Viagem com viagem se paga: o início de uma nova aventura
Não me considero uma pessoa minimamente influenciável. Nunca fui, mesmo naquelas fases mais sensíveis da nossa vida. Mas há uma coisa em que fraquejo, em que sou uma autêntica Maria Nabiça (que tudo o que vê, tudo cobiça): as viagens. E o pior é que sou-o em todas as áreas: leio um livro passado no Camboja e quero lá ir; vejo uma foto em Budapeste e apetece-me ver aquela vista na primeira pessoa; vejo vídeos sobre determinado destino e este vai logo para a minha top list; ouço uma conversa qualquer sobre umas férias incríveis e começo logo a ter ideias. É isto: todas as regras têm suas exceções e a minha é esta - sou mega influenciável no que a viagens diz respeito e mudo de ideias do dia para a noite; se num dia garanto que não vou à Tailândia, por ter muitos ratos e bichos estranho, no outro já vi uma foto magnífica e estou convencida. Tenho para mim que, para o bem e para o mal, isto vai acabar comigo a querer conhecer o mundo inteiro...!
Este ano o meu plano era ir à Islândia. Já o tinha como um dado adquirido - e, também por isso, foi duro quando descobri que a tour que queria fazer, com a agência que escolhi, já tinha esgotado. Nunca esperei que isso acontecesse; não tratei de tudo com mais antecedência porque me faz alguma impressão marcar coisas com um ano de distância (sei lá o que vou fazer para a semana, quanto mais!) e porque as viagens ainda não estavam disponíveis naquela altura. Quando me sentei e disse "é agora", clicando nas datas e no "avançar", acabo por me deparar com zero vagas. Caiu-me tudo. Fiquei mesmo triste. Era algo que já tinha tão certo na minha cabeça, com tantas expectativas, que tive de certa forma de fazer o luto dessa ideia (até porque ir por outra agência não é algo que queira fazer).
E a melhor forma de recuperar de um desgosto destes é passar para outra ideia, investir noutra coisa. Andei a investigar destinos e deparei-me com o Japão - país que tinha entrado muito recentemente na minha lista de "to visit", por culpa da La Dolce Rita. Acompanhei a sua viagem através dos insta stories (ainda os podem consultar nos seus destaques) e fiquei totalmente apaixonada. (Percebem isto de ser influenciável?) Percebi rapidamente que tinha de lá ir. E dado que tinha ficado sem destino de férias - que serão bem merecidas, após o fim da pós-graduação - decidi que não era tarde nem cedo! Aquilo que aconteceu com a Islândia não ia voltar a acontecer.
E foi assim que, rapidamente e sem grandes "e se's", marquei uma viagem de dez dias até ao Japão. Ainda não tenho nada definido, a não ser os voos e a companhia (desta vez, não vou sozinha); o mais provável é não ficar só por Tóquio, e estou a prever passagens por Kyoto e Osaka. Mas até lá tenho muita pesquisa para fazer e coisas para ver e rever. Para mim, planear uma viagem - apesar de ser cansativo e às vezes frustrante - já é, só por si, viajar. Por isso esta é uma fase que anseio e da qual pretendo tirar todo o proveito. E por isso, se tiverem dicas, não se acanhem - contem-me tudo, que estou prestes a marcar coisas e preciso do maior número de conselhos (úteis) possível!
Caramba, vou ao Japão. Dá para acreditar?