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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

15
Mar15

Palavra da semana: orgulho

Esta pode não ter sido a semana mais feliz da minha vida - aliás, não foi mesmo -,  mas foi uma boa semana. Não andei por aí a sorrir aos sete ventos, nem a assobiar de contentamento - pelo contrário, os meus suspiros infundados cá continuam, os medos permanecem assim como as minhas preocupações constantes. Mas superei-me, e isso é tão, tão bom!

Orgulho 1: fui quatro vezes ao ginásio, e só não fui mais uma para não abusar do meu joelho que anda a queixar-se há um par de semanas. Três vezes zumba e quarenta minutos na piscina, a nadar de um lado para o outro até os músculos gritarem de tão moídos. De relembrar que, há dois anos atrás, era possivelmente uma das pessoas mais sedentárias que habitava no planeta Terra.

Orgulho 2 (e 3): fui ao dentista. Sim, eu tenho quase 20 anos, mas também tenho iatrofobia (também conhecida como fobia de médicos). Pode ter muita graça para quem está de fora, mas para quem vive isto é tudo menos engraçado. O dentista sempre foi dos médicos que mais me aterrorizou - das primeiras vezes que fui tive ataques de pânico tais que não conseguiram tratar-me. Há uns três anos, depois de uma cárie me ter proporcionado as dores mais agonizantes, terríveis e inesquecíveis da minha vida, não tive outra opção se não ir - da primeira vez fui com dois ansiolíticos no bucho, que adormeceriam qualquer pessoa em circunstâncias normais (eu fiquei acordada, claro está, mas acalmei). Depois, nos tratamentos seguintes, fui diminuindo a dose até ir "limpa". Com muito azar para mim, a clínica fechou, a minha médica desapareceu do mapa e eu, claro está, nunca mais pus um pé no dentista. Até esta sexta-feira, em que me decidi a ir, a muito custo, fazer uma limpeza aos dentes. Não andei muito bem disposta durante a semana, sendo que piorava à medida que chegava o dia D (é que nem de propósito), mas nada de intragável. E não fui medicada, não chorei, não fiz cena nenhuma no antes, durante e depois e, vejam lá isto, até dormi na noite anterior! Para vós pode (e deve) ser a coisa mais natural do mundo, mas acreditem que para mim é uma vitória. Daquelas enormes!

Como se já não bastasse um médico durante a semana, tive de ir a um ortopedista (ainda que fora de ambiente hospitalar, o que ajudou bastante). Tudo porque sentia que o meu joelho não estava no seu melhor e tinha medo que piorasse com o exercício físico que tenciono continuar a praticar. As suspeitas confirmaram-se: tenho de facto aqui um desarranjo que me provoca desconforto e sensação de instabilidade, mas felizmente não é nada de grave e posso continuar a fazer a minha vida normalmente, tentando só não abusar do joelho.

Em suma, dois médicos numa semana, sem calmantes, noites mal dormidas ou paragens de digestão à mistura. Se tudo isto não são razões suficientes para nomear estes sete dias como a semana do orgulho, não sei o que será.

 

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15
Jan15

Queriam um vídeo da zumba?

Comecei a fazer zumba há coisa de um ano e meio. Primeiro num ginásio, devagar e irregularmente, de forma muito obrigada (obrigava-me a mim própria) e depois, quando mudei de ginásio, passei a ir certinho, duas a três vezes por semana. Ganhei-lhe o gosto, e é uma coisa de me orgulho imenso, pois toda a gente sabe o enorme "trauma" que tenho com a dança.

Ao longo do ano passado, a zumba serviu para canalizar a energia para o lado certo e evitar bater em alguém, serviu para me rir muito de mim própria, serviu para aprender a não desistir mesmo quando algumas aulas parecem o inferno em terra, serviu para ganhar uma resistência e uma coordenação motora que não sabia existir em mim e, claro, serviu para queimar muitas calorias. É claro que continuo a detestar ver-me dançar e ai de quem me puxe para uma pista de dança ou para dançar o que quer que seja fora das aulas. Tudo o que tenho, de mau e de bom, fica dentro daquelas quatro paredes com espelhos. Porque a coordenação pode estar melhor, porque a timidez pode ter baixado um bocadinho a guarda, mas continuo a ser a Carolina-que-teve-três-anos-de-aulas-de-dança-que-a-traumatizaram-para-a-vida.

Ainda assim, já me pediram muitas vezes - aqui incluído - para me verem a dançar zumba. Já há, por essa net fora, dois ou três vídeos comigo a dançar, mas nunca me senti confortável para os mostrar, a não ser à família mais próxima. Mas esta semana gravamos mais um, com uma música e uma coreografia que gosto muito e com um dos melhores professores que já me deu aulas, por isso aqui fica. Têm é de me encontrar. Eu engano-me mas, se virem bem, também me rio (e sorrio). É o mais importante. Sintam-se na liberdade de se rirem também das minhas figurinhas. 

 

31
Out14

Zumba fitness party

Está quase a fazer uma semana que fui zumbar para o MEO Arena - a última vez que lá tinha ido foi para ouvir a Lady Gaga, há quatro anos, ainda o espaço se chamava Pavilhão Atlântico (tão melhor!).

Foi a segunda vez que me meti num evento deste género, embora este tenha sido de muitoooo maior dimensão - o que por um lado é giro, porque se sente toda aquela "aura zumbástica" e espírito de comunidade (que existe imenso na zumba), mas por outro é muita gente, muito ar saturado, muitas pisadelas e bofetadas não intencionais e muito pouca visibilidade para o palco. 

O início do evento foi fraquinho, com um mini concerto da Adriana Lua - o pessoal ficou um bocadinho confuso, se era suposto tentar imitar aquelas coreografias ou não, e a certa altura já toda a gente se entreolhava a perguntar "mas o que é isto?". Mas passou, foi rápido, e daí para a frente foram três horas sem paragens de zumba - mais especificamente 42 músicas. Havia vários instrutores, todos excelentes, com boas coreografias (embora nem todas resultassem no ecrã) e adereços, e uma coordenação invejável. Eu já sabia algumas músicas - as que mais vibrei - e adorei o início, mas com o passar do tempo o meu pé começou a ressentir-se com tantos saltinhos e tive de parar por causa das dores (a minha frustração atingiu níveis astronómicos).

Não acho que este tipo de "aulas" seja prático, nem acho que funcione muito bem, apesar de perceber perfeitamente o propósito destes eventos. Uma aula de zumba, bem vivida (ou seja, para perder uma boa dose de calorias), não deve ter muitos alunos, para podermos ter o máximo contacto visual com o professor e poder reproduzir as coreografias o melhor possível. Nestes casos passamos a maior parte da música a tentar decifrar os passos, e a faze-los a meio gás, enquanto que devíamos estar a depositar ali todas as nossas energias. Para além disso, o facto de os instrutores estarem num palco faz-me uma confusão tremenda, pois estou habituada a que o professor esteja em frente ao espelho (de costas para mim) e não de frente.

Fora isto tudo e do potencial enquanto aula ser bem menor, vale sempre pela experiência. Para mim a zumba não é uma moda, foi mesmo a minha bóia de salvação para um sedentarismo pós-secundário em que me estaria afundar se não tivesse descoberto a modalidade. Mudou-me, pôs-me muito mais à-vontade com o meu corpo e deu-me mais confiança em mim própria. Só posso estar feliz e agradecida.

 

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(foto do facebook oficial do evento) 

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