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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

11
Jan22

Os escolhidos do ano de 2021

A escrita é assim: tem vida própria, leva-nos para onde quer. Esta lista que hoje aqui trago nasceu para um post que ganhou outra vida, aquele que acabou por ser o resumo do meu ano. Aquilo que escrevi era para ser só uma breve introdução e, quando dei conta, já era todo um texto com princípio, meio e fim, já demasiado profundo, não abrindo espaço para listas ou coisas um bocadinho mais supérfluas. Deixei que seguisse o seu caminho independente e fiquei com esta lista das minhas escolhas do ano para outra altura. E aqui está ele!

Não vou matar dois coelhos de uma só cajadada: vão ser muitos! A maioria dos temas ou nomes que aqui trago estavam à espera de um texto (mais propriamente uma "review da semana") há demasiado tempo, por isso vou fazer uma pequenina descrição de tudo aquilo que gostei no ano que findou, fazendo ao mesmo tempo uma "mixórdia de temáticas" de coisas muito boas.

 

Produto do ano

- Pão da Granélia -

Estive muito, muito, muito indecisa entre dois produtos - vou prometer a mim mesma que escrevo sobre o outro - mas tenho de escolher aquele que mais chama o meu coração: o pão da Granélia.

A Granélia é uma mercearia que abriu no centro do Maia há relativamente pouco tempo, que tem a sua ideia base na venda a granel (podem comprar hidratos e leguminosas como arroz e feijão ou especiarias como caril ou matcha, levando apenas um frasquinho) mas que está recheada de outras coisas boas: produtos biológicos, locais e de boa qualidade assim como outras soluções ecológicas para produtos de limpeza, higiene corporal entre outras coisas. Mas a melhor de todas é mesmo o pão de fermentação natural. Não é produzido lá - é comprado no Pão da Terra (que fica em Matosinhos mas é fora de mão para mim) - mas revendido nesta mercearia, e é só a melhor coisa do mundo. Eu adoro pão - e já tinha escrito aqui (texto sobre um pão igualmente bom, mas não TÃO bom) que o melhor pão do mundo era o sourdough que o meu irmão me trazia de Inglaterra quando vinha cá passar férias. Pois que este é o sourdough. O tal! O maravilhoso! Mas em Portugal, e aqui tão pertinho, ao virar da esquina. Como resistir?!

Os pães estão disponíveis à quarta e à sexta-feira em várias modalidades, mas têm de ser encomendados com antecedência. Eu vou lá de duas em duas semanas buscar o meu - tenho de me conter para não comer meio quilo de pão logo no primeiro dia, por isso congelo-o para não me tentar e vou descongelando ao longo dos dias quando tomo o pequeno almoço. Foi a descoberta do ano!

 

Podcast do ano

- Conta-me Tudo -

2021 foi o ano dos podcasts. De manhã, antes de sair de casa, faço sempre uma arrumação geral para que ao fim da tarde o peso das tarefas domésticas não seja tão grande e tenhamos, eu e o Miguel, algum tempo de qualidade juntos. Mas arrumar ou limpar em silêncio é um tédio. E eu já ouço muita música enquanto trabalho... por isso virei-me para os podcasts, que cumprem uma função mais extensiva que a música: dá para rir, chorar e informar, mas tem sempre como base o entretenimento.

Este hábito começou com o conselho do meu ex-chefe para ouvir o Extremamente Desagradável, da Joana Marques. Na "review de 2021" o Spotify diz que este é o meu podcast favorito (porque ouvi não sei quantos episódios de rajada até ficar em dia), mas não é verdade. Não que não goste (senão não ouvia), mas porque acho que os humoristas têm uma tarefa inglória ao tentarem ter piada todos os dias. É verdade que é um estilo de humor diferente, mas não deixa de ser um bocadinho desgastante - para ela e para nós.

Aquele que eu mais gostei foi o Conta-me Tudo, do David Cristina. Não só pela diversidade de histórias, de temas mas, acima de tudo, pelo leque de emoções que nos faz sentir; para além disso é curto e ideal para ouvir enquanto me arranjo ou faço as lides domésticas - entre fazer a cama, esticar o cabelo e pôr a comida a descongelar, um episódio fica ouvido.

Ouvi também alguns episódios do Reset, da Bumba na Fofinha, vários d'O Avesso da Canção, da Luísa Sobral (aconselho muito o episódio do Miguel Araújo e o do Pedro Abrunhosa) e também do E Projetos Para o Futuro, do Nuno Markl em parceria com a Delta (curtinhos e perfeitos para quando o tempo e a paciência não abundam). Quando não havia mais para ouvir, entretinha-me com A Noite da Má Língua - e enquanto me ria com as opiniões parvas de uns e uns tiros certeiros de outros, ficava a par das notícias do dia-a-dia, em vez de pensar só em fait divers.

Neste momento estou à procura de novos podcasts para me entreter, por isso se tiverem sugestões, chutem!

 

Série do Ano

- Sex Education -

Sei que não é a escolha mais óbvia, por isso carece de contexto. Sempre gostei muito da ideia original do Sex Education mas fiquei muitíssimo desiludida com a segunda temporada - de tal maneira que não a vi até ao fim. Achei que desvirtuaram a linha de ação (e personalidade) de algumas personagens e até o enredo me estava a irritar. Dei uma segunda oportunidade e vi a terceira temporada, lançada em 2021, e voltei a ficar agarrada e fã. 

É claro que o fim da Casa de Papel é digno de menção, mas ao contrário da Sex Education não acho que as últimas temporadas tenham dado a volta ao texto e melhorado - como já tinha escrito aqui, a série devia ter parado no primeiro assalto e fechado com chave de ouro. Squid Game leva o prémio de série mais viciante, mas é demasiado dark para o meu gosto pessoal. Por fim, mencionar as Doce - a série em português que mais gostei no ano passado. Espero que existam mais, com a mesma qualidade, neste 2022.

 

Documentário do ano

- Three Identical Strangers -

Three Identical Strangers é um documentário sobre o (re)encontro de irmãos trigémeos, separados à nascença, que aconteceu por mero acaso. É sobre a forma caricata como se encontraram uns aos outros, mas vai muito mais a fundo: porque é que eles foram separados? Será que tinham semelhanças apesar de terem vivido mais de duas décadas sem se conhecerem? E como é que o reencontro os afetou? As respostas são pouco óbvias e muito mais obscuras do que aquilo que se pensaria.

Não sei porque é que me marcou tanto - se pela história engraçada, se pelo twist que acabou por ter -, mas a verdade é que falo dele com regularidade e por isso penso ser justo dar-lhe este "prémio". O documentário estava na Netflix mas penso que entretanto saiu. 

 

Música do ano

- You Get What You Give, dos New Radicals - 

O Spotify dita que a música do meu ano é a Spring 1, uma revitalização do clássico de Vivaldi pelo Max Richter - mais uma vez porque a ouvi vezes sem fim, principalmente enquanto escrevia ou precisava de me sentir inspirada. Mas vou de novo desdizer a plataforma de streaming: apesar de adorar a Spring 1, não considero que tenha sido a música do meu ano.

Por alguma razão que desconheço, a You Get What You Give, dos New Radicals, é a música que eu associo ao meu casamento - e o facto de eu ter contraído matrimónio foi, sem dúvida, o evento central do meu ano (ou pelo menos da primeira metade). Por isso, e embora seja um bocadinho estranho escolher uma música de 1998 como a minha música de 2021, é o que vai acontecer.

Podendo dividir a coisa em dois semestres, a Adele marca sem dúvida a segunda parte do ano, com o seu novo álbum. A minha música preferida é a "I Drink Wine", mas aquela que descreve melhor 2021 é a "Hold On". Destaque extra para a lusofonia, com a minha música preferida do ano em português: Onde Vais, da Bárbara Bandeira e Carminho.

 

 

Livro do ano

- Almoço de Domingo, de José Luís Peixoto - 

Não é difícil escolher o livro do ano porque só li... dois. Eu sei, é vergonhoso. Ao menos um deles foi óptimo!

Gostei mesmo de ler este "Almoço de Domingo" - desde a estória até à construção peculiar da narrativa (algo a que os leitores de José Luís Peixoto já devem estar habituados, mas eu não). Há livros deste autor que, devido à estrutura e estilo de escrita peculiares, não me convencem. Abri uma exceção para este e ainda bem. Fiquei inspirada pela história de vida e pela força de Rui Nabeiro, de quem não sabia muito, mas de quem me senti muito mais próxima quando acabei de ler a última página.

 

"Quando acumulamos suficiente tempo, os domingos transformam-se num período de vida. Recordamos os domingos como uma unidade, anos inteiros só de domingos, estações inteiras compostas apenas por domingos: os domingos de verão, os domingos de outono, todos os domingo de inverno e, de novo, as promessas feitas pelos domingos de primavera. Foram dias separados por semanas, antecedidos por sábados com ilusões próprias, sucedidos por segundas-feiras com agendas precisas, tarefas fatais que exigiam ser feitas, mas tudo se dissipa até ficar apenas uma amálgama de domingos. Ao serem vividos, transformaram-se nessa amálgama, como um almoço de domingo infinito, a crescer permanentemente a partir do seu interior."

 

 

Programa de TV do ano

- Trafficked by Mariana van Zeller -

Sou completamente viciada nesta série que estreou o ano passado no National Geographic. A campanha promocional foi grande mas eu só me interessei mesmo pelo programa quando percebi que a jornalista era portuguesa, quando ouvi parte da entrevista que a Mariana deu ao Era O Que Faltava, da Rádio Comercial. E que jornalista! Que "tomates"!

A Mariana van Zeller mete-se no meio de gangs, de bunkers cheios de armas, de florestas recheadas de narcotraficantes e em mundos que só ouvimos falar nos filmes ou nas otícias, naquele que parece ser um mundo e uma realidade muito distantes. São normalmente 45 minutos de programa que devem exigir horas e horas e horas de pesquisa e de tentativas falhadas para ter alguém que dê a cara (ou pelo menos a voz) por todas as coisas ilegais de que já ouvimos falar mas com as quais nunca tivemos proximidade. 

A segunda temporada está agora a passar no National Geographic aos sábados, às 22h30. A primeira, para mim, ainda é melhor. Vale muito, muito, muito a pena!

 

O (meu) post do ano

- Uma História com Princípio, Meio e Sim! -

Toda a rubrica "Uma História com Príncipio, Meio e Sim!" foi um exercício muito bom, bonito e "depurador" para mim - e marcou claramente o meu ano a nível de escrita, pois foi aí que me foquei acima de tudo, defraudando todos os outros temas sobre os quais costumo dissertar. Esta série de textos foi dolorosa em alguns momentos e curativa noutros. Fi-la muito mais para mim do que para os outros, mas eu queria muito deixar registos desta fase tão conturbada da minha vida - um evento tão bom misturado com sentimentos tão difíceis... foi uma gestão complicada que quis documentar. Dentro deles, o post do vestido de noiva foi o mais lido e também o mais sentido - hoje choro quando o leio. Mas o mais importante de todos, o post do meu ano, foi o último, em que falo do casamento e da terapia.

 

A viagem do ano

- Maldivas -

Só fiz duas, Maldivas e Açores, e ainda quero escrever sobre ambas (ainda que já leve meio ano de atraso). Mas é claro que as Maldivas - perdoa-me Açores!!! - arrecadam este meu galardão, pois roubaram o meu coração. Quero tanto voltar!

 

A palavra do ano

- Resiliência

 

A foto do ano

Não há "a" foto. Há muitas, felizmente! E tendo em conta que este ano tive um fotógrafo por minha (nossa) conta num dia tão especial, a foto do ano tinha de ser uma das muitas que ele nos tirou. Mas de tão boas é difícil escolher... por isso, em vez de uma, vão duas:

 

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O vídeo do ano

Não há grandes dúvidas: o casamento foi o evento do meu ano e tudo roda à volta dele. Ainda não tinha mostrado nenhum vídeo daquele dia, por isso fica aqui em modo best of (este é o teaser, mais curtinho, bom para terem um glimpse daquilo que foi este dia tão bonito). 

 

23
Jul21

Uma história com princípio, meio e sim! #11

A escolha de um fotógrafo e a importância da fotografia e do vídeo

O fotógrafo foi a primeira coisa em que pensei mal decidimos que íamos casar. Decidimos uma data - na altura era 4 de Setembro - e eu deitei logo pés ao caminho pois tinha pânico de não arranjar alguém com quem me identificasse. Fiquei pior quando comecei a receber respostas negativas, já com agendas cheias. 

Este era um dos poucos tópicos onde a minha permeabilidade ao preço (e aos exageros) era maior, porque acho inconcebível ter um mau profissional num dia tão importante como este. Já aqui falei várias vezes sobre a importância das fotografias na minha vida. Também por causa disso - e porque, confesso, tenho alguma dificuldade em delegar coisas que acho de importância máxima - auto-intitulei-me a responsável por este pelouro: sou eu quem tira e edita as fotos de todos os eventos de família e, no final do ano, junta tudo para fazer os álbuns de best ofs

Para mim as fotografias têm a mesma função da escrita: eternizam, impedem o esquecimento. Percebo aquelas pessoas que não gostam de ser fotografadas, que se sentem desconfortáveis, que acham que ficam mal e que por isso não querem ser vítimas de qualquer objetiva - no entanto conheço muito pouca gente que não goste de relembrar os tempos que já passaram (a menos que sejam tempos muito maus). Se juntar os meus diários de bordo às fotografias que tirei... viajo de novo. Quão incrível é isso?

Era essa magia - de ser capaz de recuar e reviver tudo - que eu queria para o meu casamento: poder, daqui a uns anos, olhar para aqueles frames e voltar a sentir a felicidade e as borboletas no estômago. E gostava que tal acontecesse nos meus moldes de fotografar: sem grandes poses, sem flash, com movimento e alegria. Não queria fotos clichê de véus a voar, deitada na cama ou no chão, com o bouquet pousado sobre a minha cauda. Mas a verdade é que deixar que a magia aconteça nas mãos de outros é um risco e uma responsabilidade muito grande. E, mesmo depois da escolha, confesso que tive momentos de grande receio. Será que a escolha tinha sido boa? Será que a vibe vai ser a certa? Acho que as dúvidas só se dissipam quando tivermos o trabalho completo nas mãos - mas neste momento, em que já recebi meia-dúzia de fotografias, o meu coração já está mais sossegado.

Contactei quatro empresas/fotógrafos. Primeiro os Storytellers, que descobri no site  do Casamentos.pt e cujo trabalho me atraiu por ser fora da caixa e, acima de tudo, por terem um combo de foto e vídeo, sendo que eu gostei muito de ambos os trabalhos; falei também com o Pedro Vilela que era aquele que eu dizia, há anos, que seria o meu fotografo de casamento - já devo seguir o seu trabalho há uns dez anos e nem sequer me recordo como o conheci; por indicação do meu irmão - pessoa em quem confio plenamente no que diz respeito a fotografia - fui pesquisar o João Medeiros e também a Rita Rocha, ambos com trabalhos que adorei.

Troquei vários emails com todos eles - e entre esperas, respostas e negas todos foram seriamente ponderados e podiam, todos, ter sido os escolhidos. No meio disto tudo íamos vendo as quintas, até que tomamos uma decisão. E, adivinhe-se: a data que tínhamos definido, 4 de Setembro, estava ocupada! E por isso, ao contrário daquilo que se costuma fazer, adaptamo-nos nós ao calendário da quinta e acabamos por escolher o dia 27 de Junho, uma das poucas datas que tinham livres (e por causa de uma desistência!). Nesta altura já tinha recebido algumas respostas negativas e tinha tudo apalavrado com o João Medeiros - que, na nova data, não tinha disponibilidade. Fiquei muito triste - e outra vez em pânico - porque o contacto com eles (o João e a Pamela Leite) foi do mais incrível e atencioso que experienciei ao longo desta aventura da organização do casamento, mas não tinha outra opção senão fazer uma nova ronda na minha short-list e ver se alguém tinha disponibilidade.

E os Storytellers tinham! Acabou por ser óptimo porque matamos dois coelhos de uma só cajadada: a foto e o vídeo, sendo que acho que a segunda parte é também fortíssima na equipa que escolhemos. Porque as fotos são óptimas, mas não deixam de ser imagens congeladas, incapazes de captar movimento e som, que são igualmente essenciais. Numa foto não conseguimos perceber a forma de andar ou a voz de alguém - e são esses pequenos detalhes que nos distinguem uns dos outros e que, para mim, também importam recordar. Se não fossem eles, tinha em vista o Ninho Films, a Andorinha Films e o Overall Studio - mas fiquei particularmente feliz por ser tudo a mesma equipa e sentir que estava bem servida. Os vídeos de casamento têm uma característica que não gosto: são, na sua maioria, tristes - e eu queria que o meu fosse algo alegre, que refletisse aquele dia de uma forma emocionante mas bem disposta. E os Storytellers têm vários assim, pelo que estou na esperança que o nosso seja um bom equílibrio entre toda a emoção que se viveu - porque não faltaram lágrimas no nosso casamento - mas também uma dose enorme de felicidade.

Só os conhecemos no dia do casamento - até lá só tínhamos falado com o Bruno, o "cabecilha", em reuniões virtuais. Mas a verdade é que a empatia e o à vontade foi tanto que, à posteriori, muita gente me disse achar que já nos conhecíamos. Porque, para mim, não há outra forma das fotos fluírem, serem genuínas e verdadeiras. Sei como me sinto se tirar fotos a pessoas que não gostam de ser fotografadas e vejo a diferença que faz tirar fotos a familiares ou a pessoas com quem não tenho tanta confiança. Se eu queria fotos como aquelas que eu tiro, tinha de me comportar como gosto que os outros se comportam quando estão à frente da minha lente. Eu gosto muito de tirar fotografias e de ser fotografada - mas o mesmo não se pode dizer do Miguel. E acho que, nestes casos, há uma boa dose de mentalização que deve ser feita, principalmente quando escolhemos fotografos mais "rebeldes" e fora da caixa, que foram contratados para, de alguma forma, invadirem a nossa esfera privada e a documentarem. Se não os tratarmos como alguém da família, a magia que falava acima não vai acontecer - e, para isso, mais vale contratar um fotógrafo clássico e pagar menos dinheiro.

A simpatia, o olhar curioso e atento e a capacidade de integração dos Storytellers foi notada por toda a gente, o que sobe ainda mais a fasquia e eleva as expectativas para um nível quase estratósferico. Só devo ter o trabalho completo nas minhas mãos lá pela altura do Natal - gostava de receber antes, mas dada a quantidade de casamentos que estão a acontecer imagino que não seja fácil passar horas a editar. Estou super, mega ansiosa e curiosa para ver e reviver tudo de novo, e acho que se juntaram todos os ingredientes para tudo correr lindamente e termos memórias lindas para o resto das nossas vidas. Até lá, esperemos em conjunto. Para já, ficam duas das fotografias que nos mandaram:

 

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25
Abr19

O meu Can Can (ou a minha evolução às teclas de um piano)

Sempre que tenho um tempinho livre e a minha cabeça não está preocupada com trinta mil coisas diferentes dedico-me a arrumar as minhas pastas de fotos - o meu projeto para este ano, como já tinha contado por aqui. Ainda estou a "destralhar" milhares de fotografias que tinha tiradas no telemóvel e que simplesmente depositava em pastas quando a memória ficava cheia...

E se tudo isto é por vezes uma chatice, algo que nos dá cabo da paciência, noutras alturas é uma autêntica viagem no tempo (ainda há uma hora estava a ver fotos tiradas com o meu telemóvel algures em 2008, onde se vê mais granulado que pessoas, mas tem graça na mesma). E uma das coisas em que eu noto mais diferença - e, neste caso, evolução - é no piano. 

Sempre me filmei a tocar (porque gosto de me ouvir, de mostrar ao mundo que toco e porque é uma boa forma de me auto-avaliar). No próprio estúdio temos essa política - depois dos alunos aprenderem bem a peça que prepararam para o recital, gravamos sempre para que ele fique com aquele registo para a posteridade. Muitos fazem fita, que não querem, que não gostam de câmaras nem deste tipo de registos, mas a verdade é que é algo muito valiosos - pela graça de nos ver tocar algo e, acima de tudo, para muitas vezes percebermos a nossa própria evolução. Quando estamos em frente às teclas não temos bem a noção do quanto crescemos e melhoramos, mesmo que seja em poucos meses. 

Em mim, a diferença foi abismal. Dei por mim a rever a primeira peça que toquei neste estúdio e parte da 5ª Sinfonia de Beethoven (em modo hiper simplificado, como é lógico) e nunca diria que aquela miúda estaria, desde há meio ano para cá, a dar aulas de piano. Foi um salto gigante, muito impulsionado pelo amor que fui ganhando pelas teclas, pela sorte que tive em encontrar alguém certo para me ensinar e pelo apoio que tive em casa, por me darem liberdade para ir aprender, me impulsionarem a fazer mais e me darem o presente de uma vida (o meu querido piano de cauda). Tive sorte, mas também tive (e tenho) muita vontade de fazer mais, e esforço-me sempre para melhorar.

O início de 2019 foi altura de duetos - um dos meus temas favoritos! - e escolhi tocar o Can Can. Diverti-me à brava a tocar isto, a fazer ajustes, a ensaiar a quatro mãos para que no dia do recital fizéssemos (eu e a minha professora) um brilharete. E conseguimos. Adoro esta música e o resultado final! Quem vê este vídeo e os vídeos de há ano e meio atrás, não acharia que eu era a mesma pessoa...

Partilho hoje convosco. O nosso Can Can:

 

 

05
Dez18

A minha árvore de Natal

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Este ano antecipei-me na montagem da árvore de Natal: nem sequer esperei pelo fim-de-semana de 1 de Dezembro, o clássico para inaugurar as decorações natalícias. Sinto que é muito trabalho para tão pouco tempo de "exposição" - e a verdade é que todos os anos me esqueço do quão grande é a árvore, de como sinto que acabei de fazer um treino de pernas depois de a ter montado e do quão bonita ela é, independentemente de como a decoramos. Nota-se muito que o Natal é a minha festividade favorita?

Este ano, para além do dourado, decidimos dar-lhe um toque de vermelho. A minha mãe não adorou - diz que parece demasiado uma árvore de shopping -, já eu gostei muito. É mais impactante do que nos outros anos mas, mesmo assim, adoro-a. Para além disso inovamos um bocadinho: depois de passar um ano a ver árvores de natal alheias, achei boa ideia pôr algumas flores (falsas) na árvore, para lhe dar um bocadinho de cor e dinâmica, para além das típicas bolas-luzes-cordões. 

Quando fui ao Leroy Merlin comprar algumas coisas deparei-me com uma árvore igual, a metade do preço que eu tinha comprado há dois anos - fiquei fula! Aliás, as árvores grandes devem estar na moda: havia uma enorme - perto dos quatro metros -, linda, com um preço assustador de quatro dígitos, mas que enchia o olho a qualquer um. Eu, ainda assim, fico com o prémio de consolação: quando comprei a minha e fiz uma ampla exploração no mercado por uma árvore com mais de dois metros, havia muito pouca oferta. Comprei o que havia e era uma mentira se dissesse que não a adoro de paixão. Fui uma pioneira . De qualquer das formas, se com esta já tenho de ir ao último andar do meu escadote para colocar as decorações, com outra ainda maior tinha obrigatoriamente de comprar uns andaimes - talvez não seja por isso uma óptima ideia.

Posto isto, vou deixar-me de paleio. Aí ficam as fotos e o vídeo da montagem do meu pinheir'inho - um clássico aqui no blog. Que comecem as festividades!

 

 

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26
Out18

Menu de fim-de-semana: Bumba na Fofinha

Já é um must do humor internauta, mas eu não podia deixar de a mencionar, principalmente agora que lançou o seu canal internacional: a Bumba na Fofinha. Se em português já tinha graça, em inglês também não é exceção, até porque tudo nela tem piada, independentemente da língua que fale - passando pelas caras que faz, às expressões que usa (já não sei o que seria da minha vida sem expressões como “suar do bigode”) passando pela essencial construção de cada vídeo, sempre muito bem pensada.

Este destaque à Bumbini, como ela carinhosamente se auto-apelida, não vem assim por acaso. O lançamento do seu canal internacional acontece por ela estar a fazer uma viagem pelo sudeste asiático, durante três meses, sozinha. Sim, leram bem: uma mulher, sozinha, do outro lado do mundo onde ninguém percebe uma palavrinha de português (e inglês já vai com sorte) e com um fuso horário do arco da velha. Muitos chamar-lhe-iam “coragem”. Eu chamo-lhe mais força de vontade - e, claro, uma inspiração (eu já estou a pensar na minha próxima!). Apesar dessa região do mundo não ser uma das que mais me atrai ou que está na minha lista de viagens a médio prazo, viajar sozinha já é, por si só, um elo comum suficientemente forte para eu estar mais do que interessada nos seus relatos. É sempre bom ouvir falar das suas aventuras, peripécias e ver como ultrapassa as potenciais dificuldades - sempre com muita graça à mistura, claro!

Vão lá seguir os dois canais da rapariga, vá. Ah! E não se esqueçam do instagram. Aqueles instastories são autênticas pérolas.

 

O primeiro vídeo do canal internacional:

 

E um dos vídeos mais conhecidos do seu canal principal: 

07
Set18

Menu de fim-de-semana: Kid's Meet

Numa altura em que se crítica tanto as crianças por passarem a vida nos "eletrónicos", nomeadamente no YouTube, a ver os miúdos da moda que não conseguem fazer muito para além de parvoíces, é importante lembrar que há conteúdo bem feito, bem produzido e bem pensado por aí. Inclusivamente para os mais novos.

O segmento "Kid's Meet", do canal Cut, é um desses exemplos. Trata-se de um painel de miúdos que conhece alguém com algum tipo de característica diferente e que desconstrói essa personagem (e todo o rol de preconceitos que vêm com ela) através de perguntas e de comentários, muitos deles bem típicos de crianças, um tanto totós como fofinhos. Se por um lado as crianças podem ser cruéis, por outro têm uma empatia que os adultos já foram perdendo, e por isso é bonito ver como se comportam com pessoas que não sem bem iguais a elas.

Quem gostar desta série de episódios está com sorte: há mais de 50 para ver no canal. Coisas como conhecer uma pessoa com Tourette (aquela doença dos tiques), um jovem que acabou de sair de um clínica de reabilitação, um drag queen, um anão ou alguém com 101 anos... tudo formas de aprender sobre os outros e a sua realidade, o que é sempre bom, quer sejamos crianças ou não. É dos vídeos que me dá mais gozo ver quando tenho tempo livre.

Ver a playlist aqui.

 

31
Ago18

Menu de fim-de-semana (uma nova versão do Follow Friday): Tea for Two

Já há algum tempo que eu estava a preparar este “menu de fim-de-semana” que, na prática, é um follow friday mas que em vez de partilhar um blog, mostra projeto, uma série de vídeos ou qualquer coisa que eu ache que vale a pena seguir e dar atenção. Isto porque, por um lado, já partilhei todos os blogs que sigo fielmente e, por outro, porque com o enriquecimento de novas plataformas (em detrimento da escrita, o que muito me entristece) há muita coisa nova e gira a aparecer e que eu acho que deve ser partilhada.

Não quero com isto comungar a sentença que agora é profetizada de que “os blogs acabaram, passem à próxima moda”. Diziam isso com a têxtil, faziam-no também em relação aos livros em papel, e nenhum deles chegou ao fim. Não que os blogs sejam essenciais à vida, algo profundamente enraizado na nossa cultura ou que tenham uma carga cultural imensa (como o papel ou os suportes de escrita, que vêm de há não sei quantos milénios). É simplesmente uma questão de fé: acho que ainda há pessoas que valorizam a palavra escrita e que não querem ter o poder de concentração de um peixe e, como tal, vão continuar desse lado. E enquanto eu achar que assim é, continuarei a escrever e ao mesmo tempo partilhar outras coisas, noutras plataformas, porque não há necessariamente uma rivalidade - o ideal é haver uma complementação de todas estas modas, novidades e tecnologias.

A minha primeira partilha vai para uma série de vídeos chamada "Tea for Two", do canal Jubilee (do qual gosto muito). A premissa da série é baseada num artigo do New York Times, já antigo, em que constam 36 perguntas que, supostamente, vão fazer com que duas pessoas se apaixonem uma pela outra. São coisas como "O que seria um dia perfeito para ti?", "Qual é a tua memória mais valiosa?" ou partilhar um momento de que a outra pessoa se envergonhe; no fundo, obrigar que um e outro partilhem coisas íntimas e profundas, talvez algo filosóficas, que demonstrem quem realmente são.

É claro que isto não funciona na realidade - pelo menos não na totalidade - e que as pessoas escolhidas para entrar nestes vídeos já têm, provavelmente, alguma coisa em comum uma com a outra. Independentemente de tudo isso, o resultado é quase sempre muito engraçado e fica no ar alguma conexão (giro era ver se, passado um mês, alguma coisa tinha acontecido entre esses mesmos indivíduos). A edição dos vídeos é boa (não se vêem as respostas às 36 perguntas, somente as que eles devem considerar mais interessantes), o ambiente também e as pessoas que lá aparecem são, de uma forma geral, muito simpáticas e inspiradoras. Os episódios não são regulares, por isso convém ir dando um olho ao canal e procurar por novidades. Até à data constam 8 episódios e só houve um que eu não gostei tanto. Deixo abaixo um dos meus preferidos. Os outros 7, podem ir vendo ao longo do fim-de-semana ;)

Ver a playlist completa aqui.

 

16
Jul18

Açores: o vídeo

Antes de ir para os Açores encontrei uma promoção brutal de uma GoPro, na Fnac. Tinha uma de "marca branca", que em nada se comparava com a qualidade que já tinha visto nas originais, e soube que tinha de a comprar para registar todos os momentos que ia viver em breve. Não foram todos, todos, todos... mas foram muitos. Não é um vídeo pro, é muito ao modo "shaky camera" como se quer nas GoPro's, mas regista bem os momentos.

 

 

20
Fev18

Quatro mãos num piano e uma música especial

No fim do último recital de piano do ano passado a minha professora entregou-me aquela que viria a ser a minha música de Janeiro (todos os meses apresentamos músicas novas, que estão sujeitas ao tema do mês). Neste início do ano o mote eram peças a quatro mãos. Normalmente somos nós que escolhemos a música que mais gostamos e começamos a estudar a partir daí, mas naquele dia ela entregou-me aquela peça, que achava que era a minha cara, e assim ficou. O primeiro baque deu-se quando eu olhei para a pauta. As pautas, aliás. Eram dez: cinco para ela, cinco para mim (pânico!). O segundo  foi quando eu ouvi a parte dela e nem sequer percebia por onde os seus dedos andavam. E o terceiro foi quando, em casa, percebi a extensão e a dificuldade da música.

Tive a opção de fazer uma estafeta, em que vários alunos tocavam uma pauta da peça. Mas fui esperançosa e um tanto ao quanto gananciosa quando decidi ficar com ela toda para mim. Assim, fiz contas à minha vida, decidi fazer o esforço e dar mais meia hora do meu dia ao piano (para além do tempo que já dou habitualmente) para conseguir ter a peça pronta a tempo.

Acabou por ser uma jornada e tanto. De uma peça que eu desconhecia (assim como a maioria), passou a ser algo que faz parte de mim; nem sequer era uma música que eu ouvisse pela primeira vez e me apaixonasse. Mas, como me foi atribuída pela professora, com o significado que isso tem, deixei-me ir... e todas aquelas horas que passei a treinar acabaram por me fazer perceber o quanto eu podia gostar da peça e o quanto eu já gosto de tocar piano. Apesar da luta que me deu - e não foi pouca - foram sempre momentos de puro prazer.

Sim, porque tocar uma peça a quatro mãos tem que se lhe diga. A principal dificuldade é a coordenação - para além das duas pessoas terem de estar "alinhadas", as suas peças têm de estar perfeitas ao nível dos tempos, senão o resultado final não vai soar direito. Como só podia tocar com a minha professora durante uns quinze minutos por semana - e por eu ser um tanto ao quanto obsessiva no que o piano diz respeito - estava a dar em maluca - primeiro porque não estava a conseguir alinhar-me com ela, segundo porque aquilo que eu tocava parecia estar sempre descontextualizado. A solução para tudo isto envolveu o uso do metrónomo (foram muitas horas a ouvir aquele horroroso "toc toc toc plim! toc toc toc plim!" enquanto tentava tocar nos tempos certos) e a tocar ao mesmo tempo que uns russos - dos poucos que disponibilizaram a música no Youtube - de forma a conseguir perceber onde devia entrar e interiorizar a parte da minha professora. Para além de tudo isto, por a peça ser enorme, eu tinha mesmo de ler a pauta - era-me impossível decorar aquilo tudo!

Cheguei ao fim do mês com a peça pronta. Encravei em muitas partes ao longo do processo, ainda hoje há trechos que eu respiro fundo antes de tocar, mas quando ficou pronta (e a gravei) fiquei com uma sensação agridoce: por um lado de dever cumprido, por outra triste por esta jornada partilhada ter acabado. Foi a primeira vez que senti no piano uma extensão de mim. Mais tarde toquei-a no recital, correu-me terrivelmente e fiquei despedaçada: tantas horas para depois me enganar na hora H. Enfim, acontece. Ao menos já tenho o vídeo como prova. 

As peças nunca estão acabadas, nunca estão perfeitas, por muito que as toquemos - e aqui cabem anos! Sei que se tocar isto daqui a um ano, tudo vai soar melhor - já vejo isso quando toco peças que aprendi há quatro meses atrás. Mas sinto que se não partilhar esta música com os meus, não partilho mais nenhuma. Mesmo sabendo que daqui a uns tempos vai soar melhor, mesmo detestando a minha cara de concentração profunda enquanto toco. Esta teve um sabor especial. Para a maioria, será só mais uma; para mim, acho que vai ser sempre "uma das".  

 

Sonatina by Diabelli; Op.163 n.1, quatro mãos:

(são cinco minutos de vídeo, sei que estou a testar a paciência até aos mais pacientes. se quiserem só uma amostra, saltem para os 4.30min)

24
Jan18

Review da semana 25#

O meu mini-projetor LED

 

Esta foi uma daquelas compras em que eu quase acendi uma velinha, com medo do que vinha dali. Ainda corria Novembro, estava eu a delinear os vídeos do meu projeto de Natal, quando comecei a pensar de que forma é que os ia mostrar à família. Nós somos muitos – éramos 26 este ano – e eu não queria mostrar uma coisa que sabia que ia ser importante num ecrã de computador ou até mesmo numa televisão. Ia ficar toda a gente amontoada, o som ia ser miserável, ninguém ia conseguir ver nada direito com tantas cabeças à frente e eu pensei que a melhor forma era projetar os vídeos. Havia apenas um ligeiro problema: não tinha projetor.

Eu sabia que aqueles projetores como há na escola e nos restaurantes eram caríssimos e estava fora de questão comprar material desses quando não tinha outro objetivo para além desta utilização pontual. Fui pesquisar e descobri que há todo um mundo de mini-projetores LED à venda, alguns por menos de 50 euros. O meu tempo já não era muito e eu não podia correr o risco de mandar vir uma caixa da China, de ela demorar um mês a cá chegar e ainda ficar presa na alfândega (e eu ter de pagar um balúrdio para a tirar de lá). Tinha por isso a condição de mandar vir o material da União Europeia, por uma questão de tempo e para minorar os riscos. O problema é que, normalmente, as coisas mais baratas vêm do Oriente, por isso esta condição iria exigir-me mais pesquisa para arranjar algo bom a um preço competitivo.

Acabei por ter sorte. Encontrei um site de tecnologias que tem vários armazéns – uns na China, outros na Alemanha – e do meu top 3 de projetores, um deles tinha stock no país europeu. A medo, mandei vir. Não confio muito nestes sites estrangeiros que vendem material eletrónico a preços de saldo, mas era a minha única alternativa. E a verdade é que a encomenda chegou, direitinha, sem qualquer tipo de problemas. Assustei-me foi com o tamanho dela. Eu sabia que aquilo era um mini-projetor, mas não sabia que era assim tão mini! O projetor é mais pequeno que a minha mão, e eu não sou propriamente um gigantone. Aí voltei a ficar preocupada, mas relaxei quando o liguei e percebi que funcionava.

Aliás, fiquei surpreendida! Não é como aqueles que vemos nos sítios públicos, mas serve perfeitamente para nos safarmos destas situações. O detalhe não é genial (até porque a focagem é pouco precisa) e a distinção de cores também não é a melhor, sendo esta falha mais notória nos tons mais escuros. Mas dá um som porreiro, tem várias ligações possíveis (HDMI, USB, ligação de som) e lê vários formatos, sendo possível mostrar fotos, documentos e vídeos. Não tive qualquer tipo de problema com o formato dos filmes que coloquei (coisa rara – hoje em dia há tantos que a falta de codecs dá quase sempre problemas) e fiquei acima de satisfeita.

Curiosamente acabei por não o utilizar no Natal – o meu irmão conhecia alguém que tinha um projetor “a sério”, que deu outra qualidade aos vídeos, mas tenho a certeza que se isso não tivesse acontecido também veríamos tudo sem problemas. Arranjei-lhe uma caixinha e está guardado para outra eventualidade – talvez um dia destes transforme a minha sala num cinema ;) Ah, e não esquecer um detalhe: o projetor é amarelo, lindo, tem a minha cara. Caso queiram, comprei-o aqui, por 44 euros (portes incluídos).

 

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