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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

23
Nov16

Review da semana 12#

Nail Corrector Pen

 

Eu sou tão boa a pintar as unhas como a programar em javascript. Eu sei que nunca que viram a programar em javascript (agradeçam aos deuses!), mas eu dou-vos uma ideia: sou péssima. Por isso já estão a perceber o meu nível de perícia no que diz respeito à manicura.

Embora tente ir arranjar as mãos uma vez a cada dois meses (ou coisa assim parecida) para tirar peles e essas coisas todas, todas as outras vezes sou eu que pinto as unhas em casa. Podia não pintar, é um facto, mas a probabilidade de roer as ditas quando estão "limpas" é muito maior e este é um hábito que eu tenho feito um esforço enorme para deixar. Posto isto, e embora o meu jeito seja quase nulo, ponho em prática todos os meus dotes artísticos e muito amor de cada vez que saco dos vernizes.

É claro que, apesar dos meus esforços heroicos, fico sempre com cerca de meio centímetro pintado à volta de cada unha. No fundo, pinto quase tanto da unha como do dedo, mas vamos fingir que é tudo uma ilusão de óptica. Por isso, para dar os retoques "finais", encontrei a ferramenta ideal. No início molho um cotonete na acetona para tirar o excesso (pouquito, como imaginam) mas depois, nas zonas mais próximas da unha, utilizo o Nail Corrector Pen da Kiko. No fundo, tal como o nome diz, não passa de uma "caneta" de filtro, que lá dentro tem um removedor de verniz. Para além da ponta que já vem enfiada, a caneta tem mais três de substituição - é claro que, nas minhas mãos, para isto durar devia trazer pelo menos meia dúzia, mas tenho de me ajeitar com as quatro. Eu pinto tão mal as unhas que, logo na primeira utilização, sujo aquilo tudo e a ponta já fica quase imprópria para consumo, mas deixando secar, ainda dá para umas utilizações valentes. Acho que, para pessoas "normais", uma só caneta já deve dar para uns bons tempos.

E pronto, é este o meu "segredo" para unhas minimamente arranjadas e apresentáveis. É claro que não há milagres, nunca ficam perfeitas, mas pelo menos dá-se o jeitinho. A caneta custa 5,90 euros e está à venda nas lojas Kiko.

 

corretorunhas.jpg

09
Mai13

Por aí jazem unhas postiças

Pois as minhas já estão ao natural. Depois de sensivelmente três semanas com unhas postiças, já tenho as unhas grandinhas, pintadas e por roer!

Os últimos dias não foram fáceis, quando elas insistiam em sair e eu em colar, mas posso garantir que não me deu metade do trabalho que esperava. Muitas vezes reutilizava-as (a não ser quando caiam no chão e, quando as ia procurar, já estavam feitas em pó) e elas aguentavam mais três ou quatro dias, o bastante para eu não me fartar delas e mandar toda esta história para um sítio que nós cá sabemos.

Infelizmente aconteceu-me uma coisa que já me tinha acontecido com as unhas de gel: algumas, pela falta de exposição ao ar - se não estou em erro -, ficaram esverdeadas. Agora resta-me dar-lhes arejo e mantê-las grandes e longe dos meus dentes peritos em estraga-las, de forma a não ter de repetir o estratagema.

24
Abr13

Nails report

Duraram mais do que todas as apostas dadas que em comentários! Nove dias, duraram a maioria. A meio da semana passada saiu-me uma, mas de resto, foram umas vencedoras: apanharam com água muitas, muitas vezes, tendo em conta que tomei mais banhos do que o normal e lavei imenso as mãos, deram banho à Ziva, enfrentaram a sachola diversas vezes, entre outras coisas...

Só hoje saíram-me 4, mas nada que não se resolvesse rapidamente. Infelizmente, as minhas unhas ainda não estão suficientemente grandes e lindas para se aguentarem por si só, pelo que ainda vou andar uns tempos com o plástico dos chineses aqui colado. Nada que me importe muito, para ser sincera: ficam bonitas, mais finas que as de gel e naturais o suficiente.

Posso ter tido sorte, comprado uma cola mais eficaz do que o normal... não sei. Mas que não me arrependo nada de as ter comprado, ai isso não. Bela opção a minha!

 

Hoje, a repor as unhacas em falta.

15
Abr13

Temos unhas (postiças)

A roer as unhas ao ritmo ridículo a que estava, um dia destes erradicava-as (bom, nem tanto, mas a coisa estava a ficar mesmo feia). Ainda por cima parece que chegou, finalmente, a Primavera e uma pessoa quer-se pôr bonita e airosa para este sol maravilhoso... mas com umas unhas daquelas, a tarefa não era fácil (ou, pelo menos, não ficava completa).

Eu bem tinha avisado que ia pôr unhas postiças, e embora muitos comentários vossos em contrário - que eu aprecio e tomo sempre em consideração mas que, perdoem-me, neste caso não ouvi - hoje acabei por as comprar e colocar, com a ajuda da melhor irmã do mundo. Quanto à duração não sei, mas que elas ficaram perfeitinhas e nada atrás das de gel, ai isso ficaram.

Agora é esperar e fazer figas para que isto resulte, porque senão terei mesmo de partir para o gel - e, se for o caso, passarei a faze-lo em casa.

 

18
Fev13

Maldito vício

Roer as unhas e gostar de usar anéis não é incompatível - desde que, claro, se tenha dentes para roer as unhas e dedos para enfiar os anéis. É possível mas definitivamente horroroso. Pavoroso. Terrivelmente horrível. E o pior é que eu conjugo as duas coisas.

Comparado com outros vícios, roer as unhas não é assim tão mau - para além do facto de não ter nenhuma componente química viciante. Mas eu costumo dizer que o problema é outro: estão mesmo ali à mão de semear. Se eu fumar, preciso de dinheiro para tabaco, preciso de levantar o rabo da cadeira para o ir comprar à tabacaria e ainda gastar dinheiro num isqueiro. As unhas não. Levantamos o braço à altura da boca e tcharam!, tudo o que um viciado precisa para se deliciar.

A verdade é que, depois de algum tempo com o "bichinho" adormecido, este voltou em força. Já não tenho unhas e, de umas mãos que considerava bonitas, passei a ter umas patas horrorosas. Que, ainda por cima, gosto de adornar com anéis que chamam ainda mais à atenção! Fisiologicamente compatível, incompatível em tudo o resto.

A tática costuma ser pinta-las, mas não está a resultar. Não sei se é do stress, da irritação ou da ansiedade, mas independentemente da causa preciso das minhas unhas de volta. Não estou para gastar fortunas em unhas de gel e os vernizes com aquele sabor péssimo estão fora de questão. Estou aqui a pensar naquelas unhas postiças fracotas mas que, durante uma ou duas semanas, deverão servir para o efeito. Acho que amanhã já tenho coisas para fazer.

06
Set12

A unha atacada

Já há algum tempo que deixei de roer as unhas, mas a tentação ainda está lá. Tenho sempre que as pintar para não ir lá com os dentes, mas há uma que me escapa. Não sei bem porquê, a unha do indicador da mão direita está invariavelmente roída.

Verdade seja dita que esta é a mão que eu menos pinto (sim, eu muitas vezes pinto só a mão esquerda, que é a que dá mais jeito, e depois para a direita dá-me a preguiça), mas mesmo assim as outras unhas estão aceitáveis. Acho que a pobrezita representa a descarga das minhas frustrações, e quando algo corre para o torto ou os nervos estão em franja é ela - e só ela - a atacada. Tenho de resolver isto.

22
Jul12

As minhas sobrinhas (pirositas)

Na sexta não estava, definitivamente, nos meus dias e a minha sobrinha insistia que queria tomar banho. E queria que eu lho desse.

Lá acabei por aceder; meti-a na banheira e pus a Poker Face a dar no meu telemóvel, porque sei que ela adora. Quando a  puxei para fora e a sequei parcialmente, começou-me logo com falinhas mansas sobre querer pintar as unhas. Comecei por dizer que não, que o pai não gostava, mas a minha irmã acabou por aparecer e dar o seu aval (não fosse a minha sobrinha sair à mãe!). Disse-lhe para ir escolher o verniz e ela adiantou que queria "muitas cores". Escolheu o laranja e o lilás. Não gosto do lilás, e perguntei-lhe o porquê de o ter escolhido, visto que até é uma cor morta. "Tem alguns brilhantes", disse-me ela. Eu comprei o verniz porque não vi os brilhantes e a minha pirosita, no escuro do meu quarto de banho, conseguiu ver que o verniz tinha brilhantes! Enfim, fomos para o jardim interior pintar as unhas.

No meio do processo, a campainha toca:

- Quem será? - perguntei.

- Mas quem será... mas quem será... mas quem será o pai da crian...

- Oh Clara! Não gosto dessa música.

- Porquê? Eu gosto...

- Porque é pimba...

- Oh, está bem. Também não gosto.

- Porquê?

- Porque é da pimba.

Passado um minuto de silêncio após termos acordado que a música era "da" pimba, ela volta:

- Mas quem será... mas quem será... mas quem será o pai da criança, eu sei lá, sei lá...

- Então?

- Oh Tili, eu gosto...

Valeu-me vários sorrisos.

 

Como tinha a casa cheia de crianças, qual infantário, ia ver quem tinha tocado à campainha minutos atrás, quando passei pela minha sobrinha mais nova, de quase três anos:

- Tili, quéo pintá as unhas.

Pronto, quem pinta as mãos de uma pinta as da outra.

- Que cor queres? - ainda estava na esperança de ela não ter visto as unhas da prima, uma de cada cor.

- O laanja.

E lá fui eu pintar as unhas da menina. Portou-se que nem uma lady, com os dedinhos esticados e sem tocar em nadinha. Quando acabei, olhou para as unhas com um ar orgulhoso e disse-me:

- 'Tão lindas.

 

E assim um dia mau passa a ser menos mau.

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