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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

23
Ago19

Menu de fim-de-semana: Círculo Perfeito

A página ideal para sabermos mais sobre saúde feminina

Sempre fui muitíssimo reservada. Em tudo. Nunca interpretei isso como "ter segredos" - simplesmente acho que há determinadas coisas que estão dentro de uma bolha demasiado pessoal para se partilhar. Acho que essa é só uma das 48903 razões pela qual sempre detestei ir ao médico: as perguntas. Se ia regularmente à casa de banho, quando é que me tinha vindo o período pela primeira vez (serei a única criatura do mundo que não faz a mínima ideia e simplesmente lança um número à sorte?!), se tinha uma vida sexual ativa. Eu percebo o propósito mas..! Deslarguem-me, que esse tipo de partilhas não são para mim, e eu prefiro focar-me no essencial.

Esta bolha que criei para mim própria fez com que nem sequer gostasse muito de ouvir falar sobre determinados assuntos. Sim, eram tabus. Criados por mim. E foram eles que sempre me forçaram a desenhar uma linha muito clara entre o que é da esfera íntima e o que não é, nomeadamente devido àquilo que decidia partilhar aqui no blog. Recordo-me da minha incredulidade quando alguém um dia me disse, depois de eu ter feito um post a propósito do ano novo, que agora toda a gente sabia que eu usava cuecas azul-bebé naquela noite de transição. Na altura fiquei confusa. É grave saber-se que, como tantas outras pessoas, uso cuecas daquela cor, naquele dia em específico? Que sigo uma tradição cumprida por tantos?

Esse episódio não mudou a forma como atuo aqui no blog, estou segura de tudo o que sempre partilhei - e que, claro, acho que deve ser dito ao mundo. Mas esta nova vaga de youtubers e influencers quebrou muitas das barreiras que havia nesse sentido - pelo menos para mim. Percebo que apesar de não gostar de falar sobre certas coisas - e de eu não fazer questão de as abordar no meu blog, porque não considero ser esse o meu papel - há um público para as ouvir. E em alguns casos pode ser mesmo serviço público.

A extrapolação deste conceito pode ser perigosa. Partilhar algumas coisas não é sinónimo de partilhar tudo com detalhes. E partilhar a nossa experiência, às vezes infundada e pouco argumentada, também não contribui para o conhecimento alheio - só para a formação de ideias erradas e da típica conversa do "eu conheço uma pessoa que...". E se os youtubers tiveram o mérito de abrir caminhos e mentalidades, servir de ombro amigo e poço de respostas para coisas que muitas pessoas (maioritariamente jovens) não querem perguntar, a verdade é que por vezes pecam pela desinformação que propagam. É um pau de dois bicos.

No entanto há projetos com valor - que não tem nada de teen, da nova vaga de youtubers, mas que sabe aproveitar as redes sociais para o bem geral. Descobri o Círculo Perfeito através da Maçã de Eva e diria que foi a descoberta deste verão! É uma página dedicada à saúde feminina, em toda a sua plenitude. A autora é a Patrícia Lemos, que dá workshops e faz sessões individuais nas áreas da saúde menstrual, da fertilidade e contracepção (nomeadamente o método natural de fertilidade, onde não se faz uso de nenhum método contraceptivo clássico, mas usa-se o conhecimento do nosso próprio corpo para controlar as alturas férteis). Eu, apesar de não ter interesse em mudar o meu método, gosto sempre de aprender mais; como se diz, o conhecimento não ocupa lugar! E já tenho aprendido imensas coisas que não sabia com os posts da Patrícia. Sou hoje uma pessoa mais informada graças a esta página - e espero continuar a aprender. Sem fundamentalismos ou segundas intenções, acho que é isto o bom da internet: o poder de propagar o conhecimento. Agora é só usufruir!

 

Círculo Perfeito no instagram

19
Ago19

O milagre do betacaroteno

Hoje é o meu último dia no Algarve - o último destas férias e provavelmente o último deste ano. Não tem dado para escrever. Entre as caminhadas, o kaiak, as partidas de volley e de ping-pong (meu deus, o meu namorado conseguiu o milagre de me fazer parecer desportista...!) e a falta de disponibilidade mental para o fazer, com a cabeça em problemas distantes que não consigo resolver, resta pouca energia e tempo para pôr os dedos a teclar e a cabeça a escrever. Não que me falte vontade, inspiração ou coisas para falar. Há alturas em que simplesmente as palavras não surgem - e não vale a pena fazer um grande drama disso.

Mas voltemos ao tema: Algarve e sol, provavelmente o único sítio no país onde o verão decidiu aparecer. Esta conjugação de fatores tem, nos últimos anos, constituído um problema para mim: alergia ao sol. Fico rapidamente com a pele vermelha e repleta de bolhinhas, que me dão uma comichão de bradar aos céus.

Da primeira vez que me aconteceu, estando completamente a leste, passei numa para-farmácia para comprar um after-sun, para ver se a coisa melhorava. A funcionária foi perentória: eu estava com alergia ao sol, tudo porque aos 20 e poucos anos já tinha apanhado a quantidade de sol que era suposto ter ao longo de toda a minha vida. Por outras palavras: tinha esgotado o meu plafond solar.

Fiquei um bocadinho abananada - e ainda duvido muito da sua teoria. Ainda assim, essa visão drástica foi um pouco assustadora. Mas a senhora pôs água na fervura: a única solução era comprar betacaroteno. Pedi-o logo de rajada. Veio a cereja em cima do bolo: "agora não vale a pena, tem de tomar com bastante antecedência". E foi nesse ano que, em desespero de causa, conheci o ISDIN, quando perguntei no Facebook se alguém me podia ajudar em relação àquelas comichões. Foi bom, ajudou, continua a ser o meu protetor de eleição apesar de custar os olhos da cara, mas não resolveu totalmente.

A situação replicou-se nos anos seguintes e desta vez eu levei a coisa a sério: depois do primeiro dia de sol do ano (lá para Maio, o que se veio a perceber ser demasiado cedo) comprei betacaroteno e tenho tomado desde aí. Dizem que prolonga e promove o bronze - algo que honestamente não sinto - mas, para mim, cumpre o objetivo: acabou-se a alergia. Nunca desprezo o uso do protetor e mesmo nos raros dias em que apanhei escaldões (coisas leves), nunca se transformaram em bolhas ou numa sensação de coceira infernal. Missão cumprida!

O verão já tem fim à vista, as minhas férias estão a acabar e eu estou na última cartela dos comprimidos. Por este ano, o betacaroteno já está a dar os últimos cartuchos mas já temos encontro marcado para o ano. Agora já não falho a toma ;)

 

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12
Fev17

Um guia turístico diferente

Antes de fazer as viagens, emprestaram-me um molho enorme de guias para eu fazer uma seleção dos sítios onde queria ir. É óbvio que não tinha grande tempo para fazer muita coisa, mas foi uma boa hipótese para fazer ver aquilo que achava ou não que valia a pena visitar.

No meio de tudo isso veio um livro enorme e pesado, chamado "36 hours - Europe", em que o conceito é basicamente "o que fazer num fim-de-semana num destino europeu?". Começa a meio da tarde de sexta feira, passa por sábado e pela manhã de domingo - no fundo, um tipo de viagens muito instituída pelas companhias low-cost, em que se tem de ver tudo em modo Speedy Gonzalez e pensar "é melhor que nada".

Mas bom, a ideia era eu ver o que o livro trazia sobre Madrid e Munique, mas a verdade é que gostei tanto do conceito que dei por mim a folhear o livro por inteiro - principalmente nas cidades que já conhecia, para perceber se os sítios que eles sugeriam iam de encontro aos que eu tinha ido e gostado. E a verdade é que há muitos sítios de que gostei muito, mais ao menos comerciais, e que o livro sugere. No fundo, tem um bocadinho de tudo: primeiro uma breve contextualização da cidade, depois um sítio para passear, outro para jantar, outro para tomar um copo, um museu, uma loja ou outra coisa que os autores acharem relevante. Acho que isto é uma compilação de textos publicados no The New York Times e, para além da edição sobre a Europa, há sobre os USA&Canadá, Nova Iorque, Londres e América Latina.

Para além do formato giro e pouco usual de apresentar as coisas, o livro é lindo, muito bem desenhado, com fotos e ilustrações incríveis, que fazem com que não apeteça parar de se folhear. Encontrei-o no The Book Depository a 23 euros (agora está a 24) e achei uma autêntica pechincha. Os guias turísticos são caríssimos, um só livro sobre uma cidade pode chegar a custar mais do que isto, e pagar pouco mais de vinte euros por um livro com quase 700 páginas, que pode servir até de decoração de centro de mesa (por exemplo) e que tem informação sobre todas as cidades principais da Europa, é quase de borla. Fiquei rendida ao formato e à beleza da obra, por isso não podia deixar de a partilhar convosco. E, se gostam de viajar, este é capaz de ser um bom investimento.

 

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Para terem uma ideia, no Porto aconselham o Restaurante DOP, o Mercado do Bolhão, o Hard Club, o Centro Comercial Bombarda, as Galerias de Paris, a Fundação Serralves, as caves Sandeman, entre outros.

 

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 Em Lisboa aconselham a visita ao LX Factory, à Casa da Comida (não conheço), ao MUDE, ao Museu Nacional de Arte Antiga e ao Le Chat (que também não conheço), entre outros.

 

22
Nov16

Momentos de mesa de cabeceira

O momento em que em deito é, normalmente, um momento de reflexão do meu dia. Passo fases em que estou extremamente cansada e caio direta para um sono profundo, mas agora estou outra vez numa época em que, quando me deito, demoro um bocadinho a adormecer e penso em tudo um pouco. Como correu o meu dia, o que devia ter feito e não fiz, o que devia ter respondido naquela determinada discussão, o que vou comer no dia seguinte (sim, eu adoro comer)... de tudo um pouco. É aqui neste limbo entre o sono e o acordada que também escrevo mentalmente muitos dos meus textos e que tenho algumas ideias para temas para o blog.

Confesso que, antigamente, isto de estar na cama a pensar na vida me acontecia mais vezes, agora nem tanto. Ainda assim, quando acontece, tenho em muitas ocasiões a capacidade de me lembrar das coisas no dia seguinte. No entanto, quando acho que o meu texto imaginário está a fluir particularmente bem, lá tenho eu que sair daquele estado meio hipnótico, ligar a luz, abrir a cabeceira, pegar em papel e caneta e começar a escrever, para não ter o risco de ficar sem aquela tirada brilhante.

A minha irmã, sabendo disso, ofereceu-me há uns tempos um bloco de notas intitulado "Momentos de mesa de cabeceira", com muitas páginas com desenhos super giros e fofos, com espaço para escrevermos e desenharmos o que nos vai na alma antes de adormecermos ou logo depois de acordarmos. Só há um par de dias é que lhe dei uso, depois de sentir mesmo a necessidade de escrever um pedaço de texto que tinha na cabeça, mas não deixo de achar a ideia absolutamente genial. Acredito que não seja só eu que tenho boas ideias naquela fase pré-sono, por isso este livrinho preenche de facto uma necessidade, ainda que da forma mais querida que já vi (podia ser só um bloco branco e feio, mas é muito mais especial que isso).

Quando no outro dia o abri para escrever, lembrei-me que podia ser giro partilhar convosco, uma vez que muitas das pessoas que me lêem também escrevem. E já que o Natal está aí à porta, talvez seja um ideia gira. A minha irmã comprou-mo numa loja na Rua de Cedofeita mas, segundo as minhas pesquisas, penso que também existe na Fnac.

 

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26
Nov15

Livros com desconto? Sim!

Não tinha pensado fazer nenhum post sobre o black friday, mas a verdade é que ando desde o início da semana a fazer contas à vida e a ver se faço uma lista mental das prendas que quero oferecer de modo a ver se consigo comprar alguma coisa com descontinhos apetecíveis. Durante as minhas pesquisas, descobri que a fnac vai fazer (amanhã e sábado) descontos em alguns artigos selecionados - incluindo livros, com desconto de 30%, algo absolutamente espetacular no que diz respeito a livros. Desconfio que a wook também vá avançar com uma promoção bombástica mas, para já, a fnac é o que temos.

Tomei por isso a liberdade de vos fazer uma lista de livros que estão em promoção e que acho que vale a pena comprar (alguns deles já os li). Se estão a pensar oferecer um livro a alguém no Natal, e dentro dos mais variados estilos, vejam a lista abaixo. A maioria deles são livros bons, daqueles que gostamos de ter expostos na nossa biblioteca para nos acompanharem para o resto da vida. Atentem:

 

Mataram a Cotovia - Harper Lee

Pela Estrada Fora - Jack Kerouac 

A Leste do Paraíso - John Steinback 

Travessuras da Menina Má (um dos meus livros preferidos de sempre!) - Mario Vargas Llosa

O Monte dos Vendavais - Emily Brontë

Equador - Miguel Sousa Tavares

Dentro do Segredo - José Luís Peixoto

Um Deus Passeando Pela Brisa da Tarde - Mário de Carvalho

A Guerra dos Tronos (vários volumes) - George R. R. Martin

Quando o Cucu Chama - Robert Galbraith (J. K. Rowling)

Feito em Casa (para quem gosta de bem comer) - Joana Roque

 

Podia dar toda uma palestra em como se deviam ler mais livros e, consecutivamente, oferecer mais livros no Natal, mas vou poupar-vos a isso, até porque sei que já sabem a minha opinião. Mas comprem, pesquisem e aproveitem: há que tornar este dia de consumismo profundo em algo melhor :)

18
Nov15

A minha companheira de fotografia

Uma das primeiras coisas que percebi quando comecei o curso de fotografia foi de que precisava de uma bolsa para a máquina em forma de mochila. Tinha uma de pôr no ombro, mais para o comprido, onde se punha a máquina na divisória central - de forma "suspensa", logo a parte de baixo ficava desaproveitada - e tinha mais dos espaços laterais, muito pequenos e apertados. Não havia, por isso, muito sítio onde meter as coisas que quisesse transportar e tinha a grande desvantagem de estar apoiada num só ombro - e tendo em conta que já sabia que ia fazer grandes caminhadas para tirar fotos, não queria chegar ao fim do passeio toda "torta" por estar com o peso de um só lado. O professor, logo na primeira aula, foi muito claro em relação a tudo o que eram sacos de transporte: o segredo está em experimentar, sempre! E como devemos seguir os conselhos de quem sabe, foi isso mesmo que fiz.

Fui à Fnac e procurei por opções. Já estava preparada psicologicamente para gastar quase uma centena de euros nisto, porque todo o que envolve material fotográfico é caríssimo. Reparei que 90% das mochilas expostas não eram bem mochilas: só tinham uma alça, que cruzava o corpo de forma diagonal; não eram tão más como a que eu tinha mas, ainda assim, não era aquilo que procurava. Pedi ajuda à funcionária - super prestável, vale a pena ir à Fnac do MarShopping comprar material fotográfico, só tenho ouvido coisas positivas - e ela falou-me numa outra mochila, que não estava exposta porque saía muito bem e que, pela descrição que eu lhe dava, ela achava que eu ia adorar. E não é que estava mesmo correta?

A mochila é perfeita. Não é muito grande nem muito pequena; não é pesada; tem divisórias amovíveis, para podermos adequar ao material que queremos levar; tem um bolso na parte da frente, onde cabe a agenda e o meu caderno de fotografia e na parte de dentro tem mais três bolsinhos, onde cabem as chaves, os óculos de sol e outras coisas mais pequenas; e, não menos importante, era a mais barata de todas! 40 euros, por uma mochila fotográfica deste género, é uma verdadeira pechincha!

Já ando há três semanas a passea-la (e não só nos dias em que tenho aulas de fotografia) e tem sido uma companheira espetacular, não podia estar mais feliz com a minha compra. A minha intenção, ao comprar uma mochila, era também evitar andar com duas malas quando fosse fotografar: ou seja, não andar com a minha carteira de sempre, onde meto o porta-moedas, chaves, telemóveis e etc. e a outra com o material fotográfico. Assim, com a mochila, evito andar com duas malas a pesarem-me e a perturbarem-me na liberdade de movimentos. Guardo tudo lá dentro, muito bem acondicionado, meto a mochila às costas e estou pronta para todos os quilómetros que me apresentarem. Aconselho vivamente!

 

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 Podem ver mais detalhes no site da fnac.

 

(mais sobre o curso de fotografia em breve!)

30
Out15

O melhor bolo-rei da cidade

Escusam de vir com concursos e reportagens sobre o melhor bolo-rei do país, do mundo e até do universo. Não acredito em nada e acho que não preciso de experimentar mais bolos e engordar em vão porque já encontrei o melhor bolo-rei desta galáxia e arredores - e, como sou uma querida, faço questão de o partilhar convosco (embora já o saiba há muito tempo, mas mais vale tarde que nunca!). 

O melhor bolo-rei do Porto está na Duvália, um restaurante/confeitaria com fabrico próprio situado na zona do Campo Alegre e que, para além deste doce típico de Natal - que têm durante todo o ano para podermos matar saudades quando bem nos apetecer, o que é óptimo - tem tantas outras delícias de bradar aos céus. Os jesuítas e seminaristas são muito bons, o mini-bolo de noz é delicioso, assim como a tarte de maçã e a tarte de morangos e chantilly. Mas o bolo-rei, esse sim, tem lugar cativo no meu coração - e, não querendo parecer uma marca de pizza amplamente conhecida, o segredo está na massa. Não sei como o fazem, mas não deve ser fácil, porque nunca comi mais nenhum bolo como este: a massa é sempre super fresca, macia, parece que não seca e que toda a humidade fica magicamente retida ali dentro. Por outro lado nunca têm muitas passas, o que é óptimo, porque é a única coisa que detesto no bolo-rei.

Fica então a dica. Acreditem que é de comer e chorar por mais. Comprei este fim-de-semana o primeiro bolo-rei desta época fria e soube-me pela vida. Aliás, corrijo - soube-me a Natal; daqueles bons, quentinhos, que enchem e aquecem o coração. Estou oficialmente dentro do espírito da época.

02
Set15

Dica grátis

Tenho andado a vaguear por novos blogs - tenho-me servido dos meus subscritores do Sapo (felizmente tenho tido cada vez mais - obrigada!) para ir encontrado novos cantinhos virtuais. O meu feedly está repleto de sites e blogs mas muito deles já são tão "comercializados" que já há muito que deixaram de ser genuínos. É publicidade encapuzada, são textos encomendados, são textos escritos por outras pessoas... enfim. É triste. A blogosfera cresceu tanto que perdeu a sua essência.

Mas a verdade é que há coisas novas todos os dias, há pessoas a escrever bem e com ideias novas... e eu ando à procura delas. Para me entreter e me lembrar dos "bons velhos tempos". A parte má é que  há coisas que não mudam. Uma delas é um erro crasso, dos grandes, gigantes, terríveis. Meus amigos novos por estas bandas, fica a dica preciosa: por amor da santa não ponham música automática nos vossos blogs! Pior que isto só mesmo aqueles players escondidos que nos obrigam a tirar o som do computador para não ter de apanhar com as músicas que vocês gostam (ou, na pior das hipóteses, sair do blog - que é aquilo que acontece mais vezes).

Querem partilhar os vossos gostos musicais com a malta? Tudo bem; ponham um player do spotify numa barra lateral. Mas deixem-nos escolher a música que queremos ouvir. Lembrem-se que vamos a um blog para ler e ver o que escrevem, não para sermos obrigados a ouvir música que não gostamos.

22
Jun15

Mais uma compra fabulosa

Há uns meses passeava-me na fnac e passei por uma bateria portátil para smartphones. Já tinha visto uma (uns amigos têm), mas só naquele momento é que percebi o quão jeito é que aquilo podia fazer.

Não a trouxe para casa - já sou tão "ebay-shoppaholica" que o meu cérebro já nem sequer me deixa comprar este tipo de coisas sem fazer uma prospeção de mercado pela internet, a ver se aparece algo mais barato. Como é óbvio, foi o caso. As especificações técnicas são certamente diferentes e a bateria que eu comprei é de certeza mais fraca que a outra que vi na loja, mas esta serve mais do que bem para o efeito desejado. 

Comprei-a aqui, por pouco menos que 3,50 euros (a da fnac custava mais de vinte) e estou super satisfeita! Chegou rápido, mesmo a tempo do Primavera Sound - é pequenina e coube perfeitamente na mini-carteira que levei. Como estava meio a trabalhar, meio em lazer, passava a vida a encontrar-me e desencontrar-me dos meus amigos - sendo que depois se tira fotos, se navega pelo facebook e etc. - ou seja, dei uso quanto baste ao telemóvel. Moral da história: chegava ao início da noite já com a bateria no casco. Ligava à bateria externa e, pouco depois, já tinha a bateria praticamente no máximo.

Para estas noites de verão em que se passa muitas horas fora, foi a melhor coisinha que inventaram. Quem avisa vossa amiga é!

 

bateriaexterna.JPG

 

 

27
Mar15

La Dolce Rita & Girly Things

Há algumas semanas que a minha veia de pasteleira se tem aguçado. Ando em dieta (ou em controlo, talvez seja melhor chamar assim, ah ah ah), mas comer com olhos ainda não engorda. Foi em boa hora que descobri o canal do youtube da La Dolce Rita, da chefe Rita Nascimento, que passei a adorar mal pus os olhos no primeiro vídeo.

São sempre vídeos super bem-dispostos, com receitas maravilhosas e feitos com uma descontração contagiante (até a mim me apetece filmar coisas!). Já vi todas as receitas, truques e dicas disponíveis no canal e agora todas as quintas-feiras estou lá, a ver um vídeo novo e a babar para o ecrã. Já fiz a receita das panquecas, dos torrõezinhos de açúcar, dos ovos moles e da omeleta de claras: ficou tudo para lá de divinal. Ah, e também já aprendi os dez pontos do açúcar, algo que qualquer doceiro que se preze deve ter em mente! Se gostam de pastelaria, aconselho imenso - para além de babarem, ainda se vão rir pelo caminho!

Por outro lado, quem edita e filma os vídeos da La Dolce Rita é a Cristina da girly things, que tem uma loja online com coisas giríssimas - óptimas para prendas durante todo o ano! Eu aproveitei esta descoberta para despachar duas prendas obrigatórias de Março - a do dia do pai e do aniversário de uma amiga. Ofereci a ambos uma caneca: a do pai com a frase "este é o melhor pai do mundo" e a da minha amiga com o nome personalizado e os desejos de um bom dia (como podem ver abaixo). Pelo que sei, a missão foi cumprida e os dois adoraram o presente!

Ficam as duas sugestões: uma para um fim-de-semana mais delicioso e outra para fazer alguém feliz! Há lá coisas melhores?

 

page2.jpg

 page.jpg

(fotos das canecas tiradas do site da girly things)

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