Como assim, já é sábado?
Nunca pensei disser isto, mas tenho pena que a semana da queima só dure mesmo uma semana. Outra igual vinha mesmo, mesmo a calhar. Olho para o calendário e não consigo perceber como é que passou uma semana, assim num abrir e piscar de olhos. Tinha tanta coisa para fazer, para tratar, e acho que só fiz metade (será que até chegou a metade?).
O pior disto tudo é que... o programa está a uma semana e meia de acontecer. [gritos, berros e choro quase a acontecer deste lado] Acho que apercebi-me verdadeiramente disso quando ontem, numa festa de família, estava a pregar a toda a gente que dia 21 de Maio, ao 12h, todos tinham de estar com os computadores ligados no YouTube para ver o Fora da Caixa. E depois, quando juntei 1+1, mais todas as coisas que já tenho na minha cabeça agendadas, apercebi-me que isso era já ali ao virar da esquina e nasceram-me 459 borboletas no estômago que, na hora de ir deitar, não me deixavam adormecer. Pior que isso, acho que quase todas elas me gritavam aos ouvidos com tarefas por fazer: "tens de acabar o alinhamento", "tens de falar com o Y para saber como está a edição da reportagem", "tens de ir falar com o professor X para pedir a carta de comprovação de que o programa vai acontecer", "tens de marcar reunião com a restante equipa de realização", "tens de ir buscar as tralhas para o cenário", "tens de falar com o Sr. Z para combinar levar os sofás para o estúdio", "tens de perguntar como é que está a situação dos oráculos e da mosca", "tens de ir buscar pano à fábrica", "tens...", "tens...", "tens...". Em suma, no que deviam ser os minutos mais refastelados do meu dia, foram aqueles em que mais stressei.
Meu deus. Falta pouco mais de uma semana e meia para o programa. Nem me acredito que vou ter de lidar com estas borboletas chatas até lá.