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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

19
Ago19

O milagre do betacaroteno

Hoje é o meu último dia no Algarve - o último destas férias e provavelmente o último deste ano. Não tem dado para escrever. Entre as caminhadas, o kaiak, as partidas de volley e de ping-pong (meu deus, o meu namorado conseguiu o milagre de me fazer parecer desportista...!) e a falta de disponibilidade mental para o fazer, com a cabeça em problemas distantes que não consigo resolver, resta pouca energia e tempo para pôr os dedos a teclar e a cabeça a escrever. Não que me falte vontade, inspiração ou coisas para falar. Há alturas em que simplesmente as palavras não surgem - e não vale a pena fazer um grande drama disso.

Mas voltemos ao tema: Algarve e sol, provavelmente o único sítio no país onde o verão decidiu aparecer. Esta conjugação de fatores tem, nos últimos anos, constituído um problema para mim: alergia ao sol. Fico rapidamente com a pele vermelha e repleta de bolhinhas, que me dão uma comichão de bradar aos céus.

Da primeira vez que me aconteceu, estando completamente a leste, passei numa para-farmácia para comprar um after-sun, para ver se a coisa melhorava. A funcionária foi perentória: eu estava com alergia ao sol, tudo porque aos 20 e poucos anos já tinha apanhado a quantidade de sol que era suposto ter ao longo de toda a minha vida. Por outras palavras: tinha esgotado o meu plafond solar.

Fiquei um bocadinho abananada - e ainda duvido muito da sua teoria. Ainda assim, essa visão drástica foi um pouco assustadora. Mas a senhora pôs água na fervura: a única solução era comprar betacaroteno. Pedi-o logo de rajada. Veio a cereja em cima do bolo: "agora não vale a pena, tem de tomar com bastante antecedência". E foi nesse ano que, em desespero de causa, conheci o ISDIN, quando perguntei no Facebook se alguém me podia ajudar em relação àquelas comichões. Foi bom, ajudou, continua a ser o meu protetor de eleição apesar de custar os olhos da cara, mas não resolveu totalmente.

A situação replicou-se nos anos seguintes e desta vez eu levei a coisa a sério: depois do primeiro dia de sol do ano (lá para Maio, o que se veio a perceber ser demasiado cedo) comprei betacaroteno e tenho tomado desde aí. Dizem que prolonga e promove o bronze - algo que honestamente não sinto - mas, para mim, cumpre o objetivo: acabou-se a alergia. Nunca desprezo o uso do protetor e mesmo nos raros dias em que apanhei escaldões (coisas leves), nunca se transformaram em bolhas ou numa sensação de coceira infernal. Missão cumprida!

O verão já tem fim à vista, as minhas férias estão a acabar e eu estou na última cartela dos comprimidos. Por este ano, o betacaroteno já está a dar os últimos cartuchos mas já temos encontro marcado para o ano. Agora já não falho a toma ;)

 

BioActivo_Caroteno_60-1024x807.jpg

 

02
Ago14

Verão atípico

Este Verão tenho sentido algo que nunca havia sentido nesta vida: obrigação de estar ao sol. Quero com isto dizer que se acordo, saio do meu quarto e vejo que está um dia solarengo lá fora, o meu instinto é pôr-me de bikini e estender-me em frente à piscina - e se por ventura está demasiado calor e eu penso em ir para a sombra, quase me culpo, com o diabo em cima do meu ombro a gritar-me "mas vais-te pôr à sombra depois destes dias todos em que quase choveu?".

O tempo está tão mau que eu sinto-me no dever de aproveitar cada segundo que S. Pedro nos dá de solzinho. Juro! Encharco-me de protetor, leio dentro da piscina, faço trinta por uma linha: mas deixar de estar ao sol não é uma opção nestes raros dias de Verão (verdadeiro) que se fazem sentir. Nunca vi estação tão fraca, com dias tão cinzentos, tão carregados de nuvens. É uma tristeza acordar e ver que naquele dia não nos está destinado piscina ou praia, mas sim a enclausura dentro das paredes de nossa casa (como se o Inverno já não nos bastasse).

12
Mai14

A despachar

Dizem as boas línguas que o calor chega para ficar a partir de quarta-feira. É verdade que o sol já tem espreitado - e bem - nos últimos dias, mas pelo menos aqui em cima o vento estraga tudo. Para além de bastante, é frio, frio, frio.

Portanto ando a despachar tudo o que consigo para, quando o calor se instalar, estar prontinha para o receber, de braços abertos, como só alguém que ama o verão, o sol e o calor sabe fazer. Ando a empilhar tudo na agenda - é trabalhos, são porcariazinhas de nada - para, à mínima hipótese, me poder esparramar ao sol, com um livrinho, e ser finalmente feliz.

Diz que falta pouco! Há esperança neste mundo, minha gente! (E eu apercebi-me há umas horas que faltam três semanas para o fim das aulas. Uma pergunta: como é que isso é possível?!)

15
Abr14

Dias tão...

É difícil descrever o quão bem estas férias me estão a saber. Não estão a ser nem de longe nem de perto parecidas com as do Natal: estão a ser muito melhores!

Este sol levanta-me o astral. Tenho tido tempo para respirar, para pensar sem ser enquanto conduzo, lavo os dentes ou tomo o pequeno almoço à pressa. Pensar a sério, de olhos fechados, óculos de sol, biquíni posto e enquanto o sol toma conta de mim. Estes dias têm sido maravilhosos, sem grandes preocupações e stresses. Tempo para ler, escrevinhar, estar com quem mais amo e também tratar de coisas mais sérias (sim, eu tenho bastantes trabalhos com que me preocupar).

Hoje foi oficialmente o primeiro dia em que trabalhei para o bronze. Ai, aquele cheirinho do protetor solar na nossa pele! Tão bom. Tão maravilhoso. Tão, tão, tão! Tão feliz, nestes dias. 

 

(podem acompanhar estes dias no meu instagram: @carolinagongui)

 

25
Fev14

A falta de sol faz-me mal à auto-estima

Pareço morta. Estou branca, branca, branca. E a minha cara? Quando acordo toda eu sou brancura e parece que me levantei da cova em vez da cama. E só ao longo do dia é que a coisa melhora. Ou com umas chapadinhas. Ou uma corrida para fugir à chuva. Ou uma situação muito embaraçosa que me faça ficar estilo tomate. Por isso, e como dispenso todas as opções anteriormente citadas, opto por um pózinho na cara, um risquinho nos olhos, um corretor de olheiras, um rimelzito e está a andar.

Mas continuo a achar-me horrivel e morta e cadavérica. Preciso de sol!

03
Fev13

Fim-de-semana solarengo

Depois de tanta chuva e frio, estava ressacada com tanto mau tempo. O sol abriu este fim-de-semana e - coisa rara em mim - fui aproveita-lo para a beira-mar. A zona da Foz, apesar de muito bonita e cheirosa, não constitui um dos meus pontos favoritos da cidade, pelo que não é meu costume ir para lá arejar a cabeça - prefiro ir para baixa, até porque tem muitos melhores acessos.

Mas estes dias foi diferente. Não que tenha ido por livre e espontânea vontade - fui meio que arrastada pela amiga do costume. Ontem estivemos em frente ao edifício transparente - que eu prefiro muito mais, pois para além do mar tem umas vistas masculinas privilegiadas (os surfistas têm uma pinta inigualável, temos que admitir). Hoje estivemos mais na Foz, na praia da Luz, onde me sinto sempre mais que roubada (mais de seis euros por uma cola e um sumo de laranja). Mas pronto, sempre deu para estar refastelada num puff, a apanhar sol nesta cara que parece doente de tão pálida. Estava mesmo a precisar de uma dose de sol para começar esta semana e fazer com que não seja nem parecida com esta que acabou de passar, em que estive mais para baixo que para cima. E que os dias continuem assim, de um azul bem limpinho, que é disto que precisamos!

 

Sábado:

 Domingo:

04
Mai12

Preciso do sol

Tenho saudades do sol. Preciso muito de sol e cor na minha vida, porque sou uma pessimista por natureza e persisto em viver numa escala de cinzentos.

O cheiro do meu protetor solar faz-me falta, a minha pele pede cor. Os meus vestidos estão guardados à espera para saírem à rua, e eu preciso tanto que as suas cores me encham a alma. Preciso do sol, e da luz, e do cheiro a verão. Volta, por favor. Volta.

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