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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

11
Out15

Acasos da vida

Começou a semana passada o curso de fotografia - e também a velocidade caótica característica da faculdade. Ando dormente, muito cansada e com muita vontade de dormir - só de ontem para hoje dormi dez horas seguidas, sem me mexer na cama, coisa extremamente rara em mim; por outro lado ando com horários de velha, a deitar-me super cedo e a acordar com as galinhas, mesmo sem a ajuda do despertador. Tenho precisado da ajuda do café para retomar o ritmo mais duro da vida universitária, princiaplmente com os afazeres extra que me meti neste semestre.

Mas voltando ao curso: a primeira aula correu bem e acho que tem tudo para correr ainda melhor se conseguir investir o tempo que quero nisto. Há que admitir: não estou com a força e a vontade gigante com que estava no fim do verão, mas tenho a certeza que o entusiasmo vai voltar quando começar a pegar na câmara e vir resultados. Mas a parte mais gira disto tudo foi quem eu lá encontrei.

Mal entrei no edifício, cumprimentei rapidamente aqueles que vão ser os meus colegas nos próximos meses e reparei numa cara conhecida. Foi minha professora no 7º ano - ou seja, há mais de sete anos -, mas achei sinceramente que não ia saber quem eu era.

- Olá professora! Lembra-se de mim?

Ela olhou para mim com ar de estranheza, não me reconhecendo imediatamente, mas passado poucos segundos algo na cara dela mudou.

- Carolina Guimarães, certo? - perguntou-me, quase retoricamente.

Fiquei sinceramente espantada por se lembrar de mim, tendo em conta que só foi minha professora um ano (embora me lembrasse também perfeitamente do nome dela). Ficamos à conversa: o que se faz, como se está e essas conversas do costume e no fim ficamos juntas, na mesma mesa, a assistir à aula. Ou seja: acabei numa aula, sentada ao lado de uma antiga professora, sendo que agora somos ambas alunas. Há ou não há coincidências giras nesta vida?

10
Mai15

Miúda de 95 34#

A lição número 100

 

No segundo ciclo tive uma professora de português um bocadinho amalucada mas que, ainda hoje, recordo com saudade. Quando saía das aulas perguntavam-me sempre "então, o quê que aprendeste?" e eu não sabia responder. Na prática, parecia que não aprendia nada, mas no fundo sentia sempre que aprendia alguma coisa naquelas aulas meio abstractas.

Todos os dias ela nos dizia a mesma coisa. "Meninos, qual a última aula cujo sumário está escrito?", e assim iniciávamos. Mas havia uma aula que era especial - em português, matemática ou em qualquer outra em que abríssemos a "lição". Era, claro, a aula número 100! Lá para a aula 52 já estávamos a pensar na festa que íamos fazer na aula número 100 - se trazíamos bolos e fazíamos um lanche, se íamos jogar lá para fora (é claro que os rapazes votavam nesta, só queria jogar à bola) ou, caso a professora fosse mais careta, ficaríamos a fazer sopas de letras da dica da semana - o que sempre era melhor do que fazer contas ou exercícios.

No fim, lançávamos todos os foguetes antes da festa. Muitas vezes, sob desculpa de "temos muito trabalho para fazer" ou "o teste é já na próxima aula", a aula número 100 era igual a todas as outras. Aproveitavam-se, pelo menos, todos aqueles dias de pura expectativa e planos super-hiper-ri-fixes que nunca chegavam a acontecer!

02
Out14

Dos bons e maus professores, do tempo e dinheiro desperdiçado

Hoje apercebi-me do quão bom é ter uma boa aula, e do quão mau é ter más aulas; melhor: apercebi-me do desperdício de tempo que é estar em aulas onde não aprendemos nada de útil, onde não nos dão qualquer tipo de ferramentas para o futuro, onde não nos sabem ensinar, ajudar, onde não aceitam perguntas, onde faltam imenso e chegam atrasados. Isto parece tudo muito lógico mas, no fundo, ficamos todos contentes quando um professor falta e nem se interessa em repor a aula, ficamos extasiados se temos um computador à frente, numa aula onde nada se faz, para nos irmos entretendo com coisas que achamos mais interessantes. No fundo, gostamos e compactuamos com estes maus professores.

Cheguei a esta conclusão porque hoje tive a segunda aula de uma cadeira relacionada mais com computadores onde - repito, em apenas duas aulas - já aprendi mais do que o ano anterior inteiro no que diz respeito àquele software. Eu sou de embirrações e o ano passado decidi que detestava aquele programa, que não conseguia, que era isto e aquilo, e que só me dava erros a cada ferramenta em que tocava - logo eu que sou toda virada para as informáticas. Posso dizer que, numa semana, tudo mudou, e já me sinto como peixe na água. A diferença? Antes tinha um docente que não sabia do assunto, que não explicava, que à mínima dúvida vacilava, que faltava e chegava às aulas com horas de atraso; agora tenho alguém que explica, que repete e que torna a repetir se for preciso - mas que acima de tudo, para além de exemplificar, explica para que serve isto e aquilo, para o podermos utilizar no futuro para qualquer outro fim.

Hoje senti várias coisas: que perdi tempo a mais em aulas que não devia; que muitas das aulas que fui serviram-me para, basicamente... nada; que a minha veia da informática está mais vincada do que nunca; e que, infelizmente, para este pensamento nunca me ter ocorrido antes, é por uma simples razão: apanhei muitos, muitos maus professores ao longo deste caminho e ainda só vou a meio. É uma pena, um desperdício de tempo, de dinheiro e das minhas (e de todos nós) capacidades, que podiam ser tão mais potenciadas. 

14
Mai14

A propósito dos professores

Um dos últimos posts que publiquei a propósito dos professores da faculdade deveu-se a um acontecimento dessa tarde que, em tempos como estes, me parecem raros e quase impensáveis.

Durante o intervalo de uma aula interminável e demasiado longa para ser saudável, um grupo de colegas e eu conversávamos de forma animada e descontraída (sim, porque embora não o diga muitas vezes, há algumas pessoas interessantes no meu curso, e de quem eu gosto). Não percebi muito bem como, mas de um momento para o outro surge o professor e começa a falar connosco como se nada fosse. Como se não fosse nosso professor, como se não nos fosse corrigir os nossos exames ou avaliar-nos, como se não tivesse num pedestal. Como se fosse nosso colega e as nossas ideias fossem tão válidas como as dele. 

Nunca, neste ano de faculdade (porque é a verdade: eu estou a acabar o primeiro ano), um professor se dirigiu a nós fora das aulas para nos dizer outra coisa para além de "bom dia". E aquele ficou ali connosco, como se nada se passasse, como se todo este ensino e relacionamento da treta fossem coisa do passado. Soube bem (não fosse ele alguém com um nível de cultura geral elevadíssimo-íssimo-íssimo).

Foi uma chapada de luva branca para mim. Este era, provavelmente, o professor com quem ia com mais más expectativas e preconceitos desde que comecei a estudar no ensino superior. Acabou por ser um dos melhores. 

13
Mai14

Os professores

Uma das maiores diferenças que notei do secundário para a faculdade foram os professores. A diferença é só e simplesmente astronómica. Confesso que, no meu caso, por estar num pólo à parte do resto da faculdade, acho que as coisas se extremizam e cada um faz o que quer, mas ainda assim as diferenças continuariam a ser visíveis.

Não há conversas de circunstância, "tudo bem?'s" sinceros, ajudas extra, mãos nos ombros ou qualquer tipo de compaixão. São-nos completos estranhos. Não sabem o nosso nome nem nunca o vão saber, até porque fazem questão que assim seja, porque não são cá colegas de escola. Podemos ser cordiais ao máximo nos emails, e eles respondem-nos em letras minúsculas, sem um "olá", uma despedida ou um ponto final. Podemos ter aulas, mas se há trabalhos a apresentar, têm de ser apresentados no tempo útil do professor, mesmo que isso nos faça faltar. Podemos passar a manhã na faculdade, chegar a casa já depois das horas úteis do almoço, mas já devíamos ter ido ao email: está lá uma mensagem a dizer que há uma aula extra a essa tarde e que, se faltarem, vai haver consequências - pena que, na altura em que lês essa mensagem, já a hora da aula passou. Podes chegar atrasada à aula, a professora não reclamar, mas marcar-te falta na mesma e ignorar-te por completo, como se uma falta na folha de presenças invalidasse a tua presença naquela sala. Podes estar motivado e com todas as tuas forças, mas é garantido que em meia dúzia de palavras, num dia mau, eles deitam o teu dia e a tua alegria pelo cano abaixo.

Tenho saudades de falar com os meus professores, de ouvir conselhos, raspanetes e histórias de quem sabe claramente mais do que eu. Dos abracinhos rápidos, dos beijinhos, das mãos pelos ombros de forma maternal ou paternal de quem, genuinamente, gostava de nós. E sabe o nosso nome. E se preocupava. E não de quem acha - e está - acima de nós, e que potencia essa distância de todas as formas que consegue.

09
Abr14

De quem nos inspira

Apesar de não me pronunciar muito sobre política por estes lados (e por nenhum outro lado, nestes últimos tempos), já há uns anos que tenho uma posição definida. Não discuto muito porque, independentemente de esquerda ou de direita ou de quem está no governo, acho que neste tipo de momentos nem sequer devia haver partidos numa disputa estúpida de poder: devia tudo juntar-se e resolver os problemas, porque as soluções são poucas e, independentemente de quem é o "cabeça de lista", todos vão acabar por fazer o mesmo, porque no fundo não passam de marionetas em mãos mais poderosas. Mas não é para isso que aqui vim falar. 

Eu tenho um professor com uma posição política assumidamente oposta à minha - e eu sabia-o mesmo antes de começar a ter aulas com ele. Fui para as aulas um bocadinho de pé atrás, à espera de uma visão muito influenciada de tudo. Logo no início senti umas facadinhas, um puxar da sardinha para o lado dele, coisa imperceptível para os olhos dos outros (o que o torna ainda mais perigoso). Mas depois fui-me habituando e gostando e admirando. Começou a ser explicito e as palavras "na minha visão", "no meu ponto de vista" e na "minha perspectiva" são imperativas naquelas aulas. E eu percebi que, mesmo não sendo da opinião dele, adoro o facto do professor ter uma posição assumida, defende-la e não ter medo que o contrariem, porque é claro que ele acredita naquilo que diz (e sabe muito mais do que nós todos ao mesmo tempo, por isso, connosco, não há mesmo risco nenhum). E ouvir alguém falar de algo que acredita, gosta ou ama é sempre, sempre inspirador, independentemente do lado em que se esteja.

11
Fev14

Balda generalizada

Quando vim para a faculdade já estava preparada para a balda total - nisso, os professores do secundário preparam-nos muito bem. Passavam a vida a dizer-nos: "mas acham que na faculdade os professores se vão estar a preocupar convosco como eu me preocupo? Ah ah ah! nem pensar! Sabem o quê que eles se importam? Zero. Z-e-r-i-n-h-o". Como tal, já ia de barriga cheia e ainda nem sequer sabia ao que ia.

Que, só por acaso, é um cenário ainda pior do que imaginava. Para além de ser a balda total e completa, a falta de respeito dos professores em relação aos alunos é gritante. Não me refiro a insultos ou falhas do género, mas sim em atrasos generalizados (tinha uma professora que chegava sempre, pelo menos, 45 minutos atrasada às aulas - mesmo naquelas em que avisava com antecedência que chegaria atrasada), mesmo em exames!, à não correcção de trabalhos a tempo e horas, à marcação de aulas quando querem e bem lhes apetece, enfim... Mas o caso mais caricato e que eu não estava, de todo, à espera, foi o facto de ainda não ter notas, no início do semestre, a algumas cadeiras! Ou seja, eu estou a começar uma nova "fase" e nem sequer sei se completei a anterior. 

Acho piada que depois se venham queixar. De tudo. Dos alunos, da sua irresponsabilidade, do seu mau comportamento e falta de respeito. Vai-se a ver e os alunos estão a ter o comportamente mais comum no ser humano: a repetição daquilo que vêem em figuras mais velhas. No fim, queixam-se também da falta de emprego. Porque será?

04
Dez13

Fraco, Crato, fraco!

Eu nunca desgostei do nosso ministro da educação. Já o conhecia antes dele ir para o cargo, pois ele dava explicações de matemática num programa de ciência que dava aos fins-de-semana, algures na RTP, se não estou e erro.

O que ele fez ou deixou de fazer até agora não me apetece comentar. Só e apenas aquela história dos exames dos professores.Eu cá não vejo problema nenhum nos professores fazerem um exame: no fundo, não devem ter nada a temer, certo? Se eles ensinam assim tão bem,os conhecimentos devem estar lá. E há imensas profissões com testes do género, porquê que os professores hão-de ser excepção? Médicos, polícias, etc. também o fazem! E se eu digo bem de tantos professores que fizeram parte da minha vida, também sou capaz de me opor a toda esta birra (como outras tantas) que eles estão a fazer.

Mas pior que as birras deles foi a cedência do nosso querido ministro, após tanta polémica! Fala, fala, fala e, no fim, cede. Não há pachorra para isto, ainda para mais quando as medidas que iam tomar eram as mais corretas! Agora já se põe com "se's" da treta, literalmente a aliviar a pressão que estava sobre ele. Há dias em que acho que não há maneira de pôr este país em ordem. Hoje é o dia.

05
Nov13

Fui à minha escola

Há umas três semanas fui à minha escola entregar uns apontamentos e testes a uns colegas meus que iam ter sociologia, tal como eu tive no ano passado. Fui lá durante um dos intervalos e, ao contrário do que seria normal, a minha reacção foi "oh meu deus, tanta gente!".

Entrei pela escola dentro, depois de cumprimentar calorosamente o porteiro que me viu crescer durante os seis anos da minha vida. Encostei-me a uma parede e esperei que a avalanche passasse: agora estou habituada a um pólo com poucas centenas de alunos (e parece que somos só uns 100, de tão pouca gente que por lá anda no mesmo período de tempo) e ver tanta gente junta ao mesmo tempo fez-me um pouco de confusão. É giro como a nossa percepção muda em tão pouco tempo.

Depois de dar o que tinha de dar aos meus colegas, era ver-me a correr atrás dos professores. De cada vez que via alguém conhecido, lá ia eu com o meu correr destrambulhado e meio que a gritar "professorrrrrrrr". Falei com a minha antiga professora de educação física, a de matemática (que adoro do fundinho do coração e que sempre me deu força e apoiou) e, claro, o meu professor de físico-química. Ai, as saudades que eu tinha! Fez-me logo um rol de perguntas como: "onde entrou?", "está feliz?", "não fez a praxe, pois não?". "Jornalismo", "vai-se indo", "claro que não!" foram as respostas que, prontamente, lhe dei. Depois desenvolvi e fiquei cinco minutos à conversa com um dos melhores - e atrevidos - professores do mundo que, como se nota pela pergunta da praxe, me conhece de ginjeira.

Toda esta dificuldade de integração na faculdade deu-me vontade de me reunir com as pessoas que me são próximas e me dizem algo. Tenho jantado, almoçado e tomado cafés com antigos colegas; tenho revivido momentos, sorrido com aquilo que já passou. Não podia deixar os professores de fora. Eles ensinaram-me muito mais sobre a vida e sobre mim do que propriamente sobre as disciplinas que lecionaram: tanto que me lembro deles quase todos os dias, mesmo que seja por breves momentos. Foi bom vê-los de novo. E já tenho saudades.

17
Jun13

O exame de português

Antes de escrever qualquer coisa a propósito dos exames, queria agradecer a todas as pessoas que perguntaram como tinha corrido e que me desejaram sorte para este dia. Eu fiz exame e, infelizmente, os vossos desejos - ou os meus - não se concretizaram e o exame correu-me muito, muito mal.

Dos trezentos e tal professores convocados na minha escola, apenas vinte e dois apareceram. Aquilo que eu disse em relação a esta greve no último post, mantenho, continuando a achar que foi um acto de profundo egoísmo e sentindo-me, como aluna, num alvo perfeito para arremessar contra o governo. Onze salas fizeram exame, todas as outras vão ter de esperar até dia 2 de Julho para o realizarem. E isto traz-nos um problema grave.

Os exames nacionais são feitos para combater a desigualdede de notas e escolas: é feito o mesmo teste a todos os alunos de modo a que sejam todos avaliados pelos mesmos parâmetros. Mas agora vão haver dois exames - e, inevitavelmente, nunca serão iguais (até porque o nível de dificuldade não é uma escala exacta). Neste exame fui confrontada com o meu maior pesadelo: Ricardo Reis. Se, por acaso, sai Felizmente Há Luar no outro exame, há uma clara discrepância de dificuldades - e aí sim, eu vou-me sentir puramente injustiçada.

Todas as partes neste jogo se podem sentir alvo de injustiças: os professores, os alunos que fizeram exame e os que não fizeram. Algum dos grupos de alunos sairá prejudicado, falta só saber qual. Tudo porque fomos divididos. Na minha opinião, ou fazia tudo, ou não fazia ninguém. Um exame nacional é igual para todos e não está dividido em duas partes e, julgo, à conta disto ainda vai correr muita água debaixo da ponte.

 

Quanto ao exame em si, para mim, foi muito difícil. A gramática era acessível assim como o texto argumentativo, mas as perguntas sobre Ricardo Reis, para além de subjetivas, davam nós na cabeça de quem percebesse minimamente daquilo. (Lagrimazinha no cano do olho, agora) Já tive a oportunidade de aceder à correcção, e pela primeira vez neste ano, receio muito pela minha entrada na faculdade. Muito mesmo. Fui a exame com 19 - embora as pautas não tenham saído, eu sei-o - e só com muita sorte tirarei um 12 neste exame. Se até me safei na parte em que costumo ter inúmeras dificuldades, a parte onde costumo ser exímia foi um desastre - numa das perguntas, por má interpretação (e onde a culpa não é só minha, mas também de quem a redigiu, a número 3), fugi mesmo ao tema que era questionado. De uma forma geral, o meu pior pesadelo acabou de acontecer, tendo em conta que este era o exame mais importante para mim, a minha prova de ingresso. Espero honestamente que, a todos, tenha corrido (ou que venha a correr) melhor do que a mim.

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