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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

06
Jul16

Ainda sobre as bóias...

Depois do meu post sobre a falta de diversidade que temos de bóias, fiz uma pesquisa aprofundada e apercebi-me que, provavelmente lá para os lados da China, as coisas são muito mais divertidas. 

Encontrei donuts, pretzels, flamingos, gaivotas, ananáses, melâncias e, a melhor de todas, unicórnios. Eu diria que isto é ver para crer, e só por isso deixei uma galeria cheia de ideias aqui em baixo. Empreendedores portugueses: depois não digam que eu não dou ideias!

 

(passem o rato por cima da imagem e cliquem nas setas para ver as fotos)

 

01
Jul16

E das bóias, ninguém se lembra?

Aqui no Algarve tenho muito tempo para pensar. Penso muito na vida, nas pessoas, nas coisas, na evolução das espécies... Eu sei lá! A praia dá-me para isto.
E enquanto miro o mar e todos os bifes que para lá nadam, com todas aquelas pranchas de esferovite e fatos até às orelhas, penso nas bóias que trazem consigo e que todos já vimos. E aí reside a questão principal deste post: todos já vimos aqueles golfinhos cinzentos demais, aqueles crocodilos e orcas onde temos de fazer equilibrismo para nos pormos em cima deles, aquelas bóias estilo donut que imitam os desenhos de um pneu e as outras onde nos podemos deitar, transparentes e com umas riscas com várias cores no meio, ainda com direito a um buraquinho para pormos um copo que nunca existe. Todos já as vimos porque desde há 15 anos para cá que não se mudam o raio das bóias.
É ultrajante, não é? Quer dizer, neste período de tempo descobriu-se a cura para milhares de doenças, passamos dos telemóveis com teclas para os touch, das pens de 200Mb para 120Gb, o Algarve já foi "Allgarve" e já voltou ao nome inicial, já por cá passou a Troika, o Sócrates foi preso e o Miguel Relvas perdeu a licenciatura... Enfim, tantas coisas marcantes neste nosso mundo, tantas evoluções difíceis e que exigiram tanta pesquisa, tanta investigação (e, no caso do Sócrates, tantos tomates) e ninguém é capaz de inventar uma bóia nova? Um polvo, um robalo, uma sardinha tão tipicamente portuguesa? Ou uma gaivota, um linguado ou uma amêijoa, se queremos pensar fora da caixa. Qualquer coisa! Em desespero de causa até já só peço para mudarem aqueles desenhos manhosos: utilizam-se os mesmos moldes, as mesmas bóias, mas ao menos com um styling diferente. As pessoas continuarão a mandar chapas monumentais em quedas espalhafatosas proporcionadas por aqueles insufláveis, mas ao menos será em bom.
Dito isto, e feito o meu apelo em prol de um mar português com uma "fauna bóial" mais diversificada, deixo-vos com a deixa daquele gajo chato que dita moralidades na RFM: "Vale a pena pensar nisto".

26
Out15

Uma ideia altamente revolucionária e útil (ou não...)

Como já disse num post anterior, queria (re)começar a ir fazer umas piscinas, pelo menos uma vez por semana. Nadar sempre foi, sem sobra de dúvidas, aquilo que fiz de melhor no que diz respeito à categoria de "desporto" e foi com alguma pena minha que perdi o hábito de ir semanalmente nadar. O ginásio onde ando agora ando tem uma piscina que não gosto tanto (em relação ao anterior ginásio onde andei) e o pior é a temperatura da água: muitas vezes está demasiado quente para o meu gosto, cansando-me em demasia e provocando-me até algumas baixas de tensão.

Mas, enfim, isto não deixam de ser desculpas. Tenho de começar a ir e pronto, não há piscinas melhores ou piores ou temperaturas de água que me cansem. O que me falta é a força de vontade. Quando entro na água e me sinto a mergulhar toda esta resistência vai à vida, mas chegar até lá é um caminho difícil. E continuar depois das primeiras piscinas também - no início é muito giro, mas uma pessoa acaba por se cansar de estar ali a nadar estilo peixe à volta do seu aquário. 

O que me levou a pensar naquilo que pode ser uma ideia revolucionária no mundo dos nadadores: um phones para usar dentro de água! Os corredores estão sempre com os ouvidos ligados aos seus telefones e dizem que é isso que os faz aguentar mais tempo e da melhor forma o esforço físico. E eu, embora não seja corredora,a credito piamente: a música acompanha-me sempre que estou no computador, sempre que escrevo, sempre que estudo, sempre que conduzo e muitas vezes enquanto cozinho. Acho que só quando estou na faculdade, restaurantes e em saídas é que não estou a ouvir música. Sou uma músico-dependente e tenho a certeza que ouvir música enquanto nadava me ia dar uma força de vontade extra para continuar.

Posto isto, amiguinhos cientistas: aproveitem esta ideia que não estou a pensar criar patente! Fico à espera (por este andar, só daqui a quinze anos é que volto à piscina...)!

29
Jun14

Um exemplo trágico

Nunca fui - nem sou, que não me considero hipócrita - fã da Judite de Sousa (e já lhe teci várias críticas neste blog). Mas acho que nada, nada, nada neste mundo justifica a morte de um filho; só imagino um par de situações piores à morte daqueles seres que nós mais amamos, e são de facto muito poucas e sempre muito trágicas.

Soube há pouco da morte do seu filho: uma morte estúpida, mas que traz à tona um assunto que já provocou a morte a tantos outros filhos de tantos outros pais: os acidentes na piscina. Cá em casa sempre foi uma guerra com os saltos, com medo que alguém se magoasse. Perde-se a conta aos berros que eu e os meus primos levamos à custa disto, e agora os meus sobrinhos que, tal como nós, adoram fazer estas acrobacias. Muitas correm bem, mas às vezes há uma que corre mal, e é capaz de arruinar não só uma, mas várias vidas. Quantas pessoas morrem, por ano, à custa disto? E quantas outras não ficam paralisadas para a vida por brincadeiras destas?

Arrepiei-me quando soube da notícia, pois esperava que o rapaz recuperasse. Nem sempre corre bem, nem sempre há finais felizes. Que fique o exemplo de um caso trágico, mas que infelizmente é igual a tantos outros, para pormos a mão na consciência e nos deixarmos de parvoíces. Tenho para mim que não foi só uma vida que ficou ali arruinada, e lamento imenso.

14
Out13

Fui à natação

  1. O meu antigo professor reconheceu-me logo. Disse-me "estás tão magra!" e eu ganhei o dia. Não acho que esteja, mas foi simpático da parte dele. Nota-se bem que sabe agradar uma mulher... isto a convivência não perdoa!
  2. Fico um bocadinho deprimida ao ver que há homens mais bem depilados que eu.
  3. O rapaz com quem estava a partilhar a piscina no final era um pedaço de mau caminho. E não parava sequer para descansar, sinónimo de boa forma física. Acho que este é um bom dia para ir lá... nadar. Nada como bons incentivos.
  4. Estou que nem posso e as minhas pernas parecem gelatina. Já marchava uma bela de uma francesinha, mas enfim, vou fingir que sou uma pessoa saudável e vou manter-me em casa.

 

P.S.: Escusam de me vir dizer que estou desesperada e à procura de namorado. Já não é original. E eu tenho olhinhos, ao menos que sirvam para alguma coisa para além de ler livros, estar atenta ao trânsito e coisas que tais, está bem? Compreendam que este post tem um bocadinho de humor à mistura.

06
Jul13

Late night swim

Há dois dias pus um desabafo meio deprimido no facebook do blog (sim, isto foi uma dica propositada: vão lá fazer um likezinho) - que não actualizo com estados com muita frequência mas que, quando faço, são profundamente sentidos. Basicamente, e para quem está alheado da realidade facebookiana, eu falava na razão pela qual estas noites quentes me entristeciam: porque não tinha ninguém com quem as desfrutar. O meu desejo, tal como lá referi, era poder ter carta, ou um namorado com carta, ou um irmão que ainda cá morasse com carta ou, pelo menos, alguém acordado nesta a casa a horas menos decentes, com quem pudesse ir lá para fora aproveitar aquela noite magnífica. Mas a verdade é que não tinha nada disso e, como tal, enfiei-me na cama para, que com o passar das horas, o meu humor não se deteriorasse ainda mais.

Mas ontem, ao ver que a noite era similar há que eu tinha perdido, combinei um café com o pessoal do costume e trouxe-os cá para casa, para fazer algo que já não fazia há uns poucos anos: ir para a piscina à noite. Era tradição faze-lo na noite de S. João mas, com o passar dos anos e por termos crescido (e ficado mais chatos, consequentemente), acabamos por deixar este hábito de lado e já há muito que eu não punha um pé na piscina depois de anoitecer. A água tem estado um caldo autêntico e passamos perto de duas horas lá metidos, entre conversas e as guerras de água do costume.

Isto, para mim, é que é verão - e eu sabia que este ia ter algo de especial. E é tão bom ter companhia no que, para mim, é o horário nobre. As noites ainda hoje me fascinam.

 

(Desculpa R. por ter roubado a tua foto descaradamente!)

25
Mai13

Aberta a época balnear

É quase regra abrirmos a piscina no dia 25 de Abril. A água está gelada, mas nós somos teimosos ao ponto de nos enregelarmos só para dizermos que já desfrutamos de um belo banho e de um pouco de sol - já chegamos ao cumulo de ir para lá em Março, até!

Este ano S. Pedro anda um pouco trocado e desfez-nos os planos. Não só não nos deixou ir em Abril como quase não nos dava hipótese de ir em Maio. Mas estes dias tem-nos dado uma folga daquele ar gélido e do vento horroroso e ontem foi dia: começou a época balnear! E eu também fiz uma estreia, tendo em conta que trouxe, pela primeira vez, colegas de turma para aqui para a piscina (oh pra' mim toda sociável).

Foi um dia cansativo, entre bolos, doces, andar para trás e para a frente, mais as típicas brincadeiras na piscina; mas valeu a pena. Quanto mais não seja pelo bronze, que eu cá estou horrivelmente branca. E pela companhia, claro.

Agora, por amor de Deus, que mais dias solarengos venham - precisa-se de muita alegria e inspiração por estas bandas.

 

29
Abr13

Lado mau de viver no campo

O meu quarto é mesmo ao ladinho da piscina - meia dúzia de passos e está-se lá dentro. O que é óptimo, em condições normais: sempre que quero ir apanhar sol ou dar um mergulhinho, é só abrir a janela e estou lá. Sempre foi um dos pontos fortes do meu quarto, que tem tanto de negativo como positivo (por exemplo, recebe muito pouca luz solar por isso é um gelo quase todo o ano) - menos este ano! E porquê, perguntam vocês?

Basicamente, são ratos. Aliás, pelo que vi, devem é ser ratazanas, que à noite entretêm-se a andar por esta zona e fazer buracos quais toupeiras (e sim, eles fazem mesmo buracos e caminhos e essas coisas). A zona da piscina está toda esburacada e quer-me parecer que não vai ser fácil vermo-nos livres da praga - o que é péssimo, porque embora os bichos não andem por aí de dia, faz-me uma impressão desgraçada e vou acabar por não pôr lá os pés.

Há dias, quando ia a fechar a persiana, vi algo a escavar lá perto - não me pareceu um rato, mas sim um pássaro, mas eu tendo a confundir os roedores com animais mais bonitos e queridos (quantas vezes já confundi ratazanas com coelhos..?), pelo que não percebi mesmo o que era. Mas toupeiras não são de certeza, pois estas escavam de dentro para fora. Ainda fui chamar a controladora da praga, a minha mãe, mas quando lá fomos já não havia bicho algum.

E é este o problema com que nos defrontamos de momento, e que nos está a atrasar a abertura da época balnear. Para além disso, só se refresca o meu quarto com vigilância reforçada: se antes se deixava a arejar durante a manhã inteira e de porta escancarada, agora é por curtos períodos de tempo e sempre com gente cá dentro. Porque um rato (ou ratazana, ou doninha ou lá o que aquilo é) dentro de casa é o pior pesadelo que me poderiam proporcionar.

10
Ago12

Parece que não comem há dias

Aqui em casa, no verão, temos visitas quase todos os dias. A família, principalmente, gosta bastante de aproveitar a piscina.

Nos últimos dias temos tido casa cheia - desde o inicio da tarde até às tantas da manhã (nas tertúlias que vamos tendo, depois do jantar). E como somos bons anfitriões, sempre que está gente na piscina, preparamos um lanchinho. É a minha mãe a impulsionadora da ideia e é ela que costuma tratar das coisas, mas ontem e hoje tocou-me a mim.

Na terça-feira, o meu cunhado trouxe-nos uma super melancia (era gigante - mesmo gigante). Parti metade da dita aos bocadinhos e levei-a para a piscina. E também fiz um bolo de iogurte (que é feito em dose dupla). Numa hora, não havia bolo nem melancia. Bem sei que éramos uns 15 e a piscina atrai a fome de uma forma ridícula, mas mesmo assim, temos cá pequenos monstrinhos comilões!

Hoje fiz mais um bolo - e éramos meia dúzia. Qual quê? Acham que o bolo durou mais do que uma hora? Enganam-se redondamente.

 

Nesta casa, consome-se um bolo de iogurte - de dose dupla - e uma melancia/melão por dia - e refiro-me, somente, ao lanche. Pelo menos. Se levarmos um (ou dois) pacotes de batatas fritas ou pipocas, vão-se em poucos minutos. Línguas de gato é a mesma história. E amendoins? É a loucura.

É por estas e por outras que a minha mãe passa a vida no supermercado.

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