O meu quarto é mesmo ao ladinho da piscina - meia dúzia de passos e está-se lá dentro. O que é óptimo, em condições normais: sempre que quero ir apanhar sol ou dar um mergulhinho, é só abrir a janela e estou lá. Sempre foi um dos pontos fortes do meu quarto, que tem tanto de negativo como positivo (por exemplo, recebe muito pouca luz solar por isso é um gelo quase todo o ano) - menos este ano! E porquê, perguntam vocês?
Basicamente, são ratos. Aliás, pelo que vi, devem é ser ratazanas, que à noite entretêm-se a andar por esta zona e fazer buracos quais toupeiras (e sim, eles fazem mesmo buracos e caminhos e essas coisas). A zona da piscina está toda esburacada e quer-me parecer que não vai ser fácil vermo-nos livres da praga - o que é péssimo, porque embora os bichos não andem por aí de dia, faz-me uma impressão desgraçada e vou acabar por não pôr lá os pés.
Há dias, quando ia a fechar a persiana, vi algo a escavar lá perto - não me pareceu um rato, mas sim um pássaro, mas eu tendo a confundir os roedores com animais mais bonitos e queridos (quantas vezes já confundi ratazanas com coelhos..?), pelo que não percebi mesmo o que era. Mas toupeiras não são de certeza, pois estas escavam de dentro para fora. Ainda fui chamar a controladora da praga, a minha mãe, mas quando lá fomos já não havia bicho algum.
E é este o problema com que nos defrontamos de momento, e que nos está a atrasar a abertura da época balnear. Para além disso, só se refresca o meu quarto com vigilância reforçada: se antes se deixava a arejar durante a manhã inteira e de porta escancarada, agora é por curtos períodos de tempo e sempre com gente cá dentro. Porque um rato (ou ratazana, ou doninha ou lá o que aquilo é) dentro de casa é o pior pesadelo que me poderiam proporcionar.