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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

03
Fev16

Estou com uma neura...

Eu considero-me uma pessoa minimamente tolerante. A paciência não é, de facto, o meu forte - mas em situações que tiram muita gente do sério eu consigo ser exemplarmente educada e até simpática. Mas há algumas coisas nesta vida que me põem forem de mim - uma delas é a sensação de ser enganada, as espertalhices tão típicas de Portugal que fazem com que um "não" passe a "nim" numa fração de segundo, que "um" passe a "dois" e cenas que tais.

Hoje estou furiosa. Quero mudar o meu tarifário para WTF, porque sinto que no Yorn da Vodafone estou a ser roubada e a concordar com isso. Pago uma fortuna todos os meses mas, como é "às pinguinhas", uma pessoa nem nota e assim se vão dezenas de euros por mês. O meu único problema é que o iPhone que uso - que era da minha irmã, foi ela que me ofereceu depois de ter comprado outro - está bloqueado para Vodafone. Quis desbloquea-lo mal ela mo ofereceu, fui à loja e disseram-me que precisava da fatura de compra para avançar com o processo. Tudo bem - na altura ainda não estava a sentir-me roubada e deixei a situação ir. Hoje, e porque os "bolsos" começam a doer-me, lá fui eu - com a fatura! - para desbloquear o telemóvel.

De frisar que o telemóvel foi comprado em 2011 por uma pessoa individual, às prestações e com um contrato de fidelização de dois anos. Ou seja: passado este período, já devia poder desbloquear o telemóvel gratuitamente. Mas, aparentemente, não. Primeiro demorou uma eternidade a encontrar a fatura em questão e perceber o suposto desconto que o telemóvel sofreu no ato de compra (segundo a minha irmã, não era desconto nenhum, mas um plano/tarifário qualquer); depois perguntou-me o número de telemóvel associado - quando lho disse, afirmou que este estava associado a uma empresa e que, como tal, a questão do desbloqueio gratuito não se aplicava. Ficava por 25% do valor do telemóvel na altura: ou seja, 150€ (isto chega a ter piada, é verdade - com este valor compra um novo....)! Como o telemóvel não era meu e não acompanhei o processo de perto, não podia argumentar - mas já estava a ir aos arames! Tinha a certeza, absolutíssima, que a compra - naquela altura - tinha sido em nome de pessoa individual - e vim a confirmar, depois com a minha irmã, que de facto tinha razão; o tal número só passou para nome da empresa mais tarde, passado os dois anos.

Enfim. Sei que passei lá uns bons minutos, com o funcionário a escrever, escrever e escrever e eu sem perceber peva do que se estava a passar. Aliás, uma coisa já estava a detetar: não me iam desbloquear o telemóvel. E assim foi: mandaram o processo para não sei onde, para ser analisado, e depois contactam-me. Parece que já estou a adivinhar a resposta. E, nesse caso, se me apanharem num dia como o de hoje, vou direta à loja pedir o livro de reclamações (eu sei que não serve de nada, mas é mais uma para o livro de recordações). 

Estou farta desta escravatura das empresas de telecomunicações, destas mentiras todas metidas nas entrelinhas e nas letrinhas pequenas de panfletos cheios de supostas vantagens. Farta de ser aldrabada. Tenho para mim que, se não me desbloqueiam o telemóvel, o desbloquei-o - e parto - na cabeça de alguém.

 

 

13
Dez13

Odeio espertalhões

Eu penso em escrever este texto todos os dias da semana desde Setembro. Sabem o que é todos? É todos. E o mais engraçado é que é sempre no mesmo sítio.

Sempre que vou para a faculdade, ao sair da VCI, tenho de passar por um sítio onde, em horas de ponta, estão sempre filas intermináveis - no entanto, aquela estrada tem duas faixas, a da direita para virar à direita (e que é sempre muito mais concorrida) e a da esquerda que é para seguir em frente, normalmente muito mais folgada. Posto isto, os espertalhõeszinhos, põem-se na via da esquerda para depois, lá à frente e bem perto do semáforo, porem o piscazinho, qual meninos inocentes que se enganaram na faixa, e colocarem-se à direita. Cabrões (pronto, já disse)! 

Eu sei que todos temos uma vida atarefada, que o tempo não dá para tudo mas... meus amigos, façam como eu: levantem-se da cama a horas e deixem-se dessas tretas. Eu aviso já: comigo, não entram. Nem que tenha de andar sempre colada ao da frente, com o máximo cuidado. Meninos e meninas dessa laia, por mim, bem que ficam na faixa da esquerda, a interromper o trânsito e a ouvir buzinas merecidas pelos que estão atrás. E de cada vez que vejo uma alma caridosa (que, lamento, nesta caso é um verdadeiro totó) a deixar entrar um destes fulanos, toda uma raiva cresce no meu peito. Estamos a fomentar que continuem porque, "coitadinhos, estavam com pressa e queriam passar mais rápido". Como há sempre gente a deixar entrar, há sempre gente a armar-se em espertinha. 

Da minha parte, tenho dito: bem que podem ficam a empancar a via o dia todo. Para a próxima que saiam de casa mais cedo, que a mim também me custa sair de casa uma hora antes do início das aulas para garantir que não chego atrasada.

28
Jan13

Sabem uma coisa que me irrita solenemente?

Aquelas pessoas que estão numa caixa de multibanco, fazem aquilo que têm a fazer e depois ficam lá, a ver o estrato na maior das calmas, e depois a arruma-lo na carteira, e depois a fechar a carteira, e depois a coloca-lo na mala, e depois a fechar a mala e SÓ DEPOIS é que decidem sair da frente do raio da máquina. No meio de tantos "e depois", está uma pessoa ali na fila, à espera, perfeitamente consciente de que o indivíduo nos viu mas que se está pouco importando se está gente a querer utilizar o aparelho. Eu bem que tusso e pigarreio, mas parece que para além de lentos têm um pouco de surdos.

E sim, eu estou solidária com todas as senhoras cujas carteiras já não fecham de tão cheias e as malas estão demasiado atafulhadas para a tarefa de meter o porta-moedas lá dentro ser facilitada. Mas para isso me deram pernas e me desloco meia-dúzia de passos para o lado, para que quem está atrás de mim possa ir à sua vidinha. Custa assim tanto ou é mesmo aquele gostinho especial em irritar os outros que está cada vez mais enraizado na população?

09
Out12

Carolina chamada ao centro de saúde

Ia eu toda lançada para correio para ver se tinham chegado mais postais, quando encontro lá dois (para minha suposta felicidade). Um da Ucrânia e outro... do centro de saúde. Vi logo a minha vida a andar para trás. Era uma solicitação da minha pessoa para uma "consulta de enfermagem de saúde juvenil". Eu, só de ter de ir lá, fico com os nervos em franja (a sério, da última vez que lá fui e me mediram a tensão pensavam que algo estava mal - eu é que expliquei que estar ali não era propriamente um manjar dos deuses) - mas ir lá para o que vou é ainda pior. A lenga-lenga é sempre a mesma: a minha e a delas. "Tem uma vida sexual activa?", "Tem namorado?", "Toma a pílula"? As minhas respostas são sempre as mesmas, mas apetece-me perguntar: "Olhe, mas já que estou aqui gostava de esclarecer uma dúvida que me persegue há algum tempo: como se fazem os bebés? Ah, e já agora, para que servem os balõezinhos que tem aí ao seu lado?".

A informação abunda por aí, em todo o tipo de sites livros e publicidades - já para não falar das aulas que são obrigatórias sobre este tema. Se gastassem o tempo e o dinheiro em coisas e pessoas úteis, em vez de me fazerem perder o meu tempo (e o das enfermeiras), estávamos todos muito melhor.

30
Mai11

Eu volto a repetir o que disse, sem problemas

Eu já disse que odeio médicos?  Tudo bem, eu volto a repetir: Eu. Odeio. Médicos.


Sempre com perguntinhas e conselhos que toda a gente sabe. Opá, eu sei que se deve tomar pequeno almoço todos os dias e fazer exercício físico. E que se deve sempreeeeee usar preservativo. Agora deixem-se de merdas e dêem-me a porcaria de prescrição para a fisioterapia. Irra.

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