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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

27
Jul19

Uma carta à... #5 NOS

Querida Nos,

Tem calma: este post não vai ser uma reclamação, como as dezenas (centenas?) que recebes diariamente. Também não te entusiasmes: não vou estar aqui a elogiar os teus serviços, igual a todos os outros. Mas há uma coisa em que, desde o início, és brilhante: a publicidade. E isso há que admitir! Desde o "Don't Stop Me Now", que marcou o lançamento da marca, passando por vários anúncios geniais com o Bruno Nogueira. Mas, confesso, estes últimos é que me roubaram o coração: o duo Ana Bacalhau e Samuel Úria a cantar músicas em forma de serenata a jovens desesperados com dramas do século XXI (coisas gravíssimas como o acabar da net móvel ou o não ter wi-fi fora de casa) são a minha paixão dos últimos tempos. Daí a minha carta. O mundo precisa de ter aquelas canções completas e não apenas sketchs de 30 segundos. A genialidade não deve ter fim.

Até porque ainda há tantos assuntos do género por tratar e cantar! Como isto não pode ser só pedir e não dar nada em troca, eu tomei a liberdade de usar os meus parcos dotes de compositora para vos ajudar nesta árdua tarefa. Escrevi sobre três temas distintos: as falhas recorrentes das boxes, a lentidão da net e o momento em que o dinheiro do nosso cartão SIM chega ao fim. Peço-vos, por favor, que leiam isto ao som da melodia desenvolvida pela Ana e pelo Samuel, só assim isto resulta como deve ser. Ora vamos lá:

 

 

Se a box está sempre a falhar

Tu tem calma

Não a mandes para um certo lugar

Chama os nossos assistentes,

Eles são giros e carentes,

Acredita, eles não te vão falhar.

 

Se a tua net está lenta

É uma questão de tempo até recuperar

Não te irrites

Não nos grites

Prometemos uns convites

E ao cinema vais poder voltar.

 

Acabou-se o dinheiro no cartão?

É bom que tenhas umas notas à mão...

Vai buscar ao mealheiro,

Ao teu pai,

Ao galinheiro,

Paga o que deves ou pede ao teu irmão...

 

Posto isto, sinto que já fiz um grande contributo para a causa. Qualquer coisinha, é só apitar. Tenho a certeza que sabem o meu número, não é verdade? Essas bases de dados devem servir para alguma coisa de útil.

 

Beijinhos,

Carolina

18
Jul19

5 dicas para fazer boas compras na internet

Muita gente fica admirada com a quantidade de coisas que mando vir da internet. Há dias em que estou vestida só com roupas que encomendei à distância. E também por causa disso acabo por ajudar muita gente neste processo, por confiarem mais em mim do que nelas próprias. Não há muitos segredos: é uma questão de hábito, de arriscar, de saber esperar e ter alguma tolerância à frustração - porque já se sabe que nem tudo corre conforme esperado.

Mas com base em tudo aquilo que fui vendo até aqui, dos medos que muita gente me disse que tinha em relação a este assunto, dos erros que fui cometendo e do que eu própria aprendi - depois várias centenas de encomendas- decidi fazer uma listagem de 5 coisas essenciais a ter em conta quando fazemos compras pela internet. Ora cá vai:

 

comprasonline.jpg

(imagem retirada da internet)

 

Ter espírito crítico

Antes de gostar do que quer que seja, de ver detalhes ou roupas, é essencial fazer uma avaliação do site onde fomos parar. É de uma loja que conhecemos, que tem presença física? Tem um url normal, com uma terminação conhecida (.com, .pt, .um, etc.)? O nome da loja corresponde ao url? A linguagem é profissional? As traduções são de qualidade? É preciso pensarmos nisto tudo se não queremos ser enganados.

Como já nasci neste "mundo", sinto que já faço esta avaliação de forma automática - mas vejo que para as pessoas mais velhas isto não é tão intuitivo. Não se deixem enganar por sites falsos, que dizem ser Michael Kors mas que têm malas a 20 euros e cujo link é qualquer coisa como "mk-cheap.tk". A internet é como a vida real: tem coisas boas e coisas más. Se vos oferecessem uma mala de luxo ao preço de uma mala da Parfois não desconfiavam?

 

Analisar a composição das peças e sua modelagem

É importante saber aquilo que gostamos e não gostamos - e para isso é preciso tocar em muitas peças e ver sempre a composição das mesmas, algo que a maioria das pessoas não se preocupa em fazer (porque nem sequer pensa nisso, o que é perfeitamente normal). Como cresci no ramo têxtil, sempre foi um desafio para mim perceber como e de quê que as peças são feitas: ora polyester, algodão, modal ou elastano; se é tecido ou malha; se é malha circular ou de teia. Sei que o toque do linho pode não ser simpático, assim como a lã se não for bem tratada; sei que não gosto do angorá porque deixa pêlo por todo o lado; sei que se a peça for só composta por elastano vai sair justa ao corpo. Coisas que se aprendem com a experiência e que nos dizem logo à partida como é que a peça nos vai cair e como nos vamos sentir com ela. Para isso, basta ter atenção aos detalhes e o conhecimento vai-se entranhando. Não esquecer, no entanto, que diferentes tratamentos ao fio ou ao pano podem dar diferentes resultados, pelo que não podemos julgar uma peça só pela sua composição.

Para além disso é sempre importante ver como é que as peças caem no corpo - ou seja, ter fotografias de modelos com a roupa vestida. Só assim conseguimos perceber se a t-shirt é comprida e larga, se o gancho das calças e alto ou baixo ou até onde vão as meias. A cereja no topo do bolo é conseguir saber as medidas das modelos, assim como o tamanho das roupas que vestem, para se estabelecer pontos de comparação entre nós e as elas. Tanto as características das peças como das manequins estão normalmente escondidas em janelinhas que dizem "outras informações" - sites como a Mango ou a Zara costumam disponibilizar estes dados.

 

Ver sempre as políticas de devolução

Comprar online compensa o risco se pudermos devolver as peças. A possibilidade de trocar não é, muitas vezes, um bom negócio - porque, por azar, não gostamos de mais nada da loja ou porque a qualidade deixou muito a desejar, por exemplo. É essencial vermos se podemos devolver e como o podemos fazer. O grupo Inditex tem políticas de devolução óptimas, por exemplo; já na H&M tem de se devolver as peças por correio (ainda que seja grátis), o que obriga uma pessoa a deslocar-se ao posto mais próximo e, como se diz em bom português, a perder tempo. Para mim o ideal é a recolha em casa ou o poder devolver em loja - apesar desta última solução também exigir que nos desloquemos, mas é sempre uma hipótese de vermos outras coisas que gostamos ou experimentar um tamanho diferente de uma peça que apreciamos mas que não nos assentou como devia. Há ainda outro caso: se comprarmos coisas da China em preço de saldo não vale a pena questionarmo-nos se vamos devolver alguma coisa. Não vamos. O envio fica, provavelmente, tão ou mais caro que a peça em si - por isso, quando a compramos, temos de ter sempre isso em mente.

 

Ter em atenção os métodos de pagamento

A transferência direta é, sem dúvida, o método mais duvidoso. Se o site tem protocolos com o PayPal ou o MbWay, a história é outra;  fornecer uma referência de multibanco (para pagar através de "pagamentos de serviços" hoje em dia também é comum e aceitável. Mas é sempre de evitar fazer transferências para uma conta que desconhecemos. E nunca, mas mesmo nunca, devemos dar os dados do nosso cartão de crédito por e-mail ou derivados. Se o vosso método de pagamento preferencial for o pagamento por cartão, aconselho a que o façam através do PayPal ou criem um cartão virtual através do MbWay, em que o dinheiro lá depositado é limitado. Assim, se tudo correr mal e no pior dos cenários forem vítimas de phishing, os danos são muito mais controlados.

 

Conhecer o nosso próprio corpo

No que diz respeito às roupa, e de forma a sermos bem sucedidos, é essencial conhecermos bem o nosso corpo; saber o que fica bem e mal, o que nos favorece ou piora. Conhecer estilos genéricos de peças é bom. O que me fica bem? Calças à boca de sino ou skinny jeans? Cintura subida ou mais baixa? Vestidos midi ou curtos? Camisolas com peplum ou retas? Mangas caviadas ou curtas?

Tudo isto vai acontecendo de forma natural à medida que vamos experimentando coisas. Estabelecermos paralelismos com o formato do corpo das manequins também ajuda: se a peça lhe fica bem a ela, que tem ancas largas, se calhar também me fica bem a mim ;) Em todo o caso, se a política de devoluções for boa, podemos sempre arriscar e ir experimentando novos estilos que vão surgindo anualmente. Podemos ter sorte e encontrar novas peças favoritas. Caso contrário, devolve-se e o problema fica resolvido!

19
Jul17

Review da semana #21

UnRoll.me

 

Confesso que até há bem pouco tempo detestava newsletters – até perceber que elas me davam jeito. Antes serviam apenas para me encher a caixa de emails de entulho (quer dizer, isso ainda acontece, porque há newsletters que não têm o mínimo propósito), mas agora uso-as para meu bel-proveito.

Acho que tudo isto começou com a newsletter diária do Observador – que, por acaso, já não subscrevo (porque me apercebi que não a lia) e que me dizia, todos os dias, aquilo que estava a acontecer no país -, que me fez abrir a pestana sobre os potenciais desta ferramenta que, achava eu, estava a cair em desuso. A verdade é que ela começou a ser tão massivamente usada que acabou por perder interesse, ao mesmo tempo que as pessoas têm cada vez menos tempo para fazer o que quer que seja. Resultado: ia sempre parar tudo ao lixo.

Para além de ver as newsletters do ponto de vista do utilizador, fui obrigada a vê-la também do ponto de vista de quem as envia: o jornal onde trabalho faz um email diário com as notícias do dia, por isso eu tive mesmo de passar a gostar desta ferramenta. Ainda duvido um bocadinho da sua eficácia mas hoje posso dizer que ainda há muita gente que as abre e eu própria sou, agora, uma fã assumida.

Mas todos nós já fomos adicionados a uma lista de emails que não interessa nem ao menino Jesus. A verdade é que vendem as nossas informações sem nos dar cavaco e nós que nos lixemos (e que façamos unsubscribe). Ao primeiro email nem reparamos e deixamos passar. Ao segundo apagamos sem ler. Ao terceiro já vai para o lixo de forma mais agressiva. Até que, depois disso, percebemos que aquele email nos está a chegar com mais frequência do que queríamos e já nos começa mesmo a chatear, pelo que procuramos o botãozinho mágico que nos deixa sair daquela lista do demónio em que nós nunca nos inscrevemos.

Pois que, há uns tempos, encontrei uma ferramenta que me permite ver todas as listas em que o meu email está inserido e… fazer unsubscribe em todos eles, sem ter de andar a procurar a palavrinha mágica em cada email. Neste caso não é matar dois coelhos de uma só cajadada: é matar muitos! E dá um jeitaço incrível, porque na verdade nem sequer sabemos metade das coisas em que estamos inscritos.

Para isso basta irem a UnRoll.me, entrarem na vossa conta de email e assustarem-se com a quantidade de coisas em que estão metidos e não faziam ideia. Penso que eles têm um limite de “unsubscribes” por dia ou por semana, por isso se não se conseguirem livrar de todo o lixo na vossa primeira visita, voltem a tentar passado uns dias. A mim, já me livrou de cerca de 100 listas de newsletters. Por isso a minha review não podia ser mais positiva. Por uma caixa de correio electrónico mais limpa! Amén!

15
Nov15

Miúda de 95 41#

O Hi5

 

Nós quase nos esquecemos, mas já havia vida virtual antes do facebook. Aliás: se calhar não nos esquecemos, mas fazemo-nos simplesmente de esquecidos, porque a grande maioria de nós tem vergonha daquilo que lá tínhamos. Chamava-se Hi5 e teve uma morte repentina quando, de um momento para o outro, apareceu uma coisa estranha chamada "facebook" que passou a ser viral.

Eu lembro-me que resisti à mudança (era mesmo pirosa!) mas depois, a custo, lá fiz a "transferência" para o lado cool - e, claro, depois não quis outra coisa e fiz exatamente o mesmo que todas as pessoas: apaguei a minha conta no hi5. Gostava de ter algum printscreen da altura porque, na verdade, já nem me lembro bem do layout daquilo. Lembro-me que podíamos editar as cores do nosso perfil - as minhas eram verde e laranja (eu disse que era pirosa!); que podíamos alterar a posição dos nossos amigos, mesmo ao bom estilo adolescente, tipo "este é o meu primeiro melhor amigo, este é o meu segundo melhor amigo e este aqui é só amigo"; que era algo mais ao estilo do LinkedIn, onde escrevíamos o nosso próprio perfil e o enchíamos com textos sobre aquilo que quiséssemos e... é basicamente isso. A partir daí, já começo a misturar tudo e já não sei o que é realidade ou ficção (que é como quem diz "começo confundir com o facebook porque já não conheço outra realidade").

O que sei é que o Hi5 chegou a um nível de desespero tal que já deixa que as pessoas se cadastrem através da conta do facebook, o que é algo absolutamente espetacular, tendo em conta que os dois são, no fundo, concorrentes. Independentemente disso, creio que, hoje em dia, é uma rede social tão deserta e vazia de conteúdos como o Google+. E pensar que há apenas uns anos atrás estávamos lá todos - sem likes, sem shares, sem hastags. Esta nova realidade entranhou-se de tal forma nas nossas vidas que até já é difícil imaginar como eram as nossas vidas sem todos estes botões e expressões novas, não é?

 

hi5-logo-large1.png

 

25
Set14

Por um dia com menos horas na internet

Devido à trovoada intensa do último domingo fiquei sem internet durante três dias. E o dia-a-dia sem internet é diferente - e, para os modos de vida que levamos, difícil. Eu tinha internet no tablet, mas também não queria abusar da sorte - e, já agora, aguentar o máximo tempo possível sem este vício. Resultado: três dias de computador desligado. Consequência: arrumações, acabar de decorar a nova disposição do quarto, leituras no novo cantinho pronto para o efeito e mais horas de sono.

Porque a verdade é esta: nós perdemos muito, muito tempo a não fazer rigorosamente nada na internet. E falo por mim, que me perco constantemente naquilo que ia fazer e depois ando por aqui a divagar, sem fazer nenhum. Mas, por outro lado, faz-me uma falta tremenda estar conectada, falar com amigos, poder escrever sem tempo indeterminado, poder ver vídeos que me ponham bem-disposta e ler posts de blogs cheios de fotos, por mais pesados que sejam - isto para não falar da vertente do trabalho, que hoje em dia sem internet não se faz nada para a faculdade. 

Mas, enfim, fui uma pessoa mais feliz e realizada nestes três dias. Se tive síndrome de abstinência? Oh, se tive. Mas fiz coisas que me entreteram muito mais, que me concretizaram mais do que estar aqui em tempo-ilimitado a fazer algo não-útil ou que traga resultados, e senti-me bem menos frustrada (porque estas horas pesam no nosso dia!); descansei mais, tive inclusivé vontade de estudar mais. Foi uma lição e pêras. Vou tentar pôr o que aprendi em prática e eliminar estes tempos-mortos-inúteis-e-não-rentáveis da internet da minha vida. Tenho a certeza que mais livros apareceriam como "lidos" na minha lista e que o sono estaria mais em dia.

Pensem nisso, que tenho a certeza que não sou a única.

15
Dez13

Stumbleupon

Eu posso não ter muitos amigos, mas os que tenho lembram-se de mim (e, para não ser injusta, tenho pessoas - leitores - que também se lembram de mim e eu fico muito grata!). Aqui há tempos uma amiga (obrigada Rita!) disse-me que estava viciada no StumbleUpon e que achava que eu também devia gostar. E gostei!

Não tenho muito tempo para disfrutar dele - e o que tenho é, muitas vezes, nas aulas, quando não há nada mais interessante para fazer -, mas o que tenho visto e feito tem-me bastado para perceber que adoro aquilo! Basicamente, é um site que apresenta outros sites, de acordo com os vossos gostos; numa primeira fase dizem aquilo de que gostam (como livros, desporto, artesanato, tecnologia) e o site faz uma seleção daquilo que vos apresenta. Clicam no botão "stumble" e nunca sabem a surpresa que vos vai aparecer à frente: se gostarem, clicam no botão com o dedo para cima, se não gostarem, clicam no botão com o dedo para baixo - e assim o "motor de busca" já sabe os conteúdos que deve ou não apresentar a cada utilizador. Depois podem organizar os vossos posts favoritos por categorias, guardando-os para mais tarde recordar. 

A mim, conquistou-me. Então a nível de artigos de fotografia e artesanato, tem sido a loucura! Ando deliciada com aquilo. Como tal, e como gosto sempre de partilhar convosco as coisas que me fazem feliz, aqui fica a dica (e o site): stumbleupon

31
Ago13

Wikipédia no auge da parcialidade

Fui, por curiosidade, ver mais informações sobre Judite de Sousa ao wikipédia. A informação já está toda actualizada com o seu recente divórcio e até com o escândalo do Lorenzo, mas o melhor que li foi isto:

 

"Foi casada com Fernando Seara, actual presidente da Câmara Municipal de Sintra, entrando em processo de divórcio em 2013, o que não admira nada."


Na altura em que este post foi escrito, a informação adicional colocada pelo autor do texto já havia sido retirada, pelo que não consegui fazer um printscreen para vos mostrar. Posso-vos, no entanto, garantir, que me valeu uma valente gargalhada.

10
Jan13

A internet maximiza (o que não devia)

Tenho um certo medo da internet. Não falo dos raptores ou dos hackers, mas sim da dimensão que certas coisas tomam e que são completamente descabidas e desproporcionais tendo em conta a sua real importância. Vejo este mundo virtual como um maximizador que tanto dá para o bom como para o mau, que tranforma vídeos medíocres em fenómenos mundiais e ninharias num profundo alvo de críticas. Já vos tinha falado deste meu "encanto" nesses fenómenos em massa que passam a vida a acontecer.

Hoje descobri mais um - a Pepa quer uma Chanel. Tudo por causa deste vídeo da Samsung. Não vou estar a explicar as coisas (o facebook já está inundado e os blogs também) nem acho que valha a pena dar a minha opinião (é mais uma, no meio de tantas outras que de nada valem). Mas isto é só uma pequena amostra que nem tudo são "Gangnam Style"'s ou "Charlie bit my finger"'s - às vezes as coisas dão para o torto, e apanhar com uma avalanche destas na internet deve doer, custar e destruir. E eu não acho que seja assim tão difícil dizer as coisas erradas (e atenção, eu não estou a defender aquilo que ela ou os outros bloggers disseram). Pode acontecer a qualquer um de nós que ande neste mundo e que receba mais do que meia-dúzia de visitas no seu cantinho virtual. E isso tem o seu "quê" de assustador.

06
Dez12

Compras online, a minha salvação

Já corria 2012 quando comprei a minha primeira peça de roupa online. E agora não quero outra coisa.

Curiosamente, vejo-me a comprar cada vez menos Zara (e coisas que tais) e a socorrer-me de outras opções. Se há coisa que me irrita é ver pessoas com o casaco de couro igual ao meu (e na minha escola há pelo menos uma, arg!) ou umas sapatilhas iguais às minhas - apetece-me pô-las de lado, principalmente quando são peças-chave num look. Como tal, tenho-me atirado de cabeça a marcas menos massificadas e que encontro maioritariamente na internet.

Desde o verão que reduzi drasticamente a quantidade de roupa que compro e a que compro é bastante pensada (sim, eu sou aquela que pensa nas calças que tenho para combinar com a potencial camisola que quero comprar) - o melhor de tudo é que não é necessariamente mais cara!

Entretenho-me nas lojas online, das mais conhecidas às menos conhecidas; de todas aquelas que todos nós vamos, tenho-me cingido à Pull&Bear para comprar coisas, porque como já disse aqui é a marca com os designs com que mais me identifico.

Fora isso, tenho aproveitado os saldos como nunca antes e fugido das lojas a sete pés - agora já não encontro nada sem ser online; já me farto de andar a correr as lojas todas mal organizadas e desarrumadas; já me canso de vestir e despir em bastidores que me fazem invariavelmente horrível (a sério, odeio) com toda aquela luz e espelhos. Online é a minha salvação, basicamente.

Como prova disso, as minhas compras de Natal, fora uma peça ou outra, vêm todas pela net (inclusivé já "comprei" uma ideia portuguesa e que adorei, mas que só revelarei depois da entregar). Procurei algo icónico e giro, e espero que surta o resultado esperado - sem stresses e correrias de lojas da minha parte! Há lá coisa melhor que isto..

26
Ago11

Comprar roupa pela internet

Não percebo como é que há gente que compra roupa na internet.

Lembram-se deste post? As coisas ficam lindas, perfeitas, e os tecidos são fofinhos e nada tem defeitos nas fotos e no corpo dos outros. Mas quando se abre o pacotinho vindo de sabe-se lá onde, uma pessoa apanha um banho de água fria.

Na segunda-feira fui às compras e andei à procura de algumas das peças que tinha visto na net. Das que encontrei, todas me desiludiram - tecidos horrorosos, acabamentos péssimos.

Entrei na Stradivarius e apaixonei-me por um blaser laranja - havia de todas as cores e mais algumas, mas eu gostava era do laranja - e depois de o vestir e despir umas três vezes, cheguei à deprimente conclusão que o design estava mal feito e que acaba por nunca assentar direito.

Agora, pergunto-me: quem é o maluco que compra peças de roupa pela net, tendo em conta as belas surpresas que se pode ter (t-shirts largueironas, havaianas e coisas que tais não estão incluídas!)?

 

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