Still alive
Eu arranjo sempre tempo para escrever. Dizer que não escrevo porque me faltam os minutos seria uma mentira, porque eu roubo tempo a quase tudo para poder teclar um bocadinho neste meu blog. A verdade é que os meus dias têm sido passados em casa, na piscina, rodeada de família - e escapadinhas ao quarto para escrever não fazem mal a ninguém.
Mas, a bem dizer, eu não sei sobre o quê que hei-de escrever. Tenho fases assim, em que se me esvai a inspiração e eu fico muda. Aqui há dias disseram-me que eu escrevia demais (ou muito, já nem sei). Na altura, acho que até concordei - há dias que eu escrevo demais. Eu pergunto-me até se as pessoas lêem tudo aquilo que eu escrevo - uma vida tão banal como as outras, tão chatinha como a dos outros comuns mortais, porquê que hão-de se chatear a ler tudo o que digo para aqui?
E é isto. Era só para dizer que estou viva e que deve aparecer um texto aqui algures, em breve (ou não), tirado a ferros. O único texto que tenho neste momento em mente não está escrito na minha cabeça, pelo que está complicado passa-lo para aqui. Mas esperar é uma virtude e ele há-de chegar.