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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

23
Fev17

O rídicúlo dos diretos (ou coisas que não percebo nas redes sociais 1#)

Gosto muito do instagram mas não achei grande graça quando quis imitar aquelas funções do snapchat (que, por sua vez, não acho piada) criando o instastories. Mas enfim, como tudo na vida, primeiro estranha-se e depois entranha-se e eu agora até vou fazendo uns vídeos - nomeadamente quando estou entretida a cozinhar - para essa nova função do instagram. O que nunca fiz foi um direto, tanto no instagram como no facebook; não é algo que me parece que vá fazer tão cedo, porque não me apetece falar para o boneco, mas ainda assim é disto que quero falar.

De vez em quando, enquanto estou a passear pelas redes sociais a ver as horas passar e me aparece uma notificação de que alguém que eu sigo está a começar um direto, vou lá espreitar. Normalmente são sempre figuras públicas, não há muita gente anónima a fazer os chamados lives, e acho que quem utiliza mais estas ferramentas é malta mais jovem (e muitas vezes com um target ainda mais jovem), o que também afeta aquilo de que vou falar. Nestes casos, refiro-me por exemplo aos diretos da Maria Vaidora e da SofiaBBeauty - que, para quem não sabem, são duas vloggers de moda, beleza e lifestyle, de quem eu por acaso gosto muito e acompanho nas várias redes sociais.

Mas voltando à vaca fria: eu presumia que, quando se fazia um direto, é porque se tinha algo interessante para dizer ou mostrar; algo que está a acontecer no momento ou que tenha valor por ser transmitido, ali e agora. Mas não. Em primeiro lugar, muitos lives são marcados com antecedência - tudo bem, têm um pressuposto diferente, não é para transmitir nada de especial mas para marcar um "encontro vrtual" com os seus seguidores. Até aqui até é aceitável. O pior são os eventos em si, em que 95% são os protagonistas a mandar beijinhos, dizer "parabéns" a alguém que faz anos daqui a dois dias ou a tentar ver os comentários que pedem para mandar beijinhos mas já estão escondidos pela própria plataforma. Os restantes 5% são divididos entre os momentos iniciais (2%), em que os bloggers/vloggers/famosos tentam perceber se aquilo está de facto a funcionar, e a dizer qualquer coisa de novo, útil ou minimamente interessante (3%).

Ou seja, a questão que se coloca é: para quê que eu vou ver um vídeo onde só ouço coisas como "beijinhos Xana, também gosto muito de ti!", ou "parabéns Rita, um dia muito feliz!" e ainda "a Sónia diz "mil beijinhos!"; também para ti, Sónia!". E eu não culpo propriamente quem faz os diretos por isto: está "escrito" que, neste tipo de coisas, é essencial ter interação com o público, para criar o tão falado "engagement" e fazer com que as pessoas se sintam mais próximas de quem admiram. Por outro lado, eu percebo que seja difícil ter alguma interação minimamente interessante quando só te pedem para mandar beijinhos para as amigas e não te fazem qualquer tipo de questão pertinente - não condeno, por isso, os papéis de pessoas que até acho interessantes e inteligentes (como os dois exemplos que dei acima), só acho que é preciso dar a volta ao texto. 

Há que perceber que esta nova moda é completa e totalmente desprovida de conteúdo e que o feitiço se vira contra o feiticeiro: porque se no início uma pessoa até quer ver, no fim já só quer desligar, por se sentir "beijada" até às pontas do cabelo. No fundo, só lá fica quem está na fila de espera para os beijinhos para a tia, para o namorado e para a melhor amiga. Todos os outros, os não beijoqueiros, já se foram embora há muito.

05
Mar16

Hoje é tudo "aparentemente"

Acordei às 5.30h da manhã, estremunhada com um pesadelo. Num dia normal, voltaria a dormir; mas, como ontem me deitei logo depois do jantar, o sono não voltou a pegar. Icei a mão para o telemóvel, como é meu costume, para ver se tinha notificações. Dou de caras com uma mensagem que dizia que o Nuno Markl e a Ana Galvão se iam separar. Como se já não tivesse suficientemente acordada, fui a correr para o facebook ler a mensagem que - calculei - tivessem deixado aos seus seguidores. E fiquei sinceramente de coração partido.

E isto lembra-me uma coisa de que já falei aqui que é o facto de acharmos que conhecemos quem, de facto, não conhecemos. Eu acabei de dizer que fiquei de coração partido e todos achamos isso normal mas, se analisarmos a coisa ao pormenor, será que é mesmo? Eu nunca vi o Nuno Markl e a Ana Galvão na vida; nunca sequer comentei uma publicação dos dois; nunca ouvi a Ana Galvão na rádio (só coisas gravadas); sei que têm um filho, uma casa com cave onde já se deram concertos espetaculares, duas cadelas e uma gata. No fundo, é isto que sei. E se provavelmente dissesse aos meus bisavós (que já faleceram, mas que servem aqui para exemplicar alguém daquela geração, onde tudo era diferente) que estou triste porque um casal (nas condições de pouco "conhecimento" que afirmei acima), se ia separar... eles diriam que eu estava louquinha. Porque a verdade é que, vendo só o pouco que sei, parece que eu ficaria despedaçada de cada vez que um vizinho distante se separasse: sabia o agregado da sua família, o tipo de casa onde vive e os animais que passeia. No fundo, aquilo que sei da família Markl.

Mas a verdade é que não fico. Apesar do pouco que deles conheço, Nuno Markl entra-me pela rádio todos os dias para me fazer rir, faz podcasts brilhantes, leva-me a "passear" com os seus textos e desenhos, tem ideias geniais que partilha no facebook para quem quiser ver. No fundo, e apesar de não o conhecer de parte alguma, faz parte integrante da minha vida (a Ana Galvão só mesmo a parte do facebook e os vídeos que faz, que também gosto de ver - não deixo, no entanto, de simpatizar muito com ela). São este tipo de coisas que as novas tecnologias proporcionam: uma proximidade-não-próxima, uma ilusão daquilo que vemos (e mostramos) e a sensação de que conhecemos muito bem meio mundo, que os "amigos" facebookianos quase são amigos reais, tal a quantidade de informação aparente que temos ao nosso dispor.

Embora haja muito boa gente que se exponha demasiado, há sempre coisas que ficam de fora da equação. Só quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro. E eu, às cegas com toda esta ilusão em que todos estamos metidos e com a "proximidade" e simpatia que sentia por este casal, punha quase os meus dedinhos no fogo em como este era um amor a sério, daqueles que duram para vida. E pumba, eis que anunciam a separação. E, no entanto, Nuno Markl estava aparentemente feliz e risonho esta manhã, quando mais um vez me entrou pela rádio adentro e me arrancou sorrisos no caminho para o trabalho.

"Aparentemente", é isto a reter. Nas estrelas da rádio, da televisão, do facebook ou dos blogs - aliás, mesmo que não sejam "estrelas". Na verdade, basta serem pessoas. Esta barreira que agora temos entre nós engana muito. Caímos em ilusões tremendas e só choques como estes nos chamam à realidade. Que nos sirva de lição, para recordamos que há toda uma vida fora deste jogo de aparências em que agora todos temos um peão a jogar.

01
Fev16

Offline is the new luxury

Ando desligada, é a verdade. Tenho mensagens no telemóvel por responder, emails por ver e enviar, conversas no facebook inacabadas, muitos posts por escrever. Por um lado, tenho noção que isto só aumenta o isolamento que sempre senti e de que me auto-critico; mas, por outro, ando tão cansada de tudo, que o que me apetece é desligar a ficha e deixar ficar. Porque só nos últimos meses é que percebi a quantidade de cansaço que toda esta tecnologia que nos envolve me provoca.

Tudo começou em Março ou Abril do ano passado, altura de preparações do Fora da Caixa. Nunca fui tão concorrida na vida e até já tinha vergonha de cada vez que o telemóvel tocava e as pessoas ficavam a olhar para mim. Eram mensagens, telefonemas, emails, whatapps, mensagens no slack (uma aplicação para trabalhar em equipa, vale a pena), conversas no facebook. Não tinha descanso para almoço, jantar ou dormir - o telemóvel tocava. Tocava sempre, até as pessoas me arregalarem os olhos e eu clicar no botão desligar ou o ir pôr a uns metros de distância. Foram dois meses intensos, muito cansativos, mas que passaram - e, com toda a avalanche que aconteceu naquele período de tempo, não tive tempo para analisar o que me estava a deixar arrasada, física e psicologicamente, até porque haviam mais vinte e sete mil coisas para pensar e tratar.

Só agora, neste semestre, é que percebi a mossa que isto estava a criar em mim. Já é um clássico criar grupos no facebook para cada grupo de trabalho da faculdade que se tem; a isso, vêm aliadas também as conversas de grupo. É por essas duas vias que colocamos as nossas partes dos trabalhos, dúvidas, troca de ideias e galhardetes - e as notificações vão caindo, a luz do telemóvel acende-se, o "ping" e a vibração fazem-se ouvir. Isto a juntar àquilo que originalmente já tínhamos: os telefonemas, as mensagens, o resto do facebook, o whatapp e outras coisas que tais. No fundo, não temos descanso - e foi aí que comecei o meu blackout. Ia vendo, mas pouco ia respondendo - estava exausta, farta até às pontas do cabelo de tanta vibração, de tanto "ping", de tanta dependência. Comecei por pôr o telemóvel em silêncio (só vibrava, o que também já me tirava do sério), depois tirei as notificações do facebook e, por fim, acabei por descobrir o botão de "descanso" do iPhone, que me tira todos os sons, vibrações e luz do telemóvel. Escusado será dizer que o utilizava bem mais do que nas alturas em que "descansava" e que aproveitava, melhor que nunca, aquele silêncio quase ensurdecedor que a falta do telemóvel me provocava.

Foi nesse "modo" que passei praticamente toda a recuperação da cirurgia, porque estava farta de acordar às custas da vibração de uma mensagem de uma conversa de grupo no facebook que nem sequer era para mim. Clicava no botãozinho milagroso, dormia e, quando acordava e me apetecia, tratava dos assuntos que apareciam nas notificações do ecrã: respondia às mensagens, devolvia chamadas, falava nos grupos caso fosse caso disso. Ainda assim, dizer que andei parca em palavras, é ser simpático.

Apesar dessa fase pior já ter passado, ainda não voltei à normalidade - e, sinceramente, não quero. Pretendo responder a tudo o que tenho pendente, voltar ao normal com algumas conversas e pessoas, mas, no que diz respeito a tudo o resto, vou pôr um travão. Isto de estar disponível durante vinte e quatro horas por dia é mau. Mesmo mau. Para além de criar dependência (da qual, neste momento, me sinto mais livre), aumenta o stress de forma exponencial. Nunca podemos estar sozinhos connosco próprios - já quase que nem o sabemos fazer. Nunca podemos deixar o telemóvel em casa sem entrar em pânico. Nunca podemos ter paz.

2016 vai ser, por grande vontade minha, um ano em que vou tentar equilibrar as coisas neste sentido. Não vou deixar coisas sem resposta (como tem acontecido), mas também não esperem que ande sempre com o telemóvel na mão. Está na altura de viver (também) fora dos ecrãs, para bem da minha sanidade mental. 

 

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19
Nov15

A bonecada invadiu o facebook

Há muita coisa que detesto nos portugueses e há imensa coisa que critico e que procuro nunca fazer; no entanto, não há como negar a cultura que me está no sangue, por isso tinha que ter alguma coisa de portuguesinha chata. E o que é? Uma péssima reação à mudança!

Neste caso em particular, falo das novas "emoções" do facebook, que agora fazem parelha com os likes. Tanto se falou, tanto se esperou por isto e pelo botão de "dislike" (que, depois de tanto filme, nunca chegou) e eu, sinceramente, acho que a solução que arranjaram é uma verdadeira piroseira! O meu mural parece uma página da disney ou de desenhos animados, com tanta cor e bonequinhos à mistura! Horrível, horrível, horrível. Eu percebo a intenção das emoções e até da sua utilidade prática (é um bocado chato quando metemos "gosto" numa publicação sobre a morte de alguém, por exemplo, embora todos saibamos que aquele like equivale a dizer "lamento muito, vi esta publicação, mas não tive coragem/não tenho intimidade suficiente para comentar"), mas a forma como o fizeram é uma piroseira pegada. 

Pode ser que isto seja como tantas outras mudanças: primeiro estranha-se e depois entranha-se. No entanto, fica aqui registado que o primeiro impacto foi amplamente negativo e que parece que o facebook passou a ser uma rede social para criancinhas utilizarem, com tanto boneco que aparece em tudo o que é publicação.  

15
Nov15

Miúda de 95 41#

O Hi5

 

Nós quase nos esquecemos, mas já havia vida virtual antes do facebook. Aliás: se calhar não nos esquecemos, mas fazemo-nos simplesmente de esquecidos, porque a grande maioria de nós tem vergonha daquilo que lá tínhamos. Chamava-se Hi5 e teve uma morte repentina quando, de um momento para o outro, apareceu uma coisa estranha chamada "facebook" que passou a ser viral.

Eu lembro-me que resisti à mudança (era mesmo pirosa!) mas depois, a custo, lá fiz a "transferência" para o lado cool - e, claro, depois não quis outra coisa e fiz exatamente o mesmo que todas as pessoas: apaguei a minha conta no hi5. Gostava de ter algum printscreen da altura porque, na verdade, já nem me lembro bem do layout daquilo. Lembro-me que podíamos editar as cores do nosso perfil - as minhas eram verde e laranja (eu disse que era pirosa!); que podíamos alterar a posição dos nossos amigos, mesmo ao bom estilo adolescente, tipo "este é o meu primeiro melhor amigo, este é o meu segundo melhor amigo e este aqui é só amigo"; que era algo mais ao estilo do LinkedIn, onde escrevíamos o nosso próprio perfil e o enchíamos com textos sobre aquilo que quiséssemos e... é basicamente isso. A partir daí, já começo a misturar tudo e já não sei o que é realidade ou ficção (que é como quem diz "começo confundir com o facebook porque já não conheço outra realidade").

O que sei é que o Hi5 chegou a um nível de desespero tal que já deixa que as pessoas se cadastrem através da conta do facebook, o que é algo absolutamente espetacular, tendo em conta que os dois são, no fundo, concorrentes. Independentemente disso, creio que, hoje em dia, é uma rede social tão deserta e vazia de conteúdos como o Google+. E pensar que há apenas uns anos atrás estávamos lá todos - sem likes, sem shares, sem hastags. Esta nova realidade entranhou-se de tal forma nas nossas vidas que até já é difícil imaginar como eram as nossas vidas sem todos estes botões e expressões novas, não é?

 

hi5-logo-large1.png

 

03
Jun14

Podem acabar com os eventos no facebook?

Às vezes, no facebook, começam assim uns fenómenos estúpidos, que nos enchem a timeline e que, honestamente, me dão vontade de esganar alguém. Isto deve ter começado com uma brincadeira qualquer, de alguém um bocado parvo que criou um evento completamente descabido e, a partir daí, abriu a caixinha de pandora. É eventos estúpidos por todo o lado, a cada segundo que passa: e o pior é que as pessoas aderem. 

Se ainda não constataram este fenómeno é porque 1) as pessoas da vossa timeline têm todas acima de 30 anos, 2) têm pessoas sérias como vossas amigas, 3) não têm amigos. Não se preocupem, que eu partilho convosco algumas pérolas que fui recolhendo (podia passar o resto da vida nisto, só para terem noção do fenómeno):

  • Marcha para Libertação do bebê que vive no sol dos Teletubbies
  • Angariação de fundos para levar a Dora (a exploradora, dos desenhos animados) ao oftalmologista
  • Retorno de Dom Sebastião
  • DEBATE PARA DECIDIR SE EU QUERO TCHU OU QUERO TCHA.
  • Inquérito para decidir a que horas o Quim põe e tira o carro da garagem da vizinha
  • Debate para descobrir se todos os patinhos sabem bem nadar
  • Curso de sacar rolhas com professor Renato Seabra (humor negro)
  • Debate para decidir se o verão esta ou não perdoado.
  • Aulas de Surf com o Dux da Lusófona (humor negro 2#)
  • Manifestação pra libertar a senhora que diz as paragens do metro
  • ACORDAR O BILLIE JOE QUANDO SETEMBRO ACABAR .
  • Tocar no Anselmo Ralph
  • MANIFESTAÇÃO PARA OBRIGAR A JOANA A COMER A PAPA!!
  • Movimento Revolucionário Para Endireitar Os Olhos Do Tierry (da casa dos segredos)

Posto isto, e tendo em conta que já se devem ter rido um bocadinho, já podemos parar com a brincadeira? A-ca-bou. Quero o o meu facebook de volta ao normal.

23
Mar14

Volatilidade das relações

No meu aniversário pensei bastante (principalmente à noite, tendo em conta que a passei em branco). Pensei porque durante o dia dei-me ao trabalho de ver quem me ligava, quem me mandava uma mensagem, quem não dizia nada ou me postava um "parabéns" no facebook. Isso despertou em mim uma sinestesia de sentimentos enorme, passando pela saudade, pela tristeza, pela alegria e pela nostalgia. 

Digo desde já e abertamente que, para mim, parabéns pelo facebook são a coisa mais impessoal, previsível e.... horrível, que se pode imaginar. Eu só dou os parabéns por lá a pessoas que conheço e estabeleço uma relação maior do que dizer olá quando passo por elas na rua, mas com quem não tenho forma de contacto mais directa (acontece com familiares afastados, amigos "momentâneos" mas que mesmo assim me dizem algo) - e, quando o faço, escrevo uma mensagem mais longa do que "parabéns", dizendo algo mais pessoal ou mesmo uma típica mensagem de anos, por muito cliché que seja. Fora isso, das duas uma: ou não dou ou mando mensagem/ligo. Dizerem-me "Parabéns" é o mesmo que me dizerem "vi aqui um sinal a dizer que fazias anos e quis ficar bem na fotografia, por isso mandei-te a mensagem mais curta possível para não perder muito do meu tempo preciosíssimo". Vale, portanto, pouco; muito pouco. 

Acredito que nem toda a gente pense assim, mas basta o facto de eu pensar para algumas coisas me magoarem. Nesse "ilustre" dia dei por mim a pensar na volatilidade das relações. Como acabam depressa, como começam, como se alteram para dois pontos antagónicos, como florescem e esmorecem a cada dia que passa. Ver pessoas que antes nos mandavam mensagem à meia-noite em ponto, agora mandar-nos uma mensagem no mural do facebook é significativo; assim como é marcante uma pessoa com quem não falamos (nem vemos, nem pomos like no facebook) há mais de meio ano nos ligar para desejar um feliz dia e nos perguntar, simplesmente, como vai a vida. É triste e comovente e foi isso tudo que senti aqui há dias. Se calhar até foi o que deu cabo de mim e me pôs naquele triste estado durante a noite.

Digam o que disserem, "a" rede social é um indicativo de muitas coisas. Há quem diga que não serve para nada. Hoje, dou-vos um simples exemplo: serve (para além de nos magoarmos a nós próprios com o que vemos) para ver quem são os nossos amigos ou quem simplesmente nos despacha com um "parabéns". E aí descobrimos que a maioria dos nossos "amigos" no facebook estão muito longe de o serem. 

13
Jan13

Venda de peças/acessórios online

Sabem que andei uma fase em que queria vender tudo e mais alguma coisa, ia para o Flea toda contente e na expectativa de angariar mais umas moedinhas para mim (e de despachar as mil e uma tralhas que tinha aqui em casa completamente inutilizadas). Acho que posso dizer que isso já lá vai, que o Flea já me desmotivou o suficiente para a minha vontade de lá ir não ser muita.

Mas a verdade é que ao longo dos últimos meses fui juntando algumas coisas para vender lá (roupas e acessórios), mas creio que tal não irá acontecer. Acho que cada vez se vende menos naquela bagunça, visto que são demasiadas coisas umas em cima das outras e uma pessoa nem sabe para onde se há-de virar. Encontram-se pechinchas, é verdade, mas para as encontrar é preciso paciência e uma tarde inteira dedicada às compras. Assim sendo, decidi fazer o que já vi fazer por aí noutros blogs: tirar fotos às coisas e pô-las no facebook à venda. Eu já comprei peças assim e, se a memória não me falha, nunca me arrependi - deixei de ver mal em usar peças que já foram dos outros mas que que estão em novíssimo estado.

Podem ver aqui o álbum que onde pus as coisas - se resultar, resultou; se não hei-de lhes dar outro fim. Quem ainda não pôs like no facebook do blog, esta também é uma boa oportunidade!

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