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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

25
Out20

Eu e o desporto: o que vai para além de uma má relação

É triste andar para trás nos arquivos desde blog - e já são nove anos de memórias -, selecionar as tags "desporto" e "educação física" e perceber que o elo comum em quase todos os posts é a desistência. Não se pode deixar de ver o lado da tentativa, claro - foram muitas as resoluções de ano novo (ou os números deprimentes na balança) que resultaram em inscrições em ginásios e outras experiências; mas saber que tudo isso culminou sempre num fracasso não é uma sensação feliz.

Gostava de estar num lugar de paz em relação a esse assunto, mas não estou. O meu namoro trouxe ao de cima muita coisa que estava escondida em mim, no que diz respeito à atividade física. Tenho a sorte de ter ao meu lado um homem multi-facetado e que, neste caso, é o oposto de mim: é ótimo em tudo o que é desporto e gosta de o praticar. Para meu bem tem-me tentado afastar da nuvem negra que me acompanha neste campo, incentivando-me, ensinando-me com uma paciência e um amor como nunca ninguém tinha feito até aqui; chega ao ponto de entender o meu sofrimento, mesmo não o percebendo.

E se por um lado este esforço tem tido alguns resultados, por outro faz vir ao de cima muita coisa que tinha guardada. Há memórias que surgem do nada, enquanto tento lidar com a frustração de não conseguir fazer um serviço de jeito no padel ou de não conseguir levantar um peso nos workouts que de vez em quando faço em casa.

Lembro-me de quando se sentavam em cima de mim, forçando os meus músculos e articulações a esticarem-se ao máximo de forma a fazer a espargata (devido a uma ideia infeliz da minha irmã - embora bem intencionada - de me inscrever na ginástica acrobática).

Lembro-me de uma professora de educação física me chamar para um teste prático de ginástica (se a memória não me falha) e, como introdução, dizer "lá vem aí o desastre".

Lembro-me de na primeira aula de educação física do sétimo ano, de forma a tentar não prejudicar a minha equipa com as minhas fracas capacidades físicas, me esforçar tanto para correr e dar a estafeta ao colega mais próximo que caí, de cara direta ao chão e de forma tão desamparada que fiquei com um olho negro.

Lembro-me do que senti - a humilhação, a sensação de que o tempo não passava - quando, também no sétimo ano, a minha professora de dança propôs apresentarmos o nosso nome em forma de dança - no centro do pavilhão, com todos os colegas a assistir. Foi talvez a única vez em que amaldiçoei o meu nome. Porque não me chamar "Ana", "Rita" ou "Eva"? Porquê que o meu nome tinha de ter oito letras e eu não saber "escrevê-lo" em modo de dança?

Lembro-me do vaticínio de ficar sempre em último quando os professores davam a liberdade dos colegas escolherem as equipas na aulas de educação física.

Lembro-me de não ter par - porque todos escolhiam outros - e de ter de fazer os exercícios com o professor.

Lembro-me de ser a última a completar o "mega quilómetro" - a prova em que tínhamos de fazer um quilómetro no menor tempo possível - e de ter os meus colegas, com ar de frete de quem já está à espera há muito tempo, a olhar para mim enquanto cruzava a meta. 

Lembro-me de não aguentar um minuto em prancha e, por minha causa (em modo "um por todos e todos por um"), sermos todos obrigados a repetir a sequência de exercícios que já tínhamos terminado até ali.

Lembro-me da minha primeira e última aula de step, num ginásio, em que numa "aula básica" dei um tombo tal no soalho flutuante, depois de tropeçar naquele degrau do demónio, que parecia que tinha acabado de cair um meteoro em plena sala.

Lembro-me do stress e do pânico de ir para as aulas com o PT - algo que ainda hoje não gosto sequer de recordar. Lembro-me de ele me dizer que tinha de aguentar com aquela barra nas costas, que era a mais leve, e que a única alternativa era fazer o exercício sem nada (e da vergonha que isso me fez sentir). Lembro-me de só querer chorar, de ter vontade de vomitar. E de desaparecer, de uma forma geral.

Há uns tempos, a propósito do padel, que de vez em quando "tento jogar" - e a propósito de uma frase em que, obviamente, me auto-criticava -, uma amiga minha perguntou-me, admirada, se eu ainda tinha esta panca em relação ao desporto. Eu disse que sim - e, em modo brincadeira, acrescentei que isto só ia lá com terapia. Não é algo que tenha vontade de fazer (nem ache pertinente nesta altura da minha vida) mas, como diz o ditado, a brincar é que se dizem as verdades. E eu sinto que, mesmo sem ser num especialista, a terapia está a ser feita.

Tem sido este esforço que tenho feito em conjunto com o meu namorado - e a aposta incrível que ele tem feito em mim, um trabalho muito mais psicológico do que físico. E, como tal, tem envolvido uma mistura de sentimentos difícil de gerir - e muito choro, muita frustração, muitas gavetas de memórias que surgem do nada e que eu não queria abrir. É por ele que este ainda não é um post de desistência. E é por ele que, de vez em quando, ainda vou tentando.

Nesta fase, mais do que bater na bola, os desafios são outros. Não consigo tolerar o peso de uma equipa nos meus ombros; jogar a pares, como é o caso do padel, é muito difícil para mim, porque tenho a perfeita noção de que a minha inaptidão prejudica o meu colega de equipa - e mesmo sendo ele família, é algo com que não consigo lidar bem. Não consigo jogar tendo plateia a olhar para mim - e, por plateia, entende-se inclusivamente o par que está do outro lado da rede (que também é família). Não consigo ser competitiva - porque, neste campo, a vida me ensinou a perder - mas também não gosto que me forcem a querer jogar mais, atiçando-me, porque isso não me dá vontade de contra-atacar, mas sim de desistir. Eu não entro em nenhum desporto com a ambição de ganhar. Tentar, só por si, é uma vitória. E dentro da vitória vivem-se dentro de mim batalhas muito duras, difíceis de descrever por palavras, que duvido que algum dia se dissipem na totalidade.

Sinto que na altura em que tentava frequentar ginásios e via as minhas desistências como simples desistências - e as pessoas iam sugerindo outras coisas, e dizendo que não era assim tão mau e mandando alguns bitaites - eu não via a questão com a abrangência e profundidade que ela merecia. Eu estava só no início da escavação do buraco, quando na verdade ali existe uma cratera.

Um dia, ao ler um post no facebook de uma pessoa conhecida que falava também das suas memórias tristes em educação física, da pressão e incompreensão dos professores, da sensação de ser deixada para trás e gozada pelos colegas, eu percebi que não era a única. Não sei se na altura lhe chamou trauma, mas eu subentendi-o. E, olhando para tudo o que escrevi - e para o que tenho meditado sobre o assunto nos últimos meses - acho que o partilho. 

Estou no caminho de aceitar as minhas desistências todas ao longo destes anos - e, lá está, de tentar olhar para elas como tentativas. Estou a tentar perceber que, de facto, aqueles pequenos atos e vergonhas que passei em miúda - que sempre tentei desvalorizar, assim como todos à minha volta - deixaram uma mossa que não achei possível. E estou, aos poucos e com alguém que me compreende, que puxa por mim mas não desmesuradamente, a curar as feridas profundas que hoje percebo que tenho. Quer consiga ou não, sei, por certo, que ficarão cicatrizes. E - longe da vitimização - não me permitirei mais desvalorizá-las.

04
Fev17

Eu e as bolas, uma relação pouco feliz

Há uns dias fui buscar os meus sobrinhos ao colégio. A Clara estava no ginásio, onde tinha tido uma aula, e eu fui busca-la à ponta oposta do salão - tive por isso que passar, ainda que bem rente à parede, por todas aquelas bolas em pleno vôo na eminência de embaterem contra mim. Sim, porque é isso que as bolas fazem e sempre fizeram durante toda a minha vida - porque se acham que a gravidade puxa tudo e todos na direção do chão, estão enganados. Tal como todas as regras, esta também têm uma excepção: quando eu estou por perto, a força gravitacional das bolas não é em direção à terra mas sim à minha pessoa o que, como devem imaginar, é um bocadinho chato.

Desde que me lembro de existir que sofro com este drama. Aliás, educação física sempre foi O real drama da minha vida - aqueles 45 minutos ou hora e meia, duas vezes por semana, assemelhavam-se ao inferno na terra. Não sei contar a quantidade de vezes que caí, que falhei, que escorreguei, que apanhei com uma bola nas trombas: mas acreditem quando vos digo que foram mesmo muitas. Lembro-me de, no primeiro dia de aulas do sétimo ano - com professores novos, turma nova, numa escola nova - me esforcei tanto para me sair bem na corrida de estafetas que comecei a avançar com o corpo gradualmente para a frente, na esperança vã de correr mais rápido, até que me espetei contra o chão. Fui literalmente de cabeça, ao ponto de ficar com um olho negro. E isto foi só no primeiro dia do sétimo ano, por isso imaginem os anos mágicos que se seguiram.

Mas enfim, já passou. Lembro-me que mal saí daquela escola pela última vez, apesar de estar triste e das saudades durarem até hoje, o meu primeiro pensamento positivo foi "nunca mais na vida vou ter educação física!". E a verdade é que saí há quatro anos do secundário e sinto que no último ano a minha vida mudou totalmente - e eu obrigatoriamente com ela. Às vezes a vida dá tantas voltas que, de tão "ourados" que ficamos, nos esquecemos dos pequenos detalhes em que tudo está igual.

Naquele dia em que fui buscar a minha sobrinha ao ginásio da escola, entrei e cheirou-me logo a borracha; ouvi aquele som familiar das sapatilhas a escorregarem pelo chão e as quedas dos saltos mais aparatosos. E, claro, ouvi e vi as bolas a embaterem contra o chão, as paredes e as tabelas. E, caraças, naqueles segundos em que todo aquele ambiente me refrescou a memória e me lembrou dos velhos tempos, percebi que por muito que cresça... vou continuar sempre a ter medo de bolas.

24
Set13

Tenho de começar a mexer-me

A coisinha mais maravilhosa em ter acabado o secundário é o facto de já não ter educação física. Se me pedissem, eu voltava já para a minha escolinha, com os professores que tanto adoro, naquelas divisões onde criei raízes e com as pessoas que adoro... mas ia custar-me os olhos da cara ter de ir correr à volta do campo ou fingir que sei jogar futebol. Voltar àqueles balneários teria a sua piada (a quantidade de discussões e guerras que ali se deram é perfeitamente memorável), mas fazer a aula era uma tortura. Acho foi das primeiras coisas que celebrei mal acabei o 12º: acabou aquela tortura!

Mas a verdade é que, se não quiser ficar uma bola, vou ter de tirar o rabinho da cadeira e fazer qualquer coisa pela vida - nem sequer tenho a desculpa do horário, que me concede um dia livre mais duas tardes para fazer o que bem quiser da vida. Por isso tenho de pensar bem no que vou fazer. Não sei se volte para a natação ou experimente outra coisa qualquer. Fazer surf continua a ser algo que me apetece, mas acho que não tenho força de vontade e à vontade para ir para uma escola aprender; para além disso, no inverno o mar é gelado e é algo que se pode considerar minimamente perigoso, portanto acho que ainda não vai ser desta. Alguém tem sugestões porreiras para alguém que não gosta particularmente de fazer desporto nem tenha muito jeito? Vocês não levantam o bufunfo das cadeiras ou fazem alguma coisa gira para se manter em forma?

07
Fev13

Triplo salto

Eu, que apesar de odiar o desporto em geral, gosto de bastante de o ver na televisão, aprendi na última terça feira uma coisa terrível: no triplo salto, quando damos os três saltos, não é pé direito-esquerdo-direito/esquerdo-direiro-esquerdo mas sim um movimento "pé-coxiniano" do tipo direito-direito-esquerdo/esquerdo-esquerdo-direito. Suponho eu que os atletas façam aquilo tão rápido que uma pessoa nem nota.

Mas enfim, o que eles fazem pouco me interessa; já aquilo que eu faço é uma história bem diferente. Naquela aula de educação-física estava extremamente indisposta pelo que fiquei no banquinho, mas não creio que isso aconteça nas restantes. Ter que fazer aquela proeza não está bem nos meus desejos - encaixa-se até na categoria dos afazeres de que tenho "medo". Eu sou péssima em quase tudo o que envolva exercício físico, mas a perspectiva de ter de fazer um pé coxinho bem depois de correr não me agrada nada. Mesmo, mesmo nada. Principalmente tendo em conta que o pé que iria fazer um esforço extra (e que não é pouco) será o que já está magoado.

É, provavelmente, a primeira vez que, desde que tenho o pé neste estado, vou considerar ficar no banquinho e ver os outros "jogar" - não é nada que me agrade, porque apesar de odiar educação física não gosto de ficar a ver os outros a suar as estopinhas e eu no bem bom. Mas, apesar de resignada com o problema que tenho, recuso-me a pô-lo ainda pior do que ele está actualmente.

20
Jan13

A valsa está a dar-me trabalho

Eu devo estar a pagar por ter dito que a valsa era "fácil" - porque, meus amigos, a valsa cansa! Eu não consigo estar dois minutos a dançar direita, a rodar o meu par, a manter os braços erguidos e muito menos tenho folgo para, em 90 minutos, planear uma coreografia.

O ano passado não houve coreografia nenhuma - fazíamos o que uma colega mandava e pronto, perfeito, sempre a andar. Este ano temos de ter uma ao som do Danúbio Azul e esta tem de ter no mínimo dois minutos - e sobra-nos apenas uma aula antes da avaliação e a sequência nem vê-la. Vou ter de ficar na escola com o meu par a treinar e a construir um plano de dança, visto que ambas precisamos de ter uma óptima nota - tendo em conta que somos zeros à esquerda no andebol.

Entretanto, tenho-me inspirado no youtube; ando a descobrir novos passos e a ver como a dança se desenrola para tentar fazer a melhor figura possível daqui a uma semana. Tenham medo, muito medo.

 

08
Jan13

Subestimei a valsa

Dancei com uma rapariga e fiz de homem, como já era meu costume (os rapazes, super crescidinhos, ficaram quase todos muito doentinhos no banco - óptimo timing!).

O passo base é muito simples e toda a dança em si também, mas e a postura? Dois minutos a dançar e já não podia dos braços, de os ter esticados e erguidos. E o pulso, de a estar a agarrar na omoplata, guiando-a e puxando-a na minha direcção? Ai. Tinha de fazer umas pausas entre treinos para descansar os músculos, que eu cá não estou habituada a estas coisas. Aquilo que eu pensava que ia ser canja ainda me vai valer algum trabalho e alguma dor. Estou feita ao bife.

04
Jan13

E voltamos à dança

Acho piada em ver os contrastes entre a minha turma actual e a antiga, principalmente quando são colocadas perante a mesmíssima situação. E agora perguntam: qual situação? Garanto que vale todo o entusiasmo: chama-se dança, mais especificamente valsa, e começa a ser treinada na segunda-feira.

Quando, o ano passado, se aproximou a época do cha-cha-cha, o balneário virou lota e nós peixeiras: era uma guerra aberta sobre quem ficava com o rapaz x ou y. "E porque eu disse primeiro!", "e ele quer dançar comigo", "de mim ninguém mo tira!". Uma festa autêntica - e o mais giro de tudo é que os ditos estavam completamente a leste. Mas no meio daquilo tudo acabei por me safar e ficar com um rapaz (que, sinceramente, prefiro - dancei três anos seguidos com raparigas, acho que mereço uma recompensa).

Este ano está tudo calmo e sereno (como a valsa, olha que bem)- a professora já disse que quer os pares feitos mal cheguemos à aula, mas ninguém se pronunciou sequer sobre o assunto. Estava eu á espera de batalha, mas qual quê? Tudo calmíssimo. Como tal, não sei qual será o meu destino nem sequer tenho perspectivas - há raparigas que não terão par masculino, não sei é serei uma delas. Esperemos para ver - eu prometo depois contar, que estas aulas merecem sempre uma atençãozinha especial da minha parte. E logo com valsa (é fácil, mas nunca aprendi) - vamos já todos preparados para o baile de finalistas, olha que bom!

13
Nov12

Nem tudo é mau 2#

Se havia coisa com que me preocupava no início do ano, e que até falei aqui, eram as aulas de educação física. Do à vontade que não teria, das próprias aulas em si.

Mas foi das coisas que correram melhor, para dizer a verdade. Por ser nova e ninguém me conhecer, sinto que ninguém tinha expectativas quanto a mim, e por isso me deram espaço para me mostrar, para o bem e para o mal. Puderam ver que me safo no basket e que corro estilo tartaruga - mas a diferença maior é que, na maior parte das vezes, deixam as críticas de lado. Não encestei? Fica para a próxima. Não defendi? Que vá a correr agora proteger o meu cesto. Não vou aguentar 20 minutos de corrida? Passam por mim e dizem que sim, que vou, mas que se não der que se lixe.

Em todas as aulas os jogos têm sido mistos, o que é óptimo. Os rapazes são claramente superiores em quase todos os desportos, e não há como o negar. E, como diz o ditado, "junta-te aos melhores e serás igual a eles; junta-te aos piores e serás pior que eles" - não sou a que jogo melhor, mas sinto que jogo alguma coisa e sinto-me bem por isso. E embora saiba que a nota que vai sair dali não vai ser grande coisa e tal não ajude como incentivo, sei que não vou sair daquelas aulas criticada e rebaixada. Sei que se for preciso arranjo um par na hora, sem que o outro faça cara feia. Sei que não preciso de me sentir mal por não ser a melhor porque, de alguma forma, eles me acolheram assim.

27
Set12

Ponto da situação

O que vai acontecer amanhã preocupa-me um pouco. Não falo de mais uma revolta em Madrid nem de um sismo como aconteceu algures em Portugal no início desta semana. Falo do facto de, muito provavelmente, ter de correr um quilómetro.

Seria tolerável se tudo estivesse normal (seria? estou louca) - mas não está. Desde a última aula de educação física que levantar-me de uma cadeira, sentar-me na cama ou andar convenientemente representam tarefas dolorosas (e eu estou a falar a sério - não me lembro de estar assim!) - e as dores nas pernas não têm diminuído. Ou seja, amanhã, eu, que estou aqui que até andar me custa, vou ter de correr um quilómetro no menor tempo possível!

Melhor, melhor, é o facto de depois desta aula ter a entrega do diploma. Acho que o mais prudente será sentar-me na última fila da plateia de modo a não ter de subir ou descer qualquer tipo de escadaria para além daquela que é indispensável. Ou isso, ou torno a cerimónia muita mais divertida, com uma queda monumental protagonizada por mim e pelas minhas perninhas de gelatina.

Mais desenvolvimentos amanhã.

25
Set12

Já começou

Hoje tive a minha primeira aula de educação física, assim mais ao menos a sério (e, excluíndo a sessão de abdominais, foram uns 15 minutos de aula). Fiquei que nem podia (nem posso).

Descer as escadas nunca foi tão duro para mim. Agarrava-me aos corrimões como uma perdida, mas os meus ossos pareciam-me gelatina - estava mesmo a ver quando é que caía dali abaixo (não, não ia ser bonito).

Cheguei a casa, almocei, e a minha mãe ainda tentou - em vão, pois está claro - arrancar-me do sofá. Tanto não saí, como lá fiquei nas três horas a seguir, a dormir um sono de beleza que já há muito não me sabia tão bem.

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