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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

24
Mai18

Já não tenho unhas à Shrek (ou Fiona, neste caso)

Desde que me lembro de existir que roo as unhas. Nunca fui daquelas pessoas que rói até fazer sangue (até porque não tenho dedos de quem rói, com aquela parte da frente super subida e as unhas meias raquíticas) mas sempre foi algo a que me socorri em momentos de stress.

Já há vários anos que ando num on/off em relação a este vício – ora paro, ora recomeço. Lembro-me da primeira vez que o fiz – estava na casa de banho, a olhar-me ao espelho, e ao reparar nas minhas mãos horríveis disse a mim mesma que ia parar. E parei. Mas depois voltei, principalmente porque não tenho paciência nem jeito para as arranjar – e depois aparecem as pelezinhas ou uma unha mais quadrada que está a pegar em tudo, e portanto vai-se lá dar um jeitinho com os dentes e pumba... caldo entornado.

Quando tinha tempo e paciência para limar, pintar e cuidar das unhas, estava tudo bem; ou então quando me convenci de que tinha de ir à manicura tratar disto pelo menos uma vez por mês. Mas com o trabalho crescente ia adiando e adiando, as unhas cresciam, eu tirava-lhes o verniz e pouco depois... já não haviam unhas.

E depois veio o piano. Para quem toca piano, roer as unhas nem é o pior dos hábitos, porque significa que elas não estão grandes e por isso não batem nas teclas. Mas, por outro lado, é horrível ver alguém tocar e depois reparar naquelas mãos maltratadas, qual Shrek. E por isso decidi tomar medidas.

Há muitos anos tinha posto gel, mas não adorei (até porque tinha as unhas tão curtas que tinha de pôr tips, e depois aquilo descolava e era horrível). Já tinha ouvido falar imenso do gelinho, mas implicava ir à lâmpada, o que também não me agrada por aí além. Sei que aquilo é fraco, sei que dizem que não faz mal, mas é um feeling: não me inspira confiança, não gosto daquela sensação tão quente perto da pele e das unhas. Pode ser uma teima, mas é a minha teima. Ainda experimentei um vez, gostei do resultado (durou praticamente três semanas, com um aspeto impecável), mas o método continuava a não me cair no goto.

Até que me falaram de uma espécie de gel que não implica ultra-violetas. Ahhhh! Música para os meus ouvidos! Chama-se pó de imersão e é o que eu tenho feito desde então. A única desvantagem que vejo, pelo menos no sítio onde faço, é ter menos cores que o gelinho – mas o método, para mim, é muito melhor. Acima de tudo, é fresco em vez de quente. Aplica-se um verniz, que funciona como cola, e depois põe-se o dedo num pó, que se fixa ao verniz. Primeiro a base e depois duas vezes a cor escolhida, tal como no gelinho. É um processo mais metódico, mas penso que o tempo de fazer é o mesmo que o do outro método.

Aquilo que noto é que as cores não ficam tão brilhantes como no gelinho, o que para mim não é um problema, porque até acho aquele brilho excessivo e muito pouco natural. Para além disso, em cores mais claras, podem notar-se os grãozinhos do pó – às vezes, devido ao pigmento, aparecem pequenos pontos de cores mais claras ou escuras mas nada que, a mim, me afete. A grossura e a duração é igual ao gelinho e a forma de remoção é só com acetona, saindo depois como uma espécie de pastilha elástica, não sendo necessário raspar como acontece com o outro método (e por isso é menos agressivo para a unha). O preço, no sítio onde faço, é igual ao do gelinho.

Se, como eu, procuram uma solução UV-free e que vos mantenha as unhas bonitas, aconselho que experimentem. Daquilo que me tenho apercebido, muitos dos sítios que fazem gelinho também já fazem pó imersão. Por isso é experimentar!

 

P.S. Nunca reparei se o Shrek tinha, ou não, unhas bonitas. Mas dado o contexto, acho que percebem a ideia ;)

08
Out17

Toda eu dedicada à bricolage (ou como consegui pendurar as sardinhas Bordallo Pinheiro)

Hoje estou mesmo muito contente porque sinto que consegui fazer algo útil do meu dia. A falta de posts aqui no blog não tem sido por acaso: esta semana foi caótica, daquelas em que não há mesmo tempo para nada que não seja obrigatório ou que já esteja nos planos, por isso cheguei ao feriado e caí para o lado. Atentem a isto que vos vou dizer: nessa noite, dormi 11 horas! On-ze! Acho que os meus pais estiveram prestes a entrar no meu quarto só para ver se eu respirava... e nessa tarde ainda dormi um par de horas e tem sido mais ao menos assim até hoje, em que consegui "desvetalizar-me" (um verbo acabado de inventar por mim, cujo significado é "deixar de ser um vegetal").

Uma das dezenas de projetos que queria concretizar até ao Natal era conseguir tirar as minhas sardinhas Bordallo Pinheiro das caixas. Já aqui falei sobre o meu amor por loiças, sobre as sardinhas da Bordallo e da dificuldade que tinha em lhes dar uso e penso que também mencionei a minha paixão por andorinhas. No fundo, é a confirmação que precisavam de que eu sou mesmo uma velha de espírito: adoro de loiças e, ainda por cima, gosto de as mostrar ao mundo. (Mas calma, ainda não cheguei ao ponto dos cães de loiça, descansem).

Mas vamos ao que interessa: desde que as sardinhas da Bordallo Pinheiro viram a luz do dia que eu as adorei. Entre as que comprei e que me foram oferecendo, colecionei quatro - e só parei porque as tinha guardadas nas caixas originais, no fundo da prateleira, com medo que se partissem, e por isso achei que não valia a pena estar a comprar mais até ter uma solução. Isto porque não as conseguia pendurar de maneira segura e bonita - elas são meio desconchavadas e a própria Vista Alegre, que as comercializa, não tem nenhuma solução viável/vendível para as apresentar. 

Passaram anos. Já as tive expostas numa prateleira, mas elas bambaleavam tanto que eu sabia que era uma questão de tempo até virarem cacos. Guardei-as. Mais anos passaram. Até esta semana. Já tinha andado a pesquisar soluções para este problema e não encontrei nada - apenas uma breve menção num blog, que na caixa de comentários também falava sobre a dificuldade em as pendurar - mas expus a questão aqui em casa e pus mãos à obra, até porque já tinha uma ideia construída na minha cabeça. Já que estava numa de bricolage, ia fazer a coisa bem feita e em dose dupla: para além das sardinhas, também penduraria as andorinhas, que estavam tão abandonadas como os outros animais de loiça. 

Comprei duas molduras médias, com alguma profundidade, assim como um pouco de papel de parede para forrar cada um dos fundos das molduras. Posso adiantar já que tudo o que usei foi comprado no Leroy Merlin, incluindo a cola para o papel de parede - que, neste caso, era para madeiras, uma vez que a tela é de uma espécie de pladur. 

Depois de "forrados" os fundos, vinha o busílis da questão: pendurar as sardinhas. A minha ideia inicial é que elas ficassem "deitadas", na horizontal, mas depressa percebi que isso seria impossível. O sítio onde está o buraco é feito para que elas se (des)equilibrem de pé - e dar a volta ao centro gravitacional das peças dar-me-ia demasiado trabalho (ou seja, mais uns anos à espera), por isso decidi seguir pela via simples: aceitar que era assim e seguir caminho. Encontrei umas ferramentas de pendurar objetos no Leroy, que nunca tinha visto antes, e que me resolveram o problema: são fáceis de colocar, não furavam demasiado a tela (não queria ter pregos do outro lado a riscar-me a parede) e eram perfeitas para o encaixe (ver na foto abaixo).

 

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O resultado final ficou, na minha opinião, incrível. Escolhi um papel de parede em tons de cinzento, que parece traves de madeira, onde a intenção era combinar com os tons vermelhos, brancos e pretos da maioria das minhas sardinhas. 

 

 

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Depois das sardinhas respirei de alívio: com as andorinha seria muito mais fácil. Ou não! Todas elas eram diferentes, compradas em locais distintos, por isso também não consegui pendura-las a todas da mesma forma: umas desequilibravam-se, outras precisavam de mais suporte, umas tinham arame, outras tinham um buraquinho minúsculo. Tive de dar asas à imaginação e, numa só tela, usei três soluções, como podem ver abaixo: primeiro a alternativa que usei nas sardinhas, segundo um preguinho com um cabeça mais alta para segurar no arame e terceiro um pionés. 

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Neste caso, escolhi um fundo azul e branco, para dar a ideia de céu - mas não ser algo demasiado óbvio, com nuvens e derivados. Adoro. Acho que ainda consigo gostar mais deste resultado final do que o das sardinhas - e eu achava sinceramente que isso ia ser impossível! O detalhe do pássaro cor-de-laranja é coisa para arrebatar o meu coração. (Obrigada mãe <3)

 

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Sei que a maioria das pessoas se está a borrifae sobre estes problemas de 15º mundo de como-pendurar-sardinhas-da-Bordallo-Pinheiro, mas eu andei tanto tempo atrás de uma solução que não podia deixar de partilhar. E, para além do mais, qualquer um dos meus projetos de bricolage é digno de um post: são tão raros que têm de ser mencionados! E isto ficou tão, tão giro que eu ainda me babo de orgulho de cada vez que olho para as fotografias. Ah, e já sabem: podem começar a mandar vir mais sardinhas, que agora já não têm de ficar a morar dentro da caixa ad eternum!

23
Nov16

Review da semana 12#

Nail Corrector Pen

 

Eu sou tão boa a pintar as unhas como a programar em javascript. Eu sei que nunca que viram a programar em javascript (agradeçam aos deuses!), mas eu dou-vos uma ideia: sou péssima. Por isso já estão a perceber o meu nível de perícia no que diz respeito à manicura.

Embora tente ir arranjar as mãos uma vez a cada dois meses (ou coisa assim parecida) para tirar peles e essas coisas todas, todas as outras vezes sou eu que pinto as unhas em casa. Podia não pintar, é um facto, mas a probabilidade de roer as ditas quando estão "limpas" é muito maior e este é um hábito que eu tenho feito um esforço enorme para deixar. Posto isto, e embora o meu jeito seja quase nulo, ponho em prática todos os meus dotes artísticos e muito amor de cada vez que saco dos vernizes.

É claro que, apesar dos meus esforços heroicos, fico sempre com cerca de meio centímetro pintado à volta de cada unha. No fundo, pinto quase tanto da unha como do dedo, mas vamos fingir que é tudo uma ilusão de óptica. Por isso, para dar os retoques "finais", encontrei a ferramenta ideal. No início molho um cotonete na acetona para tirar o excesso (pouquito, como imaginam) mas depois, nas zonas mais próximas da unha, utilizo o Nail Corrector Pen da Kiko. No fundo, tal como o nome diz, não passa de uma "caneta" de filtro, que lá dentro tem um removedor de verniz. Para além da ponta que já vem enfiada, a caneta tem mais três de substituição - é claro que, nas minhas mãos, para isto durar devia trazer pelo menos meia dúzia, mas tenho de me ajeitar com as quatro. Eu pinto tão mal as unhas que, logo na primeira utilização, sujo aquilo tudo e a ponta já fica quase imprópria para consumo, mas deixando secar, ainda dá para umas utilizações valentes. Acho que, para pessoas "normais", uma só caneta já deve dar para uns bons tempos.

E pronto, é este o meu "segredo" para unhas minimamente arranjadas e apresentáveis. É claro que não há milagres, nunca ficam perfeitas, mas pelo menos dá-se o jeitinho. A caneta custa 5,90 euros e está à venda nas lojas Kiko.

 

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11
Nov16

Como evitar as pastas "para arquivar quando tiver tempo" (ou dicas de organização fotográfica 1#)

O prometido é devido! Como não houve ninguém a dizer que o facto de eu dar umas dicas sobre organização fotográfica era uma total perda de tempo, cá estou eu, na dificílima missão de vos evangelizar em prol de um arquivo fotográfico organizado.

Pode não parecer muito evidente, mas o primeiro passo para ter um álbum de fotografias - ainda que digital e sem ser todo "bonitinho" - bem organizado começa no vosso cartão de memória. A regra simples e básica para que as coisas corram sempre bem é: ter sempre o dito cujo vazio. Como? Gravando e arquivando sempre as fotos depois de as tirarmos - se as podermos selecionar e tratar imediatamente, melhor, senão grava-las e pô-las numa pasta com nome e data (e não numa que dá pelo nome de "PARA ARQUIVAR QUANDO TIVER TEMPO") já é bom.

Isto porque acumular o que quer que seja - fotos incluídas - faz com que quando decidamos arrumar, a tarefa se torne muito mais chata e morosa. Aliás, por isso é que passamos a vida a adiar esse tipo de coisas. Assim, se formos fazendo a triagem e o arquivo de todas as fotos que tiramos, o trabalho é feito aos pouquinhos, é mais rápido e custa menos.

Isto pode parecer conversa de treta, acho que eu própria pensei isso quando me disseram esta regra "de ouro", mas acreditem que faz a diferença. Confesso que ainda hoje não a cumpro a 100% - neste momento estou "limpa", mas durante as férias andei a acumular fotos nos meus cartões de memória até não conseguir mais e depois arrependi-me amargamente. É mais difícil para arquivar (uma pessoa esquece-se donde esteve), demora mais tempo, as coisas parecem que nunca mais acabam e torna-se numa tarefa que se faz por obrigação em vez de se retirar algum prazer disso.

Experimentem. No próximo post sobre isto digo em que programa é que faço a escolha das fotos e como agilizo todo este processo.

 

 

Dica extra - pode ajudar ter vários cartões de memória: primeiro porque se fizermos vídeo ou tirarmos fotos em RAW é possível que atinjamos a capacidade máxima do cartão; segundo porque estamos a falar de coisas pequeninas que se perdem (e partem!) facilmente; terceiro porque se formos preguiçosos e deixarmos acumular, temos mais espaço para tirar fotos sem ter de pensar em eliminar conteúdo. Eu sempre tive um sítio para guardar os cartões, tanto em casa como na minha mochila, mas arrumar coisas pequeninas em sítios grandes dá sempre mau resultado e apanhei várias vezes sustos por achar que os tinha perdido ou danificado. Socorri-me do ebay (como aliás faço sempre) e encontrei uma mini-bolsa, feia mas super prática, para transportar cartões. Dá para seis, tem argola para porta-chaves - metem-na em qualquer lado para andar sempre convosco - e é uma forma super segura e prática para transportarem todos os vossos SD Cards. Aqui. [Este é como o meu, mas se pesquisarem encontram outros, até maiores e mais baratos - no entanto, para o efeito que eu quero, este serve perfeitamente e até é mais prático].

 

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05
Out16

Review da semana 9#

Não leiam este post! Não leiam este post!

(Ai é? Vão continuar a ler? Então depois não me mandem as vossas contas do nutricionista!) Há uns tempos estava com desejos de pastel de nata e fui à secção de congelados do Continente, à procura daqueles pacotes de natinhas congeladas - que para mim são as melhores, principalmente quando se comem quentinhas e ainda estão hiper estaladiças. Para meu grande desgosto, estavam esgotadas. Mas enquanto andava lá a procurar dei com os olhos nuns "petit gâteau" congelados, também da marca Continente e, pelas instruções, percebi que não precisavam de forno - bastava micro-ondas.

Como estas coisas são só ver para crer, comprei uma embalagem com quatro bolinhos, muito descrente daquilo que estava lá dentro. Na minha imaginação iam ser uns pequenos foundant com sabor a mousse de chocolate Alsa (perdoem-me todos aqueles que gostam de Alsa, mas eu acho aquilo um autêntico atentado a qualquer mousse decente). 

Claro que cheguei a casa e a primeira coisa que fiz foi meter o dito cujo no micro-ondas. E, voilà, 45 segundos depois, lá estava ele, lindo e cheiroso. Foi o início de uma desgraça. Quando provei nem queria acreditar. Qual Alsa, qual quê! É mesmo muito bom. Não me admirava que num restaurante me metessem aquilo à frente, tudo bonitinho e arranjadinho, e ficassem com os louros para o pasteleiro. Acreditem em mim que sou fã de foundant e que durante uns bons anos fiz um bolo muito parecido que chegou a fazer sucesso por estas bandas.

Eu não suporto chocolate muito forte, mas aquele está no ponto certo: não é nem demasiado doce nem demasiado amargo, está no meio termo que se quer neste tipo de bolos. Acaba por ser enjoativo quando comido sozinho (não o consegui acabar de comer) e, daí em diante, fiquei a sonhar com a minha próxima ida ao supermercado para trazer gelado de nata. Quando, duas semanas depois, comprei o gelado, fui ao céu e voltei. Comi aquilo tão sofregamente que depois até fiquei um bocadinho indisposta - nada que não compensasse aquela maravilha, quente e fria, preparada assim num piscar de olhos.

Acreditem no que eu vos digo - não experimentem! Já vos disse que não me responsabilizo por gorduras alheias (já me chega a minha...).

 

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27
Set16

Como arrumo os meus postais?

Ainda mais do que os colares (que já falei aqui), os postais foram das coisas que mais dores de cabeça me deram. Tenho muitos postais e não sabia onde e como os arquivar. Andei pelo ebay à procura de alternativas e coisas feitas a pensar nesse problema e não encontrei nada que gostasse; vi ideias no pinterest, perguntei a pessoas que também fazem coleção... nada. Ou ideias pouco práticas (o pinterest é particularmente rico nestas...), caras ou de que não gostava.

No meu caso o problema não estava nos postais do postcrossing, que arquivo consoante o país de envio em capinhas especiais para o efeito. Só aí tenho 600 postais, por isso todas aquelas alternativas janotas de os pendurar na parede e coisas que tais não funcionam muito bem; arquiva-los em capas não é uma opção que adore, porque só se vê a parte da frente do postal (na parte de trás está outro, para otimizar espaço), mas aprendi que nesta matéria não há alternativas perfeitas. 

O problema estava em todos os outros que já tinha antes de fazer postcrossing ou que fui adquirindo ao longo do tempo: os que comprei em viagens, outros antigos (e escritos) que comprei em leilões, ou ainda muitos que me foram oferecendo, ora porque compraram especialmente para mim ou porque tinham em casa uma coleção antiga a que já não davam valor. Muitos não eram de locais ou assuntos fáceis de catalogar, pelo que estavam aqui a monte até lhes arranjar uma alternativa - até porque alguns são especiais ou têm notas engraçadas por detrás e não queria que ficassem entalados numa "mica" para todo o sempre.

Em mais um destes fins-de-semana de arrumação decidi que a confusão generalizada em matéria de postais não podia continuar e, mais uma vez, socorri-me da loja dos chineses para comprar uma caixa de madeira fina para os guardar a todos. Alguns são de cidades e regiões, pelo que consegui pô-los por ordem alfabética; outros não são de nada em concreto e estão simplesmente lá. Também tenho alguns que estão numa espécie de álbum que não quero estragar, pelo que esta solução foi perfeita para isso.

Não é nada de especial, é talvez a opção mais óbvia e prática, mas pareceu-me a melhor. Tentei organizar a caixa da forma mais racional e lógica possível e, até agora, tem resultado bem. Estas caixinhas, para além de leves, práticas e baratas, podem ser decoradas e pintadas - eu não tenho via artística para isso e gosto de as ver assim, em modo simples, mas é mais um ponto a favor delas. Ficam as fotos.

 

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25
Set16

Como arrumo a minha bijutaria?

Eu posso não ser a pessoa mais arrumada do mundo, mas sou definitivamente organizada (sim, porque são coisas diferentes!). Aliás, acho que tenho uma certa panca pela organização. Percebi isso há vários anos, quando ainda fazia colares e outro tipo de bijutaria. Eu tinha uma espécie de "banca de trabalho", com várias caixinhas, saquinhos, mini-armários... enfim. E tinha muitos materiais de trabalho: mosquetões, peças de vidro, peças de feltro, botões, arame, alicates, etc.. E dava por mim a organizar tudo isso das mais diversas formas, muito mais do que a fazer colares - punha as peças por cores, as coisas para colares num sítio, para pulseiras noutro, sendo que dentro dessas gavetas ainda tinha saquinhos catalogados. Uma panóplia de coisas que nunca mais acabavam, porque há sempre formas diferentes e melhores de se organizar o que quer se seja.

Hoje em dia já não faço colares (só às vezes) e a minha banca de trabalho há muito que não existe. Mas a minha veia de organizadora compulsiva continua. Tenho dedicado os meus fins-de-semana a arrumar coisas e, logicamente, isso implica organiza-las. E há certos objetos que é um drama organizar e que eu ando há anos há procura de soluções viáveis. Um desses dramas era a bijuteria: onde é que posso meter as centenas de coisas que tenho ocupando o mínimo de espaço e mantendo-as organizadas, sem formarem nós cegos entre elas? Ao longo dos anos optei por várias soluções, umas melhores que outras, e no último fim-de-semana fiz mais uma remodelação neste campo. 

A primeira medida foi dar metade daquilo que tinha. Tinha muito colares feitos por mim que já não usava, outros que já não gostava. E anéis? Tudo o que era made in Parfois&Companhia foi morar para outra paragem - já me mentalizei de que não vale a pena gastar dinheiro, por pouco que seja, em anéis que não têm (pelo menos) banho de prata. Eu sou daquelas pessoas que usam anéis até à exaustão, que tem paixões e amores efusivos por eles, e os anéis da Parfois não se podem usar durante mais de duas horas, a menos que queiramos andar com os dedos manchados durante dias. Para além do mau que é andar com os dedos todos negros, os próprios anéis ficam horríveis, por isso é um desperdício de dinheiro. Para além desses, tinha outros também feitos por mim que já não gostava e ainda outros que já não me serviam e que optei por dar.

Com tudo o que restou (e que ainda foi muita coisa) optei por ir comprar umas caixas de madeira (daquela muito fina e leve) aos chineses. Conheço uma loja gigante aqui perto de casa que tem caixas de todos os tamanhos, formas e feitios a preços muito apetecíveis, que já me tinham sido úteis noutras situações (depois partilho), e que são perfeitas para o efeito. Também já tinha umas de acrílico, compradas na Área para outro efeito (na altura por uma pequena fortuna, acho que o preço deve manter-se - e digo já que não compensa!), e que também improvisei para pôr as minhas pecinhas. Assim fiquei com muitas divisórias, de diferentes tamanhos (não precisava de divisórias grandes quando tinha colares que eram só um fio de prata), e algumas com tampa, o que previne do pó. Como vão ver, a maioria está na gaveta do meu armário e só duas das caixas, por serem demasiado altas, é que ficaram de fora. 

Até hoje, e de todas as soluções que tive, esta parece-me ser sem dúvida a melhor. Ficam as foto abaixo para terem uma ideia.

 

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04
Abr16

Fios, fios e mais fios

Eu posso não ser a pessoa mais arrumada à face da terra, mas a verdade é que não consigo viver na desarrumação. Ou está mesmo arrumado ou está num meio-termo harmonioso, porque nunca me consegui concentrar em ambientes caóticos - tento, por exemplo, que a minha secretária esteja o mais limpa possível; quando não está, todas as manhãs e todas as noites tento empilhar as coisas de forma a que o ruído visual não seja assim tanto.

Se há algo que, por esta razão, sempre mexeu comigo são os cabos dos computadores. Há tanto, tanto, tanto cabo que é impossível fazer com que, ao nível do chão, aquilo não pareça um ninho de ratos - principalmente quando tinha o computador fixo, uma vez que todos os cabos iam dar praticamente ao mesmo sítio e era uma salgalhada descomunal. Eu bem que os atava, punha fitas, mas eventualmente aquilo ficava sempre um emaranhado terrível.

Agora, com o portátil, o problema é outro: quando os cabos não estão ligados ao computador, ficam a navegar pela secretária, até eventualmente caírem ao chão e ficarem lá estilo serpentes descompostas. Para além de ficar esteticamente feio e de dar uma ideia de desorganização total, o pior é que eles ficam ali à espera de serem calcados (e estragados) por alguém. Como ainda tenho aqui o computador fixo, tinha os dois problemas juntos - e sempre que olhava para a zona de onde saem os cabos dava-me náuseas. Por isso, pelo menos no que diz respeito ao problema do computador portátil, encontrei uma solução.

Mandei vir do ebay umas peças de borracha que se colam à mesa e que seguram os nossos cabos, de forma a que eles não caiam e fiquem sempre à mão de semear, de cada vez que precisamos deles. Custaram-me pouco mais de um euro (um pack de seis) e, para além de funcionarem impecavelmente, dão um aspeto visual muito giro e moderno - isto porque há outras soluções no mercado, inclusive aquelas molas que usamos para segurar os papéis, mas que no meu caso (para além de serem feias) não me agradavam, uma vez que tenho uma mesa de vidro que não quero que esteja sob constante tensão. 

O resultado final foi este (como vêem na foto) e o lado prático da questão também me convenceu. Para pessoas a viver o mesmo drama, aconselho vivamente. Comprar aqui.

 

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02
Nov14

Acabou-se a procura por legendas

Desde há uns anos para cá que sei e falo muito bem inglês mas tenho de admitir que sou preguiçosa. Não gosto de ler livros sem ser em português e prefiro ver filmes e séries com legendas - não porque não perceba, mas porque sinto que não desfruto na totalidade. Goste de perceber tudinho, de me apaixonar por inteiro, de não ter de entender o significado por meias palavras - principalmente nos livros, onde isso é importantíssimo.

Mas o que venho aqui agora dar é uma dica para todos aqueles que são preguiçosos como eu ou não percebem tão bem as línguas faladas em filmes e séries. Há muita gente que anda sempre muito desesperada atrás de legendas, e a descarrega-las de sites duvidosos onde elas vêm com vírus atrelados; mas eu, felizmente, nunca me defrontei com esse problema. Isto porque tive sorte e quando comecei a ver filmes e série no computador descarreguei o programa certo. Chama-se BSPlayer, tem uma versão grátis muito boa, lê quase todos os tipos de ficheiros (vídeo e aúdio - espetacular para aqueles ficheiros estranhos que mais nenhum programa abre) e, last but not the least, tem um serviço de legendas automático. Ou seja: quando abro um episódio de uma série, o programa começa logo a correr três bases de dados que lhe estão associadas à procura de legendas na língua selecionada - e normalmente encontra, mesmo que sejam muito fanhosas. Por acaso costumo ter sorte e apanho legendas com tradução portuguesa (de Portugal), mesmo que seja pouco tempo depois dos episódios saírem - três ou quatro dias é a maioria das vezes suficiente.

Por isso acabem já com o problema de encontrar legendas, de as programar para o tempo certo e dos termos brasileiros que teimam em nos perseguir. Não têm de quê! ;)

06
Jul14

Para quem não gosta de ficar "colante"

Sou muito esquisita com cremes. Durante o ano, os únicos cremes que uso e os cuidados que tenho com a pele são no rosto (tenho um post para fazer sobre isto há meio século, matem-me esta preguiça), e no verão - com sorte - ponho creme hidratante no corpo. Mas detesto aquela sensação de ficar "colante", de não poder vestir roupa logo a seguir - ainda por cima nós, que andamos sempre cheias de pressa! -, de ficar toda besuntada por tempo indeterminado.

Mas enfim, nesta estação do ano sacrifico-me por uma pele mais luminosa e bonitinha - sempre com cremes que me dão ao longo do ano. Nunca comprei cremes na vida, são-me sempre oferecidos: e, apesar não os usa muito, dão-me jeitão. Chego a esta altura e vou ali ao armário ver o que tenho em stock: mas este ano ninguém me ofereceu nada - devem ter percebido (mal) que eu não gosto de cremes (e que, portanto, não os usaria), e trocaram-nos por qualquer outra coisa. Posto isto, tive de me fazer ao mercado e ver o que poderia comprar.

Tinha visto há dias um anúncio de uns cremes hidratantes da vasenol, que prometiam hidratar a pele durante não sei quantas horas e que se podia vestir a roupa logo de seguida. Era mesmo isto que eu precisava! Comprei, ainda a duvidar e a pensar que era publicidade enganosa, mas não: seca mesmo rápido, hidrata e tem um cheirinho bem bom (pelo menos o de cacau)!

Fica a dica para quem, como eu, é anti cremes "besuntantes". A vasenol arranjou aqui uma fã (e, como sempre, partilho aquilo que é bom convosco).

 

 

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