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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

03
Jul17

O novo museu na casa Andersen e o Jardim Botânico do Porto

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É com alguma vergonha que confesso que, aos 22 anos, tripeira de gema, nunca tinha posto os pés no Jardim Botânico. Eu sei, eu sei, é um crime e é vergonhoso mas o quê que querem? Jardins e espaços verdes não são sítios que frequente muito - já o Palácio de Cristal e Serralves são locais que raramente visito - e nunca tinha surgido uma boa oportunidade para ir dar um passeio ao Jardim Botânico e à Casa Andersen. Até ontem.

Isto porque foi no sábado inaugurado o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, que tem esta semana entrada gratuita (estão a apontar?) e que prometia o esqueleto de uma baleia no centro da casa, o que só por si me pareceu uma boa razão para lá ir. E assim matava dois coelhos de uma só cajadada: o novo pólo do museu e o jardim. E gostei muito... de ambos.

O museu é pequeno - e pareceu ainda mais com tantas pessoas lá dentro (acima de tudo porque estava um calor infernal e, como a casa não tem ar condicionado, estava toda a gente a abafar). Só tive 50 minutos para o visitar, já fomos perto da hora de fecho, mas penso que dado o tamanho e a quantidade de coisas que há para ver, já é o bastante; passamos algumas partes mais a correr, mas deu para ver e ler todas as descrições (ainda que algumas por alto). Agora que olho para trás, não vejo um grande fio condutor entre toda a exposição, mas de um ponto de vista individual (de cada sala) é bastante interessante para quem gosta de ciências e para quem, em biologia, ficou encantado com Darwin e a teoria da evolução das espécies. Tem algumas coisas sobre a seleção natural, a evolução dos animais e de alguns vegetais; mostra a diversidade e homogeneidade entre uns e outros, de formas interativas e outras estáticas mas visualmente muito atrativas, que dá vontade de ficar ali a olhar e admirar.

É tudo claramente pensado ao pormenor e feito com muito brio: porque mais do que transmitir conhecimento, é bonito de se ver. Desde o mais pequeno detalhe às grandes estátuas de animais e do próprio Darwin, que está sentado com uns coelhinhos ao colo mas que, de tão realista, eu não me admirava se se pusesse de pé e andasse dali para fora. 

Acho que até para crianças pode ser uma exposição interessante e que pode ajudar a que elas entendam alguns princípios básicos da ciência e da vida, assim como coisas mais práticas do dia-a-dia. Pode não ser o museu mais espetacular aqui do pedaço, mas é visualmente muito bem conseguido e está inserido numa casa lindíssima, com uma escadaria e algumas salas de fazer cair o queixo. Ah, e não esquecendo o esqueleto da baleia, que é logo um "baque" mal se entra e nos faz pensar "o que somos nós, pequeninos, comparados com isto?". É de facto imponente e faz-nos relativizar. E se não gostarem da exposição... bem, podem sempre ir passear nos jardins, que estão cheios de recantos giros para ler ou tirar uma sesta à hora do almoço, enquanto se ouvem os passarinhos e se sente a calmia e o cheiro da natureza.

 

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09
Dez14

Então e o comic-con?

E lá passou este fim-de-semana de azáfama no norte do país. Comic-con para trás, Fox para a frente, toda as séries na boca do mundo. Uma festa! Já tinha falado aqui sobre a minha indecisão entre ir ou não ir, e o medo que tinha se alguém das minhas séries favoritas viesse e eu não estivesse lá. Acabei por não comprar bilhete e, sorte ou azar, por não ser selecionada para o programa de voluntáriado, onde me candidatei logo no primeiro dia. Resumindo: não fui.

E ainda bem. Já vi muitas fotos, li muitas notícias, e percebi que - pelo menos este ano - aquele não era evento para mim. De pessoas famosas que gostasse, só foi o Paul Blackthorne - do Arrow - e, pelo que percebi, foi uma confusão desgraçada para receber autógrafos ou sequer ir ver os painéis onde estavam as estrelas. A maioria das séries lá representadas não me diziam nada (Walking Dead, DaVinci's Demons), havia confusão para dar e vender e filas de horas para entrar no evento. No fundo, livrei-me de boa!

Aproveitei o fim-de-semana para trabalhar e pôr um bocadinho o sono em dia, o que valeu bem mais a pena. 

26
Set14

Decisões, decisões (sobre o Comic-con Portugal)

Estou aqui um bocadinho apoquentada e sem saber o que fazer da vida. Como sabem (ou não), vai haver um Comic-Con aqui na Exponor, dia 5, 6 e 7 de Dezembro. Eu já ouço falar deste evento - particularmante o que se passa em San Diego que, arrisco-me a dizer, é o maior de todos - desde 2010, tendo em conta que há sempre painéis de atores que vão falar sobre filmes seus que vão estrear - e normalmente são sempre filmes mais jovens, ligados ao fantástico, coisas que eu gosto.

É claro que eu não espero que um evento destes aqui em Portugal se assemelhe a um dos Estados Unidos, mas estou com vagas esperanças de que tragam cá alguém que eu goste. Até agora, assim de muito conhecido, só vem a Natalie Dormer (Hunger Games e Game of Thrones), mas de certeza que eles têm mais cartas na manga - e que só vão dizer no fim, quando os bilhetes já estiverem muito mais caros. E eu pus-me a pensar: e se, por um milagre qualquer, me trazem aqui, por exemplo, o Stephen Amell (de Arrow) e eu não comprei bilhete? Nunca mais na vida me perdoaria! Inclusivé há bilhetes com direito a foto e tudo e tudo (que devem custar uma fortuna, mas enfim). Por outro lado, arrisco-me a comprar bilhetes para um fim-de-semana onde não há assim nada de muito, muito especial que queira ver (embora ache que vai ser sempre giro e interessante). 

Só no início do mês é que os bilhetes weekend (para os três dias) estão à venda, mas ando aqui indecisa e apoquentada com isto. Posso perder uma oportunidade de ouro... ou então não. Ai, decisões difíceis...

03
Set14

Setembro em bom

No início das férias custava-me um bocadinho dizer que estava ansiosa por Setembro - é mau esperarmos por o mês de regresso, o mês de volta ao trabalho, às manhãs ensonadas. Mas era verdade: queria que Setembro chegasse - e mais tarde, com o desenrolar daquilo que haviam de ser as minhas "férias", acabei por dize-lo mesmo aqui, que já só desejava que as aulas chegassem rapidinho.

Eis a razão: Setembro é um mês recheado de bons eventos. Começando, claro!, pela Feira do Livro (de 6 a 21), que este ano volta aos lindos jardins do Palácio de Cristal. O ano passado, depois de muita confusão, a feira acabou por não se realizar, o que foi uma tristeza: mas este ano, ao que parece, voltou em bom, com debates, música e, claro, uma vista para lá de espetacular. Estou a pensar desgraçar-me por aqueles lados, em visitas várias (a ver se é este ano que tenho uma autógrafo de alguém!), e usar algum do dinheiro que tinha posto de parte para as férias que acabei por não fazer. 

Em Setembro também temos a feira medieval aqui pertinho (Leça do Balio, de 11 a 14), onde faço excursões várias com família, amigos e só comigo mesma. É altura de encher o bucho com os últimos pães com chouriço do ano, de me rir com os árabes, de comprar mais um colarzito e me babar para cima daqueles crepes cheios de nutela, que gosto mais de olhar do que efetivamente comer.

Por fim, e não menos importante, o NOS em D'Bandada (dia 13), que vai acontecer durante a tarde e noite pelas ruas, cafés e lojas do Porto, com muitos artista - uns mais conhecidos que outros - e boa música. Estou à espera que saía a programação detalhada, mas debaixo de olho está o Miguel Araújo (quero tanto!), Capicula, Rita Redshoes e... o que calhar, que há dois anos ouvi uns concertos bem giros de gente mais desconhecida que valeram bem a pena.

Por isso, gentes do Porto, este mês não há desculpa para não sair de casa. (por favor lembrem-me isto quando tiver uma das habituais crises de bicho do buraco)

 

 

 

 

 

16
Fev12

(A falta de) Cultura

Admira-me a ignorância geral da juventude. Espanta-me não saberem o que é uma polaroid ou o significado da palavra "corroboram" ou "cariz". Há toda uma falta de cultura geral que faz com que ter uma conversa com um adolescente - com assuntos para além dos ordinários e (geralmente) medíocres - seja uma missão impossível.

É por isso que eu digo que há poucas coisas em alguém que me atraiam tanto como a cultura geral e a possibilidade de uma boa conversa.

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