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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

13
Nov17

Uma infância a jogar Sims (e muitas saudades...)

Não sei se alguma vez falei aqui da minha paixão assolapada por Sims quando era criança - o que é estranho porque, de facto, este jogo foi uma parte quase que essencial da minha infância. Só para perceberem, aquilo era importante o suficiente para eu gastar a minha mesada e todas as minhas poupanças: logo eu, que sempre fui forreta, não gastava nem eu cêntimo em qualquer outra coisa. Mas se saía uma extensão eu estava na fnac a compra-la e a desembolsar o que quer que fosse, perante o olhar surpreendido dos meus pais.

Os Sims são a única razão pela qual eu me contenho a criticar as horas que os meus sobrinhos passam com os eletrónicos - porque eu passava o dia inteiro a jogar aquilo, excluindo refeições e idas à casa de banho. Era uma loucura que nem eu sei como é que os meus pais toleravam - mas foi uma época (anos!) mesmo feliz e, diria até, bastante partilhada. As coisas não eram como são agora: não havia possibilidade de entrarmos nos jogos uns dos outros, mas eu lembro-me de jogar com os meus primos ou de ligar à minha prima a dizer que a minha família tinha tido um bebé, que o pai tinha morrido num fogo (sim, estas coisas aconteciam - e nós fazíamos de propósito) ou que tinha descoberto uma funcionalidade qualquer nova.

Ainda hoje são os jogos que eu guardo - tenho-os todos comigo, mesmo estando em crer que já não funcionariam com os sistemas operativos atuais. Passei muitas horas da minha vida a jogar o Sims 1 e, quando veio o Sims 2, a diferença foi brutal. Aliás, foi representativa da época: as coisas nos videojogos evoluíram tanto num espaço de tempo tão curto que o jogo quase nem parecia o mesmo. Eu criava tantas coisas, tinha tantas expansões, que dei cabo do meu computador e tive de o equipar com aquilo que, à altura, era uma super placa gráfica: por isso, agora que penso, também eu fui uma gamer nos meus tempos áureos (ah ah ah).

Eu era obstinada com aquilo. Chegava ao ponto de ter documentos com todas as famílias que tinha, com a informação sobre os agregados familiares, o que cada um fazia, a planta da casa, entre outras coisas - por isso, como veem, a minha "panca organizacional" não é de agora. Isto afetou-me de tal forma que eu considerei seriamente ir para decoração de interiores: porque mais do que fazer aqueles bonecos viver, eu adorava decorar as casas, os espaços, os negócios... era a minha perdição. E sim, eu era batoteira: como adorava comprar tudo do bom e do melhor, "criava" dinheiro e assim podia decorar as casas conforme queria. Mas tudo dependia da filosofia de cada família: algumas, "as honestas", lutavam para conseguir aquilo que tinham - mas eu perdia a paciência, porque elas ganhavam um salário muito baixo, eu nunca mais tinha dinheiro para comprar as coisas essenciais e desistia com facilidade. Mas, fora isso, posso dizer com bastante orgulho que passaram por mim muitas e muitas gerações de Sims.

Não sei precisar quando deixei de jogar, mas foi algo muito gradual e acho que por culpa de duas coisas: a primeira foi a falta de tempo - com o passar dos anos vêm as responsabilidades, os trabalhos de casa e outros interesses, por isso acabei por ir jogando menos e menos; a segunda foi o facto de ter comprado o Sims 3 e ter ficado cansada. E porquê? Porque eu sou uma miúda do Sims 1, dos bonecos irrealistas, das coisas simples, das casas só com meia dúzia de cores, das mobílias feias, das músicas só com piano. E a passagem para o 2 foi de facto brutal e necessária, foi todo um mundo diferente, mas o 3 já tem tanta, tanta, tanta coisa que eu já não sabia para onde me virar. A verdade é que aquilo cada vez mais se assemelha à vida real, e a complexidade do jogo aumentou de forma brutal e, a meu ver, desproporcional. Quando eu comecei a jogar, as personagens só tinham fome, sono, higiene, conforto, um objetivo de vida e pouco mais; no 3 eles já tinham traços de personalidade vincados, já ficavam rabugentos e a bater nas coisas caso eu não fizesse aquilo que eles queriam ou até tinham vontade própria. Ao clicar no frigorífico, em vez de ter "fazer jantar", tenho dez opções diferentes (incluindo vinte outras com refeições, que tenho de escolher, mas antes preciso de comprar os ingredientes). E ao clicar na cama, em vez de "dormir", eles podem fazer outras dez coisas diferentes - e, se bem me lembro, já nenhuma diz "triqui-triqui", como originalmente, onde a dita ação só podia ser feita numa cama cor-de-rosa, com uma cabeceira em forma de coração e com níveis de pirosice mesmo muito duvidosos.

Curiosamente, jogar Sims é das coisas que recordo com muita, muita saudade. E sinto aquela coisa típica de velha ao pensar "aquele primeiro jogo é que era bom". Eu tenho consciência que os gráficos eram trágicos, mas tenho na memória tantas coisas guardadas que é difícil ultrapassar. Lembro-me bem de passar a ter animais de estimação, de haver discotecas e restaurantes no bairro... e de no 2 poder abrir o meu próprio negócio (eu matava os meus sims com esgotamentos graças a eles... ups), de ir para a faculdade (alugava um quarto numa residencial, atafulhava-o de coisas e fazia a minha criatura passar o tempo quase todo lá para ter A's a tudo... eu sei, era terrível), de passar a ser possível ter apartamentos ou de, finalmente!, passar a haver estações do ano - com chuva, sol, folhas no chão ou trovoada. 

Normalmente há qualquer coisa que me despoleta lembranças ou saudades e, depois desses momentos, venho aqui escrever para aliviar a alma. Mas hoje não. Do nada, abri o YouTube e decidi ouvir as músicas do Sims 1 - aquelas que ouvíamos enquanto construíamos a casa ou andávamos na cidade. QUase odas elas ao piano e todas com um sabor tão característico a infância... Passaram-se não sei quantos anos, mas aqueles sons continuam a viver dentro de mim e eu reconheceria-os até noutro planeta. Esta é a prova de que a vida passa, mas há coisas que ficam: porque, passado todo este tempo, eu sinto que poderia falar ou escrever sobre isto durante mais duas horas sem nunca me cansar, enquanto debitava detalhes e memórias que teimam em não desaparecer.

 

(E depois deste post, tudo o que me apetece é instalar o jogo e fazer uma direta a criar casas e vidas, ignorando o facto de ser adulta e de amanhã ter um dia de trabalho pela frente. Não posso ser pequenina outra vez? Por favooooor?).

 

sims.jpg 

 

12
Jan17

Arrumações do demónio

Há três coisas que tenho de fazer periodicamente, que odeio e que juro sempre que não volta a acontecer [e depois faço na mesma]. Acontecem porque faço igualmente três coisas, mesmo não devendo e embora me chicoteie mentalmente sempre que as tenho de desfazer. São elas: 1) gravar documentos no ambiente de trabalho com a desculpa "não tenho tempo para arrumar no devido lugar"/ "é para apagar logo a seguir por isso não tem mal gravar aqui" / "está mais à mão para ter no blog"; 2) deixar acumular emails no gmail, ao ponto do meu telemóvel anunciar que tenho 1278 emails por ler e ter outros dois mil para arrumar pelas 54 pastas que tenho, com a desculpa "não tenho tempo para ver este email agora" / "este tem de se ver no computador porque é um powerpoint" / "este é muito grande e não tenho paciência" / "quando chegar a casa depois do trabalho trato disso"; 3) e por fim, uma combinação destas todas: arrumar tudo nas devidas pastas - incluindo aquelas coisas que já estão naquelas outras pastas criadas em desespero de causa, chamadas "PARA ARRUMAR".

E sim, estão a pensar bem: estou no meio de uma dessas arrumações do demónio. Já estou a arrancar cabelos e a pensar "porque raio é que eu deixo isto acontecer sempreeeee?!" e a fazer promessas que sei que vão ser em vão - o que não impede que eu as faça - tais como "NUNCA mais na vida deixo isto chegar a este estado de sítio". Porque a verdade é que isto chega a um ponto em que eu própria já não consigo conviver com o meu computador - não há sítio por onde passe que não tenha lixo e coisas por arrumar e eu começo a dar em doida. Chego a estar a trabalhar, gravar alguma coisa numa pasta caótica e me apetecer parar tudo só para arrumar a dita cuja.

Mas esse é o problema das arrumações: quando uma pessoa começa a arrumar - e se quer as coisas bem feitas - acaba por ter de mexer em tudo. Põe-se uma coisa noutra pasta, essa pasta também está num caos, começa-se a arrumar, passa-se a outra que está igualmente desarrumada... e nisto passam-se dias. E ainda há outro problema: aquelas coisas que simplesmente não têm sítio e não há pastas onde as meter. Enfim. É um drama.

Sei que devia ter uma regra qualquer para impedir isto - sei lá, obrigar-me a limpar as pastas e o ambiente de trabalho todos os domingos ou algo assim parecido. Mas acho que vou falhar com a minha palavra. Juro que não sou uma pessoa desarrumada e até gosto muito de organizar coisas - mas não consigo ultrapassar esta questão. Aí umas três vezes por ano isto acontece: e durante todas elas eu digo mal da minha vida, passo horas de desespero enquanto arrumo tudo e depois, estúpida, faço igual. Há dias em que me odeio. Arrg!

01
Dez15

Mudei-me para a era dos portáteis

É oficial: passei a fazer parte da grande percentagem de pessoas que têm computadores portáteis. Foi uma compra muito pensada, muito racional e feita porque já não havia volta a dar; aproveitei a black friday e comprei o meu novo computador na worten, com 20% de desconto em talão (o que vai dar numa prenda de natal bem choruda, embora ainda não saibamos bem o quê ou a quem vamos dar).

A verdade é que acho que já foi um milagre ter resistido todo o processo de licenciatura sem um computador portátil - a maioria das pessoas anda com os PC's para trás e para a frente, utiliza-os nas aulas e, acima de tudo, para ir fazendo os trabalhos sempre que tem um "buraquinho" livre. Eu toda a vida tive computadores fixos e, até agora, não tinha sentido a falta de um portátil - mas como o estágio está aí ao virar da esquina, a situação não podia prolongar-se: não ter um computador próprio que pudesse ter sempre à mão, hoje em dia, é impensável. Não sei precisar quantos anos tem o meu atual computador fixo, mas aposto nuns quatro anos, altura em que os computadores fixos já estavam a desaparecer: nessa altura voltei a optar por um computador grande porque sempre tive a percepção que os portáteis, para além da sua fragilidade óbvia, duravam menos. Para além disso, sempre usei alguns programas "agressivos" para a placa gráfica (cheguei mesmo de ter de substituir a placa por uma mais potente, toda XPTO, no meu computador anterior), coisa que os portáteis normalmente acabam por preterir em função de outras coisas. Por fim, há uma razão ainda maior para essa decisão: queria evitar andar sempre com tecnologia atrás. Sinto que já sou muito dependente do computador e isso já acontece mesmo nunca o tirando de casa; sabia que, quando tivesse a oportunidade de me movimentar com ele, essa dependência ia aumentar ainda mais. Não é só andar com ele de um lado para o outro: é leva-lo para o sofá em vez de estar com os meus pais, leva-lo para a cama em vez de ir dormir. Questões pertinentes que ainda hoje se põem e que vou fazer por evitar (acho que hoje, com mais maturidade, tenho de ter conseguir auto-impor-me isso).

Já desde o início do ano que tinha dito que esta ia ser a minha derradeira prenda de Natal e esperei até vários computadores já terem o Windows 10 instalado e também melhores processadores para poder tomar uma decisão em consciência e fazer a melhor compra possível. Acabei por juntar o útil ao agradável e de fazer a compra com os descontos da sexta-feira mais louca do ano. Melhor era impossível!

Agora segue-se um processo moroso, chato e até doloroso: instalar as dezenas de programas que utilizo com muita regularidade e passar toda a informação do outro computador para este. Pelo meio vou aproveitar para fazer uma limpeza e arrumação de tudo no computador e, claro, fazer cópias de segurança - algo que me lembro todos os santos dias e que acabo por nunca fazer. Isto tudo no meio de entregas de trabalhos e de timings que começam a ficar cada vez mais apertados, por isso creio que se avizinha um processo ainda mais lento do que o desejável.

A verdade é que o meu querido (antigo) computador já estava a gritar por reforma ou, na melhor das hipóteses, de uma formatação. Já se arrastava, já irritava toda a gente que mexia nele (toda a gente menos eu, que já tenho isso como o "normal" e raramente me passava dos carretos) e todos já resmungavam coisas como "precisas de um computador novo!". E pronto, foi desta. Não sei bem porquê mas eu ganho sempre uma ligação emocional com os bens materiais e por isso já estou com pena e saudades do meu grande e velhote computador - mas é a lei da vida, não é verdade? Uns vão, outros vêm. Foi bom enquanto durou.

Este é, portanto, o meu primeiro post já na era portátil. Que seja o primeiro de muitos.

02
Nov14

Acabou-se a procura por legendas

Desde há uns anos para cá que sei e falo muito bem inglês mas tenho de admitir que sou preguiçosa. Não gosto de ler livros sem ser em português e prefiro ver filmes e séries com legendas - não porque não perceba, mas porque sinto que não desfruto na totalidade. Goste de perceber tudinho, de me apaixonar por inteiro, de não ter de entender o significado por meias palavras - principalmente nos livros, onde isso é importantíssimo.

Mas o que venho aqui agora dar é uma dica para todos aqueles que são preguiçosos como eu ou não percebem tão bem as línguas faladas em filmes e séries. Há muita gente que anda sempre muito desesperada atrás de legendas, e a descarrega-las de sites duvidosos onde elas vêm com vírus atrelados; mas eu, felizmente, nunca me defrontei com esse problema. Isto porque tive sorte e quando comecei a ver filmes e série no computador descarreguei o programa certo. Chama-se BSPlayer, tem uma versão grátis muito boa, lê quase todos os tipos de ficheiros (vídeo e aúdio - espetacular para aqueles ficheiros estranhos que mais nenhum programa abre) e, last but not the least, tem um serviço de legendas automático. Ou seja: quando abro um episódio de uma série, o programa começa logo a correr três bases de dados que lhe estão associadas à procura de legendas na língua selecionada - e normalmente encontra, mesmo que sejam muito fanhosas. Por acaso costumo ter sorte e apanho legendas com tradução portuguesa (de Portugal), mesmo que seja pouco tempo depois dos episódios saírem - três ou quatro dias é a maioria das vezes suficiente.

Por isso acabem já com o problema de encontrar legendas, de as programar para o tempo certo e dos termos brasileiros que teimam em nos perseguir. Não têm de quê! ;)

04
Abr14

Miúda de 95 15#

Aqueles monitores volumosos, pesados e enormes (menos no tamanho do ecrã) que antes tínhamos no computador parecem ser coisa do século passado mas não são. Acredito que em casa de muita gente isso já não se veja, mas basta chegar a uma escola secundária comum para que peças dessas não faltem. Às vezes até temos de refrescar a memória para nos apercebermos que nem sempre existiram plasmas e que até conseguíamos ver no computador quando o ecrã era bem mais pequeno.

Mas enfim, não eram tudo coisas más. Aquilo era gigante, mas tinha as suas vantagens. Por exemplo: quantas pessoas é que conheciam que tinham pirilampos mágicos colados no topo do monitor? Ah pois! Superfície era o que não faltava. E eu, para além do pirilampo, também tinha algo que era muito útil: um suporte para papéis, quase um "clip" para que o papel se segurasse ao lado do monitor de forma a ser mais fácil passar as coisas do papel para o computador. Assim, em vez de estar sempre a olhar para cima e para baixo (do papel - na secretária - para o ecrã e vice-versa), olhava-se sempre para cima, o que facilitava imenso a tarefa. Quem tinha destas relíquias?

Uma pessoa fala, fala, fala mas esquece-se destas coisas boas e jeitosas que antes havia. Agora, com estas coisas todas slim, não há suportes nem pirilampos para ninguém. É o preço da evolução...

 

28
Fev14

Miúda de 95 9#

Esta eu tenho a certeza de que todos se lembram - os que rondam os meus anos de nascimento de certeza que brincaram muito com ele, que passaram demasiado tempo a clicar nele em vez de escreverem e que perdiam tempo a ver as suas palhaçadas. De quem é que eu falo? Do clip de ajuda do word - não esquecendo, claro, a sua "família"! Que faziam tudo, tudo, tudo... menos a função a que estavam destinados: ajudar o utilizador.

Eu lembro-me que o que usava mais era mesmo o principal, o clip. Se bem me lembro, era o que fazia mais palhaçadas (incrível como aquilo tinha mesmo uma opção que dizia "animar" ou algo assim parecido) - ele saltava, embrulhava-se, desfazia-se... enfim, lá versátil e flexível era ele. Também me lembro bem dos outros amiguinhos, mas acho que em alguns computadores não davam para utilizar e não faziam tantas macaquices, pelo que a minha predilecção sempre foi o Sr. Clip. Quantas aulas de informática é que eu passei a animar o pobrezito, enquanto ele me oferecia constante ajuda? Estou a ficar velha.

 

26
Nov13

Pirata em (in)acção

Daqui fala-vos a Carolina de perna de pau, palha no olho e papagaio no ombro. Sim, a pirata.

Ando há dois dias de volta do computador, totalmente desesperada e numa corrida contra o tempo. Não há cá facebook, blogs ou o que quer que seja. Os meus novos melhores (ou piores) amigos passaram a ser os programas da Adobe: o photoshop (edição de imagem), o audition (edição de som), o flash (vai de retro!!!) e o premiere (edição de vídeo). Nenhum deles é pêra doce, todos têm os seus truques e quase todos teimam em não querer abrir/funcionar/instalar no meu computador! Neste momento, sou um misto de irritação, frustração e entusiasmo (porque as coisas nem me correm assim tão mal, não fossem esses "pequenos" percalços). No fundo, bem sei, não sou uma pirata digna da minha perna de pau. A culpa no meio disto tudo deve ser minha, mas aqui à volta não se arranjam piratas melhores. Vou ter de me safar com aquilo que tenho (que neste momento é nada, mas vamos ignorar isso).

05
Jun13

Sustos dão nisto

Amanhã começa o estudo oficial para os exames. Até lá, temos tempo para renovar os backups que já tinha deste computador. Nada como bluescreens e ver o nosso bichinho desmontado em peças para nos relembrar de todas as coisas preciosas que temos dentro dele. Desta vez, graças a um dos melhores irmãos do mundo (só não é o melhor porque tenho dois e não quero estar a distinguir ninguém!), consegui ter o meu computador de volta todo direitinho. Para a próxima posso não ter tanta sorte. E mais vale prevenir que remediar.

 

27
Mai13

Explicando...

Já não era cedo quando, ontem, o meu computador crashou e fez o favor de me mostrar um bluescreen - e eu, tendo um dejá vu horrível, entrei logo em parafuso. Aqui há anos passaram-me um portátil para as mãos e, relativamente pouco tempo depois, puff, um bluescreen apareceu e o computador morreu! O que vale é que era um PC de substituição, sem nada mesmo meu, sem nenhuma relação especial comigo (sim, eu estabeleço relações com os computadores).

Mas enfim, ontem lá me acalmei e fiz aquilo que sabia - reiniciei o computador, desliguei-o na ficha, abri o CPU, limpei as ventoinhas de todo o pó que lá tinha acumulado, não fosse a placa gráfica que estivesse com falta de ar. Entre ontem e hoje de manhã, com o computador a (supostamente) reparar os danos, consegui ligar a máquina e faze-la voltar ao normal. Saí de casa sem um peso em cima, porque o meu bichinho estava de (aparente) boa saúde.

Fui para a escola (e a uma visita de estudo), almocei e aproveitei para fazer uma série de recados. Quando entro no autocarro de volta para casa, tenho um feeling de que me falta o telemóvel. Remexo na mala durante a viagem mas pensei que estava a ficar louca e que esperaria até chegar a casa para revistar as tralhas com mais calma. Mas a verdade é que, quando cheguei e remexi em tudo, não estava lá nenhum telemóvel. E eu, pessimista como sempre, dei-o oficialmente como perdido. Ainda liguei para os SCTP, para os perdidos e achados, caso o entregassem, pois ou o tinha deixado no autocarro ou na loja de animais, o último sítio por onde tinha passado. Pouco depois de chegar, por descargo de consciência, fui à loja dos bichos e o telemóvel estava lá. Meu deus, que alívio!

Volto a casa, já com o telemóvel abençoado nas mãos, e dirijo-me ao computador, que de manhã estava no seu estado normal. E deparo-me com ele, de novo, crashado. E a situação piorou, porque já nem sequer saia do sítio. Graças a deus tinha o meu irmão em casa, que acabou por me dizer que, muito provavelmente, o disco tinha ido à vida.

As minhas esperanças já são nulas, só quero recuperar algumas das coisas que não tinha gravado no disco externo. Agora estou no portátil, uma coisa mini comparada com o meu grande ecrã de que eu gosto tanto. Foi um dia longo, que me fez relembrar o quão dependente sou das tecnologias e de como as nossas vidas estão tão expostas em aparelhos tão pequenos (mas tão grandes).

01
Abr13

Adeus reader

Há quase dois anos escrevi este post sobre o Google Reader, quando o passei a utilizar. Comecei de uma forma relutante, mas era mesmo a maneira mais fácil que tinha de ler a quantidade enorme de blogs que hoje em dia acompanho.

A minha relação com esta ferramento foi ficando intensa, e podemos considerar que éramos mesmo best friends forever. Mas, como de costume neste tipo de relações, o "forever" foi há vida - aqui há dias, o Google anunciou o fecho do reader para meados de Julho. Uma das melhores ferramentas deles vai ao ar, enquanto que o Google+, que não serve para nada e está completamente às moscas, anda aí a ser promovido por todo lado em puras tentativas de desespero! Agora nós, utilizadores que gostam de ler milhentos blogs ao mesmo tempo, que nos danemos (e eu fiquei mesmo danada)!

Resta-nos, portanto, encontrar algo semelhante (que existe, mas não tão simples, e bom e rápido e tudo e tudo) para remediar esta perda gigante. É que ninguém merece...

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