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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

27
Set15

De volta à primária (ou quase)

Este fim-de-semana os meus colegas da primária decidiram juntar-se para tomar um café e estarmos juntos, depois de tantos anos sem nos vermos. Fomos poucos (acho que não chegamos a dez, quando na nossa turma éramos cerca de vinte e cinco), mas mesmo assim não perdeu a piada.

A verdade é que já mal me recordo de quem era da minha turma - lembro-me de praticamente de todos mas já está tudo confuso na minha cabeça: não sei quem foi da primária, do básico e quem continuou comigo no secundário - porque foram sempre ficando alguns, outros desapareceram de vez e outros ainda os reencontrei nos últimos anos de escola depois de vários anos de ausência. Dei por mim a ir ver fotos antigas para verificar se estávamos todos no evento do facebook, de tão perdida que estava.

É engraçado pensar que passamos quatro anos com aquelas pessoas (aliás, no meu caso foi mais, porque ficamos quase todos juntos até ao sexto ano) - que até considerávamos amigos na altura e com quem tínhamos alguma intimidade - e depois o corte foi tão grande que, agora, até parece estranho estarmos todos à conversa. Dei por mim a não saber bem o que perguntar para além daquela conversa de treta que temos sempre com quem não sabemos do que falar: "então e a faculdade?", "então e ainda andas com a outra?", "como vai a tua irmã?". E depois de tudo respondido, restam-nos as coisas que ainda temos em comum: o passado.

A certa altura parecíamos um bando de velhos a rirmo-nos de peripécias que aconteceram há dez anos atrás (e eu acabei de fazer uma pausa para fazer esta conta dolorosa - estou velha!): dos casamentos, em que um colega era o padre, onde havia alianças de papel de prata, véus feitos com pano que eu trazia da fábrica e onde o copo de água tinha iguarias e bebidas tão boas como terra misturada com água; de quando nos vestimos de legumes para o carnaval; de quando fomos fazer húngaros e pão a uma pastelaria ali próxima. Enfim! Tanta coisa! E é incrível como eu me lembro de muitos pormenores - talvez até mais do que no básico.

Resumo da história: foi giro, estranho (o mais estranho de tudo foi mesmo ouvir as vozes dos rapazes - completa e totalmente diferentes, parecia que estava a ouvir uma voz do além - estranhamento grossa - num corpo que me era conhecido) e onde houve promessas de um jantar no futuro, com a nossa professora incluída. A ver vamos.

10
Out13

Sociabilidade

No décimo segundo ano, ao contrário do que esperava, a minha integração foi imediata. Foi só aquele primeiro dia de pavor total e, depois, tudo se desvaneceu. Tenho a plena noção de que tal nunca me tinha acontecido, mas fiquei mal habituada; aquele momento em que a minha eterna colega de carteira me disse, com o sorriso mais rasgado do mundo "olá Carolina", é algo que não irei esquecer tão cedo e que me integrou, instantaneamente, naquela turma. 

Já a faculdade continua mais difícil. Ser sociável, para mim, é uma missão impossível equivalente à do Tom Cruise... mas sem tiros à mistura. Tem sido um processo um tanto ao quanto moroso, feito aos poucos e com alguns dias maus pelo meio - tem-me aberto umas feridas que já tinha conseguido fechar com o tempo. Se, por um lado, o 12º foi mágico, por outro foi terrível, porque me desabituei a ser a Carolina que era - eu já me tinha esquecido do que era sentar-me sozinha no canto de uma sala, passar os intervalos comigo mesma, ser trocada pela colega que está na outra ponta. Tenho feito por esquecer isso e ir falando com as pessoas, meter-me lá para o meio e não fazer parte de nenhum grupo em particular. Basicamente, estar no singular, mas funcionar no plural, não tendo só que me restringir a meia dúzia de pessoas. Claro que já tenho um ou outro com quem me dou melhor... mas não passa disso e eu, estranhamente, sinto-me sempre um peso ou uma obrigação para quem anda ou está comigo. E isso é um bocado para o chato, mas enfim, uma pessoa habitua-se, tal como se habituou em todos os anos anteriores.

É só mais uma fase e eu acredito que melhore ao longo do tempo. Posso não ser uma simpatia à primeira (nem à segunda) vista, mas acho que, quem quer, consegue chegar-me e saber do que sou feita. É claro que, como em tudo, há quem goste e quem não goste, que não se pode agradar a gregos e a troianos, mas eu vou tentar dar o meu melhor. Afinal de contas, não sou uma víbora que anda aí a espalhar veneno ou uma terrorista de pior espécie. Sou só alguém com uma veia de anti-social maior do que seria aconselhável. E isso, naqueles dias maus, consegue afetar-me mais do que o suposto. 

 

[Resta-me agradecer a todos os que deram a sua opinião quanto ao jantar de curso. Fiquei por casa, seguido de um café com duas pessoas do meu décimo segundo ano, para me lembrarem que nem tudo é mau, e que as coisas não mudam assim tanto num par de meses.]

30
Set13

Não me arrependo

Hoje, depois de sair da última aula, um trajado abordou-me, perguntando-me se eu, por acaso, não queria fazer parte da praxe - suponho eu que foi por não ter reconhecido a minha cara no meio do rebanho e por ontem terem saído as colocações na segunda fase: podia ser, então, uma aluna nova. Ele era um dos que fez a apresentação, que nos falou das cadeiras e do curso, precisamente antes dos "doutores" terem entrado por lá dentro. Apetecia-me perguntar-lhe se já não chegava, se aquela primeira impressão tão boa que me deixaram não tinha sido suficiente, mas deixei-me disso. Disse-lhe apenas que não e segui caminho.

Mas isso trouxe-me hoje até aqui. Faz hoje uma semana que começaram as aulas e eu pretendo dar-vos a conhecer o quão satisfeita estou por não me ter metido naquilo (ou, melhor dizendo, por ter conseguido sair daquele anfiteatro diabólico). Podia mentir e dizer que é tudo um mar de rosas: não é. A praxe, na minha opinião, tem 90% de actividades ridículas e inúteis, mas tem a enorme vantagem de se ficar a conhecer pessoas. É essa a minha maior dificuldade nestes primeiros tempos: o pessoal já se conhece, já há dezenas de grupos formados, e falar com alguém acaba por ser mais difícil. Já conheço gente - vou somando rapazes à lista e, raparigas, nem uma (que raio se passa aqui?!) - mas acho que falta sempre algo. Aquela sensação de secundário, em que conhecemos os nomes de todos e toda a gente nos é familiar, é a peça que falta e que ainda não me habituei na totalidade, mas lá chegaremos.

De qualquer das formas, o saldo é positivo e eu dou graças por não ter ido à praxe. Sei disso quando os vejo todos alinhadinhos à porta, logo às oito da matina; quando os vejo a chegar atrasados às aulas; quando me apercebo que, no furo que tivemos, lá foram eles como carneirinhos "desfrutar da folga". Nunca teria pachorra. E não me arrependi nem por um segundo. 

23
Set13

Primeiro dia de aulas

Hoje foi tudo mais calmo - eu própria estava muito mais calma. Claro, sempre naquela ânsia de saber como vai ser, de saber se tinha acordado a horas e se a minha primeira tentativa de adaptação a este horário iria funcionar. Mas correu tudo lindamente: as aulas e o timing (passo agora a levantar-me, oficialmente, às 6:35h da manhã, até me dói). Às oito já estava alapada em frente à sala, à espera de um professor que nunca chegou; como se já não bastasse, pelos vistos, haviam informado que a aula seguinte também não ia existir. Resumindo: só teríamos aulas às 10. 

Vale a pena dizer que eu só conheço três pessoas ali, que foram as que saíram comigo no dia em que começou a praxe: dois rapazes e uma rapariga. Ao ver que não tínhamos aulas, os rapazes (mais velhos, já com licenciaturas, e que já conhecem o sistema) foram tomar café e convidaram quem quisesse para ir com eles. Eu, que já estava na conversa com eles e já os conhecia, aproveitei e fui. Outro rapaz acabou também por se juntar (o único que conheço da minha turma, até agora), e fomos os quatro tomar café ali ao lado. E foram basicamente a minha companhia: dos onze homens que lá estavam, se não estou em erro, eu ando com três deles. Precious, de facto. Como a outra rapariga chegou atrasada, só depois estivemos com ela, mas ela também acabou por não se juntar muito. 

Ou seja: no fundo, só conheci mais uma pessoa. Mas, em geral, no meio daquele mulherio todo, pareceu-me ser tudo relativamente simpático e acessível. Os dois professores que conheci, para minha grande alegria, não são monocórdicos, o que já é um óptimo início (aulas de duas horas com um professor que mantém sempre o mesmo tom de voz é algo de que tenho um medo terrível... pois sei que adormeço): para além disso, deram-me a impressão de serem simpáticos e acessíveis.

A semana de aulas, para mim, acaba amanhã (tendo em conta que depois parto para a Bélgica), e só me resta esperar para conhecer o resto dos professores, das disciplinas e, espero, mais alguns colegas (raparigas também eram bem-vindas, apesar de não me importar nada de andar com homens, acho-os bastante mais "fiéis"). A ver vamos. O inicio foi bom.

12
Set13

Histórias de quem não queria mesmo ser jornalista

No meu sétimo e oitavo ano, as piores aulas de todas eram educação física e dança, sem a menor sombra de dúvida (estas últimas deixaram-me com um trauma para a vida tal que eu, hoje em dia, só danço em ocasiões para lá de especiais ou à frente de pessoas que já sabem o quão ridícula consigo ser). Acordar e saber que ia ter estas aulas durante o dia era um tortura, uma dor antecipada. Mas, se me perguntassem qual a terceira aula que menos gostava, era obviamente português.

Essa era quase sempre uma das minhas piores notas na pauta, a par das outras duas disciplinas que mencionei acima. Tirava um 3 e era com esforço, porque eu não gostava nada daquilo. Gramática sempre foi o meu calcanhar de Aquiles, mas a interpretação, na altura, também era um problema: porque eu não gostava mesmo da disciplina, embora simpatizasse muito com a professora.

Mas isto chegou a um ponto em que eu disse que não podia ser, tinha de melhorar aquela nota. E tinha de começar por algum lado! Porque não pelos trabalhos de casa, que raramente fazia? Foi aí que entrou a minha parceira de carteira, a par da minha forretice típica: fiz um contrato com ela em que ficou estipulado que por cada trabalho de casa que não fizesse, teria de lhe dar um chocolate (e entenda-se que eu não queria gastar dinheiro para lhe dar um chocolate nem vê-la a come-lo, tendo em conta que eu comia porcarias todos os intervalos, nessa altura). 

E foi esse o príncipio da minha ascenção a português (sim, é verdade, acho que ainda lhe cheguei a pagar um ou dois KitKat, mas foram uns deslizes pequenitos). No terceiro período do sétimo ano recebi o meu primeiro 5 (com o Lusíadas, nem imaginam o quão orgulhosa fiquei), e a partir daí foi sempre a subir - sendo que agora no décimo segundo ano andei à luta por um 19 que havia de conseguir! É giro pensar como as coisas mudam. 

06
Abr13

Os que inspiram os doentes mais novos

Eu às vezes posso parecer uma pessoa fria devido às reacções que tenho. Acho que isso já foi mais frequente, mas continua a ser um pouco recorrente em mim. Acho que, na verdade, pareço mais do que sou, mas há coisas que amolecem mesmo o meu coração. Aliás, fazem isso e muito mais: amolecem-me como a manteiga, põem-me a chorar como faria uma cebola e deixam-me o estômago mirradinho como uma ervilha. Um exemplo claro são as crianças com doenças graves ou terminais. Dão cabo de mim.

Nunca o referi aqui, mas tenho na minha turma um rapaz com uma doença degenerativa. Conheço-o desde o 1º ano, separamo-nos no 4º ano e, por coincidência, no 12º voltamos a encontrar-nos. A diferença é que no primeiro ano ele ainda andava e agora mexe um ou dois dedos (de uma forma mínima) e um pouco a cabeça. E vê-lo assim, tão dependente, acaba comigo - todos lidamos com ele diariamente, mas acho que não aprofundamos o assunto nas nossas cabeças. Sempre que começo a pensar no seu modo de vida, na sua dependência... apetece-me chorar - e, pior, ele encara a vida de uma forma super positiva e inspiradora, que me chuta para um canto e aos meus problemas minúsculos! Ainda há tempos lhe oferecemos uma camisola do FCPorto, que ele adora, autografada pela grande maioria do plantel - por ter sido eu a conseguir os autógrafos, fui eu a entregar-lhe a prenda; e o que me custou não começar ali a chorar desalmadamente, enquanto falava para ele e ele nos respondia, dizendo que sem nós "não conseguia"?

Ainda assim, tenho a plena consciência de que estas pessoas vão-se muito abaixo. Cancros, doenças degenerativas, leucemias e coisas horríveis que tais, fazem com que passem imenso tempo em hospitais e em ambientes que precisam tanto de alegria como nós, seres humanos, precisamos de água. E é por isso que quando vejo que estrelas - do cinema, televisão, futebol, etc - visitam meninos doentes em hospitais, fico sensibilizada até às pontas dos cabelos. Nessas alturas, não há clubes de futebol, canais de televisão preferidos, ou vilões ou heróis das telenovelas. São, de qualquer das formas, figuras que inspiram os mais novos e que são capazes de lhes trazer um sorriso e um pouquinho da alegria que eles tanto merecem. E isso é de louvar - que disponham o seu tempo em ajudar os outros, a visita-los em situações que nem sempre são fáceis de ver.

 

 

13
Mar13

As surpresas que a vida nos reserva (ou como correu o lanche-almoçarado)

Costumam dizer que as melhores coisas da nossa vida acontecem por acaso, sem esperarmos; que quantos mais planos fizermos, menos eles saem como o esperado. Não sei se é assim ou não, mas percebo que quando estamos mais open minded e não presos a uma ideia fixa de algo ou alguém, podemos surpreender-nos e abraçar algo novo com mais entusiasmo do que podíamos esperar.

E foi basicamente isso que me aconteceu. Apesar da decisão de mudar de curso ter sido mais do que consciente (muito, muitíssimo, demasiado!), estava sem esperanças ou expectativas em relação a tudo o resto - honestamente, a minha ambição era que toda aquela avalanche de frustrações, tristezas e depressões fosse para fora de mim e nada mais do que isso era importante. Gostar do curso e das disciplinas era conveniente mas, mesmo assim, nunca vi esta mudança como algo imperativo e radical, que não pudesse voltar atrás; não fui para lá para gostar das pessoas, e planeava saber, somente, o nome delas - o que, à primeira vista, pode parecer muito mau, mas foi o que me permitiu chegar até aqui.

Esta atitude de desapego total ajudou-me a receber tudo aquilo que me foi "oferecido" com mais espanto e de coração mais aberto. E o que me apareceu pela frente foram pessoas com quem simpatizei, com quem fui falando e trocando impressões... novos gostos (não me lembrava de gostar tanto de história), novas ideias e perspectivas - porque com novas pessoas vem de tudo um pouco, porque todos somos diferentes e os ingredientes que fazem de nós quem somos são dos mais diversos que possamos imaginar.

Em Setembro não julgava fazer este post, porque apesar da esperança da mudança nunca pensei que esta fosse tão grande. Mas, felizmente, foi - a vida tem destas coisas. Nunca esperaria trazer a minha casa a minha turma de humanidades ("ai, aqueles totós, que só estão ali para fugir às matemáticas! não têm futuro nenhum, olha para eles!") ou sequer um só deles - como disse, nem sequer pensava mostrar-lhes bem quem sou. Mas aconteceu. E foi surpreendentemente bom. Tão bom que eu quase que posso dizer que este está a ser um dos melhores anos de escola da minha vida, com pessoas que, embora diferentes de mim, me conseguem preencher, a par daquelas que consegui que ficassem comigo além "fronteiras" de cursos.

Isto tudo para dizer que o lanche-almoçarado de ontem correu muito bem, com muita animação, comida boa e muitas fotos. Perguntaram-me se valeu a pena [o esforço, o trabalho, o facto de abrir o meu espaço pessoal a pessoas que não conheço assim há tanto tempo]. Como disse Pessoa, "vale sempre a pena, se a alma não é pequena". E a minha, felizmente, tem vindo a crescer.

11
Mar13

Tudo por causa do molho alfredo

Amanhã vou fazer um lanche cá em casa com o pessoal da minha turma, tudo por causa do molho alfredo.

Eu explico: há uns meses a minha professora de sociologia foi aos EUA e, muito querida, trouxe-nos algumas especialidades de lá - entre as quais marshmallows, chocolates (com os quais nós acabamos mesmo na aula) e o dito molho alfredo. Ora, para o comermos era preciso organizarmos um almoço e fazermos massa para acompanhar - e, como era de esperar, tal refeição ficou para o dia de são nunca à tarde.

E o molho lá foi ficando no meu cacifo, a repousar, esperando por ser comido. Até que eu tomei a iniciativa e ofereci a minha casa para um lanche- -almoçarado para provarmos o raio do molho (que eu não vou gostar, quase de certeza) - ainda não percebi se, nesse momento, o meu corpo estava a ser invadido por um outro ser, mas de certeza que algo estranho se passou: fazer uma coisas destas não é nada meu.

Mas o que está feito está feito, portanto agora é esperar que por entre povlovas, brigadeiros, bolos e mais porcarias que tais, tudo corra bem. Será a primeira vez que vou ter mais do que dois colegas aqui em casa, sendo que nunca nenhum deles veio cá a casa - vai ser uma estreia total e absoluta para todos! Promete, hun?

17
Fev13

Bem-vindos à minha casa virtual

Na quinta-feira passada fiz algo que não planeava fazer: contei aquilo que mantive debaixo da minha asa durante vários anos e da qual fiz quase a minha segunda vida.

Acho que, pela primeira vez, estava mesmo muito nervosa para uma apresentação oral. Não sabia bem com o que contar, as reações que iria obter, até onde iria com aquele tema. Porque a verdade é que escolhi falar sobre os "Blogs em Portugal" porque não me lembrei de mais nenhum tema interessante para dissertar - e é algo com que estou tão envolvida e tão dentro do assunto que tanto poderia acabar por falar deste blog como do blog do fulaninho x e do quanto este ganha em publicidade.

E falei de tudo. Os dez minutos que tinha passaram a voar, foram mais do que excedidos. Falei sobre os blogs mais conhecidos, passando por este blog e acabando no TP. A minha voz tremia a falar do assunto, porque não estou minimamente habituada a verbalizar o que quer que seja sobre esta parte de mim. Mas correu bem, apesar dos nervos que me faziam tremer como varas verdes e da sensação de exposição que, gradualmente, está a passar.

Decidi mostrar aos meus colegas uma parte de mim que, para a maioria, é desconhecida. Se fiz mal ou bem, não sei; se vão andar a dizer que tenho um blog horrível, também não; se me vão gozar pelas costas por, durante quase 4 anos, estar a comandar um blog sobre Twilight, não faço a menor ideia. Mas também não me interessa. Fiquei orgulhosa de mim por, finalmente, ter posto ao descoberto algo de que tenho muito orgulho mas que, por medo das reacções dos outros, não revelei mais cedo.

Aos meus colegas: sejam bem-vindos à minha casa virtual, onde provavelmente descobrirão mais sobre mim do que eu própria vos disse durante o ano inteiro.

 

P.S.: Eu sei que têm facebook. Não se acanhem e ponham like, sim?

07
Fev13

Habemus sushi (e Mcdonalds)!

Já há uns dias que tinha combinado com uns colegas de turma ir comer sushi. Só tinha experimentado uma vez, numa das minhas idas a Lisboa, e limitei-me a achar "estranho". Lembro-me que havia um tipo que não tinha gostado, mas o resto até que tinha ido. E queria experimentar de novo.

Hoje foi o dia. Éramos seis, mas dois ficaram-se por McDonalds. Pedimos então uma caixinha de 8 "rolinhos" de duas espécies diferentes, para experimentar - uma frita e outra "normal"; ficamos todos agradavelmente surpreendidos e decidimos pedir uma caixinha para cada um. Decidi que os meus seriam, primeiro, de salmão e depois com delícias do mar, pepino e manga. E aí é que a porca torceu o rabo - chegados a meio, todos os encantos do sushi já se tinham ido. Fui a primeira a admiti-lo, mas todos o sentimos - os primeiros souberam bem, mas o resto era mais do mesmo. E ainda por cima ficamos com fome! O que fazer? O mesmo que os nossos colegas. Siga para o McDonalds! Da minha parte marcharam duas tartes de maçã, o que bastou para forrar o resto do estômago.

Foi bom repetir a experiência e relembrar ao que aquilo sabia. Talvez no futuro dê mais uma oportunidade aos famosos rolinhos de arroz. Um dia.

 

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