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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

05
Set19

Chávena de Letras - "Janela Indiscreta - O que dizem as Estrelas"

por Mário Augusto

janelaindiscreta.jpg

Sou há muito tempo uma fã confessa de Mário Augusto. Foi ele que, indiretamente, me indicou o caminho para o jornalismo numa altura da minha vida em que eu estava particularmente perdida - e em que no encontramos num programa de televisão, ele enquanto entrevistador e eu como entrevistada (em 2010). Vi aí uma forma de aliar várias das minhas paixões e o meu objetivo passou a ser uma espécie de sua sucessora: "a" jornalista de cinema no país.

Esse sonho já lá vai - não quero nada com jornalismo. E mesmo do cinema tenho-me distanciado bastante. Mas o bichinho daquela ambição continua lá, assim como a admiração que tenho por este senhor. Acho-o extremamente humilde; daquelas personalidades que não conhecemos mas que pensamos "este homem deve ser mesmo boa pessoa".

Não podia, portanto, deixar passar este seu último livro. Queria muito saber as suas opiniões pessoais sobre as estrelas - esperando o seu polimento clássico e o seu típico cuidado com as palavras - e aprender algumas das peripécias por que passou, para poder absorver aquilo que é um bocadinho da sua vida, aquela que eu um dia também quis ter.

Nesse sentido, o livro não me encheu as medidas. Queria mais! Mas não deixa de ser uma obra de aprendizagem sobre o cinema, a sua história e evolução - e a perspectiva dos seus protagonistas (e do Mário Augusto) sobre isso mesmo. Há um grande enfoque sobre as diferenças sentidas pelos atores entre o cinema, a televisão e o teatro, assim como a forma como lidam com a fama e a gestão das suas carreiras. No fim, aprendemos que uma estrela de Hollywood se faz de um mix de trabalho, empenho, talento... e sempre uma pitada de sorte.

Não é um livro que vá recordar daqui a muito tempo, mas estou certa de que me vai servir para me ajudar a lembrar de pequenas histórias e dicas que Mário Augusto foi deixando ao longo da obra. Destaque para as sugestões de filmes que dá no fim de cada capítulo sobre os atores/realizadores... aguçou-me a vontade de passar umas belas horas em frente ao ecrã.

04
Dez16

O drama de ir ao cinema na altura do Natal

Ando há imenso tempo para ir ver o "Fantastic Beast and Where to Find Them", mas muitas coisas se tem metido pelo meio e a minha sessão solitária de cinema tem sido adiada dia após dia. Isto não seria um problema se não nos estivessemos a aproximar perigosamente do Natal, época em que, como todos sabemos, os shoppings ficam totalmente impróprios para consumo.

Pelo menos no Porto, é o drama que temos: todos os cinemas ficam em centros comerciais, não há nada descentralizado destes "epicentros" das compras. Eu só tenho algumas compras finais a fazer, já sei precisamente o que quero e sou rápida e eficaz, mas fora isso só queria mesmo ir ao shopping ver o filme. Quando é para passear ou comprar qualquer coisa, principalmente nestas épocas, opto sempre por ir mal o shopping abre, mas para o cinema somos obrigados a ir sempre a horas de maior afluência, o que dificulta tudo isto. Apetecia-me levar um cartaz colado no carro a dizer "deixem estacionar esta pobre alma que só quer ir ao cinema e não vos fará concorrência nas compras natalícias", mas não me parece que vá funcionar. 

Posto isto, lembrei-me de uma coisa que poderia ajudar ao fluxo de pessoas nos shoppings. Tal como há câmaras nas praias para se conseguir ver o vento, a ondulação e a quantidade de pessoas no areal... também se podia fazer algo do género em versão centros comerciais. Bastava ter uma câmara em cada parque de estacionamento e já se percebia se o caminho estava desimpedido ou se era missão impossível. Fica a ideia. Aposto que quando estiverem meia hora à procura de lugar no vosso centro comercial, se vão lembrar de mim. 

21
Out15

O reacender de uma paixão antiga

Todos os santos anos tenho como resolução de ano novo (re)começar a ir ao cinema - e todos os anos falho. Lembro-me perfeitamente, há uns cinco anos, de ser uma louca apaixonada por cinema e de ir lá, pelo menos, umas duas vezes por mês - numa altura em que era bem mais complicado, porque implicava boleias dos pais e outras questões de logística normais de quem não é maior de idade. Mas, agora que o sou (já há dois anos), não tirei partido das vantagens que "ser grande" me trouxe - pelo menos nesse sentido. 

Passei de ir ao cinema imensas vezes para não ir nenhuma - isto começou porque deixei de ter companhia para ir, logo passei a ir menos vezes e, gradualmente, acabei mesmo por perder o hábito. Passei a ir só quando grandes filmes estreavam e eu queria muito ir ver, ora por estar à espera daquele filme há séculos ou por ter no elenco um ator que adorava. E tinha consciência disto: que tinha deixado para trás uma das coisas que mais gostava de fazer porque - pela 5986º vez na minha vida - me vi sozinha e sem companhia. Ainda cheguei a ir uma ou duas vezes sem ninguém mal tirei a carta de condução e ainda estava naquela euforia de independência, mas não ter alguém que me puxasse fez com que fossem vezes sem exemplo. E andei uns quatro anos nisto...

Até há pouco tempo. Estava desesperada por sair de casa, de me abstrair dos problemas e dramas do dia-a-dia, por isso meti-me no carro e fui ver o meu Robert ao cinema (o último filme dele que estreou, o "Life", que eu sabia que não ia ficar muito tempo nas salas, portanto também tinha de me apressar). Apesar do filme não ser nada do outro mundo, aquela ida ao cinema soube-me pela vida e serviu para me relembrar o que eu gosto daquelas duas horas sentada naquelas cadeiras, completamente abstraída do meu mundo e absorvida no mundo que outras pessoas criaram para mim. E apesar do hábito que as pessoas criaram de ir ao cinema em grupo ou em parelhas, este é um dos poucos sítios em que não há mesmo necessidade de ter alguém a acompanhar-nos porque, no fundo, só no intervalo é que dá para pôr a conversa em dia. 

Depois do "Life", já fui ver o "Perdido em Marte" e "O Estagiário" - muito diferentes, mas ambos bons. Tem sido uma óptima forma de escape - nos dias menos bons ou em que sinto que preciso de me alhear da realidade, começo logo a pensar no filme que vou ver nessa noite. Nas últimas semanas tenho passado mais tempo a ver as programações, as horas e as próximas estreias, porque sinto que reacendeu em mim uma paixão antiga. Já tinha saudades!

11
Abr15

Isto é para os apanhados, certo?

Já várias vezes na minha vida que achei que estava a ser filmada para os apanhados. Consigo nomear um par delas, mas sei que já houve mais vezes em que pensei "isto só pode ser para os apanhados". Hoje aconteceu mais uma vez. Então o que aconteceu?

Fui ao cinema com uma amiga e escolhemos um sítio onde pouca gente vai, uma vez que já tínhamos planeado chegar em cima da hora e queríamos garantir lugar. Isso acabou por não ser necessário porque, no final de contas, éramos pouco mais de uma dezena naquela sala de cinema. Ficamos na ala central, a par de um casal atrás de nós (na casa dos quarenta anos) e outro à nossa frente (com idade próxima dos sessenta); na ala esquerda estava um grupo de amigos (divididos em duas partes - um casal de namoraditos, propositadamente num canto, e os outros, meia-dúzia de filas abaixo, para garantirem que ninguém se sentia incomodado). 

É claro que do casalito de miúdos que estava no canto ninguém esperava que vissem o filme com grande atenção. Como estavam longe e eu estava concentrada no filme, toda a ação naquela ala me passou ao lado. O pior - e o inusitado - foi o casal atrás de nós. Desconfio seriamente que tenham resolvido tirar a lua-de-mel no cinema, porque aquilo estava... intenso. 

No início até pensei que, quando entrei, tivesse visto mal a idade deles - eu só ouvia beijos, abraços e movimentos! Na tela passavam-se cenas de alta tensão e eu a tentar evitar as lágrimas de tanto rir daquela situação completamente inacreditável. Se já é detestável ter um casalinho de namorados adolescentes em pleno clima de romance junto de nós, pior é quando esse casal já tem idade para ter juízo - e casas, com quartos incluídos (coisas que os adolescentes, normalmente, não têm).

E foi aí que pensei: eu estou nos apanhados! Tudo aquilo era tão óbvio que o grupo de amigos que estavam a uns metros de todo o centro de ação se aperceberam do sucedido e se juntaram em plena galhofa durante o intervalo, rindo a bandeiras despregadas. E eu não consegui evitar fazer o mesmo. Acho que vou estar atenta aos próximos programas de apanhados que passarem na televisão, continuo a achar que aquilo não pode ter acontecido "na vida real".

04
Nov14

A corrida para os Óscares já começou

Passei estes meses todos de "verão" a ver as listas de filmes nos cinemas e nada me atraía - porque a silly season não é só na televisão e nos jornais, mas também acontece (e em força!) ao cinema. Agora chega a esta altura e é só grandes filmes a estrear, já a preparar a cerimónia dos óscares - logo agora que não tenho quase não consigo sequer parar para respirar!

Já há muito tempo que ando a tentar implementar a regra de ir uma vez por semana ao cinema (ou, no mínimo, ver um filme em casa) mas  o plano tem-me saído completamente furado. Ando a consumir tão poucos filmes que até tenho vergonha - e, acima de tudo, muita pena, porque o cinema sempre foi uma das minhas paixões desde miúda.

Estas semanas vou tentar arranjar tempo, à noite (roubando horas ao sono, que remédio), para ir ao cinema e começar a despachar potenciais candidatos aos óscares. A começar pelo "Gone Girl", passando pelo "Fury", o "Trash", o "Interstellar" e o "Selena" (ainda por estrear). Pelo caminho também gostava de ver o filme português "Os Gatos não têm vertigens" e talvez o último filme dos Hunger Games que está quase a chegar às salas. 

Olhando bem para a lista que acabei de escrever, talvez seja melhor começar a despachar-me, ou vou chegar a Fevereiro (altura da cerimónia) com a maioria dos grandes filmes por ver.

 

 

 

30
Set14

Sabes que estás velha quando...

Descobres que o "Nemo" estreou há 11 anos! 11 anos, caraças. Recordo-me que deve ter sido uma das últimas sessões de cinema entre primos que fizemos - a minha cunhada, que tinha uma paciência de santa, levava-nos a todos (ou quase todos) a ir ao cinema de quando em vez - e que eu fiz uma birra descomunal. Acho que não queria ter ido ver o Nemo - e só tinhamos ido porque o primo caçula tinha pedido muito - e aleguei na altura que tinha detestado, e que tinha sido uma perda de tempo e blablabla. Era miúda, e não sabia que tinha acabado de ver um dos melhores filmes de animação de sempre (para mim, pelo menos).

Hoje lembro com muitas, muitas saudades essas idas ao cinema, e de estarmos todos juntos, comermos pipocas, rirmos muito e viajarmos naquele Citrôen verde que eu tanto gostava. Hoje sou eu a tia que, já com carro, os tem de levar um dia ao cinema, na esperança que eles tenham uma infância tão ou mais feliz com a minha e que, pelo menos por uns breves momentos, se lembrem de mim no futuro como eu lembro a minha cunhada, e a paciência de santa que tinha para mim e para os meus primos. O tempo voa mesmo.

26
Set14

Decisões, decisões (sobre o Comic-con Portugal)

Estou aqui um bocadinho apoquentada e sem saber o que fazer da vida. Como sabem (ou não), vai haver um Comic-Con aqui na Exponor, dia 5, 6 e 7 de Dezembro. Eu já ouço falar deste evento - particularmante o que se passa em San Diego que, arrisco-me a dizer, é o maior de todos - desde 2010, tendo em conta que há sempre painéis de atores que vão falar sobre filmes seus que vão estrear - e normalmente são sempre filmes mais jovens, ligados ao fantástico, coisas que eu gosto.

É claro que eu não espero que um evento destes aqui em Portugal se assemelhe a um dos Estados Unidos, mas estou com vagas esperanças de que tragam cá alguém que eu goste. Até agora, assim de muito conhecido, só vem a Natalie Dormer (Hunger Games e Game of Thrones), mas de certeza que eles têm mais cartas na manga - e que só vão dizer no fim, quando os bilhetes já estiverem muito mais caros. E eu pus-me a pensar: e se, por um milagre qualquer, me trazem aqui, por exemplo, o Stephen Amell (de Arrow) e eu não comprei bilhete? Nunca mais na vida me perdoaria! Inclusivé há bilhetes com direito a foto e tudo e tudo (que devem custar uma fortuna, mas enfim). Por outro lado, arrisco-me a comprar bilhetes para um fim-de-semana onde não há assim nada de muito, muito especial que queira ver (embora ache que vai ser sempre giro e interessante). 

Só no início do mês é que os bilhetes weekend (para os três dias) estão à venda, mas ando aqui indecisa e apoquentada com isto. Posso perder uma oportunidade de ouro... ou então não. Ai, decisões difíceis...

18
Mai14

Não procurem mais, meus amigos

Que quem eu quero é este. Não há Ian's Somerhalder ou Stephen Amell's que se safem. Assim à primeira vista pode ser, principalmente quando os olhos falam mais alto. Mas o Robert é e será sempre o Robert. O meu menino. E é por isto que vou ficar solteira até ao resto dos meus dias.

Já agora, já vos disse o quanto adoro Cannes? Epá, adoro Cannes.

 

 

 

 

04
Dez13

Be careful what you wish for

Lembro-me bem de estar em Londres, algures em 2007, e ver num cartaz sobre um filme o slogan "be careful what you wish for". Apontei prontamente aquilo no telemóvel para mais tarde recordar. Como se vê, não ficou só na memória do telemóvel, mas também na minha, até aos dias de hoje.

Lembram-se daquela brincadeira que eu já disse aqui, do "Don't worry if your single, God is looking at you and saying: I'm saving this girl for a british boy."? Pronto, eu devia era ter mais cuidadinho com as palavras que estas coisas realizam-se. Estava eu aproveitar umas horas de sossego no cinema com uma amiga, a semana passada, quando ao nosso lado se senta um rapaz (na casa dos vinte e tal anos) que não era português. Parecia britânico, pelo sotaque das poucas palavras que proferiu. Sentou-se, sacou de um Mac que pôs no colo até ao início do filme. Ele, só por si, já era estranho, não sei bem explicar porquê. Disse: "é gay" (e não num sentido pejorativo mas sim no sentido de não-é-água-para-o-nosso-bico) e a minha amiga anuiu. 

Ao longo do filme ele ria-se e olhava - a certa altura, já era eu que me ria do akward da situação. No intervalo, a minha companhia foi ao quarto de banho e ali fiquei eu, sem protecção, perante o rapaz-estranho-de-mac-no-colo. E ele olhava. E olhava mais um bocadinho. E eu fazia-que-fazia no meu telemóvel, que dentro do cinema nem rede para internet tinha (porquê, senhores, porquêêê?), tentando não olhar para lado nenhum em específico. Quando a minha amiga chegou, agradeceu por ele lhe te dado um jeito para passar, e ele disse, com um sorriso rasgado "no problem".

No fim do filme, despachamo-nos rapidinho, mas ele acabou por ir à nossa frente. E, qual descaramento, fez metade do caminho a olhar para trás, desde que descíamos as escadas da sala até à saída do próprio cinema! Nessa altura eu já não me conseguia conter: como é meu costume, já chorava de tanto rir. A A. perguntou-me: "Estamos a ser perseguidas ou é de mim?". Eu anuí. Depois, tornou a questionar: "ainda achas que ele é gay?". Pois. Claramente que não.

22
Nov13

Também sou uma "anormal"

Para mim, o conceito de "normal" tem que ver com a frequência com que as coisas acontecem. Ou seja, o "normal" é aquilo que acontece com mais frequência, o "anormal" o que acontece com menos. Portanto, sem qualquer depreciação, para mim o "normal" é ser heterossexual, é comer de tudo e não ser vegetariano, é fazer da faculdade uma festa, é ir para uma praia sem ser de nudismo. Os "anormais" não têm por isso de se sentirem discriminados por serem "anormais".

Eu acho que sou uma "anormal" em várias coisas. Em particular hoje, demonstro mais uma das minhas anormalidades. Sim, eu vou ao cinema sozinha. De facto, é anormal: o "normal" é as pessoas irem acompanhadas. Mas eu não percebo qual o problema de ir ver um filme sem ninguém a acompanhar; não percebo o drama que fazem, as exclamações que emitem, a preocupação que se esboça na cara das pessoas. 

Ir ao cinema não é necessariamente uma atividade a dois. Aliás!, a única altura em que nos apercebemos que estamos sozinhos é aquando daqueles intervalos de sete minutos e nos não temos ninguém com quem comentar a metade de película que já passou. Fora isso, não se sente quase diferença nenhuma. Não é igual a ir jantar ou tomar um café sozinho, pois não é um sítio onde, idealmente, se ponha a conversa em dia.

Não nego que seja estranho uma miúda com 18 anos - que devia estar na flor da vida, cheia de amigos e companhias - ir sozinha para um cinema. Mas acontecem tantas coisas estranhas neste mundo, porquê que esta não poderá ser uma delas? Eu vou sozinha porque posso, porque quero e porque não me vou privar de fazer uma coisa que adoro por não ter ninguém que queira ou me possa acompanhar.

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