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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

18
Abr17

O fim da paz nas estradas portuguesas

Eu sei que esta época de férias é diabólica para os pais, que por sua vez acaba por ser diabólica para os avós (que eventualmente têm que ficar com os netos) ou até para os tios (que, quando é preciso, tomam o lugar dos avós). Eu agora não me posso queixar, porque este ano houve uma série de fatores que fizeram com que os meus sobrinhos não fossem lá parar a casa on a daily basis - e, de qualquer das formas, eu agora trabalho, portanto já não passaria o dia com as crianças de um lado para o outro.

Mas como trabalhadora que sou, sofro o drama diário de quem vai e vem para o trabalho todos os dias, inevitavelmente naquela hora terrível chamada "hora de ponta" - que é incrivelmente adensada por todas as crianças que vão para a escola com os pais. E nisto, desculpem-me os progenitores desesperados por não saberem onde deixar as crianças, mães que meteram férias e já estão por esta hora a arrancar cabelos, avós que já perderam a paciência há vinte anos atrás ou tias que simplesmente não nasceram para isso (sim, estou aqui a rever-me...) mas, para quem trabalha, estas duas semaninhas (e todas as outras que ainda hão de vir no verão) são assim o paraíso na terra. Não há filas, não há confusão, é sempre abrir até estacionar. Uma pequena maravilha.

Mas pronto, acho que hoje é oficialmente o fim da paz. Adeus estradas desimpedidas, adeus ruas de escolas sem trinta carros estacionados em segunda e terceira fila, adeus aos cinco minutinhos extra na cama! You will be missed! 

02
Fev17

Eu sou uma #cabifylover e vocês também vão passar a ser

Há uns dias fiz aqui um post sobre como me tinha estreado na Cabify e como tinha adorado a experiência. Foi a melhor coisinha que fiz para viajar por Lisboa e não tenho dúvidas que vou utilizar isto daqui em diante, nomeadamente aqui pelo Porto, sempre que não de der jeito levar carro.

Quando escrevi o texto foi uma crítica como tantas outras que já aqui fiz, de coisas que adorei e outras que não gostei tanto. Esta correu espetacularmente, testei-a três vezes com diferentes condutores e nenhum ficou atrás do outro, por isso a prova dos nove ficou mais que tirada. Na altura até estava com uma amiga e ficamos ambas deliciadas com o serviço, a sua eficácia e simpatia dos condutores.

Nessa mesma semana fui contactada pela Cabify, que fez de mim uma #cabifylover e ofereceu aos meus seguidores um valor de 8€ na primeira viagem - para que, como eu fiz em Lisboa, possam testar o serviço à vontade e por "conta da casa". Acho que nunca vos tinha oferecido nada e fico mesmo contente por dar algo que acho que realmente tem valor e de que honestamente gostei muito!

 

Portanto, passando ao que realmente interessa: para usufruirem do voucher coloquem o código PARENTESIS na vossa aplicação cabify... e boa viagem!

 

(obrigada Cabify!)

 

26
Jan17

Carolina, a dar concertos grátis no Smart desde 2014

Continuo a dizer que o Smart é o melhor carro do mundo para ouvir música. Eu adoro ouvir rádio enquanto estou dentro do carro - aliás, para dizer a verdade, adoro ouvir música em todos os lugares. Estou sempre a cantarolar e adoro estar a ouvir canções enquanto cozinho, escrevo, penso, adormeço e, claro, conduzo.

E a verdade é que o facto do Smart ser pequenino faz com que a sonoridade daquilo seja fabulosa. É assim uma espécie de coluna 360º, tudo pertinho de ti, e com uma qualidade de som espetacular. Lembro-me que foi das primeiras coisas que gostei nele e que ainda hoje me cativa - ao ponto de continuar a cantar aos altos berros enquanto vou e venho para o trabalho e nos afazeres do dia-a-dia. Esta é até uma boa forma de atestar o meu humor: se eu não estou a cantar, alguma coisa está mal e o melhor é fugirem para bem longe de mim. De qualquer das formas, e é com muito agrado que o digo, são poucos os dias em que não estou dada a cantorias.

Mas bom, ontem estava eu em pleno trânsito portuense e passava na rádio a "Dangerosly", do Charlie Puth. Nem sequer adoro a música, mas gosto do refrão. Estava parada e, como de costume, dei literalmente voz aos meus dotes vocais e pus-me a cantar que nem uma maluca. Mas eu não só canto como faço gestos - e enquanto dizia "cus' I loved you dangerously yyyyy yyyyyyyyyyyy", movia os braços em movimentos poderosos, com os punhos cerrados e uma cara um bocado sofrida, como quem acredita plenamente naquilo que estava a cantar. A fila ia andando e, como se fosse uma cena em câmara lenta, passa um carro do meu lado esquerdo, que se apercebe do meu espetáculo - e vai continuando a andar até me ultrapassar e perder de vista enquanto, ao mesmo tempo, o rapaz que estava no lugar do pendura do dito carro ia rodando a cabeça até não poder mais, num movimento coordenado com a velocidade do carro, qual cena de filme. Ao mesmo tempo a expressão dele ia ficando um bocadinho mais "wtf?"" e, perante tudo aquilo, confesso que decidi parar.

Mas só até ao refrão seguinte. Nenhuma desculpa é boa o suficiente para pararmos de cantar uma música de que gostamos. "Cus' I loved you dangerously yyyyy yyyyyyyyyyyy". 

 

15
Ago16

O que seria de uma viagem sem um pouquinho de aventura?

Há uma semana atrás estava a voltar da Régua. Fui no meu antigo carro, uma vez que éramos três pessoas, mas sempre com medo do que dali poderia vir. Desde que tenho o smart que ele está mais parado e há um ano já me tinha deixado apeada na Avenida da Boavista, quando sobreaqueceu e ameaçou derreter-me o motor do carro. Sem me alongar muito, basta dizer o esperado: aconteceu outra vez.

Estavam perto de 40º no Douro Vinhateiro e o caminho que decidimos fazer, por Mesão Frio até à auto-estrada, ainda tem uns bons quilómetros de nacional. A casa onde estávamos já ficava bem alta e, antes de irmos, decidimos passar pelo centro da Régua para comprar os rebuçados que tanta gente gosta - o que implicava descer e depois tornar a subir. Assim fizemos. Eu estive sempre de olhos postos na rodinha que assinala a temperatura, já com um feeling do que podia acontecer, porque aquelas subidas são íngremes e eu via-me obrigada a puxar pelo carro. A temperatura subia um pouquinho e depois voltava ao normal, andava nisto, até que de repente saltou para o extremo do vermelho e o carro perdeu a potencia toda e eu tive um dejá-vu daquela tarde na Boavista. A diferença é que neste caso estava na nacional, em cima de duas curvas e sem sítio para encostar.

Coisas importantes a saber: eu não tinha telemóvel; a amiga que estava comigo tinha bateria mas menos de 1 euro para gastar e o outro amigo que também estava no carro tinha 8% de bateria. Uma gestão difícil, portanto. Não vale a pena entrar em grandes pormenores do que aconteceu: com o meu irmão a seguir-me de guia e "calmador espíritual", abri o capôt, tentei descobrir o sítio onde se coloca a água (não descobri...) e passado algum tempo (já depois de triângulo posto e colete vestido) seguimos para uma bomba de gasolina ali pertinho. 

Depois de pedir ajuda aos senhores que lá estavam e de ouvir as centenas de bitaites e experiências que tinham para me contar, e como o carro já tinha voltado ao normal, fiz uma segunda tentativa. Durou pouco mais de um quilómetro, onde o carro voltou a aquecer e eu desisti e tive de chamar o reboque. É verdade: 21 anos, 3 de carta, a 100kms de casa, fui rebocada pela primeira vez. 

Mas o que importa aqui não é o facto de ter sido rebocada, mas sim a forma como encarei tudo isto. Sejamos sinceros: um carro avariar é sempre uma situação chata e stressante, principalmente se não percebemos nada do assunto e estamos no meio de uma nacional onde a visibilidade e a probabilidade de acidente é muito maior. Confesso que nos momentos iniciais tive medo, acima de tudo pelo sítio péssimo onde estávamos, mas depois passou. E quis levar aquilo da forma mais relaxada que pude, sem stresses de maior, e aproveitar a experiência que espero não ter de repetir muito mais vezes na vida. No fundo, eu sabia como não queria encarar a situação: não queria berros, não queria choros ou desespero porque a situação não era digna de uma reação de fim de linha. Tenho andado a trabalhar muito nesta minha parte mais emocional, racionalizando-a; vejo os outros a fazer cenas por coisas mínimas e penso: "eu não quero ser assim". E não fui.

Estava com amigos, a rir-me meia em pânico porque não sabia como ia saltar abaixo do reboque e com aquela adrenalina de quem já é crescidinha e soube tomar conta da situação. O reboque saiu primeiro, ainda esperamos vinte minutos pelo táxi, e depois lá seguimos por aquelas estradas em "S" com um taxista louco ao volante - tão louco que, apesar do avanço do reboque, ainda o conseguimos ultrapassar em plena auto-estrada.

No fim de contas, a GoPro da minha irmã ainda serviu para documentar o sucedido e deixar uma recordação para a história. Rebocada e feliz. É isto a vida.

 

GOPR1377.JPG

GOPR1395.JPG

 

11
Dez15

Um ano de Smart!

Fez ontem um ano que eu fui buscar o meu carrinho pequenino! Um ano a dar voltinhas tipo rôbot, um ano a estacionar em lugares minúsculos, um ano a perceber como cabem lá dentro muito mais coisas do que inicialmente pensávamos, um ano a cantar a plenos pulmões com uma acústica de fundo para lá de formidável. Um ano de viagens felizes, no fundo!

É esta a verdade, eu apaixonei-me por aquele pequenote. Entrei completamente no espírito Smart - ser pequeno mas pensar em grande! Agora todos os lugares são lugares: é uma questão de tentar e ver se cabe, de que forma for - de lado, frente ou na diagonal, tudo serve desde que caiba. Para além de toda esta mudança de pensamento no que diz respeito ao estacionamento - definitivamente a maior vantagem nestes carros - hoje vejo que, a comprar um carro, este tinha mesmo de ser o "o tal" - até porque se há pessoa que anda sozinha, que está sozinha e que "é" sozinha, essa pessoa sou eu. São muitas (muitas!) mais as vezes que ando sozinha do que acompanhada, por isso a limitação dos lugares não foi muitas vezes um problema - e, quando foi, limitei-me a pegar no meu querido BMW e toca a andar (só com o cuidado extra de mudar o meu pensamento "standart" de carro-pequeno-que-cabe-em-qualquer-buraco para carro-grande-que-já-não-cabe-em-todo-o-lado)!

Agora percebo que o meu carro ideal era o meu smart com o motor do meu antigo BMW - o melhor de dois mundos. Um carro pequenino, maneirinho e onde se pudesse estacionar em todo o lado mas, ao mesmo tempo, com uma força descomunal e uma sensação de condução como não há outra. Hoje em dia ando muito mais no Smart do que no meu antigo carro - uma pessoa habitua-se a um automóvel e até acaba por criar algumas resistências em andar nos outros, principalmente se não forem tão modernos -, mas sempre que ligo o BMW e carrego no acelarador... é outro mundo. Continuo a achar que, nesta casa, não há melhor carro de conduzir que aquele. E sempre que dou voltas maiores ou me apetece andar em auto-estrada e carregar no acelerador, é no meu velhote que pego.

Mas pronto, hoje é dia de festa! Um ano depois, posso dizer que todos os lugares no meu coração estão agora estabilizados - e houve espaço para os dois carros, cada um no seu espaço e na sua devida categoria. Se mos tirassem, ambos me iriam fazer falta - mas o Smart, hoje em dia e pela utilização que lhe dou, iria fazer-me ainda mais. No que diz respeito a carros, foi um ano feliz. Encontrei o parceiro ideal e já não fazemos nada um sem um outro. A paixão tem coisas destas.

Parabéns carrito! 

01
Nov15

Miúda de 95 39#

O dois cavalos

 

Uma das melhores memórias que tenho de infância é de andar no dois cavalos da minha tia. Era uma alegria quando ela nos ia buscar à escola ou quando eu ia para casa dela mas pelo meio tínhamos de fazer alguns recados e passear pela cidade com aquela relíquia. 

Acho que continua a ser, até hoje, o único carro descapotável em que andei - e, num certo aspeto, será para sempre o melhor. Quer dizer, basta olhar para o carro para imaginar o quão fixe era andar ali, em dias de sol e com os cabelos ao vento! Ainda para mais, nos dias em que nos juntávamos aos três e quatro primos de cada vez dentro daquele carro minúsculo (o que não era propriamente legal), a risota era geral - neste momento, considero a minha tia uma heroína por nunca ter batido no meio de toda a galhofa que nós fazíamos. Gritávamos para as pessoas na rua, dizíamos-lhes olá e depois escondiam-nos para que ninguém nos visse e as pessoas ficassem com ar de perdidas a olhar para o ar. Ríamo-nos como uns perdidos, choravamos de tanto rir... e depois repetíamos outra vez.

O carro era vermelho como o da foto abaixo - parecia uma joaninha, só lhe faltavam as pintinhas pretas. Já não se fazem coisas como destas nos dias de hoje =)

 

carro_citroen_2cv_pagina.jpg

 

P.S.: O carro ainda existe e ainda anda! Só nós é que já não devemos caber todos lá dentro e, certamente, já não dizemos olá a pessoas desconhecidas na rua só para a ver, confusas, a olhar para o ar...

27
Fev15

Tudo em nome das lombas

Antes as lombas mal existiam para mim. Não gostava delas, é um facto, mas ignorava-as facilmente. O meu carro tinha - e tem - uma suspensão diretamente vinda do paraíso - os buracos mal se sentem, as lombas passavam-se na boa sem grandes solavancos. Uma paz.

Agora a história é diferente. Andando, quase diariamente, no smart (um carro pelo qual me tenho vindo a apaixonar cada vez mais, diga-se de passagem), há todo um novo mundo de buracos e lombas chatas que não se ignoram tão bem como antigamente. Primeiro porque a suspensão do carro não é nem parecida com o do anterior e depois porque é um smart, um carro mais pequeno onde as rodas estão obviamente mais próximas, o que faz com que a amplitude do carro em relação às lombas seja bem maior que nos carros "normais" e que se sinta a vibração de forma mais consecutiva. Moral da história: agora fujo das lombas a sete pés. 

Então no MarShopping é que é! No corredor principal do estacionamento aquilo é todo um caminho feito de lombas, uma festa. Uma pessoa anda ali aos pinotes, tanto que o estômago até se queixa de andar acima e a abaixo. Assim, desenvolvi uma técnica: ando no corredor normalmente, até chegar à lomba; como os últimos lugares do estacionamento estão sempre desocupados (que são os que estão mais longe das portas), meto por os lugares de modo a não passar nas lombas e depois retorno ao caminho principal. É tipo aqueles exercícios que fazemos em educação física, para futebol, em que temos de contornar os cones, mas desta vez em modo carro.

Por isso se virem alguma maluca aos "esses" dentro do parque de estacionamento do MarShopping, digam olá! Sou eu! 

27
Jan15

Um carro novinho em folha

Ter um carro que acabou de sair para o mercado é uma experiência, no mínimo, interessante. Quando fui buscar o smart, o número de carros iguais a estes a circular pela cidade contavam-se pelos dedos de uma mão. Na verdade, ainda hoje não vi mais do que dois ou três smarts for two dos novos a circular, pelo que o carro ainda não se começou a difundir (o mesmo não se pode dizer do smart for four, que começou a ser distribuído, aparentemente, mais cedo pois já vi uns quantos).

Posto isto, sinto-me quase uma apregoadora smart, a mostrar este novo carro ao mundo. Quando vou buscar o carro que está estacionado algures deparo-me com pessoas a analisa-lo; quando estou a passear com o vidro aberto ouço coisas como "olha o novo smart!"; já tive mesmo quem tirasse fotos ao carro, enquanto estávamos os dois em andamento (eu e o "fotografo")! É como se tivesse uma placa no carro a dizer: "olhem para aqui, sou novo e preciso de irmãos gémeos a circular na estrada!".

Tem sido divertido.

Smart Fortwo a1.jpg

 

15
Dez14

Os danos do rato e o carro novo

Neste momento ainda estamos a medir os danos provocados pelo rato que, à primeira vista, foram mais que muitos. O carro da minha mãe já veio da oficina, o meu já foi, o do meu pai também (este com três cabos roídos, incluindo o do combustível). O outro carro onde estava o ninho só sai daqui de reboque e o prognóstico, à partida, é muito reservado. O panorama é este, só a falando ao nível dos carros (não contando portanto com o fator limpeza, higiene, etc.).

Mas a preocupação é ainda maior tendo em conta que... há um carro novo cá em casa! Foi uma compra assim repentina, mas que veio em muito boa hora (senão não tinha carro). O carro não é meu nem foi comprado para mim - mas, tendo em conta a marca que é, avisei desde logo que, nas minhas viagens diárias casa-faculdade iria passar a ser o meu carro de serviço. E quem adivinha qual é o melhor carro de todas para quem vive grande parte da sua vida na baixa? O mais pequeno de todos! Um smart, pois claro está!

O escolhido foi o novo smart for 2 (o for4, para mim, não faz sentido e perde toda a essência) - novinho em folha e acabado de sair no mercado. É giro, muito moderno, com toda uma panóplia de tecnologias que não estou nada habituada (o meu carro ainda é a cassetes e nem a temperatura exterior diz). E, apesar de não ser oficialmente meu e como tenho sido eu a andar nele, estou vagamente apaixonada. Senti, nos primeiros tempos, um sentimento de culpa enorme por causa do meu carro, que nunca me deixou ficar apeada e me introduziu tão bem a este mundo da condução. Não é que o vá deixar de conduzir porque, por exemplo, quando vou sair com amigos, dá-me muito mais jeito levar um carro com mais lugares, mas sabia à partida que ia ficar mais tempo parado do que merecia. É um carro com 14 anos mas que parece nem ter meia-dúzia.

Mas hoje, ao leva-lo ao mecânico onde vai ficar durante uns belos dias (não é só o problema do rato, são outros tantos que já tinha vindo a acumular) percebi que não se podem confundir alhos com bugalhos. Já não o conduzia há uns dias, já estava habituada ao smart, mas só precisei de dois minutos para o meu cérebro se readaptar e entender que há coisas insubstituíveis. O meu - e continua ser meu, e é o único que o é - BMW é espetacular. O smart é novo, cheira bem, tem um ecrã touch, entrada usb, telemóvel mãos-livres, gps integrado e tantas outras tretas - mas, se for preciso, não arranca em terceira. Não faz uma ultrapassagem como o BM faz. Não há aquela aceleração incrível e a fiabilidade do meu carro. 

Mas enfim, mesmo que o BMW não fosse o automóvel estupendo que é, uma coisa bastava para ele ficar sempre comigo e na minha memória como o melhor carro de todos: foi - e será para sempre - o meu primeiro carro, e não há nada que mude isso. Nem um smart novinho em folha (que nem sequer é meu).

 

 

13
Dez14

Em modo desratização

A minha vida nos últimos dias (ou deverei dizer meses?) tem sido um filme. Na quarta-feira acendeu-se uma luzinha no carro da minha mãe, sinal de que alguma coisa estava mal. Desvalorizamos, mas tratou-se logo de ligar para a oficina. Vieram os mecânicos no dia seguinte, olharam para aquilo, disseram que nem sequer se devia conduzir o carro e que era preciso um reboque. Veio o reboque e, poucas horas depois, ligaram com o diagnóstico: "uma rato roeu o cabo XPTO". O QUÊ? Não acreditamos, a garagem tinha sido limpa há menos de quinze dias e não havia sinais de roedores. Não podia ser. Foram ver o carro com os seus próprios olhos.

E era verdade. Tudo roído, incluindo a esponja do capô, plásticos e etc. Quando os mus pais chegaram a casa começaram uma inspeção aos carros todos:o meu também já tem peças roídas, o do meu irmão nem quero pensar. Mas ao abrirem o capô do último carro, plim!, salta o rato, desvendando todo um cenário de destruição. Um ninho montado ao lado da bateria, a esponja e os plásticos todos roídos para a produção do mesmo. Um desastre - se calhar sem resolução possível. O rato, depois de ter apanhado o susto de uma vida quando confrontado com humanos e a luz do dia, fugiu e nunca mais o conseguimos apanhar. Filho da mãe, cobardolas. 

Agora estamos à espera que venham montar o sistema de desinfestação, na esperança de apanharmos o bicho e podermos pôr os carros de volta na garagem e dormir descansados sem ter pesadelos com um roedor a invadir propriedade privada - e a danifica-la de forma permanente.

Este blog encontra-se, portanto, no mood desratização. Esperemos que funcione.

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