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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

26
Out15

Fiz gazeta!

Que segunda-feira é o pior dia da semana já todos sabíamos: mas para mim passou a ser ainda pior, tendo em conta que fui presenteada com um horário do demónio logo para arrancar a semana. Saio de casa às 9h da manhã e só regresso às 7.30h da tarde; a manhã faz-se bem, mas tarde é do pior que pode haver, com duas aulas muito maçudas (e a última com matéria pesada - economia - para fechar em beleza). No domingo à noite já me apetece chorar só de pensar no dia que vem a seguir.

Mas hoje a aula da manhã foi transferida para outro dia, pelo que só tinha aulas à tarde (as chatas!). Decidi dar-me um presente a mim mesma e ter a melhor segunda-feira de todo o semestre: ou seja, fiquei em casa. Eu não sou de faltar sem mais nem menos - acho que, durante este tempo de faculdade, fi-lo menos vezes do que os dedos que temos numa mão. Com isto quero dizer faltar premeditadamente, como fiz hoje, só porque sim; se precisar de faltar por estar doente ou alguém da minha família também ou se estiver super apertada em termos de tempo para entregar um trabalho importantíssimo, falto. Da mesma forma que saio no intervalo de uma aula se perceber que já estou tão exausta que não ouço nada e os meus olhos já estão praticamente a fechar (coisa que acontece, por exemplo, no último tempo de segunda-feira). Mas, enfim, são coisas fundamentadas - e que não faço assim tantas vezes como isso. Já houve muitas cadeiras da faculdade em que não dei uma única falta ou que cheguei a ir a aulas de outras turmas para compensar.

Mas hoje... hoje apeteceu-me. E soube-me tão, tão, tão bem! Fui rebelde por um dia e soube-me pela vida.

11
Out15

Acasos da vida

Começou a semana passada o curso de fotografia - e também a velocidade caótica característica da faculdade. Ando dormente, muito cansada e com muita vontade de dormir - só de ontem para hoje dormi dez horas seguidas, sem me mexer na cama, coisa extremamente rara em mim; por outro lado ando com horários de velha, a deitar-me super cedo e a acordar com as galinhas, mesmo sem a ajuda do despertador. Tenho precisado da ajuda do café para retomar o ritmo mais duro da vida universitária, princiaplmente com os afazeres extra que me meti neste semestre.

Mas voltando ao curso: a primeira aula correu bem e acho que tem tudo para correr ainda melhor se conseguir investir o tempo que quero nisto. Há que admitir: não estou com a força e a vontade gigante com que estava no fim do verão, mas tenho a certeza que o entusiasmo vai voltar quando começar a pegar na câmara e vir resultados. Mas a parte mais gira disto tudo foi quem eu lá encontrei.

Mal entrei no edifício, cumprimentei rapidamente aqueles que vão ser os meus colegas nos próximos meses e reparei numa cara conhecida. Foi minha professora no 7º ano - ou seja, há mais de sete anos -, mas achei sinceramente que não ia saber quem eu era.

- Olá professora! Lembra-se de mim?

Ela olhou para mim com ar de estranheza, não me reconhecendo imediatamente, mas passado poucos segundos algo na cara dela mudou.

- Carolina Guimarães, certo? - perguntou-me, quase retoricamente.

Fiquei sinceramente espantada por se lembrar de mim, tendo em conta que só foi minha professora um ano (embora me lembrasse também perfeitamente do nome dela). Ficamos à conversa: o que se faz, como se está e essas conversas do costume e no fim ficamos juntas, na mesma mesa, a assistir à aula. Ou seja: acabei numa aula, sentada ao lado de uma antiga professora, sendo que agora somos ambas alunas. Há ou não há coincidências giras nesta vida?

03
Set15

Regresso às aulas

Há um par de dias fui ao Staples comprar uns tinteiros com o meu pai e, mal entrei, fui envolvida por aquele cheirinho de papel e material escolar que sempre me acompanhou nos dias antes de ir para a escola.

Lembro-me bem da ansiedade de ir comprar as coisas - não a mochila, que não mudei assim tantas vezes como isso, mas dos cadernos pretos - que decorava em casa, todos os anos, com pinturas e colagens-, dos lápis, das canetas e das borrachas. Era um ritual que adorava. E sempre, sempre acompanhado por aquele cheiro característico do papel, misturado com o das mochilas e estojos a estrear.

Há um par de dias fui ao Staples e cheirou-me a regresso às aulas. E, para além do cheiro, inundaram-me as saudades.

10
Mai15

Miúda de 95 34#

A lição número 100

 

No segundo ciclo tive uma professora de português um bocadinho amalucada mas que, ainda hoje, recordo com saudade. Quando saía das aulas perguntavam-me sempre "então, o quê que aprendeste?" e eu não sabia responder. Na prática, parecia que não aprendia nada, mas no fundo sentia sempre que aprendia alguma coisa naquelas aulas meio abstractas.

Todos os dias ela nos dizia a mesma coisa. "Meninos, qual a última aula cujo sumário está escrito?", e assim iniciávamos. Mas havia uma aula que era especial - em português, matemática ou em qualquer outra em que abríssemos a "lição". Era, claro, a aula número 100! Lá para a aula 52 já estávamos a pensar na festa que íamos fazer na aula número 100 - se trazíamos bolos e fazíamos um lanche, se íamos jogar lá para fora (é claro que os rapazes votavam nesta, só queria jogar à bola) ou, caso a professora fosse mais careta, ficaríamos a fazer sopas de letras da dica da semana - o que sempre era melhor do que fazer contas ou exercícios.

No fim, lançávamos todos os foguetes antes da festa. Muitas vezes, sob desculpa de "temos muito trabalho para fazer" ou "o teste é já na próxima aula", a aula número 100 era igual a todas as outras. Aproveitavam-se, pelo menos, todos aqueles dias de pura expectativa e planos super-hiper-ri-fixes que nunca chegavam a acontecer!

05
Out14

Das aulas práticas (que não temos, mas devíamos)

Nos últimos tempos tenho aprendido imensa coisa com a minha mãe; coisas úteis, que dão jeito em casa, mas que precisam de paciência e tempo para serem aprendidas. Coisas que ela também aprendeu com a mãe dela mas não só; porque antes havia aulas sobre tudo e mais alguma coisa, desde costura a caligrafia, passando por cozinha e cuidados dos bebés.

Só este ano já aprendi a utilizar a máquina de costura (já não mando as bainhas para a costureira), aprendi a fazer vários pratos relativamente complexos (embora fosse à distância, enquanto estava na Régua) e agora estou a aprender a tricotar (cheira-me que este ano as prendas de Natal vão ser todas cachecóis). São coisas que requerem paciência, alguma tolerância à frustração porque se erra muito, tempo da nossa parte e, acima de tudo, muita vontade.

Mas, mais uma vez, pus-me a refletir naquilo que aprendi estes anos, nomeadamente no secundário. Vejo disciplinas como estudo acompanhado, área de projeto, educação cívica, em foco (algo que existia na minha escola, no 7º ano) e dança (e quem diz dança diz teatro, ou coisa semelhante - que no meu caso foi a pior disciplina de sempre, onde sempre me senti mais humilhada e fora do baralho) que não serviram para rigorosamente nada. A ideia de (quase) todas elas é boa, mas na prática de nada servem. E pergunto-me porquê que não criam disciplinas práticas para estas coisas do dia-a-dia: ensinar os alunos a cozinhar, a coser, como passar uma camisa a ferro, como mudar uma lâmpada, como fazer um furo numa parede, como mudar uma torneira. Coisas práticas, que todos acabamos de precisar um dia, mas que a maioria de nós não faz ideia de como realizar - e depois gastamos dinheiro, muitas vezes em vão. 

Isto pode parecer uma ideia antiquada, mas para mim fazia todo o sentido, e não olhava a géneros: os rapazes podiam fazer o que quisessem, assim como as raparigas, para lutar também contra aquele estigma de que as mulheres ficam na cozinha e os homens na garagem a tratar dos carros ou de coisas mais técnicas. Por outro lado, os alunos não se limitariam a ficar com o rabo colado na cadeira, a mexer no telemóvel sem o professor ver ou quase a dormir de tão secantes que são essas aulas a que estamos sujeitos. 

Nem todas as práticas antigas eram mal pensadas. Para mim, estas aulas de coisas do dia-a-dia fariam todo o sentido.

02
Out14

Dos bons e maus professores, do tempo e dinheiro desperdiçado

Hoje apercebi-me do quão bom é ter uma boa aula, e do quão mau é ter más aulas; melhor: apercebi-me do desperdício de tempo que é estar em aulas onde não aprendemos nada de útil, onde não nos dão qualquer tipo de ferramentas para o futuro, onde não nos sabem ensinar, ajudar, onde não aceitam perguntas, onde faltam imenso e chegam atrasados. Isto parece tudo muito lógico mas, no fundo, ficamos todos contentes quando um professor falta e nem se interessa em repor a aula, ficamos extasiados se temos um computador à frente, numa aula onde nada se faz, para nos irmos entretendo com coisas que achamos mais interessantes. No fundo, gostamos e compactuamos com estes maus professores.

Cheguei a esta conclusão porque hoje tive a segunda aula de uma cadeira relacionada mais com computadores onde - repito, em apenas duas aulas - já aprendi mais do que o ano anterior inteiro no que diz respeito àquele software. Eu sou de embirrações e o ano passado decidi que detestava aquele programa, que não conseguia, que era isto e aquilo, e que só me dava erros a cada ferramenta em que tocava - logo eu que sou toda virada para as informáticas. Posso dizer que, numa semana, tudo mudou, e já me sinto como peixe na água. A diferença? Antes tinha um docente que não sabia do assunto, que não explicava, que à mínima dúvida vacilava, que faltava e chegava às aulas com horas de atraso; agora tenho alguém que explica, que repete e que torna a repetir se for preciso - mas que acima de tudo, para além de exemplificar, explica para que serve isto e aquilo, para o podermos utilizar no futuro para qualquer outro fim.

Hoje senti várias coisas: que perdi tempo a mais em aulas que não devia; que muitas das aulas que fui serviram-me para, basicamente... nada; que a minha veia da informática está mais vincada do que nunca; e que, infelizmente, para este pensamento nunca me ter ocorrido antes, é por uma simples razão: apanhei muitos, muitos maus professores ao longo deste caminho e ainda só vou a meio. É uma pena, um desperdício de tempo, de dinheiro e das minhas (e de todos nós) capacidades, que podiam ser tão mais potenciadas. 

17
Abr14

Dançar... outra vez...

Eu passei anos da minha vida a dançar revoltada, daí esta minha relação difícil com a dança. Com a zumba (e já antes) dançar sozinha já não era um problema assim tão grande: já me safo bem e mesmo quando sou obrigada a estar numa pista de dança já consigo mexer os pés e não ficar ali especada. Mas dançar a pares é outra história.

Naqueles anos em que o meu trauma ia aumentando dia após dia (e foram três anos) a minha turma tinha 22 raparigas e 5 rapazes, se não estou em erro. As aulas de dança eram dadas por turnos e, dada a discrepância entre sexos, no meu turno só havia raparigas. Ou seja, sempre que dançávamos a pares, era sempre com uma rapariga: e, só por acaso, eu fazia sempre o papel de homem. Moral da história? Eu, ainda hoje, não sei dançar no papel de mulher.

Mas até agora tal não me perturbou. Eu não tenho namorado, ninguém me convida para dançar (e fazem eles bem), eu também não vou a discotecas ou bailaricos e, como tal, as situações não se proporcionam (a não ser na passagem de ano em que um tio meu me obrigou a dançar com ele e eu me senti como um boneco nas mãos seguras dele, enquanto eu estava praticamente petrificada de medo e vergonha). Até agora. Na zumba, às vezes, da na real gana da professora pôr-nos a dançar a pares. É pouquinho, mas o suficiente para me deixar em alerta vermelho. Por acaso só há um homem na turma - o que todas querem dançar: menos eu. Mas, claro, karma is a bitch e, um dia destes, lá me calhou a mim a "sorte" de dançar com o senhor. E ajeitarmo-nos? Eu punha o braço dum lado, ele mudava, eu depois eu não sabia onde pôr a mão... uma confusão. Acho que no fim devemos ter dançado uns três segundos, porque todo o restante tempo estivemos a decifrar a posição em que os nossos braços deviam estar. Não foi bonito. Na aula seguinte dancei com uma rapariga: era um estúpido de um forró - que eu não sei dançar!!! - e também não nos ajeitamos; por minha culpa, a rapariga calcou-me e pediu-me imensas desculpas e... enfim, um desastre. Acho que sou um caso sem solução: já nem para dançar de homem sirvo. 

23
Set13

Primeiro dia de aulas

Hoje foi tudo mais calmo - eu própria estava muito mais calma. Claro, sempre naquela ânsia de saber como vai ser, de saber se tinha acordado a horas e se a minha primeira tentativa de adaptação a este horário iria funcionar. Mas correu tudo lindamente: as aulas e o timing (passo agora a levantar-me, oficialmente, às 6:35h da manhã, até me dói). Às oito já estava alapada em frente à sala, à espera de um professor que nunca chegou; como se já não bastasse, pelos vistos, haviam informado que a aula seguinte também não ia existir. Resumindo: só teríamos aulas às 10. 

Vale a pena dizer que eu só conheço três pessoas ali, que foram as que saíram comigo no dia em que começou a praxe: dois rapazes e uma rapariga. Ao ver que não tínhamos aulas, os rapazes (mais velhos, já com licenciaturas, e que já conhecem o sistema) foram tomar café e convidaram quem quisesse para ir com eles. Eu, que já estava na conversa com eles e já os conhecia, aproveitei e fui. Outro rapaz acabou também por se juntar (o único que conheço da minha turma, até agora), e fomos os quatro tomar café ali ao lado. E foram basicamente a minha companhia: dos onze homens que lá estavam, se não estou em erro, eu ando com três deles. Precious, de facto. Como a outra rapariga chegou atrasada, só depois estivemos com ela, mas ela também acabou por não se juntar muito. 

Ou seja: no fundo, só conheci mais uma pessoa. Mas, em geral, no meio daquele mulherio todo, pareceu-me ser tudo relativamente simpático e acessível. Os dois professores que conheci, para minha grande alegria, não são monocórdicos, o que já é um óptimo início (aulas de duas horas com um professor que mantém sempre o mesmo tom de voz é algo de que tenho um medo terrível... pois sei que adormeço): para além disso, deram-me a impressão de serem simpáticos e acessíveis.

A semana de aulas, para mim, acaba amanhã (tendo em conta que depois parto para a Bélgica), e só me resta esperar para conhecer o resto dos professores, das disciplinas e, espero, mais alguns colegas (raparigas também eram bem-vindas, apesar de não me importar nada de andar com homens, acho-os bastante mais "fiéis"). A ver vamos. O inicio foi bom.

05
Mar13

Mecânica é para homens

Estas últimas aulas de código têm sido as piores - não por serem as últimas, não por estar próxima de fazer o exame, não por estar farta de lá ir, mas sim porque aquilo de que estamos a falar é horrível. É o motor, o carter, os êmbolos, as quatro fases do motor, a injecção, o líquido de refrigeração, a panela, o catalisador, a bateria... enfim, não há pachorra.

Pela primeira vez, dei por mim a pensar: "não devia estar aqui - esta aula é para homens!". Sou uma vergonha - andamos nós anos e anos a pregar pela igualdade, e eu agora quero delegar as mecânicas para o lado masculino. Enfim, fico-me pela máxima: "quem diz a verdade não merece castigo". Perdoem-me [mas aquilo é mesmo terrível].

 

Esclarecimento: só me queixo destas aulas de mecânica em particular, de resto ir às aulas de código não constitui uma obrigação para mim - vou por gosto.

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