Queriam um vídeo da zumba?
Comecei a fazer zumba há coisa de um ano e meio. Primeiro num ginásio, devagar e irregularmente, de forma muito obrigada (obrigava-me a mim própria) e depois, quando mudei de ginásio, passei a ir certinho, duas a três vezes por semana. Ganhei-lhe o gosto, e é uma coisa de me orgulho imenso, pois toda a gente sabe o enorme "trauma" que tenho com a dança.
Ao longo do ano passado, a zumba serviu para canalizar a energia para o lado certo e evitar bater em alguém, serviu para me rir muito de mim própria, serviu para aprender a não desistir mesmo quando algumas aulas parecem o inferno em terra, serviu para ganhar uma resistência e uma coordenação motora que não sabia existir em mim e, claro, serviu para queimar muitas calorias. É claro que continuo a detestar ver-me dançar e ai de quem me puxe para uma pista de dança ou para dançar o que quer que seja fora das aulas. Tudo o que tenho, de mau e de bom, fica dentro daquelas quatro paredes com espelhos. Porque a coordenação pode estar melhor, porque a timidez pode ter baixado um bocadinho a guarda, mas continuo a ser a Carolina-que-teve-três-anos-de-aulas-de-dança-que-a-traumatizaram-para-a-vida.
Ainda assim, já me pediram muitas vezes - aqui incluído - para me verem a dançar zumba. Já há, por essa net fora, dois ou três vídeos comigo a dançar, mas nunca me senti confortável para os mostrar, a não ser à família mais próxima. Mas esta semana gravamos mais um, com uma música e uma coreografia que gosto muito e com um dos melhores professores que já me deu aulas, por isso aqui fica. Têm é de me encontrar. Eu engano-me mas, se virem bem, também me rio (e sorrio). É o mais importante. Sintam-se na liberdade de se rirem também das minhas figurinhas.