Por um dia com menos horas na internet
Devido à trovoada intensa do último domingo fiquei sem internet durante três dias. E o dia-a-dia sem internet é diferente - e, para os modos de vida que levamos, difícil. Eu tinha internet no tablet, mas também não queria abusar da sorte - e, já agora, aguentar o máximo tempo possível sem este vício. Resultado: três dias de computador desligado. Consequência: arrumações, acabar de decorar a nova disposição do quarto, leituras no novo cantinho pronto para o efeito e mais horas de sono.
Porque a verdade é esta: nós perdemos muito, muito tempo a não fazer rigorosamente nada na internet. E falo por mim, que me perco constantemente naquilo que ia fazer e depois ando por aqui a divagar, sem fazer nenhum. Mas, por outro lado, faz-me uma falta tremenda estar conectada, falar com amigos, poder escrever sem tempo indeterminado, poder ver vídeos que me ponham bem-disposta e ler posts de blogs cheios de fotos, por mais pesados que sejam - isto para não falar da vertente do trabalho, que hoje em dia sem internet não se faz nada para a faculdade.
Mas, enfim, fui uma pessoa mais feliz e realizada nestes três dias. Se tive síndrome de abstinência? Oh, se tive. Mas fiz coisas que me entreteram muito mais, que me concretizaram mais do que estar aqui em tempo-ilimitado a fazer algo não-útil ou que traga resultados, e senti-me bem menos frustrada (porque estas horas pesam no nosso dia!); descansei mais, tive inclusivé vontade de estudar mais. Foi uma lição e pêras. Vou tentar pôr o que aprendi em prática e eliminar estes tempos-mortos-inúteis-e-não-rentáveis da internet da minha vida. Tenho a certeza que mais livros apareceriam como "lidos" na minha lista e que o sono estaria mais em dia.
Pensem nisso, que tenho a certeza que não sou a única.