O fim do mistério
Eu tinha um feeling que me dizia que, no dia em que fiz o post, haveriam avanços no caso do rapaz misterioso infiltrado numa festa de carnaval de família. Não me enganei.
O meu irmão “taggou” vários amigos na foto, obrigando-os a ver a foto; eu voltei a chatear a minha família com uma nova foto do intruso encapuzado e também chamei à atenção da minha tia emigrante (beijinhos tia!) para que ela voltasse a olhar para o foto com olhos de ver. Todos os contactos feitos através do meu irmão caíram em saco roto - ainda tive um falso alarme, um homem que caía perfeitamente naquele estilo de rosto mas que dificilmente teria ido parar a uma festa como aquelas - quando, finalmente, caiu a bomba. Tive de esperar dois anos por isto, meus amigos!
A pressão que fiz com a minha tia resultou: ela voltou a mostrar a foto ao meu tio que, por milagre, se recordou daquela cara que afinal não lhe era estranha. O intruso é afinal um sobrinho afastado desse meu tio, que estava cá de visita (vindo de África do Sul, creio), e que deve ter integrado o baralho de cartas para, na altura, estar com ele. Não sei até que ponto o rapaz não se terá integrado, uma vez que absolutamente ninguém se lembra dele (será que recebemos os outsiders assim tão mal?!), mas a verdade é que nunca obtive uma resposta positiva sempre que perguntei sobre quem ele era. Para nosso consolo, ele ao menos estava com uma cara feliz - e, dado todo o espalhafato que foi esse carnaval, deve ter achado que éramos uma família altamente (ainda que, aparentemente, ninguém lhe tenha falado...!) ;)
Venho então por este meio agradecer a vossa participação na resolução deste mistério que assolava a minha mente há demasiado tempo. Não é que tenham reconhecido o rapaz -teriam de morar do outro lado do globo para o conhecer - mas acredito que ao nível da força cósmica talvez tenham ajudado alguma coisa. Pouparam-me dinheiro num detetive privado - creio que essa era a próxima fase do meu estado de loucura.