Lembram-se da prensadora de flores?
Escrevi há cerca de cinco meses um post sobre uma prensadora de flores que a minha mãe tinha aqui por casa. Eu adoro flores secas e costumava espalha-la pelos meus livros e cadernos, mas aquela ideia conquistou-me de tal forma que ao longo dos últimos tempos tenho vindo a alimentar a prensadora com mais pétalas e flores. Como houve várias pessoas que gostaram, na altura, do post e me pediram para partilhar o resultado final, cá está ele.
Comecei com uma orquídea. Depois percebi que, como tinha deixado o estigma e o estilete (sim, eu fui rever isto aos apontamentos de ciências naturais - que saudades!), que eram "gordos" e tinham muita matéria viva lá dentro, a flor não tinha ficado muito bem prensada e tinha ganho uma espécie de bolor. Tornei a tentar, depois de ter feito uma "mini-operação" à flor de forma a que ela ficasse praticamente só com as pétalas e o pé. O resultado foi muito melhor.
Mais tarde pus lá umas das minhas flores favoritas: frésias. Percebi que têm pétalas extremamente finas e que são muito suculentas, porque me mancharam o papel todo e ficaram todas coladas. E sim: continuam com um cheiro absolutamente divinal, mesmo prensadas. Por fim, experimentei noutra flor que não sei o nome mas cujo resultado ficou muito, muito giro - as pétalas parecem pintadas à mão!
Agora tenho de decidir o que vou fazer com tanta flor seca. A solução mais óbvia é um quadro, mas eu não sou a pessoa mais dada a manualidades desse género. Acho que vou ter de esperar pelas férias para ter tempo (e paciência) para tratar disto.