Íssimo, íssimo... cansaço
Estas últimas semanas têm sido intensas, tanto física como emocionalmente. Principalmente a semana do programa... foi como se me tivesse passado um camião em cima. Entre montar e desmontar o cenário, carregando sofás e montando dezenas de caixas, fazer ensaios e perceber que estavam a correr pessimamente, vomitar durante a noite inteira antes do programa e todo o trabalho, stress e descarga de adrenalina no dia D... cheguei ao fim arrasada. Pronta a encostar as botas e dormir durante uma semana inteira.
Também por causa do programa, e por ter dedicado tanto tempo a isto, deixei imensas coisas em atraso, que têm de ser feitas nestas duas semanas (agora uma) até as aulas acabarem. E eu bem que faço planos, que escrevo na agenda, que me auto-convenço de que vou fazer e que tem de ser... mas não consigo. Os meus olhos começam a fechar, a minha cabeça começa a vaguear por mares nunca dantes navegados e eu perco totalmente o fio à meada.
Dormir. Dormir é a única coisa que me apetece e que consigo fazer com a totalidade das minhas competências. E enquanto durmo (ou finjo que não durmo) o tempo vai-se escapulindo pelas minhas mãos e eu com mil e uma coisas por fazer e entregar, com pessoas dependentes do meu trabalho e notas - que preciso - em causa por causa de tudo isto. E eu juro - juro mesmo - que não é preguiça. É cansaço, puro e duro.
Tenho duas semanas para entregar trabalhos e um mês de exames pela frente e apetece-me chorar. De frustração. Por falta de forças. Por querer fazer tanto que às vezes não consigo. Por ter dado tanto ao Fora da Caixa que parece que apanhei uma sova e não consigo ultrapassar isto.