Febre do F5
Vou-vos dizer o que é que se passa: estes últimos dois dias têm sido de um stress descomunal. Eu não sou pessoa de stressar no que diz respeito a escola, exames ou notas - nunca fui. Nem enquanto os fazia ou esperava pelos resultados, excepção feita ao exame de português do ano passado que me deixou num puro estado de nervos. Mas enfim, fora isso, nunca fui de me passar por causa de um teste, um exame ou qualquer outra coisa.
Mas desta vez é diferente. Falta-me saber uma nota para saber se conclui o primeiro ano de faculdade com sucesso, sem cadeiras em atraso: nota essa que devia ter saído na passada quinta-feira. Mas não saiu. Para evitar ser bombardeado de emails, o professor decidiu lançar as notas às pinguinhas, à medida que ia corrigindo: ora dez uma vez, ora doze noutra, e por aqui andamos. Ele explicou a ordem por que estava a fazer a correção, e percebi logo que a minha nota seria das últimas a sair: mas este stress está a consumir-me.
É que se as notas fossem boas e estivéssemos a passar todos, eu ainda podia estar descansada: mas o que não falta naqueles emails improvisados de pautas são 3, 4, 5 e 7 para dar e vender. Tem sido uma razia fabulosa, sendo que o exame de recurso é terça-feira (e já há muita gente que sabe que vai ter de ir a recurso desde sexta enquanto que eu, se tiver de ir, só vou ter um dia de estudo). Mas nem é da questão da (i)legalidade e da (in)justiça que se fala aqui. É mesmo da tortura que isto é para os alunos, de esperarem por notas que vão caindo de quando em vez no email e esperarmos, ansiosamente, que o nosso nome esteja por ali. Honestamente, já não me lembrava de andar tão agarrada ao telemóvel, muito menos a fazer refresh de meia em meia hora no email da faculdade. Só quero que isto acabe (e, com um bocadão de sorte, conseguir passar).