Espera... não foi um sonho?
A alegria de quando se ganha algo no futebol é tão grande, tão imensa, explode tanto no peito que às vezes não parece verdade. Uma pessoa deita-se, dorme - se conseguir dormir - e quando acorda quase tem de se beliscar para saber que é verdade.
Eu abri a pestana, vi o cachecol depositado ao calhas em cima da cama depois de ter ido para a rua com ele ao pescoço e percebi que sim, que foi tudo real.
Lamento sinceramente a todas as pessoas que se acham superiores e intelectuais e se recusam a ver e vibrar com os 22 jogadores atrás de uma bola. Porque, meus amigos, não sabem o que perdem. Creio que hoje Portugal acordou com um ânimo, uma alegria e uma força que não via há muitos anos - e isso não tem preço.