É oficial
Sou paga para escrever. Fiquei com o trabalho de que vos falei aqui.
Li o email de confirmação no meio da rua e levei com um "baque" incrível, que não vos sei descrever nem como felicidade ou tristeza. Um misto, sei lá. Acho que também se pode chamar de "medo". Abateu-se sobre mim o medo de ser incompetente, o medo de não saber escrever suficientemente bem inglês (embora já lhes tenha mandado um texto de exemplo), medo de não ter tempo, enfim. Receios de principiante e receios de quem sente que isto é sorte demais. Porque eu posso fazer tudo nesta vida: ser assessora de comunicação, trabalhar na têxtil, numa livraria, numa caixa de supermercado ou loja de roupa, porque sei que, no fim, o que me faz verdadeiramente feliz é escrever. Onde quer que seja - embora, em livros, seja o meu desejo final -, mas, pura e simplesmente, escrever. E a primeira oportunidade que apareceu e que eu tentei agarrar, ainda que muito à pressa e atabalhoadamente... consegui. Sou paga para escrever e nem me acredito!
É claro que isto não é só ouro sobre azul - nunca é. Não vou escrever sobre a minha vida, como escrevo aqui, ou sobre aquilo que quero e bem me apetece. Mas, diga-se de passagem, tenho bastante espaço para falar, dentro do tema que me é atribuído, daquilo que quiser - o que já não é mau de todo. Também não envolve só escrita - a parte da pesquisa é essencial, uma vez que eu não percebo nada de algumas coisas que eles me vão pedir para escrever (inclusive sobre este primeiro tema).
Mas, como sempre, vou dando notícias sobre esta nova fase - e, mais uma vez, obrigada pelas boas energias e força enviada! Agora vou só ali procurar informações sobre alcachofras (eu bem disse que o trabalho envolvia pesquisa - quem é que percebe alguma coisa sobre alcachofras?!) e já volto.