É o Deco, allez allez
Sobre o jogo de hoje podia dizer muita coisa -e talvez diga - mas vamos por partes. Foi muito bom, muito giro, emocionante e arrepiante (no sentido literal, que quando eles entraram fiquei com pele de galinha). Foi bom, tão bom, rever os jogadores da minha infância, que me ensinaram a gostar de futebol e sobre a fome de ganhar tudo e a todos. O Deco e o Vítor Baía, em particular, tocaram cá dentro. É óbvio que o jogo foi a brincar, ambos estes jogadores jogaram pelas duas equipas, riu-se muito, fez-se muitas palhaçadas e a boa disposição e o fairplay estavam ali bem marcados (se houve cinco faltas neste jogo, foi muito). Foi diferente de tudo o que vi até hoje, sem aquela ânsia de ganhar, mas foi mesmo muito bom.
Gritava-se pelas duas equipas, batiam-se palmas a cada golo que cada um marcava. Eu gritei pelo Messi e pelo Eto, assim como torci pelo Benni McCarthy que sempre teve um lugarito especial neste coração portista. Foi um jogo sem rivalidades, para ver jogadores que todos adoramos, e onde não importava minimamente ser o vencedor. Há pelo menos mais uma coisa sobre o jogo que quero falar (preparem-se que vou meter o Quaresma ao barulho), mas já fica para amanhã, que o meu corpo pede descanso.
Importa dizer que no fim deste jogo, as saudades que já tinha aind conseguiram aumentar. Ah, sou uma nostálgica por natureza...