De volta à base
Ir a Lisboa mais perto do Natal já é quase um clássico para mim - e sabe-me sempre pela vida! Claro que desta vez teve um saborzinho especial, pelas razões que descrevi no post abaixo - foi bom rever amigos e foi delicioso passar uma horinha com o meu sobrinho caçula ao colo.
Ele continua igual, com a mesma simpatia e de sorriso fácil, só que um bocadinho mais maciço. E, claro, já com o seu primeiro dente a espreitar - algo mais do que suficiente para ele devorar bolachas e fazer uma lixeira de todo o tamanho no raio de um metro. Os meus amigos continuam iguais, felizes, e a transmitirem-me a mim essa felicidade (e eu preciso mesmo de ser contagiada!). Passados estes anos ainda me conseguem mostrar coisas novas - fomos ao jardim da estrela e tomamos café na Gulbenkian, sítios onde nunca tinha estado - e convencer a experimentar coisas novas - foi com eles que comi sushi pela primeira vez há uns anos e ontem foi dia me estrear a comer num restaurante chinês/cantonês. À noite ainda demos uma volta pela baixa para ver os enfeites e as luzinhas de Natal, para completar o espírito e a magia desta altura do ano.
O tempo foi pouco - no fundo, não cheguei a estar lá nem 24 horas -, por isso não me dei ao trabalho de pegar na máquina para fotografar. Tirei fotos com a grávida mais querida de Lisboa (a minha amiga) e com o meu sobrinho; não passou disso. Quis gastar o tempo a conversar (sinto que não os vejo durante tanto tempo que preciso de pôr a conversa toda em dia), passear e arejar as ideias. Foi bom. Já ajuda a ter força e inspiração para as últimas duas semanas de faculdade que se seguem, que são sempre as mais infernais do semestre.