Chávena de letras - O jogo
Ora aqui está um livro que me custou a ler - aconteceu pela primeira vez este ano.
A única razão porque não considero este livro mau (duas estrelas em vez de uma) é só pela enorme metáfora em que ele é baseado - ou, pelo menos, eu assim o vejo, não querendo extrapolar as ideias do autor para outra coisa mais filosófica.
A escrita é relativamente pobre e há muitos erros de edição - penso que a tradução ajuda à má qualidade do livro neste aspeto, embora não tenha lido o livro em sueco para ter um termo de comparação. As passagens são confusas, as personagens não muito atraentes e cheguei a perder o fio à meada em algumas partes porque não percebia em que contexto se inseriam.
Atraiu-me apenas a ideia de "o jogo" ver tudo, saber tudo e estar em todo o lado - um pouco a ideia do "Grande irmão", mas desenvolvida num aspeto diferente. No fundo, e apesar de não ter gostado do livro, conseguiu pôr-me a pensar no fim; e só por isso já valeu o esforço.