(Bom) Observador
O Observador nasceu há pouco mais de um mês. Como estou dentro do meio (os meus primeiros passos, e também os últimos, que é ver-me fugir do jornalismo a cada dia que passa) fui acompanhando este novo jornal online e desde o primeiro dia que sou fã. Do look, da inovação, da desinibição, do contacto direto com os jornalistas, com os esclarecimentos que dão no "explicador".
Na altura em que abriram o jornal já queria ter falado aqui sobre isso, e sobre uma reportagem de abertura que deu muito que falar onde o protagonista era Mário Machado, intitulada "A história de amor de um skinhead e uma menina de Cascais". Nunca é tarde para ler, é polémico, e ainda hoje me apetece falar sobre isso porque, de alguma forma, também a mim me chocou. Provavelmente, e o com o passar do tempo, talvez já não escreva sobre o assunto, mas aconselho a leitura (e a exploração do jornal) a todos.
O que queria falar é de outro aspeto desta nova "casa". Aqui há dias comecei a receber emails diários, a maioria deles intitulados de "360º". Achei estranho, mas depois percebi: é como que um editorial, uma resumo do dia e a da noite que passou, uma contextualização, feita pelo diretor do jornal. Eu não sou pessoa de ele muitos emails, não tenho grande pachorra: mas a coisa pegou. E, digo-vos, adoro a ideia, a forma como é feita (simples, concisa e de alguma forma cativante, o discurso é tu-cá-tu-lá) e dá-me imenso jeito. Porque às vezes não consigo ver os telejornais, porque há muita coisa que me passa ao lado e, no meio em que estou, dá-me jeito saber um bocadinho de tudo e o que está na ordem do dia. Mas mesmo que assim não fosse, é uma forma de estar atualizado fora de horas, de saber de tudo de forma rápida e saber que, se quisermos mais informações, sabemos onde as encontrar.
Enfim, sou uma fã do Observador. Se ainda não conhecem, vão lá dar uma vista de olhos.