Até nos cartões é preciso ter sorte
Na altura do Natal, quando decidi que era altura de trocar de telemóvel, andei indecisa entre comprar um tablet e manter o telemóvel, ou comprar um telemóvel novo, mais jeitosinho e não ter tablet nenhum.... enfim, considerei várias possibilidades. Acabei por ter um telemóvel novo e herdar o tablet do meu pai, que ele pouco ou nada usava.
Há uns tempos pusemos-lhe um cartão, de modo a poder aceder à internet quando estivesse fora de casa. Qual não é o meu espanto quando, um dia destes, o tablet começa a tocar - eu nem sequer estava a perceber o que se estava a passar: estava sozinha em casa, ouvia o toque típico da samsung e não podia ser do telemóvel da minha mãe, e só depois percebi que o som vinha da minha recente aquisição. Não atendi, porque não podia ser coisa boa: nunca tinha dado aquele número a ninguém, portanto quem quer que fosse que estivesse a ligar era para me chatear; mais!, nem eu sei qual é o número daquele cartão. Mas a verdade é que continuaram a ligar e até já mandaram mensagens! Na SMS em questão diziam o nome da entidade que estava a ligar, a par de um pedido para contactar a empresa devido a "irregularidades e incumprimentos". A empresa, meus amigos, é daquelas que dá créditos, tipo Cofidis. Já estão a imaginar o filme, certo?
Suponho eu que alguém está a dever dinheiro a uma destas empresas que criam autênticos buracos em famílias desesperadas, a pessoa em questão mudou de número, deve ter dado baixa dele e, como agora os números são reatribuídos, a sorte calhou-me a mim! Era o que mais me faltava.