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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

01
Mai14

Não me esqueci do dia mundial da dança

Terça-feira foi o dia mundial da dança. Este início de semana foi atribuladíssimo, pelo que não tive tempo de fazer um post sobre o assunto (basicamente faltava-me tempo para dormir e respirar, portanto escrever - por muito que eu goste de o fazer - passou para segundo plano).

Pois que este é um dia que eu nunca esqueço. É verdade: alguém como eu, que afirma não gostar de dançar, lembra-se sempre deste glorioso dia. E porquê, perguntam vocês? Não é porque fui feliz nesse dia em particular nem porque tenho uma memória de elefante: é porque este dia faz parte integrante do meu trauma com a dança. Juro!

Foi à custa do dia 29 de Abril que fomos fazer um workshop e onde aprendemos a dança da agricultura (que acabamos por apresentar no final desse ano). Era uma dança... com movimentos de agricultores: dar com a inchada na terra, andar com o alguidar em cima da cabeça, lavrar a terra e todas essas coisas muito bonitas que até se costumam pôr em danças (cof cof). Para além do mais, a indumentária eram calças de fato de treino e uma camisola branca suja com terra (imaginam bem, estive a esfrega-la num vaso) - acho que ainda a tenho para aí, mas os estragos foram suficientes para a sujidade nunca chegar a sair por completo.

Também me lembro de um outro workshop de dança contemporânea que fomos fazer à Ribeira. Só me recordo de duas coisas: de me sentir a pessoa mais ridícula do mundo e de ter apanhado com a caca das 50 pombas que estavam num telhado e que decidiram defecar todas ao mesmo tempo sobre um grupo de estudantes que esperava pelo autocarro. Só boas memórias, hun?

Depois lembro-me de mais coisas, mas não tenho bem a certeza de terem sido para este dia em particular. A dança das andorinhas, dos anjinhos e aquela em que dancei uma música da nelly Furtado em mini-saia também me ficaram no coração. Naquela parte em que há um buraco negro e onde as coisas más se escondem. Nunca mais me vou ver livre deste trauma. Viva a dança! (ou não)

28
Abr14

Nervos em franja

Planeio, em Setembro, ir de férias com os meus amigos para o Algarve. Temos andando a tratar disso, a escolher casas, a mandar emails a saber preços e mimimimi, para não ficarmos no Porto em consequência de não tratarmos das cosias de forma atempada. Depois de muita confusão (eu já disse que odeio estas coisas? - é sempre uma dor de cabeça para decidir o que quer que seja) lá conseguimos escolher duas casas, embora estivéssemos mais interessados naquela que está mais próxima da praia. Enviamos emails e esperamos.

O dono de uma delas - a que menos queríamos - foi impecável e prestável; a outra nem tanto: perguntou as idades, não tinha bem a data que queríamos. Mas quando lhe respondemos sobre as idades a resposta foi imediatamente não. E, a cereja no topo do bolo, tratou-me por "tu". Aiiiiiii, segurem-me. Eu percebo que as pessoas tenham medo que nós façamos uma rave lá em casa, que aquilo seja uma futura casa do Meco para a existência de praxes, que a casa fique a cheirar a álcool por todos os cantos. Eu percebo. Mas também percebo que há muito boa gente aos 30 anos que é mais porca que eu e os meus amigos todos juntos, que há muito boa gente aos 30 e mais anos que aluga casas para guardar objetos de furto ou para derreter ouro (e isto é verdade, conheço quem tenha sofrido do sucedido). Ou seja: há sempre um risco em alugar uma casa - é pôr o que é nosso nas mãos nos outros. Mas enfim, apesar de me irritar imenso (porque, basicamente, estou a pagar pelos erros dos outros e pela fama da juventude de hoje), não tenho outra hipótese senão aceitar.

Mas tratar-me por tu? Só porque sabe que tenho menos de 20 anos? Mas, quer dizer, eu ainda há pouco era uma cliente tratada com pompa e circunstância (com "exma"'s e "senhora"'s misturados lá pelo meio) e agora trata-me como se fosse a vizinha do lado que até nem gosta muito? Ufffff, fico feliz por não lhe passar dinheiro nenhum na conta. E desejo que a casa, no tempo que eu queria ir para lá, fique vazia que só ela. Ou se calhar ainda mais tempo que isso. Que raio.

25
Abr14

Compras estúpidas

Eu sou daquelas pessoas muito práticas a comprar o que quer que seja - tudo menos sapatos e calças. Entro numa loja, dou uma vista de olhos e, se nada me saltar ao olho, é porque nada vale realmente a pena. E quando gosto, compro - não vou ver todas as outras lojas num raio de um quilómetro para ver se há algo mais giro para comprar: é pegar, pagar e ir embora. Não tenho paciência para mais. E sempre que pondero comprar algo vejo as possíveis combinações que vou fazer com as peças que já tenho, penso se vai ficar bem com isto e aquilo e repenso tudo mais uma vez para confirmar que aquele dinheiro não é gastado em vão..

Mas desta vez vacilei e estou tão irritada comigo mesma! Andava desesperada atrás de calças (as que mais gostava rasgaram de tanto uso e as outras já estavam feias de "coçadas") e decidi ir à Levis - eu tenho uma dificuldade enorme em arranjar calças que não me apertem em demasia mas também não sejam largueironas, e sou muito autocrítica em relação a tudo: "ai que tenho as coxas gordas", "odeio ver ali pano a mais", "estas ficam demasiado apertadas e nota-se que tenho a parte inferior da perna gordinha". Enfim, uma infinidade de coisas más. Mas apanhei um bom vendedor que me vendeu umas belas calças de ganga mas que me impingiu outras - de homem!!! - que eu acabei por trazer. Eu tive dúvidas em relação a estas últimas, mas ele dizia que ficavam bem (iam ficar mal?!), a minha mãe diziam que ficava bem e eu, a entrar em desespero iminente, trouxe-as para casa. Só quando as vesti é que me apercebi que foi uma má compra - ficam-me muito bem em cima (a sério que isto é um modelo de homem?!), mas em baixo não consigo gostar. E os meus pais continuam a adorar e eu a detestar. Ando a força-me a andar com elas, a testar conjuntos, botas (que é para esconder a parte posterior) a ver se me habituo e passo a gostar. Mas não está fácil. E o pior é que, de cada vez que as visto, fico irritada comigo mesmo por as ter comprado e gasto uma pequena fortuna (porque, sejamos honestos, as calças da Levis não são propriamente baratas). 

Ainda pensei em fazer delas uns calções ou... outra coisa qualquer, porque não quero dar umas calças novinhas que - parcialmente - até me ficam bem. Mas porquê que eu cediiiiiii? Odeio bons vendedores, pá.

18
Mar14

Há dias que não deviam ter 24 horas

Às vezes uma pessoa sabe. Sabe e pronto. Mas sabe o quê? Alguma coisa. Não é algo que se explique,  mas que se sente; algo tão puro,  genuíno,  intenso,  que vem cá de dentro e tão estúpido que não há como explicar. É como aquela história de sairmos de casa com a sensação de que nos falta algo - não percebemos bem como,  mas a sensação está lá e, na maioria das vezes, tem razão. Hoje também tinha. 

Eu percebi rapidamente que o que eu sentia,  a minha apreensão,  tinha que ver com o trânsito e os carros e tudo mais. Fui concentrada durante todos os quilómetros que fiz hoje de casa para a faculdade,  da faculdade para casa (e hoje foram duas viagens para cada lado). Ao contrário dos outros dias,  não faltaram situações para bater: de lado,de frente, na rua,  na estrada. Foi stress acumulado em cada situação que parecia que era posta propositadamente no meu caminho para me assustar. Acho que hoje comecei a acreditar um bocadinho no destino. Vi um acidente feio,  com três carros, e tentei não olhar nem me focar naquilo. 

Quando à tarde vinha para casa,  comprimida,  stressada,  com aquele feeling mau, pensei: "já só falta um bocadinho para chegares a casa sã e salva, respira fundo". E nesse momento,  nesse preciso segundo em que esse pensamento me passa de rajada no cérebro, pumba, foi-se o retrovisor. OUTRA VEZ. O mesmo! Na mesma situação: um carro mal estacionado,  eu passo o mais rente possível para não bater no carro que está  no meu lado esquerdo e,  em vez disso,  bato no cabrão que decidiu que não fazia mal deixar o carro quase em segunda fila numa das ruas mais movimentadas da cidade. Desta vez tive a frieza de estacionar o carro (sim,  meus amigos,  porque havia lugares para dar e vender),  ir buscar o espelho e meter-me outra vez dentro da viatura,  onde finalmente caí em mim e comecei num pranto fenomenal, que me deixou com as olheiras até ao chão com que vos escrevo agora. Não era tristeza,  nem tanta raiva como da outra vez (embora também existisse,  porque caso ainda não tenham reparado eu lido muito mal com este tipo de infracções que são tão normais no nosso país que as pessoas acham que até já nem tem mal). Foi a vergonha,  a frustração, a dor de ter tornado a estragar o carro,  o orgulho demasiado ferido e,  acima de tudo,  a descompressão. A sensação de "já está, já aconteceu, eu estou bem,  o carro nem por isso,  mas eu estou bem. Universo,  estamos de contas soldadas?". O resto do caminho foi um dilúvio, onde chorei pelo carro e por tudo o resto que tinha a chorar e não chorei nos meses passados. Uma lavagem da alma, confundida com uma dor e uma raiva que só passa com o tempo. Ou com o polish que tira os arranhões do carro. 

Hoje foi um dia tão mau que eu desejei que não tivesse 24 horas. 

09
Fev14

Estou com a neura

E a desesperar! Apetece-me chorar de frustração, por causa deste tempo deprimente que não dá folgas, que não me dá água quente, que não pára de meter água para dentro de casa e mal me deixa sair fora dela!

Tenho fome e não sei o que hei-de comer, tenho vontade de ler e não sei o que hei-de ler, não quero ir para as aulas e elas começam já amanhã. Ontem fui a casa de uma amiga mas, fora isso, não saio de casa há praticamente uma semana sem ser para ir ao supermercado. A desesperar, é aquilo que eu estou. De-ses-pe-rar. E com a sensação de uma birra imensa a formar-se dentro de mim, sem que eu consiga evitar. Ainda há dúvidas que há pouca coisa que me deprime tanto como este tempo?

30
Jan14

Os polícias gostam claramente de mim

Aqui há pouco fui levar uma amiga minha à escola, pois tínhamos almoçado juntas. Acontece que não tinha estacionamento nas redondezas, por isso parei o carro num dos três lugares destinados a deficientes em frente à escola. Por causa disso, não saí do carro, e fiz tempo com ela lá dentro, até às aulas começarem, na eventualidade de alguém incapacitado precisar do lugar que, de facto, é seu por direito. 

Importa dizer que eu, sempre que estaciono o carro, sou aquela que desliga e liga o carro três vezes porque não ficou bem dentro da linha, porque ficou com o rabo de fora ou porque ficou ligeiramente torto; e que, se for preciso, deixo o carro quatro ruas abaixo para não ficar em situação ilegal (rogo pragas sempre que vou a casa da minha tia por causa disso). Não é para tentar ser correcta nem seguir os princípios - não sei, faz parte de mim, não consigo deixar o carro mal estacionado: fico com um peso na consciência tal que, mesmo que o estacione, trinta segundos depois já estou lá dentro cheia de remorsos e pronta para o tirar do sítio.

Pois bem, estava eu na conversa quando passam dois senhores polícias. Olham para mim, sorriem, apontam para o sinal e abanam com a cabeça, como quem diz "é bom que tire daí o carro, sabe o que lhe fazemos, certo? Ai a menina feia!". Apoquentei-me. Acenei com a cabeça, como quem diz "desculpe, estou só a fazer tempo" e levantei a mão num sinal de desculpas redobradas. Tirei o carro rapidamente dali e estacionei uns bons metros mais abaixo, tendo depois de subir a rua da escola quase toda, aproveitando para dar uma volta no átrio que tantas vezes me acolheu. Mas fiquei doente! Doente!!! Eu sei que é o dever deles e que não podem saber que eu tenho sido uma pregadora das boas maneiras enquanto se está ao volante de um carro, e que faço os possíveis e impossíveis para não cometer infrações. Mas à mínima coisa, tau! Há gente que nem sequer sabe o que é estacionar num lugar legal, e nunca lhes dizem nada. Mais: ao meu lado estava um carro também no lugar deficientes, parado, estacionado, sem ninguém lá dentro; atrás de outro carro que estava ao meu lado mas já em situação legal, estavam dois carros parados em segunda fila, a prejudicar o trânsito. Acham que eles fizeram alguma coisa, que lhes deixaram uma notazinha ou sequer um aceno como me fizeram a mim? Nada, nicles, niente! 

Já estou como o outro: "fico chateado, é claro que fico chateado!". Que raio de sorte.

12
Jan14

Finais de tarde preciosos*

Adivinha do dia:

Estou rodeada de água, mas não estou numa piscina; estou com a esfregona na mão, mas não estou a passar a casa a pano. Onde estou?

 

Resposta: Estou na minha cave, inundada com dois dedos de água!!!

 

 

*(título obviamente irónico)

13
Dez13

Odeio espertalhões

Eu penso em escrever este texto todos os dias da semana desde Setembro. Sabem o que é todos? É todos. E o mais engraçado é que é sempre no mesmo sítio.

Sempre que vou para a faculdade, ao sair da VCI, tenho de passar por um sítio onde, em horas de ponta, estão sempre filas intermináveis - no entanto, aquela estrada tem duas faixas, a da direita para virar à direita (e que é sempre muito mais concorrida) e a da esquerda que é para seguir em frente, normalmente muito mais folgada. Posto isto, os espertalhõeszinhos, põem-se na via da esquerda para depois, lá à frente e bem perto do semáforo, porem o piscazinho, qual meninos inocentes que se enganaram na faixa, e colocarem-se à direita. Cabrões (pronto, já disse)! 

Eu sei que todos temos uma vida atarefada, que o tempo não dá para tudo mas... meus amigos, façam como eu: levantem-se da cama a horas e deixem-se dessas tretas. Eu aviso já: comigo, não entram. Nem que tenha de andar sempre colada ao da frente, com o máximo cuidado. Meninos e meninas dessa laia, por mim, bem que ficam na faixa da esquerda, a interromper o trânsito e a ouvir buzinas merecidas pelos que estão atrás. E de cada vez que vejo uma alma caridosa (que, lamento, nesta caso é um verdadeiro totó) a deixar entrar um destes fulanos, toda uma raiva cresce no meu peito. Estamos a fomentar que continuem porque, "coitadinhos, estavam com pressa e queriam passar mais rápido". Como há sempre gente a deixar entrar, há sempre gente a armar-se em espertinha. 

Da minha parte, tenho dito: bem que podem ficam a empancar a via o dia todo. Para a próxima que saiam de casa mais cedo, que a mim também me custa sair de casa uma hora antes do início das aulas para garantir que não chego atrasada.

19
Nov13

Eu, portuguesa - mas mais portuense - me confesso

Estava eu a ver o jogo de Portugal e a pensar: "epá, já há muito tempo que não sou apedrejada em praça pública, acho que já está na altura". E veio-me à mente este post - principalmente depois do desfecho grandioso daquele jogo.

Sabem... o meu facebook, neste momento, está fechado. Não posso, não aguento ver tantas publicações com a fronha do Ronaldo ao longo de uma página inteira (e o pior é que continua à medida que faço scroll). Devo ser, portanto, na nossa pequena população, a única que não está a festejar, felicíssima por o Ronaldo ser o nosso herói (oi?). 

Vamos diretos ao assunto: sim, ele hoje jogou impecavelmente (também, convenhamos, algum dia teria de fazer um jogo assim para a seleção). Sim, ele é um dos melhores do mundo - se não o melhor. Sim, ele tem uma força, um poder e um domínio de bola quase a cair para o perfeito. Mas não, eu não posso com ele. Arrisco-me a dizer que, até à sua carreira acabar, nunca ouvirão uma palavra de apoio sair da minha boca no que lhe diz respeito. Nunca me verão feliz por ele marcar um golo, por a equipa dele ter ganho ou por ele estar feliz. Mais do que me estar pouco borrifando para ele, não gosto dele. É muito, muito mais forte que eu! Ele pode dar dinheiro às crianças doentes (que dá, e visita-as e tudo o mais, e isso é de louvar), pode marcar por Portugal, pode até pagar parte da dívida. Para mim, Ronaldo é Ronaldo. E, ao contrário de todos os portugueses, a imagem que surge na minha mente quando me lembro do seu nome não é, de todo, positiva. Por fim, resta-me dizer que não me passa na real gana "agradecer-lhe" por "tudo". Se todos ganhássemos o que ele ganha, de certeza que também queríamos fazer um bom trabalho, tal era o incentivo. 

Dizem, algures numa música, que o "Porto é uma nação". Neste aspeto, para mim, é isso mesmo. A seleção diz-me muito pouco e a primeira coisa que me passa pela cabeça quando me lembro que vamos directos para o Brasil é: "isto vai render algum dinheiro". Posto isto, fica aqui claro o meu ponto de vista. Não posso, no entanto, deixar de dar os parabéns à seleção (com uma notável falta de entusiasmo devido às circunstâncias, mas é o que se arranja). É continuar no mundial. Com uma equipa feita para além do Ronaldo, de preferência (sim, porque outra coisa que também me irrita solenemente é fazerem dele a imagem de toda a equipa. E pronto, parei).

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