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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

20
Nov15

Espelho meu, espelho meu... há cabelo mais movimentado do que o meu?

Há dias estava a olhar-me ao espelho e reparei numa coisa: o meu cabelo está gi-gan-te! A sério, acho que seguramente há uns quatro anos que não tinha o cabelo assim - ou seja, desde que dei o primeiro corte radical e não quis outra coisa. Fui pesquisar nas fotos do instagram e, pelas minhas contas, o meu cabelo não vê uma tesoura há mais de um ano - e, por esta altura, já está a gritar por socorro, com mais pontas espigadas do que seria desejável.

Ainda assim, e já tendo passado pelo cabeleireiro para fazer outros serviços, ainda não me aventurei no corte, por uma simples razão: não sei o que hei-de fazer! Corto só as pontas e deixo crescer? Volto ao corte que me fez tão feliz - mais curto atrás e pontas mais compridas à frente? Faço repas/franja? Corto ainda mais curto, com um lado mais comprido para dar movimento (tipo isto)? Há todo um mar de questões que me assombram até me sentar naquela cadeira e quero ter certezas quando o fizer.

Andei estes meses a matar saudades do cabelo comprido: fiz-lhe uns puxos engraçados, tentei fazer umas tranças e uns penteados diferentes mas a verdade é que sou uma desgraça a fazer coisas a mim própria (já não sou muito boa a fazer no cabelo dos outros, mas no meu é uma tragédia). Por outro lado, passo a maior parte do meu tempo com ele apanhado, só na rua é que ando com ele solto. Na faculdade prendo-o para poder escrever sem cabelos à frente dos olhos, às refeições também o prendo para não caírem cabelos na comida, enquanto escrevo também o mantenho sempre amarrado para não ter de o estar sempre a prender por detrás das orelhas. No fundo, 85% do tempo ele está apanhado, o que me leva a crer que não usufruo do comprimento que ele agora tem. Para ajudar à festa, adoro aquela sensação de mudança que uma mudança de penteado nos traz, por isso estava tentadíssima em tentar algo diferente - só não sei bem o quê, até porque tenho ideia de que o último corte grande que dei, ao contrário do costume, não me soube pela vida.

Uma coisa está fora de questão: pintar o cabelo, fazer madeixas e esse tipo de coisas. Prometi a mim mesma que só pintaria o cabelo quando precisasse - e, infelizmente, com a quantidade de brancas que tenho com apenas 20 anos, não vai demorar muito tempo até ter mesmo de o pintar. Por isso, para já, quero manter-me autêntica e aproveitar a cor que tenho, porque sei que nenhuma tinta me trará esta cor de volta. Com tudo isto, as cartas estão em cima da mesa. Cabelo comprido? Cabelo curto? Franja (admito que tenho curiosidade em relação a esta!)? Que me dizem?

Como prova do meu cabelo gigantesco - relativamente àquilo que tenho tido - fica uma das últimas fotos que me tirei, onde o comprimento do cabelo é bem visível.

 

DSC_0242.JPG

 (podem aproveitar para dizer olá à minha nova objetiva, que só tenho há uns dias e já tem lugar cativo no meu coração!)

05
Dez14

O início do fim

Já me perguntaram várias vezes - inclusive aqui - porquê que, em vez de passar a vida a cortar o cabelo para mudar o meu visual, não o pinto. Pintar seria menos radical, mais fácil de mudar, por isso faria todo o sentido. Mas desde cedo que disse a mim mesma que pintar o cabelo seria uma das últimas coisas que queria fazer ao meu cabelo; reparei logo que as mulheres usavam e abusavam das tintas e que o diferente era ter a nossa cor original e não pintar com as mil e uma cores que existem no mercado.

Sorte para mim, calhou-me na rifa uma cor que adoro e não é muito comum: é castanho mas a cair para o preto, cor que - façam o que fizerem - nunca fica igual num cabeleireiro. Assim sendo, disse para mim que só quando precisasse é que pintaria o cabelo - até lá ia fazendo os possíveis para mudar o look mas dentro da minha cor natural. 

Infelizmente, e vendo a parte da família da minha mãe, sei que isto não vai durar muito. Aos vinte e tal anos já os meus tios - e agora os meus primos - tinham brancas, sendo que se notam ainda mais num cabelo tão escuro como o nosso. Tenho de aproveitar enquanto posso. E o tempo encurta a cada dia que passa... literalmente. Porque hoje, 5 de Dezembro de 2014... encontrei o meu primeiro cabelo branco. Já não vou para nova. É o início do fim dos meus cabelos escuros.

03
Nov14

Uma breve história da minha manhã

Acordei desgrenheda, com o cabelo encaraculado como o costume. Tomei o pequeno-almoço, a planear como iria ser a minha manhã, pensando em tudo o que tinha de fazer ou podia deixar de fazer, desenhando um horário mental na minha cabeça. Fui ao quarto de banho, pus-me em frente ao espelho e levantei os colarinhos do meu casaco até ao pescoço, para me relembrar como eu era quando tinha o cabelo bem curto. Foi esclarecedor.

Voltei à cozinha, liguei para o cabeleireiro e disse que por dali a meia hora estaria lá. Sem ninguém - ninguém! - saber. E assim foi. Expliquei o que se passava, que já mal andava com o cabelo solto e que não me tinha adaptado bem àquele corte que potenciava os meus caracóis e disse-lhe por onde queria o cabelo. "Pelo queixo. A direito.".

Vendo sem olhar, este é capaz de ser o meu corte mais curto de sempre - de todas as outras vezes tinha-o muito curtinho atrás, mas bem mais comprido à frente. Hoje, no meu cabelo, há igualdade, estão todos os seus fios por igual. É. Às vezes dão-me maluqueiras destas. (Também tinha de ser maluca em alguma coisa, tendo em conta que sou uma chata em tudo o resto).

 

 

Ups! #thehairisevenshorter

Uma foto publicada por Carolina Guimarães (@carolinagongui) ligar

01
Nov14

Aí vai mais cabelo

Este último corte de cabelo deu para perceber (mais) uma coisa em relação a mim: já não consigo usar o meu cabelo ao natural. Depois de quase três anos a estica-lo - quando antes nem um pente lhe passava - percebi que os caracóis já não são para mim. Pelo menos nesta fase da minha vida.

A ideia do último corte era potenciar as formas naturais do meu cabelo, não tendo necessidade de o esticar ou secar de forma especial - porque, apesar de o esticar diariamente, ele continua a ser muito ondulado. E embora tenha gostado muito dele quando saí do cabeleireiro e de ter tentado várias formas de o pentear e com vários produtos, não consigo deixar de me sentir desgrenhada e despenteada quando saio com o cabelo por esticar; acho piada quando acabo de o secar, mas depois ele amassa e despenteia-se e eu sinto que acabei de me levantar da cama e nem um segundo lhe dediquei. É engraçado pensar como antes andava sempre com o cabelo natural e agora não o consigo usar dessa forma.

Por isso continuo a esticar o cabelo, embora o corte não esteja pensado para isso. Por estar escalado tenho mais dificuldade em fazer com que fique liso e, passado uns minutos, ele começa a ondular. Vale-me o facto de não mo terem cortado muito ao comprimento e, como tal, tenho margem de manobra... para um novo corte. Um "bob" avizinha-se... para muito em breve.

 

(e como sei que há muitos poucos registos do meu cabelo comprido neste blog... aqui vai disto, para termo de comparação)

DSC_0246.JPG

 

27
Set14

Já não habemus cabelos longos

Não tinha dado conta, mas a verdade é que acho que estava quase a fazer um ano desde a última vez que cortei o cabelo (não me lembro se o cortei na altura do Natal, mas a última vez que escrevi sobre o assunto foi precisamente no início de Outubro - ou seja, um ano). Já há muito, muito tempo que não o tinha tão grande; em Junho deu-me ganas de o cortar, mas deixei passar o Verão - essa altura péssima para os nossos cabelos, entre demasiado sol, cloro e água salgada do mar - para depois tomar essa decisão.

Deixei que matassem saudades do meu cabelo comprido. Ouvi muitos elogios, "ai que te fica tão bem", "ai que saudades que já tinha de te ver assim", "o cabelo comprido favorece-te", mas fui sempre dizendo que o havia de cortar um dia, para não fazerem já a festa. Na verdade, também eu matei saudades de ter o cabelo comprido, e de puder fazer rabos de cavalo jeitosos e uma trança de quando em vez, sentir o cabelo escorrer pelas costas quando saía da piscina. Foi uma espécie de amor de verão que, com o regresso à rotina, quis cortar pela raiz (não literalmente, como é óbvio).

Lancei aqui a pista mas não quis dizer nada a ninguém quando fui ao cabeleireiro - sabia que me iam pedinchar para não cortar, porque fico gira assim, e mais sexy, e mais feminina, e mais jovem e blábláblá (não que não aprecie elogios - que adoro -, mas quanto mais me contrariam pior é). Mais uma vez deixei-me nas maos da cabeleireira - mostrei-lhe o post que aqui fiz com as inspirações e deixei-a à vontade, sendo que ela já me conhece e sabe que não tenho grandes problemas em perder comprimento e coisas que tais. O resultado foi claramente inspirado no cabelo da Alexa Chung (o primeiro deste post) que aproveita as ondulações naturais do meu cabelo. Desta vez não fiz um corte rígido, que exige ser esticado todos os dias ou acertado de mês a mês; também não o cortei tanto como o costume, deixando mais cabelo principalmente atrás (o suficiente para o prender todo se for preciso). Agora ando a divertir-me, a tentar ver como secar, a experimentar várias formas e ver como gosto mais dele. Uma coisa é certa: está diferente, com mais movimento e volume. E era exactamente isso que eu queria: mudar.

 

24
Jun14

Ai que lá se vai o cabelo

Andava a passear pelo site da mango e, claro, fui parar aos macacões. Os meus olhinhos caíram logo em cima deste, às bolinhas e meio desportivo, pelo qual morri logo de amores. Há-de cá chegar nos próximos dias, até porque hoje há promoções de 40% (só para clientes "registados", se não estou em erro).

Adiante: não foi só pelo macacão que me apaixonei. Olhei para a modelo, achei-a gira (nas outras fotos está mais favorecida), mas mais giro ainda é o penteado. Leve, fluído, CURTO e meio despenteado. E deu-me uma vontade tão grande de ir cortar o meu, de levar esta foto e dizer "quero igual", embora saiba que nunca vai ficar tal e qual e que as modelos têm mil e um tratamentos especiais para ficarem assim.

De qualquer das formas, e contra a vontade de meio mundo, não sei se vou conseguir rersistir a esta gana que reside dentro de mim. Talvez o meu cabelo mais comprido tenha os dias contados.

 

17
Out13

Alisamento progressivo: sim ou não?

Da última vez que fui cortar o cabelo, a cabeleireira tentou vender-me um alisamento progressivo. Ouvi o que ela tinha a dizer mas não abri a boca, para não cair em desgraças. Normalmente não gosto que me tentem impingir coisas, fico até um pouco irritada, mas deixei-me estar, porque a ideia não era de todo despropositada.

Naquele dia disse logo que não, até porque não sabia para que valores uma brincadeira dessas iria. Agora já sei: 150 euros. É muito dinheirinho, nos dias de hoje... Mas a verdade é que estou a ponderar faze-lo. Não gosto de ver o meu cabelo ondulado quando estou com o cabelo assim curtinho, pelo que tenho de o esticar todos os dias: mas para além de ser difícil mantê-lo esticado com este tempo húmido (e ele fica ainda pior do que originalmente), atrás ele fica-me sempre ligeiramente "arrebitado", por estar extremamente curto (tenho aí uns 7 cms de cabelo, se tanto). 

Já falei com a minha esteticista - em quem confio - e ela diz que os resultados são mesmo bons, duradouros e que o cabelo fica com um aspeto super brilhante e saudável, sendo que tem a grande vantagem de ter de se dar só uma secadela e ele ficar direitinho.

A cabeleira, quando me falou disto, disse-me que ela própria já tinha feito que tinha ficado muito bem e que, passado uns cinco meses (se não me engano) ainda se notavam alguns efeitos, apesar de que o cabelo que vai crescendo vai ficando com "textura" natural. Daí se chamar "progressivo", porque ao longo do tempo ele vai voltando ao que era de uma forma natural.

Estou a ponderar largar o dinheiro que tinha guardado para mais umas botas e fazer este investimento. Já alguém daqui fez? Se sim, que me dizem?

01
Out13

Back to short

Quando cheguei a casa para almoçar me olhei ao espelho, vi logo que a situação não podia continuar. O meu cabelo - esticado horas antes - já estava meio encaracolado e feio, com aquela bagunça típica dos cabelos médio/longos que acontece quando está este tempo húmido e chuvoso. Estava a ornar-se em tudo o que critico nos cabelos longos. Tinha-vos dito que estava reticente em cortar a crina desta vez, porque, de facto, os cabelos longos mexem connosco (cientistas, ora aqui está algo bom para investigar: aposto que isto mete hormonas aqui no meio).

Posto isto, tive de agir rápido, antes que mudasse de ideias. Enquanto caminhava para a faculdade, liguei para o cabeleireiro e tentei marcar para amanhã: não dava. Então e hoje? "Ah, dá perfeitamente". "Óptimo!" E lá fui, saidínha da faculdade, para me sentar no cabeleireiro. Expliquei o que queria a uma cabeleireira que nunca me tinha arranjado o cabelo (sim, eu sou assim, meto-me nas mãos de desconhecidas - a parte boa é que pode sair muito bem, a parte má é que pode sair muito mal: só temos é de experimentar) e, depois de nos entendermos e de eu de lhe dar luz verde em tudo ("sim, pode cortar o que quiser", "sim, o comprimento não é um problema", "sim, pode cortar ainda mais"), o resultado final - para já, sem ter lavado - foi muito bom.

É nestes dias em que fico orgulhosa por ter lutado comigo própria - porque hoje custou-me um bocadinho mais do que antes a sentir o cabelo cair (e ainda caiu muito), mas levei a minha avante na mesma -, tendo em conta no fim me senti maravilhosamente bem. A nossa memória passa a vida a pregar-nos partidas e eu já não me lembrava do quanto gostava do meu lindo cabelo curto. É tão bom.

 

17
Set13

A síndrome do cabelo comprido

O cabelo comprido exerce em nós uma pressão enorme. É como se, ao ir crescendo, desenvolvesse uma síndrome e um medo constante de o cortarmos.

Já não tinha o cabelo tão comprido há uns dois anos e já não me lembrava da sensação. E, apesar de adorar ver-me com o cabelo curto e de ter planeado há uns meses que o cortaria em breve, começo a ficar relutante em relação ao corte. Não que tenha medo de ficar mal - que não tenho, já sei como me fica -, mas suponho que por força do hábito: agora já posso apanhar o cabelo, já quase consigo fazer umas tranças de jeito, já o estico e sinto nas costas. É como se sentir tudo isto fizesse com que um sentimento de proteção crescesse e me dissesse "não cortes o cabelo outra vez".

Mas não estou a pensar ceder. Vou disfrutar do meu cabelo mais longo durante uns tempos e, um dia, assim na loucura, zás! Um dia vai ser o dia. Quando, não sei, mas sei que ele chegará.

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