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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

23
Mai12

Há que poupar

Hoje chegamos à escola, todos meio ensonados, mais do que preparados para a aula de educação-física. Esperamos, esperamos... E entretanto soubemos que o professor não tinha vindo no dia anterior. E esperamos mais um bocadinho.

Estava visto que o professor ia fazer gazeta. E como tal, surgiu um problema: praticamente ninguém tinha tomado banho (e algumas das raparigas não tinham lavado o cabelo), a contar que tomássemos depois da aula. E, minutos depois, surgiu a solução: pedir as chaves do balneário e rumar aos chuveiros, mesmo não tendo aula!

Rapazes para um lado, raparigas para o outro e foi uma festa. Tínhamos hora e meia para tomar banho (sendo que em dias normais temos 10 minutos), mas passado meia hora estavamos cá fora à conversa e a jogar à sueca. O mesmo não se pode dizer dos rapazes, que chegaram vinte minutos antes do toque. E ainda falam de nós.

A continuar assim poupamos bastante nas contas da água cá de casa (parecendo que não...).

 

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07
Mai12

A mudança de mala

Sou mulher, mas sempre me identifiquei bastante com algumas formas de pensar dos homens, nunca percebendo algumas das nossas típicas acções.

Eu pergunto-me como é que uma mulher consegue mudar de mala todos os dias, dia-sim-dia-não ou até uma vez por semana. Numa coisa correspondo ao normal: tenho sempre a mala cheia de tralhas de todos os tipos. E daí a minha questão. Transferir tudo aquilo, com elevada frequência, para uma outra mala só porque queremos que combine com a roupa? Não vale o trabalho. Para isso, mais vale comprar uma mala preta que dá com tudo (que, por acaso, não é o que eu faço. Eu limito-me a olhar para um carteira, gostar muitíssimo dela, compra-la e usa-la – sem interrupções – nos meses seguintes, independentemente da sua cor, tamanho ou forma).

Eu sei, até consigo ser simples em algumas coisas.

30
Abr12

O mau perder

Podem atribuir-me inúmeros defeitos, mas má perdedora e batoteira não estará, com certeza, na lista.

Daquilo que consigo perceber, principalmente nas aulas de educação física, as mulheres são, nesse aspecto, bem piores que os homens. Têm um mau perder terrível, zangando-se com os adversários caso percam e chegando até ao ponto de se chatearem com o parceiro. Quantas vezes ouvi berros estridentes e discussões porque uma bola caiu na linha e um diz que é fora e outro diz que é dentro?

Fico doente. Nessas alturas, apetece-me pegar na bola ou na raquete e parar de jogar. É um jogo – não está dinheiro em cima da mesa, nem sequer a dignidade. O meu orgulho nunca sai ferido, porque no desporto, perder é a minha praia. E apesar de saber que esta não é a praia de todos, acho que nos temos de habituar ao fracasso – muito mais este, que é mínimo e sem qualquer tipo de impactos.

Jogos renhidos, no balneários das raparigas, acabam muitas vezes em zangas sérias, onde nenhuma das partes se fala. Em choros desnecessários. Em irritações e suores frios durante uma partida que teria como fim a diversão.

Eu deixo-me perder, nesses casos. E depois rio de tamanha estupidez.

 

04
Mar12

Os homens costumam ser uns mal agradecidos

Os homens que ficam ofendidos quando percebem que uma mulher não é nada daquilo que eles esperam (a nível físico), não deviam merecer o respeito de nenhuma mulher. Deviam era agradecer o facto de termos sofrido só para os agradar a eles. Coisas tipo: "Oh, obrigada por te teres aperaltado para mim durante tanto tempo, não imagino o quanto te deve ter custado pôr essa cinta a cada encontro nosso!" em vez de "o quê, mas tu afinal não tens a barriga super lisa como a modelo da Women Secret?".

Como diz o outro: vale a pena pensar nisto.

 

(#post feito em tom de ironia e brincadeira)

25
Fev12

Ser mulher é... 2#

Estar na aula de filosofia e acompanhar a aula sobre as ideias de Aristóteles, discutindo-as e trocando ideias com a professora e estar a corrigir uma ficha gramatical de inglês de uma colega, fazendo também um resumo síntese das regras da parte da gramática em questão.

 

Multitasking...

17
Jan12

As raparigas e o futsal

Na sexta-feira, devido a todas as porcarias que estou a tomar e à "moca" que estou, não fiz a aula de educação física.

E apesar de me saber bem, tenho de admitir: custa-me imenso ver aquela malta  sofrer e a "deitar os bofes" enquanto eu estou ali sentadinha sem fazer nenhum.

Mas, digo-vos, ri-me tanto ao ver as raparigas jogar futsal. Eu já sabia que nós jogávamos mal, mas ver a coisa de fora tem outra piada. Os jogos não duram mais do que um minuto (e já estou a ser generosa): ou é porque mandam a bola fora, ou porque dão uma biqueirada e a bola vai para o outro lado do recinto, ou é porque andam às caneladas umas às outras e, por ventura, acabam por se magoar...

Enfim, aquilo é anedótico (de tal maneira que até filmei um bocadinho!). E depois há aquelas - tipo eu - que têm a bola à frente e - ups! - não acertam na bola.

Eu começo a achar que estes jogos deviam passar na televisão - de certeza que em vez de violência e pancadaria, havia gargalhadas até dar c'um pau.

01
Dez11

Mulher sofre!

Já estava eu prontinha para sair do balneario depois de educação física, já com banho tomado e a meia elástica enfiada (com muito custo), quando entra uma colega minha, ainda de fato de treino, muito chata e revoltada.

- Foda-se, borrei-me toda! - disse, quase berrando.

Percebi. Não estava em boa fase do mês.

- Oh, deixa lá, acontece - disse, tentando consola-la, mas em vão.

- Estou farta, estou farta de ser mulher. Não percebo porque raio é que não me deixam tirar o útero. Estou farta desta merda.

 

Quantas vezes já me apeteceu dizer o mesmo. Vida díficilllllll, a de uma gaja.

07
Set11

A caixa das recordações

 

Hoje fui à Area comprar uma caixa para pôr as tralhas que tinha numa outra caixa a que chamo "recordações". Tem todo o tipo de porcarias possíveis e imaginárias como o primeiro telemóvel, os bilhetes de todos os jogos de futebol a que fui, bilhetes de comboio/avião/metro de uma cidade estrangeira, postais e cartas, bilhetes de concertos, porta-chaves de outros países e outras coisas inúteis mas com valor sentimental. Como a outra caixa começava a ser pequena, decidi transferir tudo o que ela continha para esta, bem mais grandinha. Estou satisfeita.

 

P.S. - Há coisa mais típica de gaja que esta? Eu acho que não.

16
Mai11

As mulheres e as compras

O pior que me podem fazer neste momento, é colocar-me numa sapataria a experimentar sapatos (sim, porque o meu eterno pé inchado fica sempre bem em qualquer sapato). Principalmente com a minha mãe.

 

 

 

Eu digo "Mãe, podemos ir à baixa comprar uns sapatos?", ao que ela me responde afirmativamente. Chegadas à baixa, ela consegue ver tudo menos sapatos - e quando os vê, é para ela e não para mim. Mas porque raio é que as mulheres não conseguem focar-se numa coisa? Já no supermercado é a mesma história. Vamos lá só para comprar pão, e saímos com o saco cheio - e com sorte, sem o pão. É preciso ter paciência...

 

 

 

(Escusado será dizer que apesar de ser mulher, não me incluo no grupo das mulheres-que-não-se-conseguem-focar.)

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