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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

05
Jun14

Mr. Green, we have a problem

Hoje, dia 5 de Junho, é um dia importante para o mundo. O "The fault in our stars" estreia em vários países do mundo (América, Brasil, entre outros) enquanto que nós, atrasadinhos, só cá temos o filme dia 26 de Junho. 21 dias depois, meu deus! Quem é que aguenta um tormento destes?

Eu não me quero pôr aqui a criticar as distribuidoras portuguesas porque, ultimamente, até têm feito um bom trabalho no sentido de trazer para cá os filmes ao mesmo tempo das estreias mundiais - mas, quer dizer, este é um dos filmes do ano e eles deixam-nos a esperar 3 semanas? É que nem com ante-estreias isto lá vai. E depois dizem-nos para não recorrermos à piratarias e outras lenga-lengas bonitas. 

Eu juro, juro que vou tentar não ver nada até ao dia da estreia em Portugal. Mas não consigo prometer nada. A vontade é demasiado grande para me controlar. Dia 26 chega rápido (até porque, se tudo correr bem, é o meu primeiro dia de férias propriamente ditas)!!!!

02
Abr14

"Divergente" - o filme

Para quem não leu o livro, este texto contém spoilers.

 

Ontem lá fui ver à ante-estreia de Divergente, já preparada mentalmente para gritos, guinchos e palmas durante o decorrer do filme. Essa foi a minha primeira surpresa, porque nada disto aconteceu: esta já era uma segunda ante-estreia e havia muito poucos fãs a sério (com camisolas e grupos enormes e coisas que tais), sendo a maioria do público adulto e muito alheios à história dos livros, por aquilo que consegui perceber. A sessão foi, por isso, sossegada.

Acho importante dividir o filme em duas partes (até ao intervalo, mais coisa menos coisa). A primeira parte gostei muito, a segunda nem tanto - ambas, no entanto, bastante fiéis aos livro (embora já o tenha lido há quase um ano, daquilo que me lembro, achei que não tinham fugido muito à história e mesmo aos pormenores). Achei a caracterização magnífica - principalmente a das paisagens, sítios e lugares, exactamente como eu as pensei. A nível das personagens não imaginava ninguém assim - a não ser a personagem principal que, por ver o trailer e a digressão pelo mundo, acabei por me "habituar"; os outros, como foram uma surpresa, não me caíram no goto logo à primeira, mas aos poucos foram-me convencendo. O mesmo se pode dizer da personagem principal masculina - achei-o horrível da primeira vez que o vi, com uma cara de mauzão, mas depois fui-me habituando e gostando e acho até que foi uma boa aposta (o contraste da imagem exterior com aquilo que ele é no interior é ainda mais frisada, o que é bom). A primeira parte é onde se dá a conhecer aquele mundo, as personagens, os rituais de iniciação, os treinos, as aventuras, o que acaba por ser muito atrativo. A segunda parte é o desenrolar da história, que eu achei honestamente mais fraca, mas provavelmente porque também desenvolvi, nos últimos tempos, uma aversão a estes livros (e não vou dizer porquê, pelo menos por agora). 

Neste filme, ao contrário dos outros sucessos mundiais a nível de sequelas (como o Twilight - embora, nesse aspeto, os Hunger Games também tenham introduzido uma mudança) diria que há uma grande estratégia para que os rapazes/homens também se interessem. Há mais luta, mais atrevimento, mais coragem, mais momentos de tensão - em compensação, há menos momentos românticos (só há uma cena mais "romântica" entre a Tris e o Quatro e que, por sinal, foi uma das cenas reveladas aquando da divulgação do filme) - ainda menos que no livro (e que eu já achei muito pouco). Ou seja, por mim, poderiam ter metido ali mais mel que eu não me importava (e acho que falo pelo publico feminino em geral).

Quanto à Shailene Woodley por quem, como sabem, não nutro sentimentos muito positivos, acho que não tenho grande direito de criticar. Cumpriu o papel dela - bem -, fez o que tinha a fazer - bem - e não deixa grande margem para grandes criticas. Se a passei a adorar? Não. Se me conquistou? Não. Se melhorou um bocadinho? Uma milésimazinha, o que já não é mau de todo.

Por fim, deixem-me dizer o quão ridículo achei que o irmão dela - o Caleb - fosse interpretado pelo Ansel Elgort, que, só por acaso, vai fazer par romântico com ela no "A Culpa é das Estrelas". Quando vi aquilo - e porque não conhecia a maioria do elenco - caiu-me o queixo. Primeiro porque, se ainda tiver este filme presente na memória quando vir o "A Culpa é das Estrelas" isto me vai cheirar a incesto; segundo porque achei que não encaixava para o papel. Mas a vida é feita desta coisas, não é verdade?

15
Mar14

Embirrações

Acho que todos temos actores com quem não simpatizamos (ou até que não suportamos) - não tem de haver necessariamente uma razão. Não gostamos, pronto. Isto acontece-me com a Nicole Kidman, por exemplo. Ou com a Jessica Biel. Ou com a Kirsten Dunst. Para mim todas elas têm uma característica em comum: são umas insossas. Mas há de certeza quem as adore e eu nada posso fazer, porque é quase pura embirração minha.

Mas desta vez é pior. Embirrei com quem não devia. Há dois filmes que, num curto espaço de tempo estou mortinha por ver: o "A Culpa é das Estrelas" e o "Divergente" (ambos filmes em que eu achei a escolha de elenco terrível). Já tinha reparado que a atriz principal era parecida, mas nunca me tinha dado ao trabalho de pesquisar. Hoje decidi ir ver e não só é parecida como é a mesma pessoa: Shailene Woodley. E adivinhem... eu não posso com ela (e desta vez de forma mais fundamentada)

Tenho acompanhado a promoção de "Divergente", entre entrevistas, revistas, talk-shows etc e tal. A rapariga já veio falar mal de Twilight a uma revista (lamento imenso, mas Twilight será sempre Twilight para mim - uma grave falha, bem sei, mas os verdadeiros amores são assim e ultrapassam quaisquer fronteiras: erros, maus filmes, piores atores ou escritoras idiotas) e já começou a apalpar terreno para sair do armário e se afirmar como bi (dêem-lhe tempo) - deu umas declarações, dizendo que ela amava seres humanos e não homens ou mulheres e por isso seria normal se namorasse com uma rapariga (quase que dizendo "vocês, os heterossexuais, são uns parvos que só olham a certas características - tipo o sexo - e que não têm o coração aberto a todos os géneros! São quase "racistas" por só olharem para um lado, perceberam?!"). E não me interpretem mal - eu não tenho nada contra bissexuais ou homossexuais (pelo contrário, toda eu saio em defesa deles), mas não gostei de todo da forma "subtil" que o fez e daquilo que disse. Gosto de pessoas que se afirmam (avé Ellen Page). Por fim, tal como as atrizes acima citadas, embirrei com ela. Não gosto dela, pronto. Da postura, da voz e daquilo que mostra ser.

Vamos lá ver se mudo de ideias quando vir os filmes. Uma coisa é certa: vai ser (ainda) mais difícil agradar-me - se eu já sou exigente quando vejo filmes adaptados de livros que adoro, com uma atriz de que não gosto nada, a coisa sobe para todo um outro nível. Não sei porquê, mas não estou com grandes esperanças.

 

07
Mar14

Postais de categoria! 3#

Felizmente têm-me calhado na rifa postcrossers muito fofinhos que lêem os meus gostos principais e fazem questão de me enviar postais espectaculares, Claro que, nos meus gostos, digo que adoro cinema e que gostava de receber postais sobre o assunto, e - discriminadamente - está lá o Harry Potter. Como não podia deixar de ser, aliás! E tenho tido alguma sorte, pelo que já recebi alguns: 

 

 

 

Este chegou por um senhor dos EUA que, atentamente, viu a minha data de aniversário e me desejou muitas felicidades e um dia feliz. Se o postal não chegou no dia, foi muito próximo. E eu gostei muito, muito, muito:

05
Mar14

Birra de leitora mimada

Andei um dia aí deprimidíssima. O quê que eu ia fazer, o quê que haveria de fazer da vida, como é que ia sobreviver sem aquelas personagens que me perseguiam de dia e de noite durante três dias de intensiva leitura, ai que acabou o mundo, enfim, o drama total de alguém que vive demasiado os livros que lê e que, aparentemente, nem tem vida própria. Mas já passou.

Depois fui ver o trailer desse livro que tinha acabado de ler. Como se não já tivesse passado por este processo - da passagem de livros para filmes - dezenas de vezes (e falamos de alguns dos meus livros favoritos, prediletos e amados) comecei a armar-me em esquisita. "O quê?! Mas ela aqui tinha um vestido de alças, não estava assim tão tapada!", "por amor de deus, toda a gente sabe que eles estavam numa esplanada e num restaurante fechado!", "é este o vosso conceito de lindo, perfeito e irresistível, idiotas?" e por aí em diante. É o que dar ter a memória demasiado fresca e não ter mais nada para fazer da vida. 

No entanto, é nestes momentos (vividos e duros e sofridos!) que me apercebo o quanto eu vivo através dos livros e quão feliz sou com eles. E pensar que já houve alturas em que perdi a fé nas minhas leituras! Seria uma pessoa muito mais incompleta se não tivesse, durante todos estes dias, estas realidades paralelas que tanto me preenchem. 

20
Fev14

Postais de categoria! 2#

007, mais uma categoria de postais que recebo com fartura. Curiosamente, nunca fui grande fã do "Bond, James Bond", mas devo admitir que gosto dos postais que recebo a propósito destes filmes. Por serem a preto e branco (a maioria das vezes), por terem o seu "quê" de antigo e, como tal, um charme especial. Felizmente, as minhas capas estão recheadas de postais dedicados ao mundo do cinema. 

 

   

 

26
Jan14

12 anos escravo

Pode conter leves spoilers.

 

Cheguei agora do cinema, com o "12 anos escravo" acabadinho de ver. Não fui ver o filme de ânimo leve e pensei bem antes de o fazer - com tantos filmes que quero ir ver que estão em exibição (o meu plano é passar os próximos dias metida nas salas de cinema, tal é quantidade de filmes excepcionais em exibição), bem que poderia ser outro. Mas foi este. Queria estar acompanhada quando o visse e não queria ter comida no estômago, por isso estavam reunidas as condições necessárias. Não levava lenços, mas fiz questão de trazer uma resma de guardanapos do cinema, just in case. A verdade é que não precisei deles (o mesmo não se pode dizer de mais de metade da sala).

Acho que é um filme chocante, pesado, cru, duro, mas não é um filme de chorar. Diria que não apela à mágoa, à tristeza, mas sim à raiva e à revolta. Chama-nos muito à razão: como raio é possível alguém achar outra pessoa nos pode pertencer, que é nossa propriedade - que podemos fazer-lhes aquilo que quisermos, só porque eles são pretos e não têm dono.  É uma barbaridade. E ver imagens explicitas de raparigas nuas a ser chicoteadas, outros a serem enforcados e a personagem principal a ser espancada... é duro. Mas, para mim, a sequência mais desesperante do filme é quando um homem é praticamente enforcado, está preso pelo pescoço sem se poder libertar, mas com as pontinhas dos pés ainda no chão, aguentando-se; são várias perspectivas dele ali, num silêncio aterrador, enquanto toda a gente continua a sua vida: as mulheres a lavar a roupa, os homens a andar por ali, as crianças a brincar. É verdadeiramente perturbador e apeteceu-me gritar, levantar-me, e dizer para alguém fazer alguma coisa, porque um homem estava ali a morrer aos poucos, caraças!

É uma obra com paisagens lindíssimas, com actores fantásticos, com uma banda sonora magnífica (o Zimmer é exímio naquilo que faz, e eu reconheci-o no primeiro momento em que ouvi a música) e que é fácil de classificar com bons adjetivos. Mas acho que não é para todos, e exige uma reflexão depois de o ver. É a história da força e da esperança de um homem, a par de tantos outros, que foram alvo de uma exploração terrível e dolorosa, por parte dos brancos, criaturas facilmente odiáveis nesses tempos. Mindblowing.

27
Dez13

Favoritos de 2013

Série televisiva: Arrow (paixão de há três dias - estou perdidamente apaixonada por aquele ator - e sim, é por isso que eu não arranjo namorado, só me apaixono por personagens fictícias) e Revenge. Vejo-os quase como a versão masculina e feminina do mesmo assunto, com abordagens um bocadinho diferentes, mas tendo a mesma base.

 

 

 

 

O filme: The perks of being a wallflower.

 

 

O livro: A sombra do vento.

 

A viagem: Das quatro que fiz, as quatro, por várias razões; Barcelona por ser marcante e ser a minha primeira viagem sem pais e entre amigos; Bruxelas por ser uma cidade nova para mim e por ter tirado lá das minhas fotografias preferidas; Paris porque é sempre Paris e me inspirou quando eu mais precisava; Bristol porque representou ver o meu irmão que já não via há meses e poder escrever e procrastinar como não fazia há muito tempo.

 

O post: Tenho plena consciência de que escrevo demasiado - tanto que nem me lembro! Por isso, aqueles que sei que gostei, foram recentes. A carta ao meu irmão foi das que custou a sair porque tocou num ponto (muito) fraco, mas teve um bom resultado. Mas também gostei muito deste sobre o aniversário esquecido do meu avô. E em termos mais... abstratos, este é um dos meus textos preferidos.

23
Nov13

The Hunger Games: Em Chamas

Ontem lá fui eu para o cinema, toda bem-disposta porque ver filmes é um dos meus passatempos favoritos e vê-los uma semana antes de estrearem sabe ainda melhor. Quando lá cheguei vi gente, gente, gente. Ahhhhhhhhhhhh, senti-me engolida! Obviamente que aquela multidão não podia ser toda por causa da sessão especial, mas ainda assim assustou-me. A verdade é que estou cada vez menos habituada a multidões.

Safei-me rápido de tudo aquilo, entrei na sala, sentei-me no meu lugarzinho solitário e pouco depois o filme começou. E com ele os gritinhos, os "ohhhh", as palmas, os gestos! "Epá, calem-se, estou a tentar ver este filme direito!", pensava eu. Depois ocorriam-me pensamentos estúpidos tipo "estou velha para isto, vou fugir daqui"; o mais engraçado de tudo é que, apesar destes comportamentos histéricos por parte dos fãs assoberbados sempre me terem irritado, eu já fiz parte de um fandom igual ou maior do que este e não me sentia tão... abafada. Sim, às vezes apetecia-me correr certas pessoas ao estalo e amordaça-las para que me deixassem ver o filme em silêncio, mas acho que era mais tolerante porque, em parte (e em menor escala, claramente) sentia o mesmo que elas. Ontem vi tudo aquilo com os olhos que os meus pais viram a minha época twilightiana, que os pais delas as vêem agora ou o público em geral - e foi estranho. Mas enfim, podem estar descansadinhos que não fugi, embora me tenha apetecido encolher de vergonha de quando em vez.

 

Quanto ao filme (crítica livre de spoilers para quem leu os livros):

Eu gostei, achei-o muito bom. É inevitável eu fazer isto: em termos cinematográficos, é muito melhor do que a saga twilight. Gostei das cores do filme, que contrastam entre si mediante as situações e as cenas (às vezes um cinzento muito "twilight" e outras mais alaranjado e verde) e adorei as actuações. A Lawrence é uma atriz e peras! Mas o mesmo se pode dizer da Elizabeth Banks, que faz de Effie, por exemplo. Brilhantes exibições, na minha opinião. O sentimento na cara delas quando à reviravoltas na história, contratempos, é indescritível. Não é preciso palavras para se perceber o sentimento que elas querem transmitir, porque está tudo lá estampado nos seus olhos e expressões.

O filme está bastante fiel ao livro (faltam algumas coisas - que eu própria me lembrei, o que não é lá muito bom sinal - mas que suponho que sejam dispensáveis), com excepção da quantidade de beijos que há ao longo do filme, para o encantamento das raparigas. Há cenas que dão para rir (as expressões da Lawrence são impagáveis), outras em que a lágrima fica no canto do olho e outras em que nos apetece fazer parte da multidão e pôr os três dedos no ar em sinal de revolta (houve quem pusesse, só para que conste). Em suma, consegue chegar e tocar as pessoas.

Por fim, resta-me dizer que não gostei do final. Primeiro, porque já sei o próximo passo que aquilo vai tomar e a consequente destruição da história por parte da autora; segundo, porque aquele momento em que a personagem principal está deitada, com os olhos abertos e meio em choque e a câmara corta e o filme acaba já está mais que batido e já perdeu toda a piada.

Gostava de dizer que espero ansiosamente pelo próximo, mas não é verdade; esta trilogia funciona ao contrário do vinho do Porto: quando mais velha (ou quanto mais avança) mais piora. E eu, apesar de toda a qualidade do filme, não me consigo abster disso.

 

09
Nov13

Gravidade

Gravidade foi aquele filme que me fez perder a vontade de visitar o espaço. Quando era mais pequena dizia muito que queria um dia ir à lua. Pois bem... agora já não quero: atormenta-me um bocadinho a ideia de ficar perdida algures no infinito.

É um filme com duas personagens presentes e constantes: Clooney aparece na primeira metade, Bullock no filme inteiro. Todo ele no espaço, sempre com a terra como plano de fundo (se estivermos atentos vemos o seu movimento de rotação, o que é muito giro, porque vamos vendo os diferentes países a passarem-nos em frente ao ecrã). Apesar de se passar no espaço e de focar muitos elementos técnicos, acaba por ser a história da força humana onde todas as condições são adversas e contrárias àquilo de que estamos habituados; é uma viagem àquilo que somos, em como os nossos problemas, por muito escondidos que estejam, controlam a nossa vida.

É um filme muito rico em imagens brilhantes, que vale a pena ver em 3D. Dá também a conhecer o que é um bocadinho a vida no espaço, as dificuldades que se vivem para fazer uma coisa que, aqui na terra, seria perfeitamente normal. Como fui com o meu pai que é um expert na matéria, notei meia dúzia de erros, mas nada que se veja muito a "olho nu". Gostei do filme, mas ao contrário do que se anda a dizer, a parte técnica, para mim, é que é de louvar: as interpretações estão boas, mas talvez pudessem ser melhores - achei que faltou algo. Ainda assim, um filme digno de ser visto por todas as razões e mais algumas.

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