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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

23
Set12

Consciência acima de tudo

(A dar almoço à sobrinha mais nova - de três anos. Perguntei se queria sumo, ao que ela responde que sim. Dirijo-me ao armário dos copos e pego num de vidro. Cai-me a ficha e volto para trás, para trocar por um de plástico. No caminho...):

 

Diz ela, explicativa: - Para os miúdos tem de ser dos outros [de plástico]!

 

IMG_20120923_161343.jpg

16
Ago12

Sabes lá se estava quentinho...

No shopping, enquanto eu e o meu pai comprávamos o telemóvel e a minha mãe punha os gémeos num daqueles parques temáticos para as crianças (ou seja, não assisti à cena).

 

Para entrarem no parque - com o tema "A turma da Mónica" - tinham de dar alguns dados à monitora. Mas o Afonso nem lhe deu tempo para falar:

- Olá, eu sou o Afonso. Esta é a minha irmã Clara e somos gémeos. E tu, como te chamas?

- Eu sou a Raquel. Gémeos, que giro! Estavas quentinho, agarradinho à mana, na barriga da mamã...

- Não sei. Porquê? Tu lembraste?

 

As crianças são tudo e mais alguma coisa, mas têm saídas simplesmente geniais.

15
Ago12

Mimo, mimo, mimo

Ontem, enquanto estava no mimo com a minha sobrinha, perguntei-lhe:

- Sabes uma das coisas que gosto mais em ti?

- Não...

- O teu narizinho.

É, de facto, uma das características que mais adoro nela. Tem um sinalzinho mesmo na ponta, o que o torna ainda mais amoroso.

- E tu, o que gostas mais em mim? - questionei-a, deveras intrigada com a resposta que ela me iria dar.

Parou para pensar.

- Gosto de tudo.

 

Tragam-me uma babete, por favor!

08
Ago12

A visão das crianças

(conversa entre o sobrinho mais velho e o sobrinho inglês sobre atirar qualquer coisa para não sei onde)

- E se for para a jaula das galinhas? - diz o mais velho.

- O que é a jaula?

- É a gaiola onde elas vivem.

- É a casa delas?

 

São simples coisas - tão simples como esta - que fazem com que as crianças tenham momentos simplesmente adoráveis.

 

05
Ago12

É a coisa do medo

Saio da cozinha e estão dois dos meus sobrinhos - rapazes - a andar de bicicleta e a falarem um com o outro. Quando o Afonso se apercebe que eu lá estou, diz-me:

- Não podes ouvir isto. É uma coisa de rapazes.

- Porquê? - pergunto.

- Porque é de rapazes - diz o Manuel, enquanto continuava a pedalar.

O Afonso pára à minha frente e diz:

- É uma coisa do medo.

- Hum... - respondo.

E ele remata, com uma cara muito séria:

- Eu estou a falar a sério.

13
Mai12

A "acárie"

Na brincadeira com o meu pai, o meu sobrinho Afonso repara na boca do avô e vê que tem lá um dente chumbado. Diz ele, muito preocupado:

- Avô, tens aí uma "acárie"!

- Não tenho nada!

- Tens sim! Está preto! Tens uma "acárie"!

- Oh...

- Tens uma "acárie"! O dentista disse que não podes comer rebuçados e comer comida saudável!

 

Tudo isto com a sua gaguez característica. Foi a risota total. E ele continua a dizer: o avô tem uma "acárie" (ainda vai dar em dentista, valha-me deus...).

06
Mai12

Coincidências do destino

Enquanto íamos no carro, eu os meus pais discutíamos o facto de as lojas online serem o futuro, e que tudo se vendia: desde roupa a sapatos. Entretanto, o carro foi sendo estacionado e fomos saindo, em direcção ao elevador. A conversa continuava, e o meu pai ia-nos dizendo que a maior loja de sapatos francesa vendia exclusivamente online.

Entramos no elevador, a par de mais um casal com um bebé num carrinho. Fez-se o silêncio constrangedor do costume, sendo que o meu pai quebrou o gelo, dizendo "olha, mas comprar sapatos pela net era coisa que não faria de certeza", enquanto que eu e a minha mãe argumentávamos o oposto "sapatos era bem capaz, já roupa...". E mais um silêncio constrangedor. Nisto, a senhora que ia no elevador diz, com uma cara digo-não-digo?, "eu por acaso tenho uma loja online de sapatos". Rimos todos, sem saber bem o que dizer.

Quais eram as probabilidades de, no mesmo elevador que nós, estar alguém que faz da vida vender sapatos pela net, precisamente quando estavamos a falar do assunto? Raios partam' o destino.

28
Abr12

Conversas de autocarro

É sabido que a maioria das pessoas que anda nos autocarros é, maioritariamente, idosa. E tem piada as conversas que têm entre si, sobre a Mariazinha ou o Zé do café. Mas há uns dias uma senhora ia no primeiro lugar do autocarro, a falar com o motorista. Dizia ela:

“Ai, sabe senhor motorista, foram os meus ricos paizinhos que me ensinaram a andar de autocarro, já tinha eu os meus 30 anos. E houve três coisas que eles me disseram e que eu nunca, nunca esqueço e que cumpro sempre, sempre.

A primeira, senhor motorista, é que nunca se deve pedir a um de vós que pare antes ou depois da paragem. Não se deve, não se deve. E eu nunca pedi, senhor motorista, nunca pedi!

A segunda é que não devemos brincar com estes botões. É muito mau quando andam aí com brincadeiras e os senhores motoristas têm de parar para ninguém sair.

A terceira... é não conversar com os motoristas enquanto eles estão a conduzir. [O motorista anuiu.] Pronto, eu estou a falar. Mas isso... não tem mal, pois não? Ahah.”

Não há nada como os velhinhos.

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