Sem electricidade, sem vida
Somos completamente dependentes da electricidade.
Ontem de manhã, quando acordei, e por razões que para aqui não são importantes, estava sem electricidade. Sabia que seria por duas escassas horas, mas vive-las revelou-se uma tarefa entediante.
Primeiro, fazer o pequeno almoço: não podia aquecer o leite, não podia torrar o pão. O mesmo se aplica ao pequeno almoço dos meus sobrinhos. Depois, o facto de não me poder arranjar: para além de, por não haver electricidade, não haver água, como o meu quarto de banho não recebe luz natural (ou seja, não tem janelas), era um mar de escuridão. Por fim, não sabia o que havia de fazer (nem eu em os meus sobrinhos): não havia televisão, nem computador, nem internet.
A verdade é que todos nos entretivemos. Uns a brincar com skates, ou a brincar ou a chatear-se mutuamente. Outros, como eu, a ler, a escrever... e a dormir. Afinal, sobrevivemos.