Maldito cão!
O Tomé decidiu fugir mesmo antes do almoço. Viu uma frincha aberta no portão, e lá foi ele. E eu fui atrás dele, a ver se o apanhava.
Uns bons metros depois, apanhei o cão. Depois de me trazerem a coleira, lá o ia controlando. Mas mesmo em frente à minha casa, há outra com dois cães e aí é que é o bom e o bonito. O Tomé passa-se. E um Serra da Estrela passado, é para ter medo.
Apesar de ter uma força de braços considerável, perdi o controlo do cão e ele acabou por me levar. Como tinha a trela enrolada à volta do braço, fui de arrasto e só a consegui largar quando estava estatelada no meio da rua (literalmente). Só via o cão os saltos, louco que só ele, e eu com os joelhos numa frida só (visto que estava de calções).
Quando o finalmente o metemos em casa, estava com vontade de o matar.
Resultado: joelho direito bem pior que o esquerdo - saltou uma boa lasca de pele e o resto está tipo queimado, sendo que já é o terceiro curativo que faço porque sai líquido que nunca mais acaba - e a mão esquerda com ligeiras mazelas.
(agora é que estou linda! Um penso em cada joelho, meia elástica e calções!)