É hoje
Faltam basicamente quinze horas para eu acabar o trabalho que me tem vindo a chatear todo o semestre e sobre o qual tenho vindo a trabalhar toda a semana (em particular ontem, razão pela qual nem sequer tive tempo de cá pôr um pézinho).
Foi o trabalho que mais dores de cabeças me deu, que mais me irritou, que menos me vai servir para alguma coisa, que mais quis desistir, que quis ir a exame mas não me aconselharam pois sabem que quem vai a exame provavelmente fica pelo caminho (porque apesar de ser uma via legítima os professores não gostam que os meninos não façam os trabalhos e, ups!, chumbam a exame). Andei consumida por dentro durante mais de dois meses, mas isto vai hoje acabar, no momento em que vir que o estado da porcaria do trabalho é "entregue". Independentemente de ter ou não que faltar à única aula que tenho hoje para o acabar ou se ele for mais incompleto que completo: não quero saber. Hoje, depois de entregar o que quer que tenha pronto, vou dormir melhor do que nos últimos dois meses. O elefante que está na sala (e, aparentemente, em cima de mim, que o peso que sinto nos ombros é gigante) está prestes a falecer. Ainda bem que chegou o dia.