Chávena de letras - O diário oculto de Nora Rute
Este foi o primeiro livro que li de Mário Zambujal, e não fiquei propriamente fã. Verdade seja dita: não o comprei pelo autor, pela sinopse ou pelas primeiras páginas - comprei-o pela capa, pela qual me apaixonei instantaneamente.
O livro é escrito tipo diário e tem um linguagem muito informal e (até demasiado) simples, o que o torna muito fácil de ler. A história passa-se na primavera marcelista no fim dos anos 60, mas não carrega nenhuma perspectiva propriamente interessante sobre a época; o enredo é, de novo, demasiado simples - vale-nos o curto comprimento do livro, porque não há muito ali para explorar.
É mais um livro. É mau? Não. É bom? Também não. Se me vou lembrar dele daqui a um ano? Provavelmente também não. Só se for daquela brilhante capa.