Candy Crush
Que erro, meu deus, que erro! Maldito o dia em que, como desculpa para o meu trabalho para a faculdade, instalei o Candy Crush. Eu sou teimosa e persistente: já me tinham avisado, já tinha lido que aquilo era viciante, que não se largava, bla bla bla. Mas, mesmo assim, descarreguei o jogo do demónio.
E agora, sempre que chego a casa, lá vou eu aos saltinhos de encontro ao tablets, contente da vida porque já devo ter mais cinco valiosas vidas disponíveis! Se isto não é de loucos? É. Mas pior loucura ainda é o sistema de vidas que aquilo tem! Então tem algum jeito uma pessoa ter de (des)esperar durante meia hora para jogar mais um joguinho? Então e enquanto estamos naquelas situações desesperantes, em que estamos encalhados num nível e estamos a tentar passa-lo a toda a força e nos dizem para esperar meia horinha? Ai!!! Pior do que isso é quando passamos as missões e só podemos jogar a próxima passado vinte e quatro horas! Isto é quê, tortura chinesa? Não se faz, senhores, não se faz! Eu sei que se preocupam com o bem estar geral dos seus jogadores - depois de cinco jogos seguidinhos, dão-nos meia horita de descanso, para ir fazer as necessidades, comer um lanchinho e confraternizar na medida do possível, mas já pensaram que nós sabemos cuidar de nós mesmos e há alturas em que jogar Candy Crush é quase uma necessidade fisiológica?! Acham bem termos de esperar uma pequena eternidade para descontrairmos? Bem me parecia.
Fica aqui o meu apelo. Caso contrário, formarei em breve a sociedade dos CandyCrushys Anónimos, que é para ver se nos deslargamos desta praga - é que viver numa espera constante não é vida para ninguém. Ou nos dão tudo e podemos jogar quando quisermos ou acaba-se já aqui com a brincadeirinha. Ai.