Histórias da Olívia, a diaba
Era uma vez uma cadelinha com quatro meses, chamada Olívia, que pesava à volta de 25 kilogramas. Ela tinha um focinho muito doce e um pelo de ovelhinha macio e fofo mas, por detrás dessa mascara, escondia-se uma pequena alma terrorista que dava de si nos momentos mais inesperados. Muitos eram aqueles que se deixavam enganar pelos seus olhos ternos e nunca poderiam esperar as diabruras que a pequena poderia fazer.
Certa noite (ontem), Olívia conseguiu entrar para dentro da garagem e, coscuvilheira, descobriu uma taça com duas dúzias de ovos em cima de uma mesa. Saltou, atirou o balde para o chão e os ovos partiram-se todos. Aflita com a asneira que fez, ocorreu-lhe que tinha de limpar aquilo que havia feito. Como? Comendo os ovos - com direito a casca e tudo, para prevenir uma possível osteoporose com cálcio extra - e, possivelmente, partilhando o grande banquete com os outros compinchas que partilham a casa com ela. No fim, ficaram todos felizes menos os donos, que para além de terem perdido a possibilidade de fazerem muitas omeletas e coisas que tais, ainda tiveram de limpar a sujeira restante da ceia da noite anterior.