Demasiadas borboletas na barriga
Esqueçam, este não é um post a anunciar que arranjei um namorado ou que, pura e simplesmente, estou apaixonada. Borboletas na barriga significam nervosismo, por qualquer razão que seja, e nestes últimos dias querem tentar adivinhar o porquê de tantos nervos? A faculdade, claro está!
Eu, que até me considero uma pessoa relativamente calma, de cada vez que tenho de pôr os pés naquele edifício, nem me reconheço. É que para além das borboletas, é um aperto na garganta que só eu sei! Na quinta-feira voltei ao Campo Alegre para tratar de pagar as propinas e ir a uma sessão de esclarecimento sobre os horários (tendo em conta que o meu curso é diferente dos restantes no que toca à distribuição de turmas e etc) e estava numa pilha de nervos que só eu sei! E o pior não é estar lá, é o sofrimento por antecipação: quando lá entro, até começo a desanuviar e a sentir-me como se estivesse num sítio qualquer, normal, cheio de gente. Mas antes é puro terror.
Mas a melhor parte é mesmo quando saio de lá. Sinto-me levezinha que nem uma pena, como se um elefante se me tivesse saído de cima. E até saber que tenho de lá voltar, assim ando, feliz da vida e a desfrutar dos meus últimos e solarengos dias de férias. Mas hoje arrancaram-me da paz. Recebo uma mensagem de boas vindas ao curso e a dizer que segunda-feira, às 8 da matina (onde é, não dizem eles), há uma sessão "de apresentação da comissão de festas" - medo - e do curso, assim como um convívio com os restantes alunos. Ou seja, sinónimo de gente, confusão e muitos trajes, tudo coisas que eu adoro do fundinho do coração. Raios partam isto, que este início de universidade não se afigura - nem tem sido - nada fácil. Não fui feita para estas coisas.