Médico puxa médico (ou como eu não vou usar óculos)
Hoje fui ao centro de saúde, basicamente, para marcar o ponto. Já não punha lá os pés há uns dois anos e tinha mesmo de ser, senão perdia a médica de família. Aproveitei e levei os papéis dos pré-requisitos para a faculdade, tendo em conta que o curso que quero mos pede.
Eu, para além de odiar médicos, não gosto daquela senhora de forma particular - apesar de que hoje, tenho de dar a mão a torcer (o braço é pedir demasiado), até nem foi muito mal. Queixa-se sempre que as minhas tensões estão altas - o que não admira, porque sempre que entro naquele sítio fico uma pilha de nervos mal me vejo envolvida por médicos, doenças e enfermeiros - e faz-me sempre as mesmas perguntas irritantes para eu lhe dar precisamente as mesmas respostas. Mas lá me assinou os papéis. Só faltava uma coisa: a acuidade visual.
Muito rapidamente, lá fiz o teste das letrinhas. Comecei bem, com o olho esquerdo, onde tenho 100% de visão. Passei rapidamente para o olho direito, sem dar tempo suficiente para focar, receio, e dá-me uns míseros 70%, quando, para os requisitos, é exigido pelo menos 80% em cada olho (que eu acho que tenho, porque sou teimosa e acho que vejo perfeitamente bem). Ela preencheu aquilo, mas mal saí da consulta vi-me com outra marcada para o oftalmologista na próxima segunda-feira. Nada melhor para piorar uma semana que já estava a ser maravilhosa. E eu vou usar óculos... o tanas, sim? Era o que mais me faltava, caraças.