Ainda os Óscares
A cerimónia foi gira, principalmente para quem gosta de musicais (eu, eu, eu!). E uma coisa é perfeitamente indiscutível - foi muitíssimo melhor do que a de 2011, com a Anne Hathaway e o James Franco que parecia que estava completamente pedrado (comento a de 2011, porque a de 2012 deve também ter sido fraquinha para me passar completamente ao lado - não me lembro de nada!).
Eu não sou fã de Family Guy nem de qualquer série do género, mas devo admitir que o Seth MacFarlane se saiu bastante bem, apesar de todas as piadas que deitou da boca para fora - algumas delas ultrapassaram o limite do inconveniente, diria, mas enfim... Infelizmente a reacção do público não foi muito mostrada, mas daquilo que vi, houve bastante gente que não achou piada a algumas menções. Na minha opinião, os Óscares são os Óscares e têm de manter um certo nível - piadas sim, mas com algum cuidadinho.
Passando aos prémios: podia ter jogado na lotaria, porque acertei quase todos. Não concordei em terem entregue a estatueta ao Brave, que achei uma das produções mais fracas da Disney nos últimos tempos - mas é Disney e está tudo dito. Nenhum discurso foi particularmente memorável, ficando apenas para a posteridade a queda da Lawrence nas escadas - acontece aos melhores. Para quem ainda não viu, a press conference dela depois de ter ganho o prémio é simplesmente hilariante (o que me leva ao gesto que ela fez nesses entretantos, levantando o dedo do meio a um fotografo - diz que é moda, agora! Pena é tê-lo feito ali, o que lhe caiu muito mal...).
Adorei a actuação de "Os Miseráveis" e não há como não admitir que a actuação inicial de "We saw your boobs" estava de morrer a rir. A actuação da Adele (coisa rara, nos tempos que correm) também foi muito boa - aquela música mereceu, sem dúvida, ganhar o Óscar para que estava nomeado.
E pronto, para o ano há mais (sem Seth MacFarlane, que já disse que não repetia a brincadeira). Posto isto, fica a minha proposta: Hugh Jackman, voltaaaa!