Cri-Cri-Cri-Cristiano Ronaldo... no restaurante
Já há dias que me andava a apetecer uma francesinha e hoje, finalmente, fui saciar o meu desejo ao restaurante onde costumo ir comer este prato tipicamente portuense. Já me conhecem, sabem o que gosto e são sempre uma simpatia, pelo que somos clientes habituais por lá.
Já havia eu comido uma francesinha e um gelado (se é para a desgraça, é faze-la devidamente!), quando aparecem três indivíduos atrás de mim, no corredor que dá passagem para a sala do restaurante - eu estava sentada ao balcão, e eles pararam para falar com um senhor que estava sentado no banco ao meu lado. Por qualquer razão olhei para trás e reconheço a cara que vejo. Mas não podia ser, olhei de novo. Era ele. Lá estava o Cristiano Ronaldo, com a sua pinta fenomenal (cof cof) e o seu boné mesmo mesmo atrás de mim.
Sabem o que é o ambiente do restaurante mudar de um momento para o outro? Não é bem descrítivel por palavras, mas quem estava lá sentiu bem. Não sei se foi o aumento do burburinho ou qualquer outra coisa, mas foi perfeitamente perceptível. Eu nem me acreditava - ria-me e tentava chamar a atenção do meu pai, embora ele nem sequer o tenha reconhecido à primeira. Aquele nem sequer é o típico restaurante onde pessoas deste "calibre" costumem ir.
Depois voltei a mim e comecei a conferenciar com os empregados do restaurante, que gostam tanto dele como eu. Portista que é portista, não se esquece de pequenos pormenores que marcam! Disse-lhes a razão porque não podia com o Tristiano e um deles veio ter comigo, agarrou-me a mão e disse-me: "Isto é que é ter veia de Portista! Cada vez gosto mais de si!". Enquanto isto, meia clientela dirigia olhares àquela mesa e os empregados teciam todo o tipo de comentários.
Como é óbvio, não pedi foto nem autógrafo nenhum - não o faço com pessoas de quem sou fã e muito menos com alguém que não posso ver à frente (tenho uma honra a manter, pá!). Ainda ponderei ir lá consola-lo por ter marcado o golo da derrota ontem, mas achei melhor não. Deixei-o a almoçar em paz e sossego, com o seu belo boné enfiado, numa cidade onde quem é portista de verdade não o "grama" nem um bocadinho.