As duas coisas que quero mudar em 2013
Havia duas coisas que eu queria, à partida, mudar neste novo ano: queria ler mais e fazer mais vezes o tratamento de pressoterapia.
Não é segredo para ninguém que eu adoro ler, mas devo confessar que já há algum tempo que ando desmotivada. Por um lado, estes últimos dois anos de escola tinham obras obrigatórias que tinha de ler, a juntar às "obras literárias" que era (e sou) obrigada a apresentar em aula - são leituras muito sólidas e sem dúvida que muito boas, mas não são aquilo que me apetece ler verdadeiramente naquele momento. "Os Maias" foram o meu ponto de ruína e fizeram, durante uns tempos, com que a leitura fosse uma obrigação - ando desde aí a reincentivar-me a ler de novo e a criar hábitos de leitura que fui perdendo (malditos telemóveis, que têm o solitário que é tão bom antes de adormecer). Já li bons livros depois dessa altura, mas não posso dizer que os tenha devorado, porque tal não aconteceu. Daqui a mais um mês temos crise de novo, com o Memorial do Convento, mas tudo a seu tempo. Para já, estabelece-se um objectivo: no mínimo um livro por mês.
A pressoterapia é outra história. Para quem não sabe, aquilo não dói, mas é chato. Sabem quando medem a tensão naqueles máquinas em que colocam uma braçadeira que incha, no vosso braço? Pronto, é isso, mas em ponto gigante, de modo a apanhar a perna toda. A sensação é muito pouco diferente do "aperto" que sentem nessas ocasiões, mas em versão alastrada e durante meia hora (no mínimo). A posição em que se fica não é confortável, a máquina faz barulho e é uma seca. De cada vez que faço o tratamento tenho de levar uma artilharia comigo ou preparar algo para me entreter, o que acaba por ser chato de se fazer todos os dias (principalmente porque no fim a tralha toda tem de se arrumar). Mas enfim, tem de ser - sempre que o faço, no dia seguinte o pé está bem menos inchado e às vezes até parece normal. As dores não são muito comuns (só depois de aulas de educação física de maior esforço), mas quando as tenho também mas tira, e como tal é mesmo um mal necessário. E, por muito chsto que seja, tenho de arranjar vontade para o fazer, porque é mesmo mesmo mesmo para o meu bem. Mínimo: 3 vezes por semana.
Vamos lá ver como me vou sair.